sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O MENSALÃO TUCANO QUE A IMPRENSA ESCONDE E BARBOSA FINGE QUE NÃO SABE

Hoje falaremos sobre a Ação Penal 536: o Mensalão do PSDB.
Vendo que não conseguiria nenhum benefício com a delação premiada na Ação Penal 470 (o julgamento do Mensalão Petista), o publicitário – e operador do esquema – resolveu apelar para a denúncia de líderes do PSDB no suposto esquema apelidado de ‘Mensalão Tucano’.
Marcelo Leonardo, advogado de Valério, confirma que seu cliente está entregando tudo que sabe sobre o possível escândalo mineiro ligado a deputados e ex-deputados que teriam recebido em contas bancárias pessoais dinheiro para custear as despesas na tentativa de reeleição ao governo de Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998.
Além de Azeredo, também figura entre os denunciados os senadores Clésio Andrade e Walfrido dos Mares Guia, cujas acusações vão muito além da compra de votos, chegando a contar com assassinatos, incêndios criminosos, explosões, perseguições e até o suborno de magistrados da Suprema Corte.
Dino Maraglia, advogado de Nilton Monteiro, Valério entrou ao STF documentos que ligam diretamente o dito ‘Mensalão Tucano’ com a ‘Lista de Furnas’.
Para quem não sabe, a ‘Lista de Furnas’ é um esquema de distribuição de propinas liderado pelo PSDB que fora denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e que teria beneficiado, em 2002, 156 parlamentares de vários partidos com R$ 40 milhões.
Segundo a denúncia, tal valor teria sido dividido, ficando 68,3% para o PSDB, 9,3% para o extinto PFL, 6,1% para o PP, 5,9% para o PMDB, 3,6% para o PL, 3,4% para o PTB e 3,2% teriam sido divididos entre outros seis partidos.
No inquérito 3530 do Supremo constam acusações contra o partido como execuções e fazem com que caixa dois e compra de votos pareçam crimes menores.
Já nas denúncias contra o ‘Mensalão Tucano’, são também envolvidas cinco pessoas ligadas à CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais), quatro à COMIG (estatal de infra-estrutura que antecedeu a CODEMIG), dois à Gráfica Graffar e um à COPASA (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), que desviariam dinheiro para a campanha de Azeredo.
Nesta sexta-feira (16/11) petistas do Amazonas deixam clara sua expectativa de que os casos de Mensalão do PSDB e do DEM sejam apurados com o mesmo rigor que o Supremo Tribunal Federal tem tido com o escândalo envolvendo o Partido dos Trabalhadores.
Com as eleições de 2014 se aproximando, a importância das investigações e eventuais condenações de tais casos se fazem de suprema relevância.


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