quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Ladrão é preso após curtir sua foto em lista de procurados no Facebook

O jovem americano Levi Charles, 23, foi preso após curtir sua foto na lista dos mais procurados da página do Facebook do Departamento de Polícia dos Condados de Cascade e Great Falls, em Montana (Estados Unidos). 
Charles estava sendo procurado desde janeiro de 2015 pelo roubo de uma carteira e quatro folhas de cheque. A polícia chegou a oferecer uma recompensa por informações de seu paradeiro.
Mas não foi preciso nem desembolsar a grana. Minutos após a publicação na rede social, o próprio jovem apareceu na lista dos usuários que teriam curtido a postagem.
Com os dados do perfil de Charles, a polícia identificou o quão ativo era o procurado na rede social. Bastou apenas monitorá-lo por um tempo, até que o americano postasse um selfie indicando a sua exata localização.
O Departamento de Polícia confirmou a prisão do americano e chegou até agradecer o procurado pela curtida: "Quantas vezes você curte a sua própria foto na lista dos mais procurados... Obrigado Levi", postou no Facebook.

Charles teve de comparecer no tribunal para iniciar o julgamento por crime de falsificação (regime comum). 

Preso nos EUA homem que usava Facebook para vender maconha

Estados Unidos - O americano Jorge Valencia, de 30 anos, foi preso por vender maconha em sua página pessoal no Facebook.
Valencia, morador e Phoenix, no estado do Arizona (EUA), além de receber propostas de venda de drogas em seu perfil na rede social, também postava fotos com armas e dinheiro, taxado de 
“dinheiro de drogas”, de acordo com o jornal “Phoenix New Times”.

A polícia, após descobrir a página do traficante na Internet, observou o apartamento de Jorge durante alguns dias. Transações foram constatadas e, em seguida, a polícia obteve um mandato de busca.
Valencia foi preso e em seu apartamento foram encontrados uma espingarda e um revólver. Ele foi acusado de quatro crimes de tráfico de drogas e de porte ilegal de armas, mas foi solto após pagar fiança.

NOS ESTADOS UNIDOS PRESOS TAMBÉM USAM CELULARES E REDES SOCIAIS

Governo da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, quer adicionar 30 dias a sentença do prisioneiro que for pego atualizando status de sua página pessoal no Facebook. A medida visa reduzir a proliferação dos telefones celulares que entram ilegalmente nas prisões e a troca de informações entre criminosos.
Islã Dunn, 19 anos, é um dos presos que atualizava sua página no Facebook com um telefone celular. Com um perfil cheio de notificações de amigos e mensagens de força, ele precisava esconder o dispositivo dos guardas na prisão.
Alguns dos presos como Dunn, utilizam as redes sociais apenas para para falar com familiares e amigos e desabafar sobre a reclusão, outros fazem uso criminoso da plataforma, o que justifica a ação contra os perfis de criminosos em redes sociais.

Com a proposta, a Carolina do Sul será o primeiro estado a fazer com que o uso de redes sociais em cadeias se torne crime. O projeto também caracteriza como ilegalidade a criação de páginas pessoais na rede social para qualquer prisioneiro, mesmo que esta seja criada por terceiros, diz o "Huffington Post".




Advogados apontam que a proposta viola os direitos dos detentos de liberdade de expressão, mesmo que eles estejam usando aparelhos celulares contrabandeados, já que não são permitidos telefones no interior das celas.
Wendell Gilliard, democrata que propôs a lei, disse que as vítimas desses criminosos não podem ficar preocupadas em serem ameaçadas na internet por prisioneiros, nem temer novas ações criminosas orquestradas nas redes sociais.
- Sabemos agora que os prisioneiros estão usando isto como um método de intimidação. As vidas das pessoas estão sendo ameaçadas. Eles estão enviando mensagens codificadas através de redes sociais - disse Gilliard, que afirmou que o governo deve fazer algo para impedir tais praticas on-line.
Presos podem trocar mensagens com pessoas fora do complexo carcerário, mas todas elas são verificadas e monitoradas por sistemas internos. Em prisões federais e em outras carceragens de diferentes estados, é comum que o acesso seja limitado a pessoas previamente liberadas pela Justiça como familiares e namoradas.