quarta-feira, 22 de abril de 2015

Armas de fogo na mão do cidadão é exterminio coletivo da sociedade moderna

Organização americana promove campanha criativa e chocante para conscientizar sobre os perigos das armas de fogo:

Já imaginou estar andando por Nova York e se deparar com uma loja de armas de fogo em um dos bairros mais chiques da Ilha de Manhattan?
Na vitrine do pequeno estabelecimento era possível ler: "Comprando uma arma pela primeira vez? Estamos aqui para ajudar".
O que parecia ser apenas uma loja, no entanto, fazia parte de uma campanha (genial) da organização sem fins lucrativos States United to Prevent Gun Violence(Estados Unidos para prevenir a violência armada, em tradução livre).
Após aberta, a loja - que, por ser falsa, foi montada no espaço de uma galeria de arte e funcionou por apenas dois dias - começou a receber visitantes, muitos deles interessados em comprar sua primeira arma para "se proteger". Segundo dados da organização, 60% dos americanos acreditam que a posse de uma arma pode deixá-los mais seguros.
Além de apresentar as opções de armas, o vendedor resolveu também contar a história de cada objeto que estava exposto no balcão. Veja abaixo o diálogo entre o vendedor e um cliente.
- Eu sou pró Segunda Emenda [que garante o direito ao porte de armas] e, você sabe, é um pouco difícil encontrar isso em Nova York.
- Os colecionadores amam essa arma. A mãe de Adam Lanza também possuía uma dessas em sua coleção, até que ele pegou esta arma e algumas outras, a matou e foi à escola Sandy Hook, onde matou mais seis professores e 20 crianças pequenas. Vinte crianças pequenas mortas O experimento social era também uma campanha para tentar conscientizar os americanos sobre o perigo de se ter armas dentro de casa. De acordo com a organização, a posse de armas cria uma sensação de falsa segurança e aumenta o risco de homicídio, suicídio e morte não-intencionais.
"Nossa meta é educar aqueles que buscam comprar uma arma de fogo e assegurar-nos de que eles estão cientes dos riscos em potencial", afirmou a diretora da States United To Prevent Gun Violence, Julia Wyman, à Ad Week..

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