sexta-feira, 10 de abril de 2015

Mais Médicos abre inscrição para profissionais brasileiros formados no exterior

Os médicos brasileiros com formação no exterior podem se inscrever a partir de hoje (10) para participar do Programa Mais Médicos. Estão disponíveis 286 vagas em 197 cidades e nove distritos indígenas – a maioria na Região Norte. O prazo de inscrição acaba no próximo dia 20. 
Para este ano, o Ministério da Saúde autorizou 4.146 vagas em 1.294 municípios e 12 distritos indígenas. Profissionais brasileiros com diploma no país ocuparam 92% dos postos, totalizando 3.830 profissionais em 1.208 municípios e seis distritos indígenas. 
Após o chamamento de médicos formados no exterior e persistindo vagas, profissionais estrangeiros poderão se inscrever no programa de 5 a 15 de maio. O módulo de acolhimento para os profissionais está previsto para o dia 8 de junho e o início das atividades nos municípios para o dia 7 de julho. 
Até o ano passado, 14.462 profissionais foram enviados a 3.785 municípios, beneficiando 50 milhões de pessoas. A previsão do governo é que, com os novos números, o programa alcance 18.247 médicos em 4.058 municípios, atendendo a aproximadamente 63 milhões de pessoas.

O QUE É UM EXAME PSICOTÉNICO DEPUTADO FEDERAL WALDIR?

Embora a expressão Exame Psicotécnico esteja fortemente associada a concurso público e a exigência legal para habilitação de motorista, o psicotécnico é um tipo de avaliação psicológica que se realiza, de modo geral, nas indústrias e organizações. Na verdade, trata-se de um processo que pressupõe a utilização de recursos para abordar os dados psicológicos de forma sistemática, através de métodos e técnicas orientados para a resolução do problema (CUNHA, 1993), ou identificação das diferenças individuais. Esse tipo de exame se realiza por meio de entrevista, testes psicológicos, questionário, autobiografia, dinâmica de grupo, etc. No caso de inaptidão temporária, em concurso público, e mediante solicitação judiciária, se realiza a entrevista chamada de Devolutiva. Esta, no entanto não garante a reinserção do candidato no páreo seletivo, apenas atenua, dentro do possível, a frustração em relação a esse resultado.
O Teste Psicológico é um dos instrumentos mais conhecidos da psicologia e representam o único campo de atuação privativa do psicólogo (HUTZ e BANDEIRA, 2003). Ou seja, em outras palavras o teste psicológico é de uso exclusivo do psicólogo. Salvo a exceção do estagiário de psicologia que esteja sob a supervisão de um psicólogo, nenhum profissional de outra área pode lançar mão do material de teste psicológico, sob pena de sofrer punição. Um teste psicológico se define como sendo uma amostra objetiva e padronizada de um comportamento, cuja função implica em mensurar diferenças entre indivíduos e suas reações, em situações diversas (CFP, 2000). E também como um procedimento sistemático para observar o comportamento e descrevê-lo com a ajuda de escalas numéricas ou categorias fixas (CRONBACH apud PASQUALI, 2001). Em qualquer área do contexto psicológico, o teste sempre consistirá em um instrumento auxiliar do psicólogo e que, para gerenciá-lo, requer do mesmo treinamento e conhecimentos específicos.
A entrevista é utilizada nas mais diversas profissões, e consiste em mais um outro instrumento indispensável nas diversas áreas de atuação do psicólogo. No processo seletivo, a Entrevista Psicológica tem como função básica oferecer subsídio ao examinador (psicólogo), a respeito do examinado ou testado (candidato). Ou seja, como afirma Gil (1999) a entrevista é “uma forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes busca coletar dados e a outra se apresenta como fonte de informação”(p.117).  E “o que nos guia numa entrevista, do mesmo modo que em um tratamento, não é a fenomenologia reconhecível, mas o ignorado, a surpresa” (GOLDER, 2000, p. 45). Mais do que delinear um plano de ação, a entrevista, em si mesma, se constitui numa modalidade avaliativa. Entretanto, apesar de sua relevância, não se pode desconhecer a subjetividade de interpretação do entrevistador, na qual estão inclusos seus valores, estereótipos, preconceitos, etc. Segundo Augras (1994), “assumir a própria subjetividade não é substituir as suas problemáticas aos conflitos do paciente. É reconhecê-la para delimitá-la, transformando-a em ferramenta para a compreensão do outro”(p.14). Assim, para neutralizar prováveis interferências, o psicólogo planeja e sistematiza essa peça de trabalho, do mesmo modo com o qual procura objetivar os indicadores do perfil profissiográfico.
A entrevista psicológica funciona como uma situação onde se observa parte da vida do candidato ou paciente, porém, nesse contexto não consegue emergir a totalidade do repertório de sua personalidade. A entrevista não pode substituir e nem excluir outros modalidades de investigação mais extensa e profunda, a exemplo da psicoterapia ou do tratamento psicanalítico que demanda tempo, e favorece a emergência de certos núcleos da personalidade. Esse tipo de assistência, também não pode prescindir da entrevista. Geralmente, a entrevista é alvo de crítica por apresentar lacunas, dissociações e contradições que levam alguns pesquisadores a considerá-la um instrumento pouco confiável. Porém, como salienta Bleger (1980), essas dissociações e contradições fazem parte dos indivíduos que, ao refleti-las, a entrevista oferece condições para que as mesmas sejam elaboradas. Este questionamento psicológico pode ser também um processo grupal, ou seja, com um ou mais entrevistadores e/ou entrevistados. No entanto, este é sempre em função da sua dinâmica, um fenômeno de grupo, mesmo que seja com a participação de um entrevistado e de um entrevistador. Enfim, desde que bem estruturada e corretamente conduzida a entrevista psicológica respalda o psicólogo no fechamento das suas considerações.
No que se refere ao uso dos testes psicológicos, sua escolha no exame psicotécnico ocorre de acordo com a descrição das tarefas do cargo em questão, formando, assim, um conjunto de testes: objetivos (inteligência, aptidão, etc.), de personalidade (projetivos), que compõem a chamada Bateria de Testes Psicológicos. Esta, por sua vez, tem como finalidade captar uma série de condutas, em decorrência dos variados estímulos a que o testando é submetido. Os testes psicológicos têm que apresentar confiabilidade, ou seja, grau de precisão; e validade que é a capacidade de atingir os seus objetivos (CFP, 2000). Os testes não devem ser considerados pelo psicólogo como o foco principal do psicotécnico em detrimento da pessoa do candidato, porque, como já visto acima, isoladamente, ele não favorece a compreensão da “totalidade” de sua personalidade, etc. Os testes são instrumentos científicos que, na sua construção, passam por experimentos e comprovações empíricas. Mas, para que essa condição seja contemplada, se faz necessário obedecer a outros critérios, a exemplos da padronização (nos procedimentos), da isonomia (tratamento idêntico para todos) e do controle das variáveis intervenientes na sua aplicação.
Após a coleta dos dados e das informações, se faz a apuração e análise dos resultados que terá a sua tradução num documento denominado Parecer Psicológico que, de forma sucinta, constará das condições internas e manifestas do examinado, e que será encaminhado ao solicitante. O sigilo profissional determina que, visando preservar o examinado de exposição desnecessária, o psicólogo não deve escrever neste documento tudo que sabe a seu respeito, mas apenas as características que são inerentes aos propósitos seletivos. O sigilo e a segurança dos resultados dos testes devem seguir a seguinte norma: ser arquivados de modo seguro, de forma que ninguém possa ter acesso a um dado sem a autorização do profissional responsável. Uma vez que, o código de ética determina como “dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional”(Art. 9o , 2005: 13).
Em virtude da mutabilidade humana não se considera o psicotécnico uma avaliação de caráter definitivo. Assim sendo, um Parecer ou Laudo Psicológico constará das nomenclaturas: Apto, Apto Temporário ou Inapto Temporário. No entender de Augras (1994), “nos protocolos dos testes, não se manifestam resultados absolutamente válidos e intemporais, mas que os mesmos constituem a expressão de um evento, a situação única e momentânea do encontro de duas subjetividades que influem uma na outra”(p.14).
Ao iniciar o processo seletivo, se faz o rapport ou “quebra gelo”, que implica nas apresentações do examinador (psicólogo) e dos examinados ou testados (candidatos), com a intenção de que se estabeleça um clima ótimo de descontração. Entendo que este momento oportuniza o profissional a trabalhar as representações que os candidatos têm do exame psicotécnico, medo, fantasias, ideias distorcidas e pré-concebidas. Assim como, de deixar claro que esse processo, de qualquer maneira e independente dos resultados, o que nem sempre é fácil de ser aceito por parte dos candidatos porque precisam do emprego, irá beneficiá-los. Haja vista que não há interesse de colocar uma pessoa numa ocupação em que ela se sinta constrangida ou que a precipite ao fracasso. E, por último, de que o psicotécnico não pretende identificar insanidade psíquica ou patologia, mas, traços que estejam, no caso de empresa, compatíveis com a função. Como salienta Ocampo e outros (1995), o seu objetivo é conseguir uma descrição e a compreensão da maneira mais profunda e completa possível da personalidade do candidato, e sua conclusão será posteriormente transmitida por escrito através do laudo.

Finalmente, mesmo que se leve em consideração os aspectos da subjetividade envolvida nessa atividade, não é difícil de vislumbrar que, a partir da conduta ética, do conhecimento e do domínio das técnicas e dos instrumentos psicológicos, o examinador seja capaz de não cometer injustiça.

PESSOA DESAPARECIDA DE GOIÁS

Anilde Ribeiro - Desaparecida desde 2009 e recentemente vista em Valparaíso - GO.
Ela desenvolveu problemas psicológicos em 2000 e hoje se apresenta nas ruas como devota de Santa Rita de Cássia, pedindo alimentos e dinheiro para passagem.

Qualquer informação, por favor entrar em contato.
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POR DISCUSSÃO EM JOGO DE BARALHO, SOBRINHO MATA TIO, EM TIMBIRAS - MARANHÃO

Valter Almeida Lima
Um assassinato foi registrado na zona rural do municipio de Timbiras, a tragédia aconteceu por volta das 09:00 horas da manhã desta quinta-feira (09/04), no povoado "ALEGRIA" cerca de 30 km de distancia da sede.

Segundo testemunhas a confusão começou na ultima quinta-feira santa (02/04), quando tio e sobrinho em uma banca tradicional de jogo de baralho tiveram uma pequena discussão, e de lá pra cá se desentenderam mais outras duas vezes. E ontem por volta das 09:00 horas da manhã o sobrinho identificado pelo nome de Valter Almeida Lima o popular Valtinho de 32 anos de idade, atacou de forma violenta o seu próprio tio a golpes de Foice, a vitima o senhor identificado por nossa reportagem pelo nome de "Chico Correia" de aproximadamente 60 anos de idade, foi golpeado na cabeça e teve cortes profundos, segundo ainda relatos da Policia Civil a vitima ainda foi socorrida com vidas ate o (HGT) Hospital Geral de Timbiras, onde não resistiu e veio a óbito devido as gravidades dos ferimentos na cabeça.

As policias Civil e Militar foram até o local do crime, chegando lá não conseguiram capturar o principal suspeito o " Valtinho " que está foragido. Mas consegui apreender a principal arma do crime uma "Foice" que pelas imagens ainda da para se ver pelos de cabelos da cabeça da vitima, a policia também aprendeu no interior da residência do suspeita uma Espingarda.
O povoado Alegria está em luto, pois os poucos moradores que ali residem estão assombrados com tamanha barbaridade, já que se tratava de um crime cruel e por que acusado e vitima eram parentes próximos, (Tio e Sobrinho). 

As policias militar e civil estão a procura de Valtinho, que está foragido no matagal nas proximidades do povoado Alegria.

Obs: Este já é o terceiro assassinato registrado em Timbiras somente este ano.

Fonte e Fotos: http://blogdosilvioramon.blogspot.com.br

DELAÇÃO DE DEMÓSTENES CONTRA LÍDERES DA OPOSIÇÃO

Por Miguel do Rosário, doCafezinho
Demóstenes Torres, ex-senador, atacou, em artigo, as maiores lideranças do DEM e da oposição.
A mídia, que surpresa!, escondeu.
(Detalhe: Agripino Maia foi há pouco indiciado pelo PGR por acusação de ter recebido propina de mais de R$ 1 milhão).
Na capa dos jornais, apenas o eterno Alberto Youssef, denunciando o tesoureiro do PT.
Quando o mesmo Youssef denunciou Aécio Neves, dizendo que o tucano recebia mesada de 120 mil dólares de um esquema entre Furnas e a Bauruense, nada de capa, nada de destaque.
A delação de Youssef é a única que conta, e mesmo assim, apenas aquelas delações que mordem o PT?
Agora, fica a pergunta. Os senadores do PT não irão à tribuna pedir explicações de Agripino Maia e Ronaldo Caiado, dois "paladinos da ética" que a mídia vive botando em rede nacional para dar lição de moral sobre os escândalos de corrupção?
O que disse Demóstenes sobre Agripino Maia: "Caiado não ousou me defender, me traiu, mas, em relação a Agripino Maia, figura pouquíssimo republicana, disse que ele merece o benefício da dúvida. Poucos sabem, mas o político potiguar e seus companheiros de chapa em 2010 foram beneficiados pelo "esquema goiano", com intermediação de Ronaldo Caiado."
Sobre Caiado: "Você rouba, mente e trai."
*
Íntegra do artigo, publicado num jornal de Goiás, o Diário da Manhã.
Ronaldo Caiado: uma voz à procura de um cérebro
Fiz uma opção íntima, à partir das turbulências
que enfrentei , de permanecer em silêncio até que a justiça desse o veredito final e me aclamasse inocente, como de fato sou. Já obtive duas liminares no STF e uma no STJ, suspendendo os processos contra mim, porque, na verdade, fui vítima de um grande complô, que , ao final, será desnudado. Jamais desejei vir a público expor meu enredo antes que houvesse uma decisão definitiva sobre a licitude da prova contra mim forjada e mesmo sobre o conteúdo desta ,ou seja, não me recuso a enfrentar o mérito das escutas, ainda que elas sejam ilegais.
Sofri toda espécie de acusação, pilhagem intelectual e moral, deserções e contrafações, a tudo resisti porque as esvaziarei.
Mais que as decisões de instâncias superiores, há várias verdades iniludíveis. Jamais fui acusado de desviar qualquer centavo público: ninguém diz que roubei valores de estradas, pontes, hospitais, escolas... Nada.
Uma perícia realizada pelo próprio Ministério Público, e jamais oficialmente divulgada, assevera que eu poderia ter um patrimônio 11 por cento maior do que possuo; prova de que não há enriquecimento ilícito, que o apartamento que financiei junto ao Banco do Brasil teve todas as parcelas pagas em débito de conta corrente, cujo único abastecimento é o salário que percebo e com mais 27 anos de prestações restantes. A insinuação de que tinha conta corrente no exterior sucumbiu, nada sequer passou perto de ser comprovado e nas garras da imprensa continuo, vez por outra, sendo arranhado. Aliás, todos os membros do Ministério Público que me molestam têm um padrão de vida superior ao meu e muitos com gostos idênticos. Não os acuso de nada, mas por que então o que eles possuem é legal e o que eu tenho não?
A acusação que pesava contra mim era ser amigo de Carlos Cachoeira. Era não, sou. Não vivo como Lula e José Dirceu, nem como um monte de hipócritas. Não devo e não temo.
Clamei da tribuna, que me investigassem, que me dessem o direito de defesa e do contraditório, tudo em vão. Em um processo sumário fui execrado e humilhado, o que não acontece com os parlamentares envolvidos na operação lavajato , que contribuíram para o desvio de bilhões de dólares dos cofres da Petrobras. O PT e os governistas me enxovalharam no intuito de melar o julgamento do mensalão. O PSDB resolveu salvar Marconi Perillo, que gastou uma fortuna dos cofres públicos para custear sua absolvição. Os "éticos" do Senado viram uma oportunidade para se livrarem de quem os retirava do noticiário cotidiano nacional. O Judas Ronaldo Caiado reinventou a tese de que não existem traições de pessoas e sim de princípios e que para isso estava autorizado a qualquer coisa com algum alcance moral, inclusive trair, à semelhança de Hitler, Mussolini, Stalin e tantos outros degenerados. Viu aí uma oportunidade para soerguer-se politicamente. Bastava afundar-me no buraco e, prazenteiramente, o fez.
Hoje, lamentavelmente, saio do ostracismo a que me tinha recolhido para enfrentar declarações dadas ao "painel" da revista Veja, em que o senador por Goiás, Ronaldo Caiado, afirma que sou uma grande decepção em sua vida e um traidor.
Confesso que surpreendi-me. Ronaldo fez uma campanha em que aproveitou meu número, 251, e o meu slogan "defender Goiás". Jamais fez qualquer pronunciamento sobre mim, mesmo na presença de correligionários seus que às vezes me atacavam entendendo que isso granjearia votos junto à claque.
Nesse período, mandou vários recados na tentativa de "tranquilizar-me", sem obter resposta e num dia, quando não era ainda candidato, encontrou-me num estabelecimento comercial chamado "Jerivá", quando eu saía do banheiro, e tentou conversar comigo, bem risonho, o que mereceu uma esquiva de minha parte.
Ronaldo é um mitômano e tem um comportamento dúbio, às vezes tíbio, às vezes dissimulado. Na tribuna oscila. É sintomático o caso Garotinho. Ronaldo o acusa de formação de quadrilha, é o que está unicamente nas redes sociais; Garotinho o acusa de ser traíra por ter me abandonado; Caiado volta à tribuna e pede arreglo à Garotinho. Os dois últimos vídeos desapareceram das redes sociais.
Mas, enfim, Caiado se passava como uma espécie de irmão mais velho pra mim, falava da afinidade de nossas teses, que era um conservador não beligerante, pra isso não poupando sequer seus antepassados, e que desejava um futuro liberal para o Brasil.
Ronaldo, fazia sim, parte da rede de amigos de Carlos Cachoeira, era , inclusive, médico de seu filho. Mas não era só de amizade que se nutria Ronaldo Caiado, peguem as contas de seus gastos gráficos, aéreos e de pessoal, notadamente nas campanhas de 2002, 2006 e 2010, que qualquer um verá as impressões digitais do anjo caído. Siga o dinheiro.
Caiado não ousou me defender, me traiu, mas, em relação a Agripino Maia, figura pouquíssimo republicana, disse que ele merece o benefício da dúvida. Poucos sabem, mas o político potiguar e seus companheiros de chapa em 2010 foram beneficiados pelo "esquema goiano", com intermediação de Ronaldo Caiado.
Ronaldo Caiado é chefe de um dos mais nocivos vagabundos de Goiás, o delegado de polícia civil aposentado, Eurípedes Barsanulfo, que era o melhor amigo de Deuselino Valadares, o delegado de polícia federal que fez um "relato", segundo "Carta Capital", onde me acusava de ser beneficiário do jogo do bicho. Esse relato jamais apareceu oficialmente, mas serviu para que o PSOL dele se utilizasse para representar-me perante o conselho de ética do Senado. No final do ano passado, o jornal Diário da Manhã de Goiânia , publicou uma matéria assinada em que acusa o dito delegado de ter forjado o documento a mando de um seu chefe político. Quem era ele? Ronaldo Caiado, todos sabem. Aliás, Eurípedes Barsanulfo, este sim, era prócer das máquinas caça-níqueis em Goiás. Ronaldo uma vez, inclusive, me pediu para interferir junto a Carlos Cachoeira para ampliar a atividade de Eurípedes no jogo ilícito. Simplesmente, disse a ele, como era verdade, que desconhecia a prática de ilicitudes por parte de Cachoeira.
Ronaldo Caiado é um oportunista. Muitos que vivem fora de Goiás devem imaginar que ele é um coerente, uma figura emergida dos anseios das ruas, um puritano. Qual o quê! Na atividade política é um profissional de lupanar. Dois fatos podem elucidar seu caráter de Fouché. No primeiro, em 2006, Caiado me incentivou a ser candidato a governador. Quando minha candidatura fez água, ainda em agosto, ele pode ser visto acompanhando tanto o candidato Maguito ,quanto o outro, Alcides. No pior declínio moral, chegou a ser filmado no palanque da candidata Vanusa Valadares, mulher do hoje prefeito Eronildo Valadares em Porangatu. Portanto, quadrúpede que é, tinha suas patas, simultaneamente, em 3 canoas.
Ano passado sua degradação se expandiu. Ronaldo Caiado ,no afã de ser candidato a Senador ao lado de Marconi Perillo, foi atrás de Aécio Neves e Agripino Maia(este dependente financeiro de Perillo) para que eles compusessem a chapa com coerência nacional, apesar de todo histórico de desavenças com o carcamano. Um pouco mais vexatório, mandou a própria esposa num evento na cidade de Americano do Brasil, onde a apedeuta, além de usar a palavra, pregou o voto em Perillo, alegando que ele era um grande estadista e que esperava sua reeleição para o bem de Goiás. Relembre-se: quem teve negócios com Cachoeira foi Perillo, eu não.
Resumo da ópera: o tenor recusou os apelos da mezzosoprano e mandou o barítono procurar rumo. Ronaldo acabou nos braços de Iris Rezende a quem tinha acusado ,toda a vida, de ser um corrupto diante do qual os demais se afigurariam "trombadinhas".
Nessa sua linha vesga de assinalar uma coisa e fazer outra, Ronaldo Caiado deseja a extinção do DEM a fim de se filiar ao PMDB de Íris Rezende por um motivo muito simples: ambiciona estar em uma agremiação que lhe dê estrutura para disputar o governo de Goiás. Na fusão do DEM com o PTB irá para o PMDB, possibilidade constitucionalmente aceita de adesão partidária. Irá, oficialmente, se opor. Parecerá até o fim um coerente, um habanero puro. Seguirá as ordens de seu chefe político ACM Neto, que financiou sua última campanha em Goiás e que lhe assegurou, caso perdesse a eleição, o confortável posto de secretário de saúde em Salvador, em cuja região Caiado costuma passar suas férias às expensas da empresa OAS.
Quem pensa que Ronaldo Caiado é espontâneo se engana. Tudo é meticulosamente calculado. Por que ele não veio para as ruas de Goiânia na passeata e preferiu São Paulo? Porque em Goiânia seria vaiado. E por que São Paulo? Porque era mais fácil de mentir. O desafio a mostrar uma filmagem dele no meio dos manifestantes na avenida Paulista em São Paulo. Só aparecem coisas periféricas. Tirou uma fotografia com uma camiseta fascista – não porque Lula não mereça vaias, as merece mais que os demais- e deu motivos para uma gritaria justa em favor de um injusto. Como é do seu caráter, estava simulando caminhar na passeata. Nesse aspecto , se assemelha ao Deputado Federal goiano Giuseppe Vecci que participou da passeata em Goiânia por ser um ilustre desconhecido, apesar de eleito. Ironia: Vecci desfilou porque é uma nulidade da sombra, Caiado se absteve por ser uma do sol. Parece que o tesoureiro-mor,Jaime Rincon, chefe da agência goiana de obras públicas, também fez evoluções pela passarela.
Ronaldo Caiado foi um dos relatores da reforma política na Câmara dos Deputados, sempre alegou que sua motivação era a coerência política, que a prática demonstrou não ser o seu forte. Ele diz que gostaria de ter um embate com Lula na eleição pra presidente da república. Eu acho que seria ótimo, os dois se equivalem moralmente. Um já foi desmascarado , o outro poderá sê-lo amanhã.
Um dia, no meu escritório político no setor sul, em Goiânia, houve um telefonema entre Ronaldo Caiado e o hoje conselheiro do Tribunal de contas dos municípios de Goiás, Tião Caroço. Este trazia uma notícia que transtornou o Senador, que disse então aos berros: "avisa ao Marconi que eu vou resolver com ele da forma que ele quiser, no braço, na faca, no revólver". Esse episódio se tornou público e gerou os maiores desgastes para o fanfarrão, que pra minha surpresa repeliu tudo. Um dia, me contando a história, negou que havia falado isso, se esquecendo que eu era a testemunha ocular.
Pois agora, Ronaldo Caiado, quero ver se você é homem mesmo. Nos mesmos termos que você mandou oferecer ao frouxo Marconi Perillo, eu me exponho.
Me lembro da veneração, que quando criança, meu pai tinha pelo grande Emival Caiado e pelo seu pai o advogado Edenval Caiado, que se envergonharia de ver que um filho seu foge à luta.
Você diz em seus discursos que Caiado não rouba, não mente e não trai. Você rouba, mente e trai.
Talvez o meu silêncio tenha sido entendido por você como um sinônimo de covardia, de pusilanimidade. Essas palavras não existem no meu dicionário. Não posso dizer que você seja um mau-caráter, pois você simplesmente não o possui. É, na verdade, uma espécie de Zelig oportunista e bravateiro.
Você deveria ir pra Brasília em seu cavalo branco, estacioná-lo na chapelaria do Senado e subir à tribuna para fazer o que já faz: relinchar, relinchar.
Me deixe em paz Senador. Continue despontando para o anonimato. É o seu destino. Não me move mais interesses políticos. Considero vermes iguais a você Marconi Perillo e Íris Rezende. Toque sua vida, se fizer troça comigo novamente não o pouparei. Continue fingindo que é inocente e lembre-se que não está na sarjeta porque eu não tenho vocação para delator. Tome suas medidas prudenciais e faça-se de morto.
Ano passado deu-se o centenário do nascimento de Carlos Lacerda e uma horda de hipossuficientes passou a rotular a qualquer um de lacerdista, que para eles é apenas alguém estridente e barulhento. Ronaldo Caiado diz que se inspira em Lacerda.Mentira, Lacerda foi tradutor de Shakespeare, foi o primeiro brasileiro a romancear um quilombola, falava e escrevia como um clássico. Demoliu presidentes e adversários. Eleito governador foi sem sombra de dúvidas o melhor gestor da Guanabara. Ronaldo Caiado jamais conseguiu terminar de ler um livro. Por sua formação francesa, o mais perto que chegou do fim foi" o menino do dedo verde" , mas o achou muito "profundo". Ronaldo Caiado é só uma voz à procura de um cérebro.
Demóstenes Torres é ex-senador e procurador de Justiça

DEPUTADO FEDERAL WALDIR VIRA CHACOTA EM CPI

A  Deputada Maria do Rosário (PT),  questionou  o Deputado Waldir, do PSDB-GO: “ O Senhor passou no exame psicotécnico?”.  Waldir resmungou, gelou. mas teve que engoli mais um vexame   no parlamento Brasileiro. O Deputado, sem articulação, sem preparo para o debate e sem noção dos grandes questionamentos do Brasil, tem se tornado  motivos de risadas e chacota nos bastidores do congresso!