quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

QUADRILHA DE CIGANOS É EXTREMAMENTE VIOLENTA NO INTERIOR DE GOIÁS

Um dos criminosos mais perigosos procurados atualmente pela polícia goiana é autor de dezenas de roubos a fazendas, crime cometido com a quadrilha da qual faz parte, homicídios e estupros. De acordo com a polícia, gosta de torturar as vítimas por horas antes de matá-las. João Barbosa da Silva, de 35 anos, conhecido como João do Porco, é vendedor ambulante de colchas e panos de prato junto com seu clã de ciganos. Segundo o delegado Leylton Barros, titular da delegacia de Caldas Novas, que requereu a prisão dele à Justiça, é um homem que faz parte de um grupo sem qualquer senso moral e tem satisfação em ser violento. “Ele e os demais vivem à margem da lei”.
João do Porco é investigado pela Polícia Civil goiana em dois grandes crimes cometidos em Caldas Novas e em Anápolis, mas foi na semana passada que o nome dele voltou ao noticiário. Depois de trocar tiros com policiais civis por três vezes, ele conseguiu fugir ao cerco e é um dos bandidos mais procurados de Goiás na atualidade.
Ele era casado com Derlene da Silva Moura, de 19, filha do casal de ciganos Valdeli Alves da Silva, oRaul, e de Sefi da Silva Moura. Ela foi morta em troca de tiros há uma semana, no trevo de Goianápolis. Uma filha do casal, de apenas 15 anos, foi baleada e com ela apreendidas 27 munições de calibre 32. Uma outra filha do casal, Fabiana da Silva Moura, de 25, foi baleada e passou por cirurgia em Goiânia e já recebeu alta.
O delegado Neylton Barros disse que na ação em que Sefi foi morta e as filhas baleadas, João do Porcofugiu, Raul e outros quatro integrantes do bando foram presos. “Prendendo João do Porco pretendemos desarticular de vez a quadrilha.”
Ele disse que o bando tem cerca de 15 integrantes. Raul era quem planejava tudo. Seria o chefe do clã ao lado da mulher Sefi. O casal teve nove filhos, todos casados. Os genros e as noras também participam dos assaltos. O grupo é sediado em Goiânia e em Anápolis e faria assaltos em propriedades rurais em um raio de 200 quilômetros de Goiânia.
Agindo com muita violência, o grupo entra na propriedade e rouba tudo que pode carregar. “As mulheres são muito violentas também e roubam roupas, cosméticos, perfumes e fomentam a violência por parte dos companheiros. Elas portam armas e gostam de ver os maridos sendo violentos com as vítimas”, contou o delegado.
Em agosto do ano passado, seis pessoas foram rendidas pelos criminosos na Fazenda Genipapo, em Caldas Novas. Eles torturaram psicologicamente as vítimas e João do Porco estuprou a proprietária, a quem mandou ficar quieta para “não complicar a vida dele”. O delegado acredita que além da filha de 15 anos de Raul, a esposa de João do Porco participou do assalto. Eram duas mulheres e quatro homens.
Desde o roubo na fazenda, o grupo era procurado pela Polícia Civil de Caldas Novas. “O problema é que eles não têm endereço fixo”. Na segunda quinzena de janeiro a polícia soube que o grupo estava voltando para Caldas Novas para matar dois ciganos que haviam matado em 2013 um filho de Raul.
Existem atualmente, segundo o delegado, cerca de 200 ciganos em Caldas Novas, em uma comunidade na Lagoa Quente. “Eles iam matar dois rapazes de lá e chegamos na hora”, disse. Ao evitar o duplo assassinato que a Polícia Civil teve a primeira troca de tiros com o grupo de João do Porco.
Infomações do jornal O Popular

A cigana Sefi da Silva Moura foi morta, Fabiana da Silva Moura 25 anos e uma garota de15 anos foram baleadas em troca de tiros com a Polícia Civil na sexta feira 23/01, Um homem conhecido como João do Porco que dirigia o carro onde as mulheras estavam, também teria sido baleado, mas conseguiu fugir.
O confronto aconteceu no trevo da cidade de Goianapolis-Go que fica a 33 quilômetros de Goiânia.
O grupo de ciganos especializados em roubar fazendas, estaria sendo monitorado pela Polícia Civil de Caldas Novas.
Segundo o Delegado Ricardo Torres Chueire, chefe da regional de Itumbiara, o grupo teria assaltado a fazenda genipapo região de Caldas Novas, onde meses depois o proprietário (Branco) acabou cometendo suicídio.
A polícia Civil após muita investigação chegou ao grupo de ciganos que mora em Goiânia, e vinha cometer crimes aqui na região das águas quentes.
Na madrugada da última sexta feira houve troca de tiros do grupo com policiais de Caldas Novas, próximo a curva da morte.
A polícia acredita que eles iriam cometer novos crimes na região. Porém o marido de Sefi acabou preso, parte do grupo conseguiu fugir para um matagal, comparsas do grupo tentaram resgata-los e dois elementos acabaram presos. O veículo um Golf dos ciganos acabou explodindo na troca de tiros com a polícia.
No bolso da adolescente baleada em Goianapolis foi encontrado 27 munições de calibre 32.
Vale ressaltar que o grupo de ciganos considerado de alta periculosidade, além de roubar, agrediam e até estupravam suas vitimas.

Fonte: Jornal o Popular ( 25/01)

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