quarta-feira, 30 de setembro de 2015

NOS ESTADOS UNIDOS PRESOS TAMBÉM USAM CELULARES E REDES SOCIAIS

Governo da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, quer adicionar 30 dias a sentença do prisioneiro que for pego atualizando status de sua página pessoal no Facebook. A medida visa reduzir a proliferação dos telefones celulares que entram ilegalmente nas prisões e a troca de informações entre criminosos.
Islã Dunn, 19 anos, é um dos presos que atualizava sua página no Facebook com um telefone celular. Com um perfil cheio de notificações de amigos e mensagens de força, ele precisava esconder o dispositivo dos guardas na prisão.
Alguns dos presos como Dunn, utilizam as redes sociais apenas para para falar com familiares e amigos e desabafar sobre a reclusão, outros fazem uso criminoso da plataforma, o que justifica a ação contra os perfis de criminosos em redes sociais.

Com a proposta, a Carolina do Sul será o primeiro estado a fazer com que o uso de redes sociais em cadeias se torne crime. O projeto também caracteriza como ilegalidade a criação de páginas pessoais na rede social para qualquer prisioneiro, mesmo que esta seja criada por terceiros, diz o "Huffington Post".




Advogados apontam que a proposta viola os direitos dos detentos de liberdade de expressão, mesmo que eles estejam usando aparelhos celulares contrabandeados, já que não são permitidos telefones no interior das celas.
Wendell Gilliard, democrata que propôs a lei, disse que as vítimas desses criminosos não podem ficar preocupadas em serem ameaçadas na internet por prisioneiros, nem temer novas ações criminosas orquestradas nas redes sociais.
- Sabemos agora que os prisioneiros estão usando isto como um método de intimidação. As vidas das pessoas estão sendo ameaçadas. Eles estão enviando mensagens codificadas através de redes sociais - disse Gilliard, que afirmou que o governo deve fazer algo para impedir tais praticas on-line.
Presos podem trocar mensagens com pessoas fora do complexo carcerário, mas todas elas são verificadas e monitoradas por sistemas internos. Em prisões federais e em outras carceragens de diferentes estados, é comum que o acesso seja limitado a pessoas previamente liberadas pela Justiça como familiares e namoradas.



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