sábado, 28 de setembro de 2013

MAIS UM CRIME QUE REVOLTA


O crime aconteceu terça feira, por volta das 15h na cidade de Joviânia. Após uma ligação via 190, chamou a atenção da atendente Cabo Gislene, que por sua vez acionou o comandante da 3º Companhia de Policia pertencente ao 29º Batalhão.
Por telefone, a atendente ouviu da própria mãe que em prantos lhe falava sobre o ocorrido.
joviania

De imediato o Capitão Lupercio e o Cabo Célio deslocaram ao Hospital Municipal, onde encontraram a senhora Erica Silva Fortunato mãe de uma menor de três anos de idade. Em desespero, a mãe contava aos Policiais que saiu pela manhã para trabalhar e ao retornar por volta das 15h, encontrou a filha chorando e inquieta, a mãe então perguntou a criança o que ela estava sentindo, momento em ouviu da menina; “O Papai me machucou” e não parava de chorar momento algum.
Foi ai que a mãe examinou a criança e notou nas partes intimas sinais de violência. Não querendo acreditar no que via, correu para o hospital onde fora atendida pela médica de plantão, que após exames, confirmou a violência contra a criança. Os policiais indignados pela gravidade do fato, também não querendo acreditar que a violência tivesse vindo do próprio pai da criança, tornaram a perguntar a menina quem havia machucado, a resposta foi dada em prantos “Foi o Papai”.
Sem mostrar nenhum sinal de preocupação, o pai aguardava do lado de fora do hospital, e ao ser questionado pelos Policiais sobre a acusação, negou dizendo que criança não sabia o que esta a dizer. O autor ADRIANO FORTUNATO DA SILVA, de 33 anos, que trabalha como frentista de um posto de combustível, recebeu a voz de prisão ali mesmo no Hospital e fora encaminhado ao presídio, que por sua vez teve o flagrante lavrado pela autoridade local.
O caso repercutiu em toda região. Na cidade de joviânia, a indignação tomava conta dos sentimentos das pessoas, que ao saberem dos fatos, tentavam consolar a mãe desesperada e indignada, em meio a tanta crueldade por parte de um ser humano, que tinha o papel de “protetor”, agora passa a ser lembrado com muita dor no papel de “agressor”.
Em meio a tanta indignação que calou a cidade e fechou os semblantes de alegria de uma comunidade, mesmo sem poder ter evitado o crime, fica a sensação de ter dado uma resposta positiva aos familiares da vitima por parte da Policia Militar ao tirar de circulação mais um criminoso bárbaro.

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