terça-feira, 3 de março de 2015

O QUE EXISTE POR TRÁS DE SÉRGIO MORO? JUIZ DA OPERAÇÃO LAVA JATO


A advogada Rosângela Wolff de Quadros Moro, esposa do implacável Juiz da Operação Lava Jato, Sérgio Fernando Moro, foi alvo de uma intensa investigação feita pela Assembléia Legislativa do Paraná em 2011, no qual o Casa de Leis descobriu que a advogada, juntamente com os advogados Marcelo Zanon, Fábio Zanon Simão, e Rubens Acléssio Simão, fariam parte de um mega-esquema de falências revelado nas apurações da comissão parlamentar de inquérito.

Na época saiu até um livro sobre o esquema desbaratado pela CPI, no qual o título é: “Poder, Dinheiro e Corrupção: Os Bastidores da CPI das Falências”, obra escrita pelo deputado Fabio Camargo (PTB) autor e presidente da CPI. Inclusive, na obra é anexada cópia de um pedido de prisão feita contra os investigados pela polícia civil. As supostas condutas criminosas apresentadas neste documento foram um dos motivos do pedido de recolhimento de todas as edições do livro.
A banca de advogados é acusada de conduta de desvio de valores na administração de mais de cem falências, segundo apurou a CPI das Falências.

**“Poder, Dinheiro e Corrupção: Os Bastidores da CPI das Falências”


O administrador judicial Marcelo Zanon também protocolou uma notícia crime justificando que o deputado, ao publicar algumas informações no livro, teria cometido crime de violação de segredo de justiça, com pena prevista de dois a quatro anos de reclusão e mais multa, segundo a lei 9296/1996, no artigo 10. O MP rejeitou o pedido ao alegar da impossibilidade de cometimento de crime por uma questão de datas. As cópias do inquérito que constavam dados divulgados na obra não estavam sob segredo de justiça pelo período de mais de um mês. Permaneceram disponíveis junto à Vara de Inquéritos para consulta, segundo trechos do parecer. O procedimento contra o deputado no MP é de número 18327/2012.

Desde o começo de CPI, Camargo sofreu diversas ações da família Simão, a maioria buscando censurar seus pronunciamentos ou proibir divulgar informações nos veículos de comunicação. Todas, até o momento, rejeitadas pelo MP e pela Justiça.
De acordo com o deputado “algumas empresas se perpetuam por cerca de 20 anos em processo de falência para deixar de pagar seus impostos, funcionários e credores”. Há indícios de esquema entre proprietários de empresas falidas e os administradores da falência designados pela Justiça.Em apenas uma das quatro varas judiciais que tratam de falência em Curitiba, são movimentados R$ 15 bilhões em processo de falências e concordatas.

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