domingo, 4 de agosto de 2013

AGENTES DE ENDEMIAS E AGENTES COMUNITÁRIOS ESTÃO SENDO CONVOCADOS


CONACS – Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde, por intermédio de sua Diretora Presidente, vem por meio desta CONVOCAR, todos os ACS e ACE do País para participarem da “2ª VIGÍLIA NACIONAL DO PISO SALARIAL DOS ACS E ACE”, que se realizará nos dias 13, 14 e 15 de agosto de 2013, na Esplanada dos Ministérios, Brasília -DF a partir das 08:00 horas da manhã do dia 13/08, com concentração no Congresso Nacional. Na programação ainda deverá constar Seminário da Frente Parlamentar em Defesa do Piso Salarial Nacional dos ACS e ACE, com o tema sobre “aprovação da proposta do Piso Salarial Nacional e as Diretrizes do Plano de Carreira dos ACS e ACE”, e reuniões com o Governo Federal e Lideranças do Congresso Nacional,  a fim de se confirmar a votação nos dias 13 e 14 do PL .

Esclarecemos que esta mobilização é em caráter de urgência e está sendo promovida com o objetivo de obtermos uma posição dos Deputados e Senadores diante da regulamentação do Piso Salarial Nacional dos ACS e ACE, já que depende exclusivamente dos parlamentares a regulamentação da EC 63/10. A presença e participação de todas as Federações filiadas à CONACS, sindicatos da categoria, ACS e ACE e simpatizantes da causa, será fundamental para a conquista dos nossos objetivos de aprovação do Piso Salarial Nacional.

É de igual forma fundamental que todos os colegas ACS e ACE, independentemente de serem ou não filiados a alguma Federação ou Sindicado da categoria se mobilizem e venham em caravanas, pois agora precisamos de todos em Brasília!

OBS: Em tempo, informamos que esta mobilização será organizada pela CONACS e demais entidades sindicais envolvidas no movimento! Maiores informações serão disponibilizadas a qualquer momento via sitewww.conacs.com.br , podendo entrar em contato via telefone 062 9949-8365 / 8196-3838, 062 3505-1315 (13:00h às 17:00h), ou ainda por e-mailconacs2011@hotmail.com.  

Sem mais para o momento e certa de contar com a presença e participação de todos, envio votos de amizade e apreço.

A União faz a força!

Ruth Brilhante de Souza
Presidente da CONACS

FAMÍLIA SARNEY ENRIQUECEU, ENQUANTO O MARANHÃO ESTAR NA MISÉRIA TOTAL

Perto de completar meio século sob o domínio do grupo do senador José Sarney (PMDB-AP), com poucos intervalos de governos opositores, o Maranhão não teve fôlego para acompanhar os demais Estados na melhoria dos índices sociais. O Atlas do Desenvolvimento Humano da ONU mostrou que, das 50 cidades brasileiras com menor renda per capita, 28 são maranhenses.
Nas últimas três décadas, a expectativa de vida na terra da oligarquia mais antiga em atividade passou de 54 para 68 anos, mas o crescimento foi menor que no restante do País. Nesse ranking do IBGE, o Estado caiu de 23.º para o último lugar, ocupando espaço que antes era de Alagoas, terra da seca e pistolagem.
Um dos exemplos mais dramáticos da situação do Estado está em Fernando Falcão, a 542 km de São Luís. A cada oito dias, moradores fazem “vaquinha” para comprar e matar um boi. Esse “luxo” não é compartilhado por quem vive em situação ainda pior nos casebres de palha afastados do interior, que não podem contar nem mesmo com serviços temporários e de baixa remuneração da prefeitura. Para a maioria dos 9 mil habitantes do município que aparece em segundo lugar no ranking de pior renda per capita do País, o único alimento possível no prato é a fava. A vagem que garante proteína é comum na região.
O município só perde em renda para Melgaço, no Pará, e ocupa ainda a segunda pior colocação no Índice de Desenvolvimento Humano nacional, atrás de Marajá do Sena, também no Maranhão.
A lavradora Laiane Alves Lima, de 22 anos, se queixa da falta de um pediatra no município. Quando a filha Adriele, de 1 ano, passa mal, ela tem dificuldades de levar a criança ao hospital de Barra do Corda, a 95 km de estrada de chão – Fernando Falcão não tem acesso por asfalto. “Aqui, quando adoece, o posto médico não dá remédio. Não tem uma pomada para micose”, relata. Laiane prepara a comida, geralmente uma mistura de fava, num fogão improvisado em uma lata de tinta.
Ostentação. A política maranhense está longe de recorrer ao crime de mando como outros Estados do Norte e do Nordeste, mas a miséria de um lugar de mata de cocais e chuvas amazônicas, a ostentação de riqueza e poder e as suspeitas de corrupção, temas dos discursos da primeira campanha de Sarney ao governo estadual, em 1965, estão por toda a parte. Dados do Portal da Transparência do Estado mostram que o governo de Roseana Sarney (PMDB), filha do senador, gastou no ano passado R$ 17,8 milhões com aluguel de helicópteros. Só para comparar o uso do dinheiro público a um exemplo recriminado nas ruas, o governo do Rio, comandado por Sérgio Cabral (PMDB), gastou no mesmo período R$ 9,5 milhões com o uso dessas aeronaves.
Nos 216 municípios maranhenses sobram denúncias de convênios irregulares. Ao longo de 2013, o governo pagou a uma associação comunitária R$ 3,5 milhões para melhorar as estradas de acesso ao povoado de Trecho, no município de Raposa, Região Metropolitana de São Luís. O povoado não existe. “Houve um equívoco do sistema, que foi corrigido”, explica o secretário de Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar, Fernando Fialho, responsável pela licitação.
Quem sentiu a sensação de estar fora do mapa político foi a comunidade de Pirangi, um povoado real do município de Humberto de Campos. No começo do ano passado, Neide Saboya, candidata do PMDB e do clã Sarney à prefeitura, apareceu no lugarejo para recolher assinaturas e prometer a construção de banheiros em 57 casas. Mesmo com a derrota da aliada no município, o governo estadual repassou R$ 300 mil para construir fossas, chuveiros e vasos sanitários. Os moradores esperam até hoje pelo início das obras.
Desde os anos 1970, o grupo de Sarney se sustenta com anúncios de obras “salvadoras” da economia. Foi assim com a construção dos trilhos do Complexo de Carajás, a fábrica de alumínio da Alcoa e a base espacial de Alcântara. “Os projetos não agregaram valor nem garantiram a diversificação da cadeia produtiva. O Maranhão é um rico que virou miserável”, observa o presidente da Embratur, Flávio Dino.
Principal nome da oposição ao grupo de Sarney, ele observa que, na primeira metade do século 20, o Maranhão contou com os ciclos do algodão e das fábricas de tecido, do arroz, e do babaçu. “A economia tradicional foi desestruturada. Essa modernização não deu certo e explica esses indicadores sociais vergonhosos”, afirma.
Aliança. Em 2010, Roseana e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançaram a pedra fundamental da refinaria Premium da Petrobrás, em Rosário, a 40 km da capital. A previsão era iniciar a primeira etapa de produção agora em 2013. Roseana foi reeleita, a candidata de Lula ao Planalto, Dilma Rousseff, teve a maioria dos votos do Estado e associações de garimpeiros e quilombolas ligados à família Sarney e ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, receberam recursos públicos para capacitar os “operários” de uma refinaria que ficou no discurso.
Num Estado onde mais da metade da população vive em pequenos municípios, o grupo de Sarney é acusado de fazer convênios de obras fantasmas com prefeituras comandadas por aliados ou associações formadas por correligionários derrotados. O Tribunal de Contas do Estado, que analisa a distribuição de verbas, tem seis dos sete conselheiros ligados ao clã. Para empresários locais, o grupo sufocou a economia do Maranhão a ponto de investidores e industriais optarem por negócios em outros Estados, o que explicaria avanços sociais obtidos por Piauí e Rio Grande do Norte.
Atraso. As cidades dependem exclusivamente do Fundo de Participação dos Municípios, do benefício dos aposentados e do Bolsa Família. O programa de transferência de renda do governo federal despeja na economia local R$ 173 milhões por mês. O secretário adjunto de Educação do Maranhão, Tadeu Lima, inclui entre as causas do atraso do Estado a vinda de migrantes da seca. “De 1960 para cá, a nossa população passou de 1,5 milhão para 6,5 milhões. Já no Piauí, que melhorou os índices sociais, o número de habitantes cresceu de 1,2 milhão para 3 milhões”, avalia.


UMA MENSAGEM AO PT DE CALDAS NOVAS

Ao elaborar este pequeno texto, como sugere o seu título, o fiz apontando duas vertentes propondo uma reflexão mais acurada da relação social entre os atores sociais: 1ª. a necessidade de se avaliar e reavaliar a conjuntura histórica local e seus desdobramentos; 2ª. as condições a que são submetida a maioria dos membros da sociedade civil e sua incapacidade teórica de compreender as circunstancias nas quais se relacionam. Portanto, a nossa mediana potencialidade intelectual visa provocar uma fissura nos processos sociais culturalmente edificados pelos representantes da classe dominante local e, paralelamente, a esse processo de naturalização social, indicar elementos constitutivos para aclarar e fomentar uma discussão sobre a realidade social, política, econômica e cultural numa perspectiva democrática e libertária.
Professor Jacinto, Membro-fundador do PT
Professor Jacinto, Membro-fundador do PT
As premissas mencionadas acima se expressa como pré-condição para uma análise mais vigorosa tanto do ponto de vista social quanto politicamente; torna-se, portanto, uma necessidade. O elemento avaliativo histórico-conjuntural¹ permite que seja possível a idealização de uma sociedade menos injusta e mais problematizadora. Problematizar a tradição, os aspectos sociais, o caráter educacional, a estrutura da saúde, a tipologia cultural local, e etc., indica o nível teórico, organizativo e cultural da sociedade civil na perspectiva de desmembrar os alicerces conservadores que impedem o crescimento e o desenvolvimento social de forma equilibrada e harmônica entre os sujeitos sociais. Nesse processo o que vai gerar e determinar o nível e o grau de desenvolvimento da sociedade será a organização por intermédio de instrumentos populares. Não é possível transpor barreiras e obstáculos se não existir um contraponto que sugira uma alternativa consoante à realidade criticada. O fator primordial a ser posto como elo na constituição crítica da realidade social local é dotar os membros da sociedade civil com mecanismos que sejam suficientes para dar conta das tarefas propostas. Nesse processo, por conseguinte, se introduz temáticas variadas e com a possibilidade de materialização em toda sua dimensão social.  A sociedade civil não pode mais ficar à mercê meramente da vontade exclusiva do líder político que está à frente do poder público para executar e realizar as políticas sociais. É clara a compreensão de que o Poder Público tem a responsabilidade de implementar as políticas, contudo, é imperativo que a sociedade civil se manifeste de forma contundente e dinâmica. Todo processo social requer uma articulação planejada e com uma proposição demandando as principais reivindicações de caráter político e social. Apesar de haver tido uma grande conquista sob o ponto de vista constitucional em relação às urgentes necessidades do povo, compete agora, mais do que nunca, que o próprio povo se arme para enfrentar a inércia por parte dos órgãos apropriados na execução daquilo que está garantido na Carta Magna e faça a coisa acontecer.
É nesse peculiar horizonte teórico que proponho o necessário e instigante processo de avaliação histórico-conjuntural para servir de parâmetro a uma nova concepção política local. Dito de outro modo, através da organização de células sociais por bairros é possível sim, desenvolver atividades pontuando determinados campos e áreas de seu interesse. O objeto aqui posto tem uma finalidade: propor à sociedade civil codoense uma profunda discussão sobre o papel histórico do individuo enquanto ser social interventor na construção de uma cidadania desenvolvida, democrática e progressista. A reflexão sem dúvida semeia a teoria e a teoria propicia ao homem a condição elementar de interpretar o mundo de forma dialética, e dialeticamente propõe sua inevitável transformação revolucionária. Pensando nesse espectro, reafirmo, incondicionalmente, que, o revolucionário apaixonado pela causa popular entrega-se de corpo e alma em defesa de suas crenças e opiniões, por isso mesmo, ele jamais perde a sua ternura e, tampouco, abdica de sua ética como princípios inegociáveis.                    
A virada do século 21 trouxe consigo uma nota sublimada²: o desmantelamento da ética humana. Parece que tudo gira em torno da decadência, da indecência e da destruição. A razão perdeu seu norte e o irracional torna-se o ponderável. Esta naturalização social, certamente, propiciará um alto custo ao individuo e à sociedade civil como um todo.
Quando questiono o papel histórico-social do individuo e a possibilidade de sua intervenção na História, na Política e em outros setores sociais, é com uma nítida preocupação: a de encontrar na sociedade contemporânea homens capazes de declarar publicamente suas convicções, sem, contudo, se subordinar a quem quer que seja ou, se coloque numa condição de inferioridade, simplesmente pelo fato deste ou daquele sujeito ser abastado. Entendo que a relação social entre sujeitos deve ser precedida, indubitavelmente, pelo respeito; este componente é primordial para se estabelecer uma relação social harmônica e saudável. A partir dele, estaremos construindo os pressupostos imprescindíveis na perspectiva convergente. O individuo não pode ser neutro no percurso histórico em que está presente, muito menos, se transformar em ‘massa de manobra’ de outrem; o que o torna inválido e menosprezado (os dois termos aplicados aqui, em relação ao individuo, infere um conceito de desagregação e de dissolução da dignidade desse sujeito, de opressão mesmo). Por isso, a condição intelectual se constitui numa importante operação dinamizadora da capacidade teórica enquanto ser que se relaciona e objetiva sua subjetividade. O principio da relação igualitária socialmente independe da condição socioeconômica dos sujeitos, o que pressupõe a liberdade do individuo é a sua força moral, intelectual e ética; o fator econômico não é determinante numa relação social entre os atores sociais, mas, sim, a capacidade de argumentar, emitir e contrapor opiniões com autonomia, independência, responsabilidade e consciência social.
A realidade social construída na pós-modernidade enfrenta problemas de ordem ético-moral onde tais valores estão sendo compilados e submetidos a um processo degenerativo e, claramente, irreversível. A conduta e a condição humana na atualidade (contemporaneidade) expressa o viés da lógica balizada na cultura antiética. A virtude, portanto, deixa de ser um componente essencial na relação social e passa a ter uma função invertida, pois, o sujeito no contexto histórico contemporâneo está encantado e deslumbrado com a idéia de se tornar um homem ‘bem-sucedido’ no seio do sistema capitalista e, mormente, sendo alimentado por outros sujeitos que, ao longo de uma imensa jornada de trabalho conseguiu acumular uma considerável riqueza e, com isso, tenta convencer outros de que é possível realizar sonhos grandiosos! A acumulação capitalista é propensa a produzir indefinidamente um bolsão de miseráveis; mesmo aqueles que trabalham, reproduzem gratuitamente, um excedente de capital para o capitalista e sua condição social permanece a mesma ou, então, agrava-se. Ou seja, o trabalhador permanece cada vez mais pobre e o maldito capitalista continuará cada vez mais rico.
Pensar teoricamente uma nova sociedade e um novo homem será preciso recuperar o sentimento de coletividade entre os sujeitos explorados pelos capitalistas. A principal linha de raciocínio permeia o mundo político e quem está no comando. E partindo desse pressuposto, torna-se inadiável que se insurjam novos teóricos capazes de provocar questionamentos importantes como: a participação popular na elaboração de políticas públicas; democracia participativa, propor mudanças na estrutura política – reforma do judiciário, fiscal, política e etc. Talvez sob o ponto de vista ideo-político essa tese esteja bastante ‘desacreditada’, contudo, é fundamental reavaliar sua verdadeira função e importância com a efetiva participação da sociedade civil. A verdadeira concepção de política democrática é aquela em que a presença popular constitui o elo intrínseco direcionando o modelo político de forma concreta – e os membros da sociedade civil organizada, os representantes de entidades de classe, os articuladores sociais e os intelectuais progressistas devem ter como indutor de suas ações um programa alternativo denso e condensado numa perspectiva democrática e libertária. É nesta perspectiva que será possível a conquista do poder político pelo povo.
Mas, deixando um pouco de lado, a questão política e seus tenebrosos desdobramentos, voltemo-nos à questão central proposta inicialmente: o desmantelamento da ética humana.
A concepção pós-moderna de sociedade aponta para o homem um caminho completamente divorciado daquele que se manifesta na igualdade, na liberdade, fraternidade, na transparência, na ética social; enfim, ela pressupõe uma nova cosmovisão ampliada dessa sociedade e seus desdobramentos internos. Vejamos um exemplo clássico disso: o homem é dotado de inteligência, porém, não é detentor de capital, e, então, submete-se a um processo de megaexploração pelo capitalista para garantir sua subsistência a ponto de ser considerado meramente uma mercadoria. Mercadoria na concepção do capitalista é apenas um objeto que se transforma em capital com vida útil datada. Outra característica pós-moderna é a inserção de um discurso  que endurece as relações entre os entes sociais: a competitividade exacerbada. Tal comportamento induz o sujeito a perder sua sensibilidade, tornando-o ‘duro’ e ‘cético’ em relação ao outro. A reprodução social pós-moderna desestrutura completamente os laços de solidariedade entre os entes sociais. Elege, por sua vez, a obstinação pertinaz como elemento intrínseco para o prazer do individuo como vencedor nesse processo violento de competição desmedida.
Finalmente, ressalto a importância do homem para captar a diversidade do campo social, sua dinamização, sua complexidade e compreender seu papel enquanto sujeito histórico, sem ser objeto de outrem. É fundamental redesenhar a arquitetura social e suas teias e colocar-se diante dela com autonomia, descrevendo-a minuciosamente. Se não ocorrer esse mecanismo dificilmente haverá uma projeção em relação ao desenvolvimento de sua cidadania. Na verdade, essa é uma condição necessária e urgente!
 O desmantelamento da ética humana é resultado concreto da alienação pervertida e promovida pelo sistema capitalista de tal modo que o sujeito não percebe o desenlace desse gigantesco edifício social e suas tramas urdidas no interior da sociedade. Ao tomar consciência de si e do mundo o homem se reconhece como ser ontológico. E, para ele, tal descoberta constitui-se numa vertente claramente libertadora, pois, o grau de apropriação dos saberes o colocará num patamar de igualdade e soberania em relação à casta burguesa privilegiada cultural e economicamente. Nesse processo, por conseguinte, estabelece-se uma distinção entre o passado, o presente e o futuro que o próprio ente social poderá trilhar e, ao mesmo tempo, ocupando-se de velar e/ou conservar o valor fundamental de sua dignidade e cidadania: a ética humana.
Quando o homem histórico irrompe com esse ciclo mordaz e deformador, logo em seguida, é posto a toda prova; pois, virá de encontro a ele um discurso moldado à cultura e à prática da maldita corrupção associada à conciliação e em defesa da unidade do atual estágio de coisas existentes. Em todos os espectros característicos dessa deformação ética presente em nossa vivência, o homem sapien (histórico) deverá submeter sua nova consciência a um processo de reflexão dialética, visando reelaborar o conceito ético-social; principalmente no sentido de estabelecer critérios fundantes quando de sua escolha e opção política (ou seja, ser capaz de distinguir um político aventureiro de um político íntegro e coerente com sua história de luta).
Ao tomar conta dessa realidade histórico-social, o homem livre passa a enxergar sua condição humana numa perspectiva real e cheia de possibilidade de ascensão social; melhor ainda, compreende a si e ao mundo. O ato de compreender a si e ao mundo aponta para um caminho de ruptura com o casuísmo, com o naturalismo redundante e com o próprio passado opressor. O homem histórico proclama uma nova forma de relação e comportamento social embasado na liberdade, no respeito e no amor. A interface dessa relação se complementa na unidade do desenvolvimento das estruturas sociais nos mais variados segmentos e, assim, integra-se o fator fundamental para a realização de um processo alicerçado na mudança democrática.
A construção utópica de uma nova sociedade e de um novo homem pressupõe a democracia e, de igual modo, a democracia deve sofrer um processo de agudização e radicalização: democratizar o poder político em que pese a intervenção direta da sociedade civil fazendo prevalecer sua teses renovadoras. Enquanto não correr tal processo dialético a atual estrutura de poder político conservador permanecerá intocável. A ruptura requer, por sua vez, a unidade popular. A única força capaz de dissolver toda e qualquer estrutura de poder é a unidade popular. A unidade popular tem que assumir a condição de movimento progressista com capacidade de induzir fortes alterações na estrutura de poder.
Não é mais possível a sociedade civil conviver com o atraso, o abandono, a falta de perspectiva de crescimento, de desenvolvimento e de qualidade de vida; por isso, tem que se articular sistematicamente experimentando novas experiências de natureza política e social, até recompor o verdadeiro sentido de coletividade e luta engajada. É com esse espírito que se formará uma nova geração comprometida com a redenção e o conseqüente progresso de uma sociedade. Alicerçar uma ideologia nessa nova geração é tarefa de todo teórico crítico e aberto, maduro e provocador; além disso, o mais importante é convencer a sociedade sobre a necessidade de se buscar uma alternativa de mudança propositiva aglutinando forças sociais em torno desse projeto macro. Só assim, será possível estabelecer a ruptura necessária e urgente para tão sonhada mudança efetiva da estrutura de poder.
Enfim, acreditar no impossível é condição essencial para preparar o processo de mudança da estrutura social conservadora onde impera a força opressora e daninha. O povo precisa compreender a importância de sua força e de sua intervenção na perspectiva da transformação do poder político para outro completamente diferente e sustentado na transparência e na democracia. Nesse processo, consigo enxergar de maneira lúcida a construção de alternativas com assento na capacidade do homem renovar-se permanentemente sem perder sua ternura e sua ética.

ACONTECEU EM UMA IGREJA


O pastor Jeremias Steepek (foto) se disfarçou de mendigo e foi a igreja de 10 mil membros onde ia ser apresentado como pastor principal pela manhã. Caminhou ao redor da igreja por 30 minutos enquanto ela se enchia de pessoas para o culto. Somente 3 de cada 7 das 10.000 pessoas diziam "oi" para ele. Para algumas pessoas, ele pediu moedas para comprar comida. Ninguém na Igreja lhe deu algo. Entrou no templo e tentou sentar-se na parte da frente, mas os diáconos o pediram que ele se sentasse na parte de trás da igreja. Ele cumprimentava as pessoas que o devolviam olhares sujos e de julgamento ao olhá-lo de cima à baixo.

Enquanto estava sentado na parte de trás da igreja, escutou os anuncios do culto e logo em seguida a liderança subiu ao altar e anunciaram que se sentiam emocionados em apresentar o novo pastor da congreação: "Gostariamos de apresentar à vocês o Pastor Jeremias Steepek". As pessoas olharam ao redor aplaudindo com alegria e ansiedade. Foi quando o homem sem lar, o mendigo que se sentava nos últimos bancos, se colocou em pé e começou a caminhar pelo corredor. Os aplausos pararam. E todos o olhavam. Ele se aproximou do altar e pegou o microfone. Conteve-se por um momento e falou:

“Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que foi preparado para vocês desde a criação do mundo. Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram’. “Então os justos lhe responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?’ “O Rei responderá: ‘Digo a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’."

Depois de haver recitado o texto de Mateus 25:34-40, olhou a congregação e lhes contou tudo que havia experimentado aquela manhã. Muitos começaram a chorar, muitas cabeças se inclinaram pela vergonha. O pastor disse então: "Hoje vejo uma reunião de pessoas, não a Igreja de Jesus Cristo. O mundo tem pessoas suficientes, mas não suficientes discípulos. Quando vocês se tornarão discípulos?". Logo depois, encerrou o culto e despediu-se: "Até semana que vem"! Ser cristão é mais que algo que você defende. É algo que vive e compartilha com outras pessoas.

Adm. Espartano.

SEIS VEREADORES PODEM PERDEREM O MANDADO, ELES ESTAVAM USANDO GASOLINA PAGA PELA CÂMARA MUNICIPAL, NA CAMPANHA ELEITORAL

Seis vereadores reeleitos e seis que foram derrotados no pleito passado podem perder seus cargos e ficar inelegíveis por abastecerem veículos de campanha com gasolina paga pela Câmara Municipal de Belo Horizonte. Depois de condenados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) a pagar multa, eles foram denunciados pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público por improbidade administrativa. O promotor responsável pela ação, Júlio César Luciano, anexou ao inquérito conduzido pelo Ministério Público Eleitoral mais provas que incriminam os parlamentares. 

Ele contou que foram colhidos depoimentos de frentistas e gerentes dos postos de gasolina que relataram os abastecimentos de veículos de campanha com recursos do Legislativo municipal. O Ministério Público tem ainda fotografias de multas por excesso de velocidade e avanço de sinal aplicadas aos carros usados pelos parlamentares durante a campanha e que teriam rodado com gasolina paga com recursos públicos. As imagens, que foram cedidas pelo Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), foram usadas como provas de que esses carros circularam pela cidade plotados com adesivos de campanha e até mesmo caixas de som. 


O Estado de Minas denunciou a fraude com exclusividade em matéria publicada em 23 de setembro do ano passado, 11 dias antes da eleição. A reportagem flagrou veículos a serviço dos gabinetes parlamentares autorizados a abastecer com verba indenizatória adesivados com materiais de campanha. Com base em uma deliberação interna da Câmara, os parlamentares declaram no início de cada legislatura os veículos particulares de passeio – com indicação de modelo e placas – que podem ser abastecidos com recursos da Casa para uso do mandato.

Promotoria do Patrimônio Público, foram condenados em maio pelo TRE-MG a pagar multas que variam de R$ 31.923 a     R$ 95.769. São eles os vereadores reeleitos Iran Barbosa (PMDB), Daniel Nepomuceno (PSB), secretário municipal de Serviços Urbanos; Gunda (PSL); Autair Gomes (PSC); Leonardo Mattos (PV); e Bruno Miranda (PDT), atual secretário municipal de Esporte; e os ex-vereadores Pricila Teixeira (PTB); João Oscar (PRP); Cabo Júlio (PMDB), hoje deputado estadual; Paulinho Motorista (PSL), Carlúcio (PR); e Alberto Rodrigues (PV). De acordo com o MP, durante a campanha eles gastaram, entre julho e setembro, R$ 54,3 mil em gasolina. 

O juiz Manoel Morais, diretor do Foro Eleitoral de Belo Horizonte, responsável pela condenação, cita no despacho a possibilidade de os parlamentares serem cassados em uma ação de improbidade. Em alguns trechos de sua sentença, ele afirma que os políticos tentaram enganar a Justiça alterando a relação das placas registradas e forjando depoimentos de que nos postos existiam contas separadas para os mesmos veículos, uma para as atividades do gabinete e outra para a campanha eleitoral. 


Eles alegaram em sua defesa que não houve uso de bem público durante a campanha, pois os veículos plotados com propaganda eram particulares e não da Câmara. O vereador Iran Barbosa (PMDB) disse que o MP usou contra ele uma nota de combustível do abastecimento de seis veículos que circularam somente a partir do dia 16 de outubro, ou seja, depois das eleições. Segundo ele, durante a campanha nenhum carro foi abastecido com gasolina paga pela Câmara e não há nenhuma nota fiscal que comprove esse uso.

ANDREI PODE SER A PESSOA ENCONTRADA MORTA EM BARREIRAS


Andrei de Souza Cruz, 28 anos, natural de Brasília/DF pode ser a pessoa morta perto de um canal de esgotamento sanitário durante a madrugada deste sábado, 03, na rua São João, bairro Santa Luzia, município de Barreiras, Oeste da Bahia. A Polícia Técnica encontrou em seus bolsos no IML local: documentos pessoais e um pacote de fumo comum. Este foi o 33º homicídio em 2013 no município de Barreiras, no Oeste da Bahia.





Peritos do DPT observaram que o corpo possui somente uma lesão provocada a golpe de faca na altura do pescoço. Ele trajava bermuda jeans, camiseta de cor branca, tênis preto de marca Adidas.


A autoria do assassinato ainda é desconhecida. A polícia questionou moradores da área sobre o fato, mas não conseguiu qualquer prova circunstancial do crime. O corpo foi removido para o IML do Complexo Policial de Barreiras.

O delegado Francisco Carlos de Sá acredita que ao ser atacada e morta, a vítima retornava de alguma curtição. “Os trajes demonstram que o rapaz estava vindo de alguma balada”, completou o delegado ao conceder entrevista hoje pela manhã na Rádio Barreiras.

MULHER É PRESA POR FALSIFICAR E VENDER ESCRITURAS


Uma mulher foi presa em Porto Seguro acusada de falsificar e vender escrituras. O caso foi divulgado na imprensa local e teve grande repercussão. Ana Marta Pinto é natural de Itabuna e bastante conhecida na cidade. Ela foi presa no sábado (03). Com informações do site Políticos do Sul da Bahia.

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO DA SERIE C.


CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Sampaio Corrêa
17
8
5
2
1
19
5
14
70.8
2
Cuiabá
14
7
4
2
1
16
5
11
66.7
3
Luverdense
14
8
4
2
2
13
6
7
58.3
4
Fortaleza
13
8
4
1
3
15
10
5
54.2
5
Santa Cruz
13
8
4
1
3
11
9
2
54.2
6
Águia de Marabá
11
7
3
2
2
8
10
-2
52.4
7
CRB
10
8
3
1
4
6
8
-2
41.7
8
Brasiliense
10
7
3
1
3
5
8
-3
47.6
9
Baraúnas
7
7
2
1
4
9
17
-8
33.3
10
Treze
4
6
1
1
4
5
13
-8
22.2
11
Rio Branco-AC
3
8
1
0
7
3
19
-16
12.5


Grupo B
informações atualizadas em tempo real
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CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Guarani
15
7
4
3
0
4
0
4
71.4
2
Caxias
14
6
4
2
0
5
1
4
77.8
3
Mogi Mirim
13
7
4
1
2
11
5
6
61.9
4
Vila Nova
11
6
3
2
1
8
4
4
61.1
5
Macaé
9
6
3
0
3
7
8
-1
50
6
Madureira
9
7
2
3
2
6
7
-1
42.9
7
Barueri
8
7
2
2
3
8
11
-3
38.1
8
Betim
6
7
1
3
3
6
6
0
28.6
9
Duque de Caxias
4
7
1
1
5
8
13
-5
19
10
Crac
1
6
0
1
5
1
9
-8
5.6