quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Marina pede votos para filhote da ditadura

CONVENIÊNCIAS INCONVENIENTES

Mais uma vez a candidata à Presidência da República Marina Silva (PSB) agiu diferente do que prega.
A candidata, que afirmou só aliar-se aos “melhores”, resolveu apoiar e pedir votos para o candidato ao Senado em Santa Catarina, Paulo Bornhausen, filho do ex-senador Jorge Bornhausen.
Para quem não sabe, Jorge Bornhausen foi fundador da Arena (partido que apoiou a ditadura de 1964), integrou o DEM e governou Santa Catarina como governador biônico, indicado pelos militares na ditadura. E tem mais! Jorge Bornhausen é inimigo histórico do ‪#‎PT‬, chegou a afirmar que o Brasil ficaria “livre da raça” petista “pelos próximos 30 anos”. Detalhe: a afirmação foi feita quando Marina ainda era filiada ao partido e ministra do Meio Ambiente no governo Lula.

Após prometer aliar-se “aos melhores”, Marina pede votos para filho de Bornhausen em SC

(PT.org) Em franca queda nas pesquisas eleitorais, a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, contradisse seu discurso mais uma vez. Depois de prometer se aliar “aos melhores”, na terça-feira (23), durante comício em Florianópolis (SC), Marina agradou, elogiou e pediu voto para o candidato ao Senado, Paulo Bornhausen, herdeiro de uma das mais tradicionais famílias do estado.
“Meus amigos, vamos fazer a campanha de Paulo, para que ele seja o nosso senador”, afirmou Marina no ato político.
Deputado federal, Paulinho, como é conhecido na região, é filho de ninguém menos que o ex-senador Jorge Bornhausen,  que foi fundador da Arena, integrou o DEM e governou Santa Catarina como governador biônico, indicado pelos militares na ditadura.
Inimigo histórico do PT e de suas bandeiras, em 2005, Bornhausen, então senador, afirmou que o País ficaria “livre da raça” do PT “pelos próximos 30 anos”. Marina, à época, era filiada ao partido e ministra do Meio Ambiente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Mas a nova política de Marina tem discursos para todas as ocasiões. “O Paulo é herdeiro de um nome, de um pai que tem um posicionamento político. Não vou dizer que uma pessoa, por ter um laço de parentesco, deve ser punida ideologicamente por isso”, justificou.
Até aí, nenhuma novidade em relação às postura da candidata do PSB. No início desta semana, Marina autorizou o uso de sua imagem na campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) ao governo de São Paulo. No início do processo eleitoral, ela constrangeu a Executiva do PSB ao se negar a aderir ao palanque do tucano.
Protesto - Um grupo de 15 estudantes ligados à União da Juventude Socialista (UJS) protestou contra Marina em Florianópolis em razão de seu alinhamento com os Bornhausen e de suas manifestações contra a união homo afetiva e a criminalização da homofobia.

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