terça-feira, 12 de maio de 2015

NENHUM TIJOLO FOI ERGUIDO NA CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL DOS SERVIDORES DE GOIÁS/IPASGO

A tradição de atraso de obras por parte do governo estadual se mantém ano após ano. Com obra lançada no mês de dezembro e iniciada no mês de janeiro deste ano, depois de cinco meses não há sequer um tijolo erguido no Hospital do Ipasgo, que está sendo “construído” na Avenida Bela Vista, no Parque Acalanto, em Goiânia.
O hospital, mais conhecido como Hospital do Servidor Público, que tem previsão de conclusão de obras em 18 meses, certamente não será entregue a tempo, conforme prometido pelo presidente da Agetop, Jayme Rincón. No local, há apenas tapumes e terra removida, sem sinal de trabalhadores ou de máquinas.
A expectativa é que o Hospital do Servidor Público tenha o mesmo destino de outra obra da construtora Oliveira Melo Engenharia: o Hospital de Urgências de Uruaçu. Este teve suas obras iniciadas em abril de 2013 e deveria ser entregue no mês de julho de 2014, mas, como de praxe, hoje não conta nem com 70% de obras concluídas.
A Oliveira Melo, que tem forte tradição de vencer licitações de órgãos do Estado desde 1998, possui contra si 107 processos trabalhistas no Estado, além de um processo na Bahia. 

VASCO LUTA CONTRA FLAMENGO E CORINTINS


Parecia que seria fácil. No dia 30 de abril, com toda a pompa e circunstância, o Conselho de Ministros da Espanha anunciou a aprovação do Decreto da Lei Real. Estaria mudada a forma de comercialização dos direitos de transmissão do seu campeonato nacional, Copa do Rei e Supercopa. Os clubes seriam proibidos de negociar individualmente. O acerto deveria ser coletivo, seguindo o que é feito na Inglaterra, na Alemanha e na Itália.

A mudança afetaria principalmente Real Madrid e Barcelona que há décadas negociam individualmente as cotas. E abocanham muito mais do que seus rivais.

Não custa lembrar o quanto eram disparadas as diferenças de cotas. Os dois gigantes do futebol mundial recebem 140 milhões de euros cada um. Cerca de R$ 480 milhões. Ou seja, 37% do total que a tevê paga. É um dos grandes motivos para montarem times poderosos a cada temporada.

O Valência recebe 48 milhões de euros, cerca de R$ 164 milhões; Atlético de Madrid, 42 milhões de euros, R$ 144 milhões; Sevilla, Atletico de Bilbao e Villareal, 32 milhões de euros, R$ 109 milhões; Bétis, 30 milhões de euros, R$ 102 milhões; Español, 28 milhões de euros, R$ 96 milhões; Real Sociedad, Malaga e Getafe, 25 milhões de euros, R$ 85 milhões; Osasuña, Celta e Levante, 22 milhões de euros, R$ 75 milhões; Granada, Elche, Valladolid, Rayo Vallecano e Almeria, 18 milhões de euros, R$ 61 milhões.

Resultado: desde 1984, Real Madrid e Barcelona ganharam juntos 24 vezes o Campeonato Espanhol. 13 vezes os catalães e 11 o poderoso time da capital. Os outros clubes só venceram seis vezes: Atlético de Madri duas vezes, Valencia outras duas e Atlethic Bilbao e Deportivo La Coruña uma.

Houve precipitação e muitos veículos de comunicação divulgaram que a própria Espanha seria contra a "Espanholização", ou seja o privilégio para os dois clubes mais populares e poderosos do país ibérico. Nada disso. Seus dirigentes pressionaram a Federação Espanhola. Alegaram a intervenção governamental na administração do futebol. E isso é algo proibido pela Fifa.


Resultado, a Federação Espanhola anunciou greve geral. Paralisação das duas últimas rodadas do Campeonato Espanhol e na decisão da Copa do Rei. Seria o caos. O Sindicato dos Jogadores se juntou à Federação. Isso apesar de concordar com a intervenção governamental para equilibrar a distribuição de dinheiro da tevê. Os sindicalistas não aceitam 90% do dinheiro da tevê ficar com a Primeira Divisão. Querem mais do que 10% às divisões inferiores.

A Fifa apoia a Federação Espanhola. E não aceita a intervenção governamental mudando as regras. Nada de negociações coletivas.

O radicalismo dos lados forçou um julgamento amanhã no Tribunal Nacional da Espanha. Caberá ao tribunal confirmar se a greve é legal ou não. Há a certeza que o lado que perder irá recorrer.

Clubes brasileiros acompanham com todo o interesse o que acontece na Espanha. Principalmente o Vasco de Eurico Miranda. O dirigente está revoltado com a distribuição das cotas de transmissão no País. Corinthians e Flamengo são os grandes beneficiados. São como Real Madrid e Barcelona dos trópicos.

"Esse processo de espanholização do futebol brasileiro tem de acabar. Eu não posso chegar e concordar que dois clubes tenham uma diferença astronômica dos outros. Sei a força do Vasco e tenho argumentos para discutir. O que não pode é querer empurrar goela abaixo para mim que o Vasco é a quinta, sexta torcida. Isso não vão empurrar nunca, não há hipótese."

A promessa é de Eurico Miranda. Ele já falou pessoalmente ao novo presidente da CBF, Marco Polo del Nero, que não aceitará a manutenção da atual distribuição de cotas. Não quer nem saber se todos os clubes já aceitaram a renovação automática até 2018. Inclusive o Vasco.



A bancada da bola se movimenta em Brasília. Há um projeto do ex-deputado federal Raul Henry do PMDB de Pernambuco tramitando em Brasília. O político propôs um revolucionário método de distribuição da cota televisiva no Brasil. Na verdade, uma cópia do que acontece na Inglaterra.

A maneira é simples e muito mais democrática. 50% da receita seriam divididos igualmente entre os times, 25% distribuídos de acordo com a classificação da equipe na última temporada do campeonato em questão e 25% repassados proporcionalmente à média do número de jogos transmitidos no ano anterior.

Só que a demora para tudo o que acontece em Brasília e uma vergonha. Henry já deixou a capital do País. Se tornou vice governador de Pernambuco. Mas Eurico quer a implementação da divisão inglesa. E que seja por uma ação política, governamental. Ele não suporta a situação atual. Corinthians e Flamengo ganham R$ 110 milhões. São Paulo, R$ 80 milhões. Vasco e Palmeiras, R$ 70 milhões. Santos, R$ 60 milhões. Atlético Mineiro, Cruzeiro, Grêmio, Internacional, Fluminense e Botafogo, R$ 45 milhões.

Fica histérico ao saber que a partir do ano que vem tudo ficará mais desigual ainda. Flamengo e Corinthians passarão a ganhar R$ 170 milhões por ano. O São Paulo, R$ 110 milhões. Vasco e Palmeiras, R$ 100 milhões. Santos, R$ 80 milhões. Atlético Mineiro, Cruzeiro, Grêmio, Internacional, Fluminense e Botafogo, R$ 60 milhões. Já está tudo assinado. Até 2018.

Só que a reação será pesada. A cúpula do Corinthians não aceita nem pensar em mudar o que já está assinado até 2018. Eduardo Bandeira de Mello, que está revolucionando a administração do Flamengo, nesta questão tem uma visão individualista da questão. Por ele, o Flamengo não abrirá mão do privilégio.




"No momento, vamos pensar que temos um longo caminho a percorrer. E se algum dia essa questão do desequilíbrio vier a se confirmar, podemos pensar em alguma coisa, é claro que dentro de um outro ambiente, em que os clubes tenham uma entidade que possa vir a nos representar, mas acredito que temos tanta coisa nesse momento, nós, do Rio, então, temos tanta coisa para nos preocupar."

Discretamente, como é sua característica, Bandeira de Mello desconversou ontem sobre o polêmico assunto. Encara como algo normal e justo receber, ao lado do Corinthians, muito mais do que os outros clubes brasileiros da Globo.

"Essa é uma vantagem comparativa que nós temos. Agora, têm várias outras vantagens comparativas que não temos. Nós não temos estádio, não temos centro de treinamento à altura de nossas tradições e de nossa torcida. Enfim, não temos estádio, vários clubes têm estádio e ninguém está pedindo para dividir o seu estádio com ninguém." Ou seja, enquanto o Flamengo não tiver estádio, CT ou sanar totalmente sua dívida, não vê problema em receber muito mais do que os clubes rivais.


A realidade é que o Brasil será muito afetado pelo que acontecerá na Espanha. Se a greve for considerada ilegal e for aceita a intervenção governamental na distribuição na cotas da tevê, muita coisa deverá mudar por aqui. Isso apesar de os contratos já estarem assinado até 2018.

Eurico Miranda já avisou que 'vai até as últimas consequências' para impedir que Corinthians e Flamengo continuem privilegiados pela Globo. Apesar de todas as divergências, dirigentes de outros clubes como Grêmio, Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Atlético Mineiro, Santos e Palmeiras já começam a se articular. Prontos para formar um bloco exigindo menos disparidade nas cotas.

A CBF de Marco Polo só vê um caminho para evitar o caos. Não a Globo diminuir o que já prometeu para Corinthians e Flamengo. Mas aumentar o que já acertou com os outros. Essa solução não agrada a emissora carioca. Para executivos vale o que já está assinado.

Ou seja, os clubes brasileiros acompanharão muito de perto o que a Espanha fizer amanhã. Os reflexos por aqui deverão ser imediatos...





Idoso comete suicídio em Coroatá, estado do Maranhão


Mais um suicídio foi registrado na cidade de Coroatá, na manhã desta terça-feira (12/05), no bairro da Cohab.

José Vicente Alves, de 73 anos, usou um revólver calibre 32 e atirou contra a própria cabeça. Ele teve morte instantânea, deixando familiares e amigos estarrecidos com a tragédia.

Segundo o relato de parentes, José Vicente estava inconformado com a perda da visão e não aceitava essa dura realidade. Familiares disseram ainda que não sabiam que a vítima tinha uma arma em casa, apenas desconfiavam.

(Blog Coroatá Online)

Assembleia instaura processo para investigar padre

A Assembleia Legislativa instaurou processo administrativo para apurar a prática de infração administrativa em relação ao padre Luiz Augusto Ferreira da Silva. O prazo para conclusão dos trabalhos é de 60 dias, podendo ser prorrogado por mais 60. O grupo é composto por dois procuradores da Casa e um servidor de Recursos Humanos.
Luiz Augusto é servidor efetivo da Assembleia desde 1980 e admite não cumprir expediente no Legislativo há pelo menos 20 anos. Ele recebe R$ 12 mil pelo cargo de analista legislativo e solicitou, no último dia 05, licença por interesse particular.  
Fonte: O popular

Mulher morre eletrocutada ao tentar selfie no topo de estação de trem

Uma romena fã de selfies morreu após ser eletrocutada ao tentar tirar um autorretrato no alto de uma estação de trem na cidade de Iasi, no nordeste da Romênia, segundo reportagem do jornal “Mirror” desta terça-feira (12).
Anna Ursu, de 18 anos, tinha a intenção de tirar uma selfie para postá-la no Facebook. As fotos publicadas em seu perfil na rede social não dão a entender que a adolescente se colocava em situações de risco.
Assim que ela deitou no topo de uma estação de trem, ela levantou uma perna e a deixou livre no ar. Ela, porém, encostou em um fio de energia elétrica e, segundo o jornal, recebeu uma descarga de 27 mil volts. A jovem teve metade do corpo queimado.
Anna estava acompanhada de uma amiga de 17 anos que foi arremessada com a força da explosão.
Um homem que passava pelo local no momento do acidente escalou até o topo da cobertura da estação para resgatar as duas garotas. Depois de retirá-las, ele chamou o serviço de emergência.
O sujeito já havia observado as jovens e as avisado para abaixar cabeças e pernas. Aparentemente, seus conselhos não foram seguidos, já que quando voltou a prestar atenção nelas, Anna já estava sendo consumida por chamas.
As duas garotas foram transportadas imediatamente para o hospital. Anna, muito ferida, não resistiu e morreu. Um porta-voz do hospital disse que as jovens se colocaram em grande risco, já que, ainda que Anna não tivesse tocado o fio, ela teria entrado em contato com o campo elétrico, o que seria igualmente mortal.
A adolescente sobrevivente afirmou que elas desconsideraram o risco. A intenção era registrar uma “selfie definitiva”.
 
Portal do Litoral PB

CANIBAL TERIA PASSADO EM GOIÁS; Homicida é suspeito de canibalismo no Pará

Os corpos das duas mulheres enterrados no terreno de uma casa no município de Breu Branco, sudeste do Pará, foram esquartejados e o coração de uma das vítimas, assim como outros pedaços de carne e sangue humanos, foram encontrados dentro da geladeira da casa onde vivia o assassino confesso, Rafael Ribeiro da Silva, 27 anos. Os detalhes do caso chocaram a população da cidade. Os corpos foram liberados nesta segunda-feira (11) pelo Instituto Médico Legal de Tucuruí, no sudeste do estado.
De acordo com a polícia, pedaços das coxas das vítimas estavam em sacos plásticos e armanezados no congelador. Uma garrafa com cerca de 2 litros de sangue também estava na geladeira. Em depoimento, Rafael negou o consumo de carne humana, mas a polícia diz que há vários indícios da prática e que não descarta a possibilidade de canibalismo.
O Instituto Médico Legal periciou os corpos. A polícia ainda está coletando depoimentos sobre o caso, e informou que não descarta a existência de outras vítimas em cidades por onde o homem tenha passado.
“Ele era uma espécie de nômade, não tinha uma cidade fixa. Temos notícia dele em Redenção, no Mato Grosso,e Tocantins e no estado de Goiás . Tudo será investigado”, concluiu o delegado.
Os corpos das vítimas foram enterrados no final da tarde de segunda-feira (11), em Breu Branco. O suspeito foi transferido para o Centro de Recuperação de Tucuruí, onde está à disposição da Justiça.
DO G1, COM EDIÇÃO DO GAZETA DA ILHA

PL estabelece bloqueio do IMEI de aparelhos celulares furtados ou roubados

De autoria do deputado Lucas Calil (PSL), o Projeto de Lei nº 1487/2015 estabelece o bloqueio do IMEI de aparelhos celulares furtados ou roubados no Estado de Goiás. A proposta foi encaminhada para a apreciação da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, e, se for aprovada, será votada em dois turnos pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Goiás.
De acordo com a matéria, os aparelhos de telefonia celular furtados ou roubados no Estado de Goiás deverão ter o número do IMEI (International Mobile Equipment Identity) incluído no registro de ocorrência pela autoridade policial oficiante, ou incluído pela vítima no registro de ocorrência feito pela Delegacia Virtual na Internet.
A autoridade policial  oficiante comunicará o IMEI do aparelho roubado/furtado à Gerência de Operações de Inteligência da Polícia Civil, que se encarregará de notificar imediatamente a operadora de telefonia móvel responsável.
A comunicação, por parte da autoridade policial, do número de IMEI do aparelho à operadora será feita mediante autorização do proprietário anexada ao registro de ocorrência, ou mediante formulário de autorização preenchido digitalmente, quando do registro da ocorrência pela Delegacia Virtual.
A operadora de telefonia móvel terá até 12 horas, a contar da notificação feita pela Polícia Civil, para realizar o bloqueio do aparelho.
“O IMEI é um número que identifica os aparelhos móveis, como uma carteira de identidade de cada equipamento. Muitas vezes, em face de um roubo/furto de um celular, a pessoa realiza o bloqueio da linha, do chip, o que não impede o aparelho de ser utilizado, bastando, para isso, a abertura de uma nova linha. O bloqueio do IMEI impede essa situação”, justifica Lucas Calil.

Cuidado! Postagens em redes sociais podem virar provas em processos trabalhistas

O uso das redes sociais está cada vez mais frequente no dia a dia da maioria da população. Mas é preciso ter cuidado ao postar fotos ou declarações nas páginas pessoais da internet. Afinal, tudo o que uma pessoa posta nas redes sociais, ela está automaticamente tornando público, comunicando, voluntariamente, a todos. E é aí que mora o perigo. O conteúdo pode impedir uma contratação em um novo emprego e até virar provar em casos que chegam à Justiça do Trabalho.
Foi o que aconteceu recentemente com um trabalhador de um hotel em Fortaleza, no Ceará. Para o estabelecimento, ele estava de licença médica. Mas postagens nas redes sociais mostraram um cenário completamente diferente. Ele publicou fotos na internet em que aparecia se divertindo em churrascos, festas, e demonstrava ingestão de bebidas alcoólicas. Assim, a Justiça do Trabalho do Ceará considerou justa a demissão de um rapaz que estava em.

O advogado Rafael Lara Martins, especialista em Direito do Trabalho, ressalta que a linha que separa o direito à intimidade e à vida privada nas redes sociais ainda será traçada aos poucos pelo Direito, inclusive no ambiente de trabalho. Porém, ele ressalta que não restam dúvidas de que, se a postagem alcança, de alguma forma, a relação da pessoa com seu emprego, certamente poderá haver consequências.
O especialista lembra que é cada vez mais frequente encontrar decisões que se baseiam em informações das redes sociais. Aplicações de justa causa, intimidade de partes e testemunhas e até mesmo depreciações entre empregados e empregadores geram consequências jurídicas. “Não há como ignorar a existência da internet e redes sociais nos processos trabalhistas”, diz.
Orientação
Antes de tudo precisamos lembrar que honestidade, ética e moral são essenciais em qualquer lugar, seja no local de trabalho, em casa ou na rede social. De toda forma, as redes sociais possuem ferramentas de restrição de conteúdo que podem selecionar a quem se destinam as postagens. “É importante que se lembre que a rede social é uma extensão da pessoa e a partir do momento em que você se vincula à empresa na rede social, autoriza entrar em seu mundo particular.

A utilização das informações das redes sociais em processos ainda é uma dúvida e desafio para o Direito. Caso alguém precise utilizar uma postagem, recomenda-se que se providencie uma “ata notarial” em um cartório, trazendo veracidade à informação que obteve na rede social, evitando-se que a postagem seja deletada ou até mesmo que se negue a autoria e até existência dela.
Contratações
O advogado de Direito Digital Rafael Maciel observa que muitas pessoas expõem demasiadamente sua vida na internet
O advogado de Direito Digital Rafael Maciel observa que muitas pessoas expõem demasiadamente sua vida na internet
O advogado e professor Rafael Maciel, especialista em Direito Digital, declara que não é raro encontrar empresas que já consultam postagens em redes sociais durante processos de contratação. Ele observa que muitas pessoas expõem demasiadamente sua vida na internet  e a ferramenta passa a ser reveladora do perfil do candidato. Da mesma forma, salienta ele, postagens realizadas por funcionários que possam abalar a relação de confiança ou, ainda pior, como vem acontecendo, abalar a própria reputação da empresa, podem provocar a rescisão do contrato de trabalho.
“É importante lembrar que o funcionário carrega a imagem da empresa”, diz. Maciel ressalta, ainda, que não se pode mais separar o meio digital do presencial. Tudo está interligado e reputação e confiança devem ser considerados. “Uma vez as postagens sendo públicas ou de acesso ao superior na empresa, podem criar mal-estar e provocar a demissão. Caso concreto dirá se poderá ou não configurar justa causa”, acrescenta.
Tendência
Maciel diz que esse tipo de decisão, como a da Justiça do Ceará, é uma tendência inevitável. Porém, ele explica que sempre é importante ver o caso concreto, mas frisa o que não mudará é essa ligação entre o digital e o presencial e a chegada inevitável de tais questões ao Judiciário. “A sociedade muda, as decisões têm de acompanhar”, diz.

Para Maciel, a chave para evitar situações ruins é simples: pensar antes de postar. “Se não é necessário e não faz bem para sua reputação ou pode atrapalhar a relação empregatícia, melhor não postar”,  orienta. O especialista lembra também que a maioria das redes sociais permite configuração de privacidade. “Se faz questão de postar conteúdos inapropriados, cuide para que faça com restrição de acesso. Mesmo assim deve lembrar que ainda que privado, uma hora alguma foto comprometedora pode vazar. Sempre há risco”, completa.

Senado deve analisar projeto do Novo Código Penal a partir nesta terça

O projeto do novo Código Penal (PLS 236/2012) deve ser examinado em sessão extraordinária do Senado marcada para as 17h desta  terça-feira (12/5). A proposta tramitava desde dezembro do ano passado na Comissão de Constituição e Justiça e segue agora para votação em Plenário, depois que líderes partidários apresentaram pedido de urgência.
O texto tem como base o anteprojeto elaborado por uma comissão de juristas instalada em 2011 no Senado, com o objetivo de atualizar o Código Penal, que é de 1940. A proposta também passou por comissão especial de senadores, tendo sido aprovadas mudanças sugeridas pelo relator, ex-senador Pedro Taques. Na CCJ, recebeu substitutivo do então senador Vital do Rêgo, que ficou pendente de análise.
O projeto amplia a pena mínima para o crime de homicídio, torna a corrupção crime hediondo e tipifica os crimes de terrorismo e caixa dois. Também se opõe ao aborto, propõe harmonização de penas para os crimes contra os animais e aumenta o rigor penal nos crimes contra a Administração Pública.
Crimes contra o patrimônio recebem penas mais duras. O estelionato recebe novas possibilidades de aumento de pena, e os crimes de dano ao patrimônio, duplicata falsificada e receptação passam a ter penas máximas maiores. Foi ainda tipificado o golpe conhecido como “saidinha de banco”.
Penas mais duras
Juristas que participaram da comissão sobre o projeto avaliam que o Novo CP deve aumentar o número de presos no Brasil. Para o advogado Luiz Flávio Gomes, a código torna “duríssima” a progressão de regime em alguns casos, como o de crimes hediondos. Pelo anteprojeto, se o condenado for primário, o benefício será possível apenas após o cumprimento de metade da pena, sendo que atualmente a exigência é de dois quintos da condenação.

Segundo a defensora pública Juliana Belloque, tem grande potencial encarcerador a norma que proíbe o regime inicial aberto para todos os crimes praticados com violência ou grave ameaça, como resistência contra ordem policial, aborto, lesão corporal leve e grave, e eutanásia. “Em vez de penalizar mais o crime mais grave, vamos encarcerar justamente o crime mais leve, que tem pena fixada em até quatro anos”, avalia.
Com base em estudo que ainda está em fase preliminar, o secretário de assuntos legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, disse que num primeiro momento deve haver redução no número de presos, devido à diminuição de algumas penas. Entretanto, no médio prazo, a quantidade de presos deve subir. “Pode haver aumento do contingente entre 45% e 87%”, estima.
O advogado Fabrício Campos, sócio do escritório Oliveira Campos Advogados, ainda criticou o fato de o Novo CP prever penas maiores para quem deixar de socorrer animal ferido (prisão, de um a quatro anos) do que para quem não auxiliar criança machucada (prisão, de um a seis meses, ou multa) ou abandonar idoso.

HOMEM É MORTO APÓS CONFRONTO COM A PM

Um rapaz foi morto e dois fugiram, na tarde desta segunda-feira (11), durante troca de tiros com a PM, no Condomínio Serra do Mar, em São José dos Pinhais, no Paraná.
Segundo o subtenente Padilha, a PM foi acionada por moradores, informando que ouviram disparos de arma de fogo. Uma equipe foi até o local e quando perceberam a presença da polícia, fugiram para um matagal. Durante a fuga, os indivíduos começaram a atirar contra os policiais, que revidaram atingindo um dos marginais, que morreu no local. Até o momento o indivíduo não foi identificado. Os outros fugiram e não foram localizados.
Informações: Shirley Pontes 
Foto: PM/SJP

PRESOS DENTRO DA DANCETERIA

Após receber informação de que indivíduos estariam possivelmente armados, na danceteria Mileniun, em Pinhais, equipes da RONE, com o apoio de equipe P2-Bope, se deslocaram até a casa noturna e realizaram a prisão de cinco indivíduos, Diego Roberto Bach, 23 anos, que já responde crime por homicídio, E.G.O., 17 anos, Allan Eduardo Santos, 21 anos e Jonathan Ferreira, 23 anos. Com eles foi apreendido um veículo GM/Cruze, placas - AXD 4099 (clonado), sendo as placas originais AYB 0261, veículo roubado em 27 de março deste ano, no bairro Tarumã.
Já com um dos indivíduos, o qual portava CNH falsa em nome de Everson Sesinande, 31anos, foi apreendido um veículo Honda Civic, placas AYR-4359 (clonado), sendo as placas originais AYM 2791, veículo roubado em 25 de abril deste ano, na região central de Curitiba. Com Everson ainda foram apreendidas quatro munições calibre 40, 12 buchas de cocaína, R$ 2.758,00, 19 dólares e dez Euros.
Eles foram encaminhados à DP de Pinhais, para providências
Informações : Marcelo Alcantara 
Fotos: PM

VEÍCULO USADO PARA ASSALTO AO CONDOR É RECUPERADO

Um veículo Prisma preto, Placas- AWZ-1142, foi recuperado na manhã desta segunda-feira (11), na Travessa Chile, na Cidade Jardim, em São José dos Pinhais, estado do Paraná.
Segundo os GMs, por volta das 6h30, uma equipe realizava patrulhamento de rotina pela Travessa Chile, quando avistou um carro estacionado, em atitude suspeita. Ao verificar a placa, foi constatado que o automóvel estava com alerta de roubo.
Os agentes informaram ainda que o veiculo havia sido roubado na tarde deste domingo (10), por dois indivíduos, no bairro Afonso Pena. Durante a noite, a dupla, que estava fortemente armada, assaltaram o supermercado Condor, em frente a delegacia da cidade, renderam os funcionários e levaram cerca de R$12 mil do estabelecimento.
O veículo foi encaminhado à DP. Já os assaltantes até o momento não foram localizados.
Informações: Shirley Pontes 
Fotos: GM/SJP

CRIME DURANTE A MADRUGADA EM PINHAIS, PARANÁ

Um homem ainda não identificado foi morto a tiros na avenida dos Pássaros, Jardim Cláudia, ele aparenta 25 anos. Moradores ouviram 4 disparos por volta das 04h00 da madrugada de hoje (11), porém a Polícia Militar foi acionada as 06h00, por esse motivo, nenhuma testemunha passou informações sobre a autoria do crime. O corpo foi encaminhado ao IML, onde aguarda identificação para a polícia poder dar um rumo as investigações.
Foto: Marcelo Alcantara

Acidente envolvendo ônibus deixa cerca 15 feridos em Vacaria, no Rio Grande do Sul

Um ônibus da empresa Unesul, que fazia a linha Erechim-Porto Alegre, tombou no km 44 da BR-116, em Vacaria, na região dosCampos de Cima da Serra, após colidir contra um carreta. O acidente ocorreu por volta das 12h15min, deixando 15 pessoas ficaram feridas. Um passageiro está em estado grave.
O acidente ocorreu na chamada “Curva da Bica”, após o caminhão – que seguia no sentido Caxias do Sul-Vacaria – rodar na pista em “L”. Conforme a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o ônibus, que seguia no sentido contrário, não conseguiu desviar, bateu na carreta, saiu da pista e tombou em uma lavoura às margens da rodovia. Chovia nomomento do acidente e cerca de 20 passageiros estavam no coletivo, que tinha realizado uma parada na rodoviária de Vacaria.
Uma pessoa foi removida do local com maior gravidade e foi encaminhada para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Nossa Senhora da Oliveira. Conforme a instituição, nenhum dos feridos corre risco de morte.

Caso medida seja aprovada, violência vai se intensificar no país.


NOTA DO SISTEMA ONU NO BRASIL SOBRE A PROPOSTA DE REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL
O Sistema ONU no Brasil acompanha com preocupação a tramitação, no Congresso Nacional, de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 171/1993) que prevê a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos de idade e o debate nacional sobre o tema.
O Sistema ONU condena qualquer forma de violência, incluindo aquela praticada por adolescentes e jovens. No entanto, é com grande inquietação que se constata que os adolescentes vêm sendo publicamente apontados como responsáveis pelas alarmantes estatísticas de violência no País, em um ciclo de sucessivas violações de direitos.
Dados oficiais mostram que, dos 21 milhões de adolescentes que vivem no Brasil, apenas 0,013% cometeu atos contra a vida . Os adolescentes são muito mais vítimas do que autores de violência. Estatísticas mostram que a população adolescente e jovem, especialmente a negra e pobre, está sendo assassinada de forma sistemática no País. Essa situação coloca o Brasil em segundo lugar no mundo em número absoluto de homicídios de adolescentes, atrás da Nigéria .
Os homicídios já são a causa de 36,5% das mortes de adolescentes por causas não naturais, enquanto, para a população em geral, esse tipo de morte representa 4,8% do total. Somente entre 2006 e 2012, pelo menos 33 mil adolescentes entre 12 e 18 anos foram assassinados no Brasil. Na grande maioria dos casos, as vítimas são adolescentes que vivem em condições de pobreza na periferia das grandes cidades.
O Sistema ONU alerta que, se as infrações cometidas por adolescentes e jovens forem tratadas exclusivamente como uma questão de segurança pública e não como um indicador de restrição de acesso a direitos fundamentais, a cidadania e a justiça, o problema da violência no Brasil poderá ser agravado, com graves consequências no presente e futuro.
O sistema penitenciário brasileiro já enfrenta enormes desafios para reinserir adultos na sociedade. Encarcerar adolescentes jovens de 16 e 17 anos em presídios superlotados será expô-los à influência direta de facções do crime organizado. Uma solução efetiva para os atos de violência cometidos por adolescentes e jovens passa necessariamente pela análise das causas e pela adoção de uma abordagem integral em relação ao problema da violência.
Investir na população de adolescentes e jovens é a chave para o desenvolvimento. Dificilmente progressos sociais e econômicos poderão ser alcançados nos próximos anos sem os investimentos certos nesta que é a maior população jovem da história: no mundo, são mais de 1,8 bilhão de adolescentes e jovens (10 a 24 anos), e no Brasil esse número ultrapassa 51 milhões . Essa quantidade sem precedentes de adolescentes e jovens no Brasil e no mundo – propiciada pelo chamado “bônus demográfico” – constitui uma oportunidade única para que a consecução do desenvolvimento em todas as suas dimensões seja sustentável. Para isso, Estados e sociedades devem reconhecer o potencial desses adolescentes e jovens e assegurar os meios para que as contribuições presentes e futuras desses segmentos tenham impactos positivos para suas trajetórias, suas famílias, comunidades e países.
Há inúmeras evidências de que as raízes da criminalidade grave na adolescência e juventude no Brasil se desenvolvem a partir de situações anteriores de violência e negligência social. Essas situações são muitas vezes agravadas pela ausência do apoio às famílias e pela falta de acesso destas aos benefícios das políticas públicas de educação, trabalho e emprego, saúde, habitação, assistência social, lazer, cultura, cidadania e acesso à justiça que, potencialmente, deveriam estar disponíveis a todo e qualquer cidadão, em todas as fases do ciclo de vida.
Várias evidências apontam que o encarceramento de pessoas, em geral, agrava sua situação de saúde e o seu isolamento, representando uma grande barreira ao desenvolvimento de suas habilidades para a vida. A redução da maioridade penal e o consequente encarceramento de adolescentes de 16 e 17 anos poderia acentuar ainda mais as vulnerabilidades dessa faixa da população à violência e ao crime .
No Brasil, adolescentes a partir de 12 anos já são responsabilizados por atos cometidos contra a lei, a partir do sistema especializado de responsabilização, por meio de medidas socioeducativas, incluindo a medida de privação de liberdade, previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Se tal sistema não tem conseguido dar respostas efetivas, é preciso aperfeiçoá-lo de acordo com o modelo especializado de justiça juvenil, harmonizado com os padrões internacionais já incorporados à Constituição Federal de 1988.
Além de estar na contramão das medidas mais efetivas de enfrentamento da violência, a redução da maioridade penal agrava contextos de vulnerabilidade, reforça o racismo e a discriminação racial e social, e fere acordos de direitos humanos e compromissos internacionais historicamente assumidos pelo Estado brasileiro.
Um dos compromissos fundamentais que o Brasil assume ao ratificar um tratado internacional é o de adequar sua legislação interna aos preceitos desse tratado, tal como assinala a Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados . Assim, a Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC), ratificada pelo Estado brasileiro no dia 24 de setembro de 1990, reconhece as crianças e os adolescentes como sujeitos e titulares de direitos, estabelecendo em seu artigo primeiro que criança é “todo ser humano com menos de dezoito anos de idade”.
Em relação às responsabilidades das pessoas menores de 18 anos, a CDC estabelece claramente, em seus artigos 1, 37 e 40, que: (i) nenhuma pessoa menor de 18 anos de idade pode ser julgada como um adulto; (ii) deve se estabelecer uma idade mínima na qual o Estado renuncia a qualquer tipo de responsabilização penal; (iii) seja implementado no País um sistema de responsabilização específico para os menores de idade em relação à idade penal, garantindo a presunção de inocência e o devido processo legal, e estabelecendo penas diferenciadas, onde a privação da liberdade seja utilizada tão só como medida de último recurso.
O Sistema das Nações Unidas no Brasil reconhece a importância do debate sobre o tema da violência e espera que o Brasil continue sendo uma forte liderança regional e global ao buscar respostas que assegurem os direitos humanos e ampliem o sistema de proteção social e de segurança cidadã a todos e todas.

O Sistema ONU no Brasil reitera seu compromisso de apoiar o trabalho do País em favor da garantia dos direitos de crianças, adolescentes e jovens e convoca todos os atores sociais a continuar dialogando e construindo, conjuntamente, as melhores alternativas para aprimorar o atual sistema de responsabilização de adolescentes e jovens a quem se atribui a prática de delitos.
Brasília, 11 de maio de 2015