sexta-feira, 25 de julho de 2014

O BRASIL NÃO DEVE SE AJOELHAR DIANTE NO TERRORISMO DE ISRAEL


Holocausto foi uma ação sistemática de extermínio dos judeus, em todas as regiões da Europa dominadas pelos alemães, nos campos de concentração, empreendida pelo regime nazista de Adolf Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). 

Cerca de 6 milhões de judeus foram mortos pelo regime. Quantos de nós já nos emocionamos, simplesmente em ler episódios bárbaros perpetrados contra crianças, velhos e adultos em frangalhos nos campos de concentração ou nos guetos.

Quem assistiu ao filme  a "Lista de Schindler" ou leu o livro o "Diário de Anne Frank", escrito por uma adolescente judia de 13 anos, morta em um campo de concentração, conhece bem o sofrimento do povo judeu nas mãos dos nazistas. 

Uma história de horror que deve ser lembrada pela humanidade, por toda sua existência, para que nunca mais se repita. 

Porém, o mesmo povo que sofreu tanto com o regime nazista, repete parte desse horror contra o povo palestino. 

Há quase um mês o Estado de Israel, que tem um dos Exércitos mais poderosos do mundo, despeja  bombas de sofrimento contra os indefesos palestinos de Gaza. 

Descarregam em milhares de inocentes, uma revanche contra os extremistas do Hamas, um grupo político e radical islâmico, como se toda a população da Palestina estivesse de fato agredindo Israel. 

É realmente uma agressão desproporcional e horrorosa. 

Nesta semana, somente últimas 24 horas, pelo menos 18 crianças palestinas foram mortas pelas forças de Israel em Gaza, todas com 13 anos de idade ou menos. A informação foi divulgada agora há pouco pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Desde o início das hostilidades, pelo menos 146 crianças palestinas foram mortas como resultado de ataques e bombardeios aéreos de Israel, bem como por suas forças naval e terrestre – dez crianças por dia, informou a nota.

As baixas (dados de 22 de julho) entre as criança inclui 97 meninos e 49 meninas com idade entre 5 meses e 17 anos de idade. Das 146 crianças, pelo menos 105 vítimas tem 12 anos de idade ou menos – ou 71% das crianças.

Pelo menos 1.100 crianças palestinas ficaram feridas, com 6 crianças feridas em Israel.

Pelo menos 85 escolas em Gaza – 48 escolas da ONU e 37 públicas – foram danificadas devido a ataques aéreos de Israel ou bombardeios nas proximidades.

Agiu de forma corretíssima o Estado Brasileiro, quando chamou de volta o seu Embaixador em Tel- Aviv.  

Quem sofreu tanto, como os judeus, não tem o direito de imprimir sofrimento semelhante a uma população pobre, mal alimentada e presa sob muros como os palestinos. 

As pessoas de bem do mundo inteiro exigem o imediato fim dessa agressão tão desumana e imperdoável.

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