segunda-feira, 22 de abril de 2013

A HISTORIA DO PCC / PARTE TERCEIRA

O grande “segredo” do PCC para crescer tanto foi a fidelidade com que seus integrantes prometem e cumprem. “Uma vez do PCC sempre do PCC”costumam dizer seus aliados. É certo que parte desta “fidelidade” se dá por um motivo indiscutível:quem não for fiel morre. Mas é certo também que com o crescimento da facção e sua divulgação pela mídia, fizeram com que se transformassem numa “grife”, fazendo com que bandidos se “orgulhassem” de pertencer a facção.

O PCC sempre funcionou com um comando centralizado, com um ou dois chefes que repassam as ordens. O respeito à hierarquia é condição principal para quem é afiliado ao comando criminoso e, como numa empresa. o PCC mantém um organograma.

“Formada a quadrilha”, escreveu o Ministério Público em seu relatório, “os membros da Congregação desenvolveram sofisticada divisão de trabalho, cada qual exercendo uma função, mas sempre conscientes da finalidade global e do papel que cada um cumpre no esquema criminoso.”



A HISTORIA DO PCC / PARTE DOIS


Megarebelião de 2001
Foi dentro da cadeia que ele surgiu. Foi em 1993, na Casa de Custódia de Taubaté, no interior de São Paulo. Lá, a maioria dos presos eram da própria cidade de Taubaté e de outras cidades vizinhas, também do interior. De paulistas, nascidos na Capital, eram apenas oito os detentos: Isaias Moreira do Nascimento (o Esquisito); Ademar dos Santos (o Dafé); Wander Eduardo (o Cara Gorda); Antonio Carlos dos Santos (o Bicho Feio); Mizael Aparecido da Silva (o Baianão); José Epifânio (o Zé Cachorro), César Augusto Roriz (o Cesinha) e José Marcio Felício (o Geléia). Por serem os únicos não “caipiras” eram chamados pelos outros detentos de “os da Capital”.

Bons de bola, os oito começaram a se destacar no presídio por causa dos jogos de futebol. No dia 31 de Agosto de 1993, eles marcaram uma partida contra outros companheiros. Já tinham planejado matar dois desafetos durante o jogo e foi o que aconteceu. Após as mortes, eles se reuniram e começaram a discutir o que mais poderiam fazer além de jogar bola e exterminar companheiros. Foi aí que tiveram a idéia de formar um “partido” (é assim que integrantes do PCC se referem a facção), um sindicato onde seriam os representantes dos detentos de todo o Estado de São Paulo. Inicialmente uma idéia até romântica, já que planejavam ser a “voz” dos presos na defesa de seus direitos como cumprimento das leis de execuções penais, que consiste em uma série de obrigações do Estado em relação ao preso que vão desde a disponibilidade de boas instalações carcerárias até acesso à educação e tratamento médico adequados. Como já eram conhecidos como os “da Capital”, decidiram que o “partido” se chamaria Primeiro Comando da Capital – PCC.

Ali mesmo, na cela de César Augusto Roriz, o “Cesinha”, escreverem a mão o Estatuto da Facção, que tem 16 itens, entre eles o de total fidelidade ao comando, sob a pena de morte para quem não obedecer.

Durante dez anos, os dois chefões do comando foram dois de seus fundadores: o Cesinha e o Geléia (José Márcio Felício). Como a maioria dos líderes principais do PCC, eles passaram a maior parte de suas vidas nas cadeias. Cesinha foi assassinato em 13 de agosto de 2006 e estava preso desde 1989, quando tinha 22 anos. Morreu aos 39 anos. Estava condenado a 136 anos e seis meses por assaltos, homicídios e formação de quadrilha.

José Márcio Felício, o Geléia ou "G", nasceu em 13 de Janeiro de 1961. Aos 18 anos - 1979 - foi preso por roubo e foi para a Casa de Detenção, onde ganhou a matrícula de número 52.163. Nunca mais saiu da cadeia. Já passou por 33 diferentes presídios e em 2007 continuava preso. Foi condenado a 59 anos e 15 dias de prisão por assalto à mão armada, homicídios e formação de quadrilha.

Em 2003 o poder mudou de mãos. Geléia e Cesinha foram expulsos da facção que foi assumida por Marco Willians Herbas Camacho, o “Marcola”. A vice-liderança ficou com Júlio César Guedes de Moraes, o “Julinho Carambola”.

Os dois chefes do PCC, em novembro de 2007, também estavam atrás das grades havia muitos anos. Julinho Carambola foi detido a 12 anos atrás. Marcos Willian Herbas Camanho, o Marcola, nasceu em 25 de novembro de 68 e sua condenação é de 39 anos, 3 meses e 20 dias por roubos e assaltos a bancos. Foi preso pela primeira vez em 1986, quando tinha 18 anos. Fugiu da cadeia em 97, foi preso novamente e fugiu outra vez em 98, sendo recapturado em 1999. Desde então, não saiu mais da cadeia. Dois oito fundadores, sete já morreram, todos assassinados dentro da cadeia. Só Geléia continuava vivo em novembro de 2007.

O PCC, depois de fundado, viveu na clandestinidade até 1997, quando, pela primeira vez, foi mostrada sua existência, em uma reportagem da TV Bandeirantes. O Estado e as autoridades não acreditaram e negaram a existência do PCC. Assim, livres de repressão, eles cresceram dentro das cadeias e, à medida que seus integrantes iam cumprindo suas penas, eram libertados e traziam, para além grades, as idéias e ideais da facção.

Em um relatório reservado do Ministério Público sobre a facção, os promotores escreveram:“O “Primeiro Comando da Capital” teve sua origem em 1993, formado por criminosos que inicialmente se denominavam “fundadores”, cujo escopo inicial era o domínio do sistema prisional, com a prática de extorsão contra detentos e familiares, promovendo ainda, a execução de presidiários, o tráfico ilícito de entorpecentes dentro e fora dos presídios e a prática de crimes correlatos, sempre visando dar a organização criminosa o domínio do sistema prisional, inicialmente apenas no âmbito interno, expandindo-se depois e atuando fora do sistema, de molde a atingir a sociedade como um todo... Fora dos presídios dividiram tarefas e passaram a exercer agressiva atuação criminosa, hoje voltada quase completamente ao tráfico ilícito de entorpecentes”.

Em 2001, eles mostraram a força promovendo uma megarebelião que paralisou 30 presídios. Foi o maior motim já realizado no mundo. A notícia ganhou destaque na mídia internacional e o PCC foi manchete nos Estados Unidos, Canadá, França, entre outros países.

E eles mesmo superariam seu recorde, promovendo em 2006 outra rebelião sincronizada. Simultaneamente se rebeleram em 74 presídios de São Paulo, cinco do Paraná e cinco em Mato Grosso do Sul. Quinhentos funcionários de presídios foram tomados como reféns.

Foi quando São Paulo caiu de joelhos perante o PCC. Durante quatro dias a cidade e seus habitantes foram acuados e assustados viram os “soldados” da facção saírem as ruas, como camicases dispostos a cumprir as ordens recebidas dos chefes. A ordem era enfrentar a polícia, o poder. E o fizeram usando fuzis, granadas e bombas. Os ataques aconteceram na Capital e em dezenas de cidades do interior e na Baixada Santista.

Ônibus foram queimados, bombas foram lançadas contra órgãos públicos (prédios das secretarias da Justiça e Administração Penitenciária, Ministério Público, fóruns, delegacias). Agências bancárias foram incendiados e depredadas, viaturas policiais foram crivadas a balas. Agentes penitenciários e policiais foram encurralados e assassinados. Alguns voltando do trabalho, outros em serviço e parte deles atacados em suas próprias casas. Foi a mais sangrenta batalha entre o crime organizado e a polícia. 

Aulas foram suspensas, o comércio fechou, a indústria liberou seus funcionários mais cedo. Com Medo, os paulistanos evitaram sair de suas casas. Às cinco horas da tarde do dia 16 de maio, uma segunda feira,São Paulo parecia uma cidade fantasma: sem pessoas e sem veículos circulando. A noite foi igual: bares e restaurantes vazios ou fechados. Para os paulistanos, a ficha caiu: o PCC passou a ser um perigo real e próximo. Não era mais apenas uma facção escondida atrás das grades.

Em julho e agosto, também de 2006, voltaram a carga promovendo novos ataques, nos mesmos moldes e mais uma vez parando a maior cidade do país.


São Paulo refém
Delegacia atacada
Agência Estado
Delegacia atacada pelo PCC

Saldo dos ataques do PCC em São Paulo

Maio de 2006 - foram 100 horas de terror
  • 373 ataques na capital, interior e Baixada Santista (Litoral de São Paulo)
  • 82 ônibus queimados
  • 17 agências bancárias queimadas e depredadas
  • 48 mortos pelo PCC (policiais civis, militares, carcereiros e três civis que acompanhavam os policiais na hora dos ataques)
  • 50 feridos
  • 304 bandidos mortos pela polícia

Julho e agosto de 2006
  • 826 ataques na capital, interior e Baixada Santista
  • 9 policiais foram assassinados pelo PCC
  • 102 integrantes do PCC mortos pela polícia
  • 187 suspeitos presos

A HISTORIA DO PCC / PRIMEIRA PARTE

O PCC é hoje a maior facção criminosa do país. Criado dentro da cadeia e sempre liderado por um grupo de presos, o Primeiro Comando da Capital surgiu em 1993 e calcula-se que hoje tenha cerca de 130 mil representantes, dentro e fora das prisões. Um verdadeiro “sindicato do 
Crime” que comanda rebeliões, fugas, resgates, assaltos, seqüestros, assassinatos e o tráfico de drogas. É na venda de maconha e cocaína que está seu maior faturamento.


Primeiro Comando da Capital, o PCC, tem sua base nos presídios paulistas
O roubo de cargas e os assaltos a bancos também engordam o “caixa” do PCC. E falamos em muito dinheiro. Em Março de 2006, um documento encontrado pela polícia, mostrava que naquele mês o faturamento da facção, em apenas um dos livros-caixas, chegou a R$ 1,2 milhão.

Embora tenha nascido em São Paulo, onde seu poder é maior, o PCC também invadiu as “fronteiras” e está presente em vários estados brasileiros, como Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e Rondônia.
Em Maio de 2006, em depoimento a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, em Brasília, Godofredo Bittencourt, então diretor do Departamento Estadual de Investigação Criminal (Deic) – encarregado de investigar o PCC, disse:“Houve uma época em que o governo do Estado cometeu um erro, quando pegou a liderança do PCC e os bandidos mais perigosos e os redistribuiu pelo Brasil, entre Brasília, Rio Grande do Sul e outros estados como Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Bahia... então, isso, na realidade, acabou fazendo um “acasalamento” certo? Então, na realidade o PCC é forte na capital, mas ele é apoiado em todo o Brasil, aonde vai. Virou realmente uma febre”.

O comando criminoso esbanja atrevimento. Conseguiu, ao longo destes anos, cooptar até advogados, que passaram de defensores de detentos, para aliados ao “partido”. Vários advogados já foram presos acusados de levar ordens de uma cadeia a outra a mando do PCC.

Criativo – para o lado do mal é claro – o PCC paga curso de direito para estudantes com o objetivo de que, no futuro, quando formados, eles venham a defendê-los.

Até uma página na internet o PCC chegou a ter. Foi criada por um detento que – considerado de bom comportamento – podia usar o computador da sala do diretor do presídio. Usou para fazer a página do PCC, descoberta por jornalistas e tirada do ar pela polícia.

O principal aliado do comando é o telefone celular, presente dentro de quase todas as 140 cadeias paulistas. Com eles os chefes do PCC dão suas ordens para outras cadeias e para os que estão do lado de fora. Ordens do crime. Em uma cadeia do interior de São Paulo, durante uma blitz, a polícia encontrou, na cela de um único preso, oito celulares. Era uma verdadeira cela-escritório de onde o detento comandava seus “negócios” traficando drogas entre São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

O “poder” do PCC nas cadeias é tão grande que em uma delas, a Penitenciária de Araquara, também no interior de São Paulo, montaram um verdadeiro prostíbulo. Mulheres de programa eram contratadas para prestar “serviços” aos detentos do PCC. Virou quase que um motel. A serviço dos bandidos. No Cabaré do Crime cada programa custava de R$ 100 a R$ 300, dependendo da mulher e do dinheiro do bandido. A festa na cadeia durou quase dois anos e só terminou em 2005 quando a polícia e o Ministério Público receberam denúncias e foram investigar. No inquérito, com mais de 200 páginas, estão os depoimentos de dez prostitutas ao delegado Jesus Nazaré Romão, responsável pelo caso. Todas elas confirmaram que mantiveram relações sexuais na cadeia com presos do PCC.

No ano passado, um funcionário do presídio foi preso e acusado de facilitar a vida de chefões da facção. Recebeu dinheiro para permitir, entre outras coisas, que os detentos pudessem encomendar suas refeições em um restaurante da cidade. Disse a polícia que um dos chefões pedia, constantemente, um suculento prato de camarões... Este mesmo chefão ganhou o direito de ter, em sua cela, um colchão d’água!
É assim o PCC: um grupo do crime organizado atrevido e audacioso.
Advogados fora da lei

Até 2007, o Deic havia prendido e indiciado dez advogados, incluindo três advogadas.Dois advogados chegaram a ser condenados. Anselmo Neves Maia foi preso em 2001 e, indiciado por favorecimento ao crime foi para a cadeia onde cumpriu dois anos da pena. Foi solto em Novembro de 2003. O advogado Mário Sérgio Mugioli foi acusado de formação de quadrilha e, condenado, passou quatro anos na cadeia.

Em 2006 foi presa Maria Cristina Souza Rachado (defensora de Marcola e outros da facção) acusada de pagar propina para que o funcionário do som da Câmara dos Deputados do Congresso Nacional, cedesse a ela a gravação dos depoimentos de dois delegados do Deic à CPI do Tráfico de Armas, que acontecia em Brasília. O depoimento era sigilosos e reservado mas a advogada conseguiu a cópia, pagando ao funcionário. As conversas dos dois delegados com os deputados chegaram às mãos o Marcola e de outros líderes da facção. Era o PCC espionando o Congresso.
Os três casos estão em processo final na OAB - Ordem dos Advogados do Brasil que vai decidir se expulsa os advogados, ou seja,se eles perderão o diploma.


Bandido sofre infarte ao notar chegada da PM e morre após roubar carro


Jovem de 18 anos sofria de problemas cardíacos e deu cobertura para o primo
Os militares do 49ª Batalhão da Polícia Militar viveram uma situação inusitada durante a noite do último domingo (21), durante uma abordagem a dois suspeitos no bairro Jardim Atlântico, em Belo Horizonte. Diego Simine da Costa, de 18 anos, sofreu um ataque cardíaco e morreu no meio da rua ao se assustar com a presença da viatura. Ele havia acabado de ajudar o primo, Victor Henrique Soares, de 19, a roubar um veículo.
Soares, que dirigia o carro modelo Fiat Palio, ainda tentou escapar, mas foi abordado pela polícia. Ao chegarem, próximos ao automóvel, no entanto, os militares notaram que outro rapaz, que estava em uma motocicleta preta, estava caído no chão. O Samu foi acionado e confirmou a morte de Costa. O primo dele contou à polícia que o jovem sofria de problemas cardíacos e deu cobertura para ele durante o crime.
O proprietário do veículo compareceu ao local e reconheceu os criminosos. Com Soares, ainda foi encontrado um revólver utilizado no assalto. Ele foi encaminhado para o Detran.
FONTE: R7

EU JÁ SABIA A MUITO TEMPO


A carreira do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) como “mosqueteiro da ética”, num lugar que já foi do ex-senador Demóstenes Torres, pode estar chegando ao fim. Neste papel, que constuma gerar alguns segundos de fama, Randolfe alimentava até a esperança de disputar a presidência da República, em 2014. Mas antes ele terá de explicar um mensalão, muito bem documentado.
randolfe rodrigues mensalão PSOL
Denúncias e recibo apontam que Randolfe Rodrigues (PSOL) recebia mensalão no Amapá (Foto: aBr)
Antes de ser senador, eleito em 2010 pelo Amapá, Randolfe foi deputado estadual em Macapá, ajudando a dar sustentação ao governo de João Capiberibe (PSB-AB), que também se elegeu para o Senado na última eleição. Ambos foram recentemente denunciados à Comissão de Ética do Senado Federal pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, Fran Soares Nascimento Junior, numa peça gravíssiva. Fran acusa Capiberibe de ter pago, durante seis meses, um mensalão de R$ 20 mil/mês a vários parlamentares, para garantir a sustentação de seu governo. Diz que ele próprio recebeu os recursos e afirma que Randolfe Rodrigues também colocou no bolso o dinheiro ilegal. Mais: Fran diz ainda que Randolfe chegou até a assinar recibos, que ele apresenta na denúncia.
Tais recursos faziam muita diferença para os parlamentares estaduais, uma vez que o salário de um deputado no Amapá, naquele momento, era de R$ 5.274,87. Randolfe elevou em R$ 20 mil seus rendimentos, de forma ilegal, nos meses de julho a dezembro de 1999. Na denúncia, Fran apresenta também gravações, em que o ex-governador Capiberibe fala claramente que “vinte mil fica com o deputado”. Graças a este mensalão, Capiberibe conseguiu cooptar a Assembleia, que lhe fazia oposição e aprovou suas contas. Naquele ano, o relator que garantiu essa aprovação foi justamente Randolfe Rodrigues.
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A denúncia, enviada pelo deputado Fran ao conselho de ética do Senado Federal, foi apenas encaminhada pela casa ao lugar de direito, que é a Procuradoria-Geral da República, de Roberto Gurgel. No entanto, ao noticiar, nesta manhã, o caso, a Folha de S. Paulo protege Randolfe e acusa o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de enviar à PGR uma denúncia contra seus desafetos (leia mais aqui).
Quem tem que se explicar, agora, são os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e João Capiberibe (PSB-AP). Ambos são apontados na denúncia do deputado Fran Nascimento como integrantes de uma quadrilha que sonegou impostos, cometeu os crimes de corrupção ativa e passiva, prevaricação, peculato, quebra de decoro parlamentar e, claro, formação de quadrilha.
Ao contrário da denúncia encaminhada por Gurgel na Ação Penal 470, o mensalão do Amapá é extremamente bem documentado. No comprovante de pagamento, Randolfe Rodrigues atesta que recebeu da Assembléia o valor complementar ao seu salário, que não tinha nenhuma previsão legal. Ou seja: é um caso de cooptação de parlamentares, com recibo.
Randolfe se diz vítima de intimidação
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) diz que são falsas as acusações de que ele teria recebido um “mensalão” de R$ 20 mil durante seis meses em 1999 e 2000. O autor da ação, que foi encaminhada à Procuradoria-Geral da República pelo presidente do Senado, é o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Amapá Fran Júnior. Segundo ele, o dinheiro foi pago pelo então governador João Capiberibe (hoje senador) em troca de apoio político e o ex-governador também teria sido beneficiado.
Para Randolfe, trata-se de uma “clara tentativa de intimidação” ao seu trabalho contra o grupo que foi denunciado na CPI do Narcotráfico, do Senado. De acordo com Randolfe, o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado Moisés Souza, afastado em 2012, foi um dos denunciados pela CPI por envolvimento no crime organizado, tráfico de drogas e corrupção ativa. Hoje deputado estadual, tem o gabinete chefiado por Fran Júnior.
“A ação de Fran Júnior é uma clara tentativa de intimidação ao trabalho do Senador Randolfe, que foi um dos principais defensores do trabalho do Ministério Público no desbaratamento desse grupo que por anos desviou recursos dos cofres públicos do Amapá”, informa nota encaminhada pela assessoria de imprensa do parlamentar. “Essas falsas denúncias são um salvo-conduto para impedir nossa atuação”, acrescentou o senador.
Brasil 247

MANÍACO DA CRUZ É SUSPEITO DE ESTAR EM GOIÁS


O fato de que Dionathan Celestrino, 21 anos, o Maníaco da Cruz, estaria rondando o Norte do Paraná causa arrepios nos moradores. Ele é acusado de ter matado três pessoas em Rio Brilhante, Centro Oeste do Mato Grosso do Sul, quando tinha 16 anos. O jovem teria executado duas mulheres e um homem com brutalidade, após questioná-los e sentenciá-los como impuros.
Com os braços abertos, os corpos foram encontrados em formato de cruz, que renderam o apelido ao assassino. Duas vítimas teriam sido mortas por revelarem ser homossexual e uma adolescente por não ser mais virgem.
O rapaz foi apreendido na época, mas escapou no dia 3 de março da Unidade Educacional de Internação de Ponta Porã (MS), a aproximadamente 350 quilômetros de Campo Grande.
Na última semana, conversas de que o assassino estaria sendo visto em Rolândia deixou a comunidade em alerta. De acordo com o apresentador do programa policial Cidade Urgente, Guilherme Spanguemberg, a população "ficou alvoroçada" e muita gente está intrigada. "A história já estava rolando. Hoje de manhã (sexta-feira) coloquei o caso no ar e grande parte da população me ligou. Uns dizendo que viram e outros querendo informações do maníaco", relata ele.
Guilherme explica que a repercussão de que o criminoso estaria nas proximidades tomou conta do município inteiro rapidamente. "Não era pra tomar essa proporção. Mas a língua do povo ninguém segura", diz o comunicador. Os contatos do radialista não se limitaram apenas aos ouvintes, policiais deram depoimento sobre a aproximação do maníaco. "Um tenente, que prefiro não divulgar o nome, afirmou ter visto o indivíduo no município de Jaguapitã, mas não o prendeu no dia porque não sabia do caso até então."
Buscando tranquilizar a comunidade, o radialista ressalta que comunicou todas as autoridades policiais da cidade. "Liguei para o capitão do 15° Batalhão da PM, Marcos Tordoro, de Rolândia, e ele se prontificou a comunicar todos os policiais da região", salienta Guilherme, acrescentando que passou as informações também ao delegado da cidade, Valdir Fernandes.
O radialista alerta a todos que o maníaco da cruz não é simplesmente um ‘mito’. "É um assassino que está nas ruas. Não é um chupa-cabras ou uma mula sem cabeça", acrescenta.
"Se ele aparecer, eu o mato"

A auxiliar de limpeza Fátima Mancini, que mora no distrito de São Martinho e trabalha em Rolândia, conta que seus vizinhos afirmaram ter visto o maníaco da cruz por lá. "Ouvi dizer que ele até atacou. Por isso estou morrendo de medo, principalmente porque tenho um casal de filhos e vou embora de noite", diz. 
Medo que não tem o militar aposentado Jorge Luiz Ribeiro. "Se ele aparecer, eu mesmo o mato. Faço questão de derrubar esse assassino", afirma Ribeiro. 
"Moro no Jardim Horizonte e disseram que estava por lá. Morro de medo", declara a técnica de enfermagem Márcia do Nascimento. Apesar do temor, tenta tirar algo positivo da história. "Tenho uma filha jovem, que gostava de sair de noite, mas desde que os boatos começaram a garota não sai de casa", conta a moradora de Rolândia. 

Viajando

Outras informações apontam que o maníaco foi visto também em diversas outras cidades do país, entre Estados como Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, além de já ter passado pelo Paraguai, próximo da fronteira com o Brasil. Qualquer informação sobre o paradeiro de Dionathan Celestrino deve ser comunicado ao telefone da Polícia: 190. 
Fotos: Reprodução/Internet

Mulher morre asfixiada por pênis de borracha


Acusado de assassinato, marido diz que foi acidente
Um homem foi preso na Praia do Francês, litoral Sul de Alagoas, acusado de matar a esposa asfixiada. Ela foi encontrada morta em casa com um pedaço de um pênis de borracha na garganta. Segundo o site 'G1', o caso aconteceu no último sábado, quando vizinhos do casal fizeram a denúncia. O italiano Fabrizio Carlo Angelo Riccardi relatou, no entanto, que a morte da mulher, a brasileira Judite Fonseca de França Riccardi, foi um acidente.
O material foi encontrado por peritos. Os militares que atenderam a ocorrência suspeitam que o pênis de borracha tenha sido utilizado por Fabrizio para asfixiar Judite. O italiano foi preso por policiais do 5º Batalhão. No momento da prisão, vizinhos teriam relatado aos policiais que as agressões contra Judite eram frequentes.
Fabrizio passou a noite na Central de Polícia e foi levado para o Hospital Sanatório, na capital Maceió, para a realização do exame de corpo de delito na manhã de ontem. Em seguida, ele foi encaminhado para a Casa de Custódia, no bairro do Jacintinho.

CAIXA ELETRÔNICO EXPLODIDOS


Na madrugada de ontem, por volta das 2h30, quatro homens fortemente armados, segundo um policial da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), explodiram um caixa eletrônico do banco Itaú - que fica na área externa do Imbuí Plaza Shopping, no Imbuí,Salvador-Ba, Eles chegaram num Ford Focus preto.

Dentro da cabine havia dois caixas eletrônicos, mas, apesar da violência da explosão, os bandidos só conseguiram arrombar um.
No momento da ação, três ladrões desceram e renderam os dois vigilantes do shopping, enquanto o outro permaneceu no veículo, possivelmente para facilitar a fuga.
“Tive a impressão de que um gerador de luz tinha explodido. Eu moro na rua das Patativas. O estrondo foi tão forte que deu para ouvir de lá”, revelou a enfermeira Jussara  Alves Miranda.

A síndica do shopping, que preferiu não se identificar, informou que os bandidos renderam os vigilantes quando eles faziam a ronda, mas disse que eles não passaram do portão de entrada.“Os bandidos  informaram aos vigias que não iriam fazer nada com eles e que só queriam o dinheiro”, afirmou a síndica.

Tudo está gravado
Segundo policial da DRFR que não quis revelar o nome, o crime está sendo investigado pelo delegado Luiz Cláudio Albuquerque, por determinação da delegada titular, Francineide Moura.
Ainda de acordo com o policial, Albuquerque esteve no local para fazer o levantamento e pegar a fita do sistema de segurança do shopping. “Foi tudo gravado, o delegado já fez as primeiras análises e amanhã [hoje] os dois seguranças vão prestar esclarecimentos”, revelou.
O policial ainda informou que a quantia roubada só poderá ser precisada após a realização de perícia. A assessoria de comunicação do Itaú foi procurada pela reportagem, mas não deu retorno.

Caixa eletrônico detonado

QUIRINÓPOLIS: DENTISTA É ASSASSINADO


Pouco depois das 21:30h de ontem (21), a Polícia Militar foi chamada à Rua Aladim Lemos de Souza, quadra K, lote 19, Bairro Santa Clara, onde Batuíra Oliveira de Souza, de 29 anos, contou que estava no quarto com o esposo Devarley João Trondi Júnior, de 49 anos, quando ouviram os cães latindo no fundo do quintal. Devarley se levantou e pediu o revólver para a esposa. De posse da arma calibre 38, o dentista saiu até a garagem, onde percebeu a presença de pessoas. Devarley gritou, mas acabou atingido por 2 tiros, caindo ao chão, com a arma engatilhada. Os acusados do crime fugiram sem ser identificados.
Os bombeiros compareceram ao local, levando a vítima para o Hospital Municipal. A delgada Simone Casemiro foi informada do caso, determinando que uma equipe de apoio fosse até lá. A arma portada pela vítima, com 6 projéteis intactos foi levada para delegacia.
Levado para o Hospital, o dentista chegou a ser operado, mas não resistiu, vindo a óbito.

SANTA HELENA: DUPLO HOMICÍDIO


AS VITIMAS CARLOS RODRIGUES DE ANDRADE E TIAGO MACEDO DE ALMEIDA UM IA FAZER 18 AOS E O OUTRO 17 ANOS FORAM MORTOS A BALAS EM CIMA DE UM CHARRETE NA ESTRADA VICINAL Q LIGA A BR 452 PRÓXIMO A CIDADE. E UMA TERCEIRA VITIMA IDENTIFICADA COMO WILLIAN FOI BALEADA E CONSEGUI PULAR DO CHARRETE E CORRER ALGUNS METROS FICANDO FERIDO A BALAS FOI LEVADO PRO HOSPITAL COM VIDA .
SEGUNDO TESTEMUNHAS OS AUTORES ESTAVAM EM UMA PARATI PRATA COM AS RODAS PRETAS ENCOSTARAM PRÓXIMO AO CHARRETE E EFETUOU OS DISPAROS NAS VITIMAS .
O principal suspeito é o pai de um rapaz que teria sido agredido pelas vítimas.
A polícia investiga o caso.

PREFEITO COM MEDO DE DENUNCIAS

PREFEITO COM MEDO DAS PROVÁVEIS DENUNCIAM QUE SERIAM FEITA EM CONGRESSO, FEZ DE TUDO PARA QUE AGENTES DE ENDEMIAS NÃO PARTICIPACEM DO EVENTO!


Participantes do 5º Congresso Nacional da CONACS acompanham sessão de palestras

O terceiro dia do 5º Congresso Nacional da CONACS, realizado em Caldas Novas-GO, teve início com uma sessão de palestras esclarecedoras para os ACS e ACE sobre direitos legais e trabalhistas e ainda políticas voltadas para a valorização humana, qualificação e formação dos profissionais da saúde, bem como para o fortalecimento das entidades representantes desses trabalhadores. Para ministrar as palestras, a CONACS convidou especialistas nesses temas para apresentarem seus trabalhos e esclarecer dúvidas do público.

Valorização do trabalhador

A coordenadora Geral da Regulação do Trabalho em Saúde, Ministério da Saúde (MS), Miraci Mendes Astun levou aos ACS e ACE informações relativas às políticas de gestão, formação, qualificação e regulação dos trabalhadores da saúde no Brasil, com destaque para as ações que atendem especificamente a classe de agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias. Também foram apresentadas ações que contribuem para o fortalecimento das entidades que representam os trabalhadores, perante a Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS.

Defesa dos direitos trabalhistas

Com o objetivo de oferecer noções de direitos trabalhistas aos ACS e ACE, três advogados convidados pela CONACS ministraram a palestra “Corte de Conciliação e Arbitragem e suas aplicações nas demandas trabalhistas”, no terceiro dia do congresso. Os advogados especialistas apresentaram as vantagens de utilizar uma corte arbitral, em relação à justiça comum, em casos de necessidade de solução de conflitos. Entre eles estão o menor tempo de resolução dos casos, o conhecimento técnico do árbitro mediador e a segurança da decisão, pois só será definida com a anuência das partes envolvidas, sem a opção de recurso.

Também foram esclarecidas situações para a utilização de uma corte de conciliação e arbitragem na resolução de casos de interesse coletivo. De acordo com os especialistas, sindicatos e entidades representantes de classe também podem recorrer a esse método para solucionar os conflitos, desde que se refiram à legislação trabalhista.