quarta-feira, 23 de setembro de 2015

EM CALDAS NOVAS, MENOR FOI APREENDIDO QUANDO TENTAVA JOGAR DROGAS PARA DENTRO DO PRESÍDIO


Um menor infrator de 16 anos foi encontrado nas proximidades do presídio localizado no Setor Paraíso ll, ele estava arremessando drogas por cima do muro quando foi surpreendido pelos militares.
O menor ainda tentou fugir, porém equipe de inteligência da Polícia Militar foi acionada para ajudar a localiza-lo.
Com o menor a polícia encontrou maconha e cocaína que seriam produtos destinados à algum detento (nome ainda não divulgado).
A polícia investiga o caso.

O menor juntamente com as drogas, foram apreendidos e encaminhados a Delegacia de Policia para providências cabiveis.
Fonte : Polícia Militar de Caldas Novas.


A Rússia pode responder ao posicionamento de bombas atômicas americanas na Alemanha com uma cerca antiaérea


A opinião é o presidente da Academia de Problemas geopolíticos, Konstantin Sivkov, entrevistado pela Sputnik.

"A única maneira que temos para responder é reequipar os Iskander com ogivas nucleares; produzir bastantes mísseis para os aviões de longo alcance, e modernizar e reequipar os aviões Tu-22M3 com mísseis de cruzeiro de longo alcance X-555", afirmou Sivkov.

Assim, a Rússia poderia criar uma "ameaça nuclear" de maior escala, completou.

"Também existe a opção de aumentar o grupo de defesa antiaérea na fronteira ocidental porque os americanos poderão utilizar bombas atômicas via aviação tática e, se erguermos um muro potente de sistemas antiaéreos, eles simplesmente serão incapazes de alcançar seus objetivos."

O especialista indicou que os EUA modificaram as bombas B61 há vários anos, mas o Kremlin só respondeu recentemente.


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"Por que não houve indignação quando os americanos adotaram o programa de reequipamento dos países não nucleares? A Alemanha não pode ter armamentos atômicos, mas e agora que vão usar os americanos?", indagou.

Sivkov ressaltou que em toda a Europa e, especialmente na Alemanha, "80% da população exige a retirada de armas nucleares."

Anteriormente, o canal alemão ZDF informou sobre os planos de Washington de posicionar em uma base aérea da Alemanha novas bombas atômicas B61-12, a 12ª versão da B61 que foi fabricada inicialmente nos anos 1960.

O Ministério da Defesa da Alemanha se negou a comentar a notícia enquanto uma fonte do Pentágono disse à Sputnik que os EUA não quebram nenhum acordo nuclear. O Kremlin, por outro lado, prometeu tomar medidas adequadas.
Fonte: http://br.sputniknews.com/

SAULO ASSUME A PREFEITURA NESTA QUARTA E DEIXA A CIDADE EM ESTADO DE CHOQUE

O vereador Saulo  assumiu oficialmente o cargo de prefeito interino por volta das 17:15 da tarde desta quarta-feira (23), após a renúncia do então ex-prefeito interino, Israel Brandão (PSD). Brandão renunciou após o decreto da justiça em determinar eleições indiretas na Câmara de vereadores.
Saulo assumiu após determinação da justiça de Cajamar que após a renúncia de Brandão, determinou que o primeiro secretário (Saulo) assumisse imediatamente o cargo de prefeito interino até as eleições na Câmara sobre pena de receber um processo de desobediência caso não o cumprisse.
Neste pequeno período entre a renúncia de Brandão e a posse de Saulo, ficou provisóriamente assumindo os trabalhos do executivo, a Dra. Luciana, do departamento jurídico da prefeitura. 
De qualquer forma, teremos que esperar a escolha do novo prefeito interino em eleições na Câmara que segundo regimento interno pode levar até 30 dias.
Texto: Fernando Crus

ADOLESCENTE DE 16 ANOS MATA IDOSA COM REQUINTE DE CRUELDADE

Os nossos parabéns aos policiais militares de Caldas Novas, em especial à equipe do GPT comandada pelo Sargento Raithe Rodrigues Gomes e equipe do Serviço de Inteligência! Em menos de três horas ao tomar conhecimento do assassinato brutal da senhora Cleusa na noite de ontem no Setor Itaguaí, a Polícia Militar e Polícia Civil conseguiu desvendar o referido crime e lograr êxito em apreender o menor envolvido. O fato drástico teve como motivação uma dívida de 350,00 reais contraída pelo neto da vítima. Á vítima foi morta violentamente por golpes de barra de ferro e faca. O menor foi apresentado na Polícia Civil de Caldas Novas onde foi lavrado o respectivo Auto de Apreensão em Flagrante.
Fonte: 
Polícia Militar De Caldas Novas
Entenda o caso:

Em site oficial, Fifa passa a considerar Fla como hexacampeão

Dois meses e meio depois da CBF decidir reconhecer o Flamengo como campeão brasileiro de 1987, juntamente com o Sport, a Fifa alterou o perfil do Rubro-Negro carioca em seu site oficial. Na lista dos principais títulos do clube, a entidade que controla o futebol mundial relaciona agora seis títulos nacionais (1980, 82, 83, 87, 92 e 2009).
A CBF também alterou a lista de campeões brasileiros em seu site oficial, colocando dois vencedores em 87 (Flamengo e Sport) e dois vice-campeões (Internacional e Guarani).
Na área dos campeões brasileiros da Série A, a CBF também incluiu os ganhadores da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Taça de Prata).

Julgamento do pedido de cassação do PCO pode ocorrer esta semana

O Partido da Causa Operária, seus militantes, filiados e simpatizantes estão passando por momentos de incerteza desde que um pedido de cassação do registro do partido foi remetido para a pauta de julgamentos do Tribunal Superior Eleitoral.
A ação diz respeito à prestação de contas de 2008, que foi apresentada ao Tribunal intempestivamente. O processo estava parado há anos. E foi remetido para julgamento pelo ministro João Otávio de Noronha, relator do processo.
Ameaça contra o PCO ocorre justamente no momento em que a situação política, a questão da investida da direita fascista, do golpismo, caminha para um desenlace.
O pedido de impeachment entregue por  Hélio Bicudo na Câmara dos Deputados é crucial nesse sentido.
Cada passo é abertamente discutido na imprensa. Até o fato de que um possível governo Michel Temer fará um ajuste muito mais duro do que o de Dilma e do PT já foi dado como certo. Coisa que este jornal vem dizendo desde que o golpismo começou a ser manifestado.
O golpe está em todos os jornais. Já não é possível negar a polarização política no país. Inclusive por ataques fascistas. A tentativa de cassar o PCO é um deles, promovido pelo poder judiciário.
A ação contra o PCO é claramente uma perseguição política contra o partido que tem tido atuação determinante na luta contra a direita, contra o golpe.
Os advogados do partido e sua militância tem buscado o apoio e tem recebido ampla solidariedade. Seja no ambiente político ou intelectual há diversas manifestações contra a possibilidade de cassação.
Essa campanha vai se ampliar esta semana, tendo em vista que o julgamento pode acontecer ainda hoje, se não a qualquer momento.
O fato é que existe no país uma perseguição à esquerda. Inicialmente decretada contra o PT, mas que já começa a se espalhar para outros setores, como é o caso do PCO. Logo virão os ataques contra sindicatos e outras organizações dos trabalhadores. Tudo isso fantasiado com a fachada de luta ética contra a corrupção.
Nesse momento de incerteza, o que é certo é que o PCO vai continuar denunciando a perseguição que está sofrendo, vai continuar lutando contra a direita e o imperialismo, porque não nada disso fará o partido mudar de política.

A CRISE ECONÔMICA GOLPEOU AS POTÊNCIAS RICAS E O BRASIL EM DESENVOLVIMENTO SENTIU OS EFEITOS GLOBAIS



Vendido como uma solução “mágica” para o problema de oferta mundial de petróleo, ainda que altamente poluente, o petróleo extraído de depósitos de xisto (“tight oil”) revela-se como mais uma bolha insuflada pela indústria financeira. As denúncias já vinham sendo feitas há tempos, mesmo em publicações de negócios como Forbes (vide o texto “Why shale oil boosters are charlatans in disguise”, publicado em janeiro de 2014). Com a queda mundial da demanda econômica, que pode ser vista, por exemplo, em um preço muito baixo para o frete marítimo, o preço do petróleo também caiu. Arábia Saudita e Rússia podem ainda lucrar com seu petróleo convencional cujos custos de produção são baixos, mas os altos custos da produção de xisto já cobram seu preço: o número de sondas de perfuração em operação é o mais baixo desde 2011. A inviabilidade do petróleo do xisto como alternativa ao petróleo convencional ficou clara nesse evento. E muito da esperança norte-americana de uma recuperação real de sua economia e de seu poder geopolítico baseava-se nisso.


3. Mais uma “recuperação espetacular” da economia norte-americana vira pó em semanas


Em dezembro de 2014 jornais do mundo inteiro publicaram a notícia de que a economia norte-americana vinha crescendo a taxas anualizadas de 4% (alguns diziam 5%). Comentaristas eufóricos explicavam que finalmente a economia dos EUA tinha saído da crise, que seu crescimento seria saudável e sustentado. Previa-se um 2015 róseo para a economia norte-americana. Para quem segue os eventos internacionais, entretanto, parecia apenas a manifestação de um ritual semestral que se repete desde a crise de 2008: alguns indicadores econômicos positivos isolados são analisados fora de seu contexto maior, análises estridentemente eufóricas são publicadas na mídia e meses depois, quando a “recuperação” mostra-se inexistente, todos se esquecem do assunto. Esta vez, porém, parece ter sido a gota d’água: escrevendo no excitável Financial Times, o comentarista Gavyn Davies recentemente (29/03/2015) afirmou que as expectativas otimistas do Banco Central dos EUA (Federal Reserve) para 2015  já estavam sendo desmentidas pelos dados reais.  Quem ainda acreditará quando The Economist e Wall Street Journal anunciarem novamente o fim da “recessão”? A verdade, dura e incontornável, é que não há recuperação econômica real à vista, seja nos EUA, na Europa ou no Japão.  


4. A criação do AIIB e o vexame público de Washington


O AIIB - abreviatura em inglês de Banco da Ásia para Investimento em Infraestrutura - era uma proposta do governo da China lançada no final de 2013 para contornar as limitações encontradas pelo país asiático em instituições lideradas pelo ocidente, tais como Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional e Banco para o Desenvolvimento da Ásia. Com sede em Beijing, a proposta sempre foi resistida pelos Estados Unidos. Finalmente lançado em outubro de 2014, o banco atraiu países asiáticos com grandes economias, tais como Índia e Indonésia. Mas a grande surpresa viria em março de 2015: a despeito das ressalvas públicas feitas por Washington à instituição, países tradicionalmente aliados aos EUA, como Reino Unido, Austrália, Coreia do Sul, Alemanha, França e até Taiwan submeteram ou decidiram submeter suas candidaturas a membros do banco. Até mesmo o ex-Secretário do Tesouro dos EUA, Larry Summers, publicou um texto em seu blog afirmando que “o mês passado [março de 2015] pode ser lembrado como o momento no qual os Estados Unidos perderam sua posição de garantidores do sistema econômico mundial”, em grande parte baseando sua análise nos eventos que cercaram a criação do banco.


5. E a economia da Rússia não entrou em colapso


Esquecida pela mídia ocidental, a guerra econômica contra a Rússia parece ter fracassado. O rublo continua existindo e o governo de Moscou não mostra qualquer sinal do enfraquecimento tão sonhado pelo ocidente. A situação na Ucrânia, cuja integração à União Europeia parece ter desaparecido da pauta de discussões em Bruxelas, evolui para uma verdadeira guerra interna pelo poder, onde “oligarca devora oligarca”. O leste do país tornou-se de fato independente. A histeria ocidental anti-Rússia parece ter consumido seu combustível, ao menos por enquanto.  Com isso, mais uma trapalhada geopolítica ocidental perde fôlego, embora a proximidade de eleições em países europeus importantes sugira que políticos desesperados possam pensar em ações desesperadas.
 
O fim do começo é também o fim do período pós-crise de 2008 durante o qual os governos ocidentais acreditavam em sua capacidade de recuperação. A próxima etapa será, salvo surpresas, a de uma difícil negociação com suas populações, que finalmente começam a entender que o passado não retornará, que os níveis de vida pré-2008 foram embora para sempre e que o futuro não será mais o que costumava ser. Desnecessário dizer, esses serão momentos de extraordinário risco, de grandes oportunidades e de permanente surpresa para todos que vivem nestes tempos tão intensos.  
Fonte: Cartamaior

A CRISE É MUNDIAL, MAS A CULPA É DO GOVERNO BRASILEIRO:


O “doente da Europa” talvez a seja a Europa toda. Desde a Grande Recessão de 2008-2009, o crescimento tem sido,  na maior parte das vezes, lento e doloroso, e o perigo de uma estagnação prolongada é um possibilidade bastante real. O euro caiu para seu valor mais baixo em nove anos. Como a Europa é responsável por 25% do comércio global, sua recuperação é imprescindível para a saúde da economia mundial. O prognóstico para 2015 é desalentador: pouca coisa melhor apenas do que em 2014.
“Francamente, é muito difícil ser otimista em relação à Europa. Os problemas são inúmeros”, diz Mauro Guillén, professor de administração e diretor do Instituto Lauder. O continente enfrenta uma “desaceleração na economia alemã. O sul não está funcionando como deveria e há dificuldades persistentes aliadas ao desemprego elevado e altos impostos”, acrescenta Guillén.
A menos que haja uma mudança decisiva nas políticas estrutural, fiscal e monetária, a Europa seguirá em ritmo lento em 2015, segundo informa a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “A Europa está no fulcro da debilidade da economia global”, diz Catherine L. Mann, economista-chefe da OCDE. A instituição prevê que crescimento na zona do euro será de apenas 1,4% em 2015. Trata-se de uma melhoria em comparação com o percentual de 0,7% registrado em 2014, mas está bem abaixo do que a Europa deveria apresentar.
No ano passado, a taxa de crescimento econômico mundial foi de 3,1%. Mann ressalta que a taxa mundial continua abaixo da média de 4% atingida entre 1995 e 2007.  Ela explica que as dimensões explosivas “das economias emergentes em rápido crescimento deveriam fazer com que o PIB mundial se expandisse mais rapidamente — e não mais devagar — do que no passado. O investimento e o comércio no mundo todo ainda não estão a pleno vapor”.
Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), anunciou que está preparando para mudar de rumo com o objetivo de ressuscitar a recuperação econômica, hoje “frágil e desigual”,  possivelmente com medidas dequantitative easing [impressão pura e simples de dinheiro para injetar liquidez na economia], uma estratégia da qual a Europa já havia se esquivado anteriormente. Desde o último semestre de 2014, o BCE “adotou uma série de medidas para estimular os empréstimos bancários. A verdadeira dificuldade consiste em saber até onde o BCE poderá chegar e qual seria o grau de eficácia das medidas tomadas”, diz Joao F. Gomes, professor de finanças da Wharton.
Como vários países reduziram drasticamente seu déficit ao mesmo tempo, o crescimento foi interrompido e o ajuste foi incrivelmente doloroso. É uma situação do tipo “se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come”, observaOlivier Chatain, professor de estratégias e políticas empresariais da escola de negócios HEC, de Paris, e pesquisador sênior do Instituto Mack de Gestão de Inovação da Wharton [Mack Institute for Innovation Management].
“Inflação baixa e deflação estão se tornando um problema sério”, observa Chatain. A taxa de inflação tem ficado “bem abaixo da meta de 2% do Banco Central Europeu há muito tempo, o que torna a consolidação da dívida muito mais difícil”. A inflação tem ficado perigosamente baixa, oscilando em 0,3%. A Espanha e a Grécia estão efetivamente em situação de deflação, uma tendência que pode se estender para o resto do continente.
O desemprego na Europa, com exceção do Reino Unido, está na casa dos dois dígitos e não há previsão de queda até 2016. De acordo com Mann, “não houve recuperação do gasto do consumidor e do investimento, deixando a Europa com uma taxa elevada de desemprego e receitas fiscais fragilizadas”. O lado positivo, segundo Chatain, é que a “taxa de atividade de adultos em condições de trabalhar é, na verdade, muito melhor agora — tão boa quanto nos EUA — do que na década de 1990”.
Contudo, na Europa, países com personalidades muito diferentes estão contribuindo para um esforço de recuperação que está afetando o continente todo.
O drama da Grécia
Um dos principais países a dar o tom na Europa em 2015 será a Grécia, um dos países mais duramente atingidos pela crise. A OCDE prevê que o desemprego na Grécia continuará a oscilar em torno de 25% até 2016, mesmo depois da previsão do FMI de que a taxa de desemprego no país não ultrapassaria 15% quando os programas de socorro financeiro foram introduzidos pela primeira vez em maio de 2010. A renda das famílias caiu 30% e a dívida pública superou em mais de 175% o PIB grego. Governos como o da Grécia administraram grandes déficits e sobreviveram de empréstimos do mundo externo, observa Gomes.
Depois de um drama tenso em que o Parlamento não conseguiu eleger um presidente em três votações, os gregos irão bem cedo às urnas este ano, no dia 25 de janeiro. O que está em jogo é o modo pelo qual o país irá aderir ao regime atual de austeridade. “A ideia por trás das políticas de austeridade é promover o crescimento sustentável, um processo, entretanto, longo e doloroso. Os próximos seis anos, no mínimo, serão extremamente sofridos”, explica Guillén. O partido grego de oposição, Syriza, está ganhando impulso rapidamente e faz campanha a favor de uma plataforma de renegociação das diretrizes orçamentárias impostas pela “troika” — a Comissão Europeia, o BCE e o FMI. “A Grécia melhorou, mas as eleições são complicadas e um motivo de preocupação a mais”, diz Gomes.
Quando a dívida de países como Grécia e Espanha começaram a sair de controle no início da recessão global, houve especulações de que a zona do euro talvez ruísse. Draghi se comprometeu a impedir que os países membros dessem calote. No entanto, começam a fervilhar novamente rumores de que a Grécia pode vir a deixar a zona do euro.
Na atual conjuntura, Chatain diz que a “principal questão subjacente é que o nível atual da dívida é alto demais e ela ainda tem de ser submetida a novas reestruturações. Resta saber se isso se dará no âmbito da zona do euro ou fora dele, se em breve ou mais no futuro. Syriza, se chegar ao poder, quer a reestruturação dentro da zona do euro”. Contudo, outros países, como a Alemanha, talvez não estejam dispostos a permitir a reestruturação e podem muito bem concordar com a saída da Grécia da zona do euro”, acrescenta Chatain. Foi preciso que o porta-voz da chanceler alemã Angela Merkel acalmasse os ânimos esta semana depois de rumores de que autoridades do país agora veem a saída da Grécia da zona do euro como um risco gerenciável. O porta-voz disse que a posição de Merkel continua sendo de apoio à estabilização da zona do euro sem a saída de nenhum membro. Contudo, prosseguiam cada vez mais fortes as especulações de que Merkel havia mudado de ideia e que não via mais a saída da Grécia da zona do euro (chamada de Grexit) como um golpe catastrófico para o sistema.
Embora as turbulências financeiras na Grécia não estejam, por enquanto, provocando ondas gigantescas nos mercados europeus, existe o receio de que as repercussões políticas disso possam abalar outros países da UE e colocar em risco a possibilidade de uma retomada grega exigida pela zona do euro.
“Creio que o verdadeiro problema é a extensão do contágio político”, observa Franklin Allen, professor de finanças da Wharton e diretor-executivo do Centro Brevan Howard do Imperial College de Londres. “Se o Syriza vencer e conseguir renegociar, isso fará com que os partidos de outros países sigam pelo mesmo caminho. Se, pelo contrário, ele fracassar e decidir deixar o euro recorrendo ao calote, a forma como o fizer será crucial para o que farão os demais países no futuro. Se tudo correr bem, outros países talvez façam o mesmo. Se seu desempenho for sofrível em termos relativos, outros países, obviamente, evitarão esse caminho.”
A Rússia em uma encruzilhada
A Federação Russa levou o caos aos mercados europeus com o conflito na Ucrânia, e os preços do petróleo caíram fortemente numa espiral descendente. Investidores e consumidores estão nervosos com a possibilidade de que a Rússia não consiga sair da recessão. Desde que as sanções na Europa e nos EUA entraram em vigor no início de agosto, o rublo teve uma depreciação de 25%. Como um dos maiores importadores do petróleo russo e importante parceiro comercial, a Europa foi muito afetada pelas decisões russas. “Uma Rússia instável pode desestabilizar a Europa, já que se trata de um grande fornecedor de energia para os países europeus. As confrontações e sanções resultam em incerteza e apreensão nos mercados”, observa Guillén.
Ninguém sabe exatamente como as coisas ficarão em 2015. O presidente Vladimir Putin talvez insista em suas posições contrárias ao que esperam a Europa e os EUA, ou quem sabe ele tomará algumas medidas para estabilizar a economia russa, o que, por sua vez, ajudará as empresas a se sentirem mais confiantes em investir na Europa. “É muito difícil prever o que acontecerá com Putin. Minha opinião pessoal é que ele não cederá às sanções e intensificará as ações na Ucrânia e em outros lugares para ampliar a influência russa”, diz Allen.
Em reportagem recente do New York Times,, funcionários da União Europeia disseram que as sanções “podem resultar em um empecilho ainda maior para as perspectivas de crescimento da Europa”. Alemanha, Polônia e outros países vizinhos  estão expostos à Rússia. Se a economia russa entrar em colapso, o crescimento na Europa, extremamente moroso, não conseguirá absorver o impacto sem consequências, avalia Gomes.
Desaceleração de uma fortaleza?
Na outra ponta do espectro, a poderosa Alemanha ainda é o motor que impulsiona a União Europeia, embora sua taxa atual de crescimento, de 1%, esteja longe de conseguir dinamizar o resto do continente. A Alemanha também vem colocando obstáculos significativos a seus parceiros comerciais europeus, ao mesmo tempo que apresenta o maior superávit comercial do mundo. “Precisamos reequilibrar o comércio e o fluxo financeiro na UE. Para isso, é preciso que a inflação esteja mais elevada nos países exportadores”, diz Chatain.
Além disso, o país não está investindo muito em infraestrutura. Embora a Alemanha seja a única economia em cujas promessas os investidores confiam, o governo alemão também não “está disposto a conceder o mesmo volume de estímulos concedido pelo Fed. Ele pretende ser mais conservador”, acrescenta Guillén.
Na França, as receitas foram menores do que o esperado, principalmente porque a inflação foi de quase zero, em vez de 1%, conforme se previa, diz Chatain. As reformas para a desregulamentação de pequenos setores da economia estão, efetivamente, em andamento, mas não tão depressa quanto o BCE gostaria, de modo que a França pudesse atingir sua meta de déficit orçamentário de 3%, acrescenta Chatain. No ano que vem, a OCDE prevê um crescimento na França de 0,8%, melhor do que o percentual de 0,4% registrado em 2014.
Enquanto isso, na Espanha, Itália e Portugal, as alíquotas de impostos continuam extremamente altas, o que desestimula as pessoas de morar nesses países, observa Gomes. Não bastasse tudo isso, as fragilidades geopolíticas prejudicam a recuperação econômica. Embora a Espanha não deva sair dos trilhos preservando uma taxa de crescimento de 2%, o país enfrenta distúrbios políticos devido à questão da separação da Catalunha. A taxa de desemprego na Espanha, de 24%, deverá diminuir à medida que as exportações se recuperarem em 2015, conforme dados da OCDE.
Portugal terá eleições com pressão das facções de extrema direita que querem fechar as fronteiras e restringir a imigração. Esses desdobramentos afetarão a recuperação econômica de longo prazo da Europa, diz Gomes. “A Europa tem sérios problemas demográficos. É importante incentivar o crescimento populacional e a atual geração para que trabalhe um pouco mais.”
Nesse sentido, um bom exemplo é o Reino Unido, uma das economias de crescimento mais veloz no Grupo dos Sete (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA). Sua forte recuperação deverá prosseguir em 2015. A taxa de desemprego vem caindo de forma persistente  e deverá chegar a 5,6% em 2015, de acordo com a OCDE. O gasto do consumidor e o investimento ajudaram a impulsionar a economia. Contudo, nas eleições de maio próximo, o partido Trabalhista (Tory) atualmente no poder, terá de enfrentar a pressão dos partidos de extrema direita. O Reino Unido corre o risco de entrar em declínio se o resto da Europa, seu maior parceiro comercial, não começar a dar sinais de que vai ressuscitar.
Resoluções de Ano Novo
A perspectiva econômica para a Europa se parece assustadoramente com o desfecho de 2014. As empresas talvez relutem um pouco ainda em investir. “Há muita coisa com que lidar em 2015”: turbulências políticas, desemprego elevado, inflação baixa e desafios políticos, diz Gomes. O cenário geopolítico é duvidoso e a Rússia é o coringa da vez. Haverá eleições importantes para cargos de liderança na Grécia, Portugal e Reino Unido, o que pode complicar a situação. As facções de extrema direita estão ampliando sua influência em muitos países, mexendo com os nervos dos cidadãos cansados de ver seu governo se curvando aos desejos dos gestores das políticas da Europa central. A situação econômica e política da Europa está deixando pouca margem de manobra para passos em falso, reduzindo assim as esperanças de uma forte recuperação em 2015. Guillén acrescenta: “A Europa está diante de enormes problemas, e é muito difícil ser otimista.”

SOBRAL-CE: LEITEIRO EXECUTADO COM TIROS NA CABEÇA NA ESTRADA DO BOM FIM.

No local do crime havia os pertences do leiteiro, o que afastou completamente a hipótese de um latrocínio. Mais uma vida humana ceifada em na Cidade de Sobral, desta feita o fato ocorreu na estrada do Distrito de Bom Fim. O leiteiro Amarildo Muniz Lima, 42 anos, residia na localidade de Várzea Redonda Sobral, foi mais uma vitima da violência que parece mesmo não ter fim em Sobral.  De acordo com informações a vitima conduzia sua moto transportando leite para Sobral quando fora abordado por dois homens que ocupavam uma moto e efetuaram vários disparos acertando a nuca da vitima que morreu no local, logo em seguida os criminosos fugiram e não deixaram pista para a policia.
No local do crime havia os pertences do leiteiro, o que afastou completamente a hipótese de um latrocínio, a policia informou ainda que Amarildo, há aproximadamente 10 anos atras havia executado dois jovens e tudo leva a crer que a motivação pode esta ligado a uma vingança.
O leiteiro ha 20 anos fazia o trajeto Bom Fim Sobral levando leite pra vender.
Fonte: http://plantaopolicialceara.blogspot.com.br