terça-feira, 20 de maio de 2014

Assim era o maravilhoso regime militar

João Baptista de Oliveira Figueiredo (Rio de JaneiroBrasil15 de janeiro de1918 – 24 de dezembro de 1999). Foi um militar e político brasileiro, sendo, entre 1979 e 1985, o último presidente da república no regime militar.

  • “Juro que farei deste país uma democracia”
Ao tomar posse, em 15 de março de 1979.
  • “Quem for contra a abertura, eu prendo e arrebento.”
Fonte: Teatro de Arena: palco de resistência, por Rafael Guimaraens, página 146, editora Libretos, ISBN 8588412128, 9788588412125
  • “Prefiro cheiro de cavalo do que cheiro de povo.”
Fonte: Brasil:uma história, por Eduardo Bueno, página 383, editora Ática,ISBN 8508082134, 9788508082131
  • “Não posso obrigar o povo a gostar de mim. Sou o que sou, não vou mudar para que o povo goste.”
Fonte: Brasil:uma história, por Eduardo Bueno, página 383, editora Ática,ISBN 8508082134, 9788508082131
  • “Se ganhasse salário mínimo, eu dava um tiro no coco.”
Fonte: História indiscreta da ditadura e da abertura: Brasil : 1964-1985, por Ronaldo Costa Couto, página 256, editora Record, ISBN 8501054682, 9788501054685
  • “O que eu gosto mesmo é de clarim e de quartel.”
Fonte: Brasil:uma história, por Eduardo Bueno, página 383, editora Ática,ISBN 8508082134, 9788508082131
  • “Me envaideço de ser grosso.”
Fonte: História indiscreta da ditadura e da abertura: Brasil : 1964-1985, por Ronaldo Costa Couto, página 256, editora Record, ISBN 8501054682, 9788501054685
  • “Eu não disse que fazia? Eu não disse que fazia?”
Ao assinar a Lei da Anistia, em 27 de junho de 1979.
  • "Peço ao povo que me esqueça"
João Baptista de Oliveira Figueiredo citado em "O corpo-a-corpo não pode ser assim", por Malu Gaspar e Alexandre Oltramari; Revista Veja, Edição 1 777 - 13 de novembro de 2002
  • “O turco não sentará no meu lugar de maneira nenhuma”
Sobre a possibilidade de Paulo Maluf ser eleito no colégio eleitoral.
Fonte: Na arena do marketing político: ideologia e propaganda nas campanhas presidenciais brasileiras, por Adolpho Queiroz, página 205, editora Summus Editorial, ISBN 8532302165, 9788532302168
  • “Tancredo never”
Trocadilho infame dito quando Tancredo Neves, presidente eleito do Brasil após o período da ditadura, morreu sem ter tomado posse do cargo.
  • “Sei que o Brasil é um país essencialmente agrícola. Viram, não sou tão ignorante quanto dizem”
Sobre a economia brasileira da época.
  • “Durante muito tempo o gaúcho foi gigolô de vaca”
Sobre as peculiaridades do Rio Grande do Sul.
Fonte: Do bestial ao genial: frases da política, por Paulo Buchsbaum, página 18, editora Ediouro Publicações,ISBN 850002075X, 9788500020759
  • “Minha mãe não está em pauta”
Em resposta a insultos que recebeu de estudadntes durante a visita a Florianópolis, Santa Catarina.
Fonte: Os caminhos da revolução, por Dias Gomes, página 665, editora Bertrand Brasil, ISBN 8528600874, 9788528600872
  • “O que sei é que no dia da posse vou embora de Brasília levando apenas minhas mulheres”
Sobre rumores de um possível golpe contra Tancredo Neves.
  • “É assim que ele se refere aos cavalos”,
-Primeira-dama, Dulce Figueiredo, esclarecendo a frase anterior proferida pelo presidente, diante do espanto dos que ouviam.
  • “Uma coisa que nunca entendi é porque todo artista, esse tal de Caetano Veloso por exemplo, tem de ser dessa tal de esquerda”
sobre a posição política da classe artística.
  • “AI-5? Quem é esse menino?”
-Em resposta ao jornalista José Luiz Azevedo quando perguntado se o Ato Institucional número 5 "faria aniversário".
  • “Tenho juízo, não sou maluco”
Em resposta à jornalista Leila Cordeiro, quando perguntado se o senhor João Baptista d Oliveira Figueiredo pretendia candidatar-se ao governo do estado do Rio de Janeiro.
  • “Bom, o povo, o povão que poderá me escutar, será talvez os 70% de brasileiros que estão apoiando o Tancredo. Então desejo que eles tenham razão, que o doutor Tancredo consiga fazer um bom governo para eles. E que me esqueçam”
Célebre "declaração de despedida" proferida durante uma entrevista com o jornalista Alexandre Garcia, na extinta TV Manchete.

Entrevista 1999[editar]

Entrevista concedida ao jornal O Globo, 4 meses antes de falecer e publicada em outubro de 1999:
  • “É um vagabundo sem vergonha.”
Sobre o cantor, compositor e diplomata Vinícius de Moraes.
  • “A solução pras favelas é jogar uma bomba atômica.”
Sobre a situação das favelas no Rio de Janeiro.
  • “Eu cheguei e as baianas já vieram me abraçando. Ficou um cheiro insuportável, cheguei no hotel tomei 3, 5, 7 banhos e aquele cheiro de preto não saía.”
Sobre a sua visita à Salvador na ocasião visitando o Senhor do Bonfim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário