Fogueteiro: de foguete, do catalão coet, com influência de fogo, acrescido do sufixo que indica ofício, como em carreteiro, padeiro e leiteiro, entre outros. Originalmente designava o fabricante de foguetes e de fogos de artifício, mas passou a ser aplicado também àquela pessoa que costuma contar vantagens, pois, como os fogos, ela faz muito barulho, embora sem ferir ninguém. Manejar fogos é tarefa delicada, que pode machucar os incautos. Por isso, surgiu a expressão meter-se a fogueteiro para designar gente que insiste em fazer o que não entende e acaba se dando mal. Uma fogueteira, Rosemary Mello, tornou-se famosa na história do futebol brasileiro. Ela soltou um rojão sinalizador marítimo que foi cair ao lado do goleiro Rojas (50), no Maracanã, quando o Brasil vencia o Chile por 1 a 0, pelas eliminatórias da Copa de 1990, no dia 3 de setembro de 1989. O jogador machucou-se de propósito no supercílio e deixou o campo em maca. A farsa quase tirou o Brasil da Copa, mas foi descoberta a tempo. A fogueteira tinha 31 anos na época e posou nua para a revista Playboy. Na linguagem dos traficantes, fogueteiro é aquele que avisa, soltando rojões,que chegou o esperado carregamento de drogas na favela.