
O grupo foi preso em via pública, na Avenida Lírio Rosa, bairro Campos Sales, zona Oeste. Eles foram autuados em flagrante pelos crimes de extorsão mediante sequestro, cárcere privado, formação de quadrilha, falsificação de documento público, falsidade ideológica, usurpação da função pública e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
De acordo com a delegada titular da 4ª Seccional Oeste, Suely Costa, os quatro foram abordados em carro modelo Corsa Classic, placas JXY-7536. No veículo, foram encontrados seis celulares, uma algema e uma camisa da Polícia Civil. Com “Fanego”, os agentes apreenderam um revólver calibre 38 e seis munições intactas.
“Com “Chicão”, encontramos carteiras falsas de investigador da Polícia Civil e de oficial de Justiça; mandados falsificados de reintegração de posse de veículos, em nome de uma juíza da 5ª Vara Cível, Margareth Rose Cruz Hoagem; além de um revólver calibre 38 com cinco munições. José estava com uma carteira falsa de investigador de polícia”, complementou a delegada.
A autoridade policial explicou que eles utilizavam a documentação para intimidar pessoas e extorquir dinheiro e bens, como veículos. Suely Costa afirmou que para chegar à quadrilha foram quatro meses de investigação. “Em janeiro, uma vítima foi até a 4ª Seccional Oeste para denunciar que havia sido sequestrada e extorquida por um grupo que se passava por policiais e oficiais de Justiça”, disse.
A pessoa conseguiu anotar a placa do veículo usado pelos homens e repassou a informação à equipe policial. “A partir disso, descobrimos que se tratava de um carro alugado e, ao confrontarmos as informações com a locadora, chegamos ao nome de Francisco de Almeida. Na época, ele foi indiciado por extorsão, mas como não havia flagrante, ele estava respondendo pelo crime em liberdade”, relatou a delegada.
Suely Costa afirmou que os investigadores conseguiram chegar ao grupo na tarde de ontem, ao serem informados que a quadrilha agiu novamente com a mesma pessoa. “Eles exigiram da vítima, que é um comerciante, o dinheiro de vendas de roupas. Só o liberaram quando levaram todos os pertences dele. Após a ação criminosa, a vítima entrou em contato conosco e nos passou detalhes sobre o bando e características do carro”, salientou.

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