sábado, 16 de maio de 2015

STF decide favoravelmente à fiscalização de trânsito pelas Guardas Civis Municipais

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento do Recurso Extraordinário, decidindo favoravelmente à atuação das Guardas Municipais na fiscalização de trânsito, no âmbito da jurisdição do município.

ENTENDA O PROCESSO:

O Ministério Público de Minas Gerais ajuizou ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivos da Lei nº 9.319/07 e do Decreto nº 12.615/07, ambos do Município de Belo Horizonte, por entender que a Guarda Municipal daquela cidade não poderia atuar na fiscalização de trânsito, sendo tal competência exclusiva da Polícia Militar.

A Justiça de Minas Gerais decidiu desfavoravelmente à adin, entendendo ser competência da municipalidade a fiscalização e manutenção do trânsito em sua jurisdição. A Procuradoria Geral do Estado de Minas Gerais entrou, então, com o Recurso Extraordinário 658570, requerendo ao STF decisão favorável ao seu pleito. 

No início do julgamento havia empate entre os ministros do STF, sendo quatro deles favoráveis ao provimento parcial do Recurso Extraordinário, por entenderem que há competência da municipalidade para a fiscalização de trânsito, mas, quando outorgada à Guarda Municipal essa atribuição, deve limitar-se às ações de trânsito que visem a proteção de bens, serviços e instalações municipais. Outros quatro ministros votaram pelo desprovimento do Recurso Extraordinário, por entenderem improcedente. O julgamento foi suspenso para que os dois ministros faltantes justificadamente na Sessão pudessem votar, sendo que, na data de ontem, o Ministro Gilmar Mendes e a Ministra Cármen Lúcia deram seus votos, concluindo o julgamento favoravelmente à manutenção dos dispositivos legais das legislações questionadas, ou seja, reconhecendo a legitimidade da Guarda Municipal para a fiscalização do trânsito e desconhecendo tal competência ser exclusiva da Polícia Militar.

A decisão, de última instância favorece e norteia todos os outros processos tramitando em esferas inferiores que tratam da mesma matéria, sendo, portanto, de interesse de todas as Guardas Municipais do Brasil.

PREFEITO DE CALDAS NOVAS FALTA COM A VERDADE: DIZ CONSELHEIRO TUTELAR


 números somavam 1722, nunca chegou a 2000, ai solta uma nota dessa mentirosa.
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Se já não bastasse uma mentira la vem outra mais absurda ainda, diz que na fila de espera tem apenas 900, outra mentira que pode ser facilmente comprovada, basta irem no site da secretaria de educação, onde a ultima atualização da lista foi realizada em setembro de 2014, e os números somam quase 2,000, isso em setembro de 2014, então quer dizer que, de la pra cá ninguém se inscreveu na secretaria em busca de vaga em creche?
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Quando for faltar com a verdade, faça uma aulinha de matemática antes, pois na prova dos 9 fora sua conta esta completamente errada.
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Estou mentindo Murilo?

São Luis, 16, de Maio de 2015 “Flajola” é morto a facadas em plena via pública em São Luís

Uma pessoa identificada apenas por “Flajola” foi morta em plena via pública na Cidade Olímpica, em São Luís.
O crime aconteceu na tarde desta sexta-feira.
“Flajola” foi vítima de várias facadas na rua da União. Testemunhas disseram não ter ouvido nenhuma discussão de Flajola com dois elementos que chegaram a pé no local do crime onde estava a vítima.
Do nada eles chegaram e desferiram às facadas. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).
Uma pessoa identificada apenas por “Flajola” foi morta em plena via pública na Cidade Olímpica, em São Luís.
O crime aconteceu na tarde desta sexta-feira.
“Flajola” foi vítima de várias facadas na rua da União. Testemunhas disseram não ter ouvido nenhuma discussão de Flajola com dois elementos que chegaram a pé no local do crime onde estava a vítima.
Do nada eles chegaram e desferiram às facadas. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).

Vídeo Games não é para Cristão: Pai obriga filho a destruir videogames após notas baixas na escola

Um pai está chamando atenção na internet por dar uma lição inusitada no seu filho, no Reino Unido. Após descobrir as notas baixas do menino na escola, o homem obrigou o jovem a destruir seus videogames com uma marreta e filmou o momento. 

Na gravação postada no Youtube nesta última quarta-feira (13), é possível ouvir o pai dando a ordem para seu filho destruir os dois Xbox no jardim de casa. “Não é minha culpa, eu não consegui as notas. A culpa é da professora”, lamenta o pequeno Jason, que deve ter entre 10 e 12 anos. 

“Vamos, agora!” grita o pai do menino. Revoltado, o jovem destrói o primeiro deles e, diante do segundo (um Xbox One, versão mais recente do console), fica paralisado. “Eu não consigo. Eu não posso fazer isso”, diz a criança. 

“Faça agora ou eu farei”, diz o pai. Diante da renúncia do menino em acatar a ordem, o homem interrompe a gravação. Será que ele mesmo destruiu o videogame? 

Plantão de Policia em Morrinhos, Goiás: Encapuzados e armados, 2 homens roubam carro em Morrinhos

Outras duas ações de roubo em Morrinhos foram registradas pela Polícia Militar que não para suas atividades no objetivo de minimizar os crimes na cidade. Mas, a concentração de esforços das polícias na região metropolitana de Goiânia tem induzido os meliantes a migrarem para os municípios do interior.
Esse fato, com certeza é um dos fatores para o aumento da criminalidade e das prisões realizadas nos últimos meses, em Morrinhos e outras cidades do interior.
Mas, este não é o único fator. Os efetivos são menores do que o necessário, nos municípios do interior, inclusive Morrinhos. Não há viaturas em número suficiente, e as que têm não circulam ao mesmo tempo, ficando a maioria nos quarteis, por falta de combustível ou de efetivos.
Em Goiânia, onde a mídia atua mais fortemente e cobra mais, as ações dos governantes estão sendo mais constantes, por outro lado, esses mesmos governantes não dão esta mesma atenção aos municípios do interior.
Um dia desses vimos presos serem transferidos a pé, da delegacia para o presídio de Planaltina por falta de viatura e combustível.
Uma Sindicância foi aberta para apurar as circunstâncias. Não precisa! Todo mundo sabe o porquê isso aconteceu: as polícias em Goiás não têm a estrutura que precisam ter. Nem a civil e nem a militar.
A coisa só não está pior porque a maioria esmagadora dos policiais – tanto civis, quanto militares – é de gente honesta e dedicada à profissão. Se não fosse assim, o caos seria maior.
Os policiais que temos são melhores que nossos políticos. Não tenho dúvida disso. E não duvido nada se o delegado de Planaltina ainda receber uma punição pela transferência que realizou.
No país da hipocrisia, quem decide são aqueles hipócritas de plantão, que vivem sentados em suas mesinhas, atrás de telas de computador em salas com ar condicionado e nunca viram de perto a dura realidade das ruas.
Eu queria muito que uma autoridade política vivesse um dia de polícia. Correr atrás de bandido armado com fuzil, apenas com uma pistola na cintura. Eu queria que os políticos apreendessem menores infratores que matam em troca de 10 reais para comprar uma pedra de crack, e depois assistir as leis que eles mesmos fizeram liberar esse menor, antes mesmo do policial sair da delegacia, enrolado na burocracia dos papéis.
Mas, não! A gente só vê polícia prendendo, enquanto promotores e juízes, de mãos atadas pela legislação, têm que coloca-los de volta às ruas, sob pena de eles – juízes e promotores – serem os infratores, se mantiverem presos ou detidos aqueles que conseguem se beneficiar da legislação brasileira que só ajuda bandido e não dá à sociedade a proteção que ela merece.
Mas, vamos aos fatos mais recentes, em Morrinhos: 
HOMENS ARMADOS ROUBAM CARRO EM MORRINHOS
Era próximo das 23h30 de sexta-feira, 15/05, quando uma jovem mulher, chegava em casa à Rua Pernambuco, no setor oeste, próximo à sede da Associação Comercial e Industrial de Morrinhos e a menos de 500 metros da Delegacia de Polícia Civil, quando ela foi abordada por dois homens encapuzados.
Ela entrava na garagem da residência quando se viu sob a mira de um revólver e ouviu ser anunciado o assalto.
Os dois homens levaram o veículo dela, um Gol, branco ano de fabricação 2011 e modelo 2012.
Os assaltantes ainda trancaram a mulher e o pai dela, dentro de casa, antes de fugir. Graças a Deus eles não foram feridos.
A ferida que fica é na alma, no coração, na mente, por perceber que os impostos que você paga não se revertem em segurança pública em seu favor.
Fica um gosto amargo nas bocas de todos nós com a sensação de impotência diante de uma situação dessas.
A Polícia Militar foi acionada e compareceu para registrar a ocorrência, dando início em seguida aos procedimentos de praxe em busca de identificar e prender os ladrões e recuperar o carro da vítima.
ANDARILHOS ROUBAM CELULAR DE IDOSO EM MORRINHOS
A segunda ação de roubo que nossa reportagem apurou, foi registrada um pouco mais cedo. Era ainda noite de sexta-feira, 15/05, por volta das 23h20, quando na Estação Rodoviária de Morrinhos, dois homens um de 39 e outro de 36 anos roubaram o celular de um senhor idoso – cuja idade exata não conseguimos apurar.
Segundo a vítima, os dois homens se aproximaram dele e arrancaram o aparelho celular que estava afixado em sua cintura.
A Polícia Militar foi acionada, registrou o relato da vítima e iniciou o trabalho de patrulhamento na intenção de identificar e prender os autores.
Poucos minutos depois os policiais lograram êxito em sua ação e fizeram a detenção dos dois suspeitos, constatando que eles são andarilhos e portavam o telefone da vítima.
Os dois foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil e colocados à disposição da autoridade competente. (Da redação, por Leonardo Costa. Fonte: PM e colaboração de Fernando José)

Ex-PM e namorados são presos após vários assaltos

Na noite desta sexta-feira (15/05), policiais da Força Tática do 1º batalhão realizaram a prisão de duas pessoas acusadas de realizar vários assaltos em Teresina.
Um dos acusados é um homem identificado apenas como ‘Bozó’ e a outra presa é uma mulher chamada Elayne Karine de Sousa Moraes, ex-PM, e que foi expulsa da corporação por conta do envolvimento em roubos com o namorado assaltante.
A dupla foi presa no bairro Monte Castelo, na zona Sul de Teresina, com eles foi apreendido um revólver calibre 38. De acordo com a polícia, a prisão teve êxito por meio de denúncias de populares. “Eles resistiram muito, não quiseram se entregar. Por isso houve uma perseguição, mas quando capturamos eles informaram quer não eram assaltantes e sim homicidas. São bastante perigosos”, relatou o cabo.
A ex-PM Elayne foi assunto na mídia quando no dia 15 de janeiro de 2014 tentou abastecer o seu veículo em um posto usando um cartão de crédito roubado. O principal suspeito de ter cometido o roubo era seu namorado Bozó. Na época, a polícia confirmou que Elayne emprestava o seu veículo na prática de assaltos do companheiro.

ALISSON MAIA É EXECUTADO EM CHACINA

Quatro homens foram assassinados em uma chacina em Limoeiro do Norte, no interior do Ceará, na noite desta sexta-feira (15). De acordo com a Polícia Militar, um grupo armado invadiu um bar na zona rural da cidade, às margens da CE-358, e disparou vários tiros. A Polícia ainda não sabe a motivação do crime e ninguém foi preso.
Os suspeitos fugiram em um carro modelo Palio, cor branca, pertencente a uma das vítimas. De acordo com a Polícia Civil, as testemunhas não conseguiram identificar o rumo da fuga. “Todos ficaram muito assustado e em pânico, ninguém conseguiu ter reação a não ser se abrigar e se proteger”, diz o soldado da Polícia Militar Amilton Rocha.
Morreram Alisson Marques Maia, de 30 anos; Jorge Luís da Silva, 34 anos; Francisco Edson de Sousa, 31 anos; e Paulo Antônio Portela, de 49 anos, proprietário do estabelecimento onde houve a chacina.
Segundo a Polícia Civil, cada um deles foi atingido por vários tiros. No bar foram encontradas capsulas de pistola 9 milímetros, 380 milímetros e de revólver calibre 38. O caso é investigado pela Polícia Civil de Juazeiro do Norte.
4ª chacina
Em menos de três meses, quatro chacinas resultaram na morte de 16 pessoas no Ceará. Em um dos casos, seis pessoas – cinco da mesma família – foram assassinadas em Sobral. A polícia prendeu três suspeitos de envolvimento no crime. Um grupo armado invadiu uma residência e matou cinco pessoas da mesma família e uma pessoa que visitava a residência. A chacina foi motivada por vingança, segundo a Polícia Civil.

Em Maranguape, três pessoas foram mortas e duas foram baleadas. Os homens foram assassinados por gangues rivais que disputavam pontos de tráfico de drogas na Grande Fortaleza, de acordo com Policia Militar.

Nerópolis, Estado de Goiás, carga roubada de feijão avaliada em 100 mil reais, recuperada:

A equipe da viatura  7470 Cb Enock e Sd Nivaldo foi informada acerca de uma carreta que  estava sendo descarregada próximo ao Pelotão da PM. No local não existia depósito apenas residências.  Alguns indivíduos descarregavam uma carga de feijão em uma residência. O proprietário da resistência, que é dono de um depósito de bebidas e secos e molhados da cidade, ao ser indagado da procedência da carga não soube explicar, e confessou que  havia comprado toda a carga sem nota por cerca de 60 mil reais e ao ver que seria preso tentou subornar os policiais oferecendo 10 mil reais, 5 mil na hora e 5 mil amanha, a equipe simulou aceitar o acordo e após a entrega do dinheiro deu voz de prisão ao comprador. O vendedor, comprador e a carga estão sendo conduzidos a Central de Flagrantes em Anápolis onde serão apresentados para as providências cabiveis.


MATEUS ARACI FOI PRESO TEMPORÁRIAMENTE

Após ocorrer uma tentativa de homicídio no dia 03.05.15, no setor Itaguai, onde a vítima Douglas Carlos Manfredini Barbosa, foi atingida por 4 disparos de arma de fogo, a Polícia Civil iniciou as investigações onde concluiu que o suposto autor indicado por testemunha era MATEUS ARACI ALMEIDA SOARES.
Sendo então solicitado sua prisão temporária pela autoridade policial e acatada pela Juíza de Direito Dra. Nunziatta Estefânia Valenza Paiva a qual expediu o mandado de prisão temporária.
Após os Policiais Civis informarem que havia o referido mandado, policiais do Serviço de Inteligência realizaram diversos monitoramentos e na noite desta sexta feira 15 de maio quando realizavam monitoramento no setor Terezinha Palmerstron o suspeito foi localizado.
Mateus foiencaminhado a Delegacia de Policia, onde ficou a disposição da Justiça.
Fonte : Polícia Militar.

Relembre o Caso:

Tentativa de homicídio em Caldas Novas deixa 1 ferido.



A tentativa de homicídio aconteceu na tarde deste
domingo 03 de maio próximo a um supermercado do setor Itaguaí lll.
Douglas Carlos Manfredini Barbosa, foi atingido por disparos de arma de fogo, gravemente ferido ele foi levado por terceiros até a UPA.
A polícia já tem informações do suspeito dos disparos, que esta foragido.
Segundo testemunhas a vítima e o suspeito estavam presos e dentro do presídio acabaram se desentendendo, o suspeito então teria jurado Douglas de morte.
E acabou tentando contra a vida do mesmo agora a pouco.
A vítima tem passagens pelos crimes de tráfico de drogas e receptação.
Já o suspeito dos disparos (Matheus) possui passagens por associação, tráfico de drogas e desacato.
A polícia investiga o caso.

Prisão em 2014 de Mateus foi por tráfico e aliciamento para o tráfico:
NR. PROTOCOLO : 415727-45.2014.8.09.0024
AUTOS NR. : 2265 NATUREZA : FLAGRANTE INDICIADO : MATEUS ARACI ALMEIDA SOARES VITIMA : SAÚDE PÚBLICA
DESPACHO : AUTOS N 415727-45.2014.8.09.0024 201404157276 FLAGRANTE. D E S P A C H O EXPECA-SE AUTORIZACAO, MEDIANTE OFICIO A AUTORIDADE POLIC IAL, PARA QUE PROMOVA A INCINERACAO DA (S) DROGA (S) APREENDIDA (S) NESTES AUTOS, NO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS, DEVENDO: 1) SER PRESE RVADA AMOSTRA NECESSARIA A REALIZACAO DO LAUDO DEFINITIVO; 2) COM UNICADO A ESTE JUÍZO E AO MINISTÉRIO PÚBLICO O DIA E A HORA DO AT O; 3) REMETIDA COPIA DO AUTO DE INCINERACAO, NOS TERMOS DO ARTIGO
50, 3, 4 E 5, DA LEI N 11.343/06, COM A NOVA REDACAO INTRODUZIDA PELA LEI N 12.961/14. SOLICITE-SE A VARA DA INFANCIA E JUVENTUDE LOCAL A REMESSA DE INFORMACAO DE ANTECEDENTES DE ATOS INFRACIONA IS EM NOME DO ACUSADO. ESCOADO O PRAZO LEGAL, OFICIE-SE A AUTORID ADE POLICIAL REQUISITANDO A IMEDIATA REMESSA DO INQUERITO CORRESP ONDENTE. CALDAS NOVAS, 19 DE DEZEMBRO DE 2014. VANESKA DA SILVA B ARUKI JUIZA DE DIREITO
NR. PROTOCOLO : 415727-45.2014.8.09.0024
AUTOS NR. : 2265 NATUREZA : FLAGRANTE INDICIADO : MATEUS ARACI ALMEIDA SOARES VITIMA : SAÚDE PÚBLICA
DESPACHO : AUTOS: 373/201 TRATA-SE DE COMUNICADO EM QUE SE NOTICIA A PRISÃO EM FLAGRANTE DE MATEUS ARACI ALMEIDA SOARES, OCORRIDA AOS 08/11/2 014, POR SUPOSTA PRATICA DO CRIME DE TRAFICO ILICITO DE DROGAS E ASSOCIACAO DE PESSOAS PARA ESSE FIM, CAPITULADOS NOS ARTIGOS 3335, CAPUT, DA LEI 11.343/06. E O BREVE RELATO. DECIDO. P ELA ANALISE DOS AUTOS, VEJO QUE O SUSPEITO ESTA SEGREGADO PROVISO RIAMENTE DESDE O DIA 08/11/2014, O QUE PERFAZ UM TOTAL DE 88 DIAS
ATE A PRESENTE DATA. DE OUTRO LADO, VERIFICA-SE QUE ATE AGORA OS AUTOS ENCONTRAM-SE AGUARDANDO A VINDA DO INQUERITO POLICIAL, PAR A IMPULSIONAMENTO DO FEITO, OCASIONANDO EXCESSO DE PRAZO PARA A C ONCLUSAO DAS INVESTIGACOES, EM VIOLACAO AO ARTIGO 51, DA LEI 11.3 43/06. O TRIBUNAL DE JUSTI ISTO POSTO, RELAXO A PRISÃO DE MATEUS ARACI ALMEIDA SOARES, POR EXCESSO DE PRAZO, E DETERMINO QUE SEJA EXPEDIDO O ALVARA DE SOLTURA, DEVENDO O MESMO SER POSTO EM LIBERD ADE, SALVO SE POR OUTRO MOTIVO NAO TIVER QUE PERMANECER PRESO. OP ORTUNAMENTE, REQUISITE-SE A AUTORIDADE POLICIAL COMPETENTE O ENVI O IMEDIATO DO CADERNO INFORMATIVO, UMA VEZ QUE EM CONSULTA AO SPG
SISTEMA DE PRIMEIRO GRAU, NAO IDENTIFIQUEI SEU RECEBIMENTO PELO PROTOCOLO JUDICIAL. APOS, PROCEDA-SE O APENSAMENTO DESTES AO INQU ERITO POLICIAL RESPECTIVO E, DE-SE VISTA AO MINISTÉRIO PÚBLICO PA RA MANIFESTACAO. INTIMEM-SE. CUMPRA-SE COM URGENCIA. RGENCIA. CAL DAS NOVAS, 03 DE JANEIRO DE 2015. VANESKA DA SILVA BARUKI JUIZA D E DIREITO.

Fonte: Justiça Brasileira

Toureiro Jimenez Fortes colhido por touro pela segunda vez em dois anos

Um toureiro espanhol pode ser visto em vídeo a ser colhido por um touro, pela segunda vez em dois anos.

Jimenez Fortes estava a actuar durante a Feria de San Isidro, em Madrid, quando teve que ser retirado devido aos ferimentos.
Fortes estava consciente quando foi transportado para fora da arena e ainda estava acordado ao entrar no hospital, relataram os Media espanhóis.
Os profissionais de saúde do hospital madrileno de Las Ventas avançaram que o toureiro apresentava dois ferimentos provocados pelos cornos do touro, no tronco e no pescoço.
O prognóstico é «grave», sublinharam.
AVISO: O vídeo que se segue contém imagens que podem impressionar os leitores mais sensíveis


Mãe chora a dor de perder o seu filho amado

              Ele desapareceu em  11/5

No dia 14 de Maio sua mãe divulgava essa mensagem em sua página no facebook:
FILHO AMO-TE e não DESISTO de te procurar DEUS vai te trazer!
Horas depois, no mesmo dia, ela fazia uma apelo:


Devolvam me o meu filho! 


927044248
 — com Filipe Diogo.

Finalmente ontem, a mãe reencontra seu filho, morto e desabafa:


Obrigada meu Deus trouxeste o meu filho ! Continua vivo " noutro sito" mora dentro de mim! Perdi o meu filho !!!! Num acto bárbaro ! Fiz de tudo para te encontrar vivo mas não consegui! os amigos e amigas do meu filho não se importam de ser meus filhos! Tenho onde me agarrar e abraçar ! do céu tu vês filho ! És uma estrela a brilhar! AMO-TE MAIS QUE TUDE! Sinto a tua falta não sei viver sem ti! 
Obrigada o carinho de todos anunciarei o dia e a HORA do VELORIO! Obrigada a GNR de Salvaterra e às restantes policias envolvidas !

Excelente trabalho , seres humanos que choraram pelo meu filho! OBRIGADA GRANDE a TODOS!

VOCÊ SABE O QUE É AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA?

 O encarceramento em massa no Brasil tem crescido assustadoramente nos últimos anos. A Lei 12403/2011 não produziu o seu efeito esperado, qual seja, o de fazer da prisão preventiva a ultima ratio das medidas cautelares pessoais. A denominada audiência de custódia, que possibilita o encontro imediato do preso com o juiz, pode significar um passo decisivo rumo à evolução civilizatória do processo penal, resgatando-se o caráter humanitário e até antropológico da jurisdição. No presente artigo são analisados todos os aspectos deste direito previsto em diversos Tratados Internacionais de Direitos Humanos, concluindo-se, ao final, pela insuficiência do regramento jurídico interno e pela necessidade de se viabilizar, judicialmente e no plano legislativo, a implementação da audiência de custódia no Brasil.

A prisão no (con)texto legislativo e judicial brasileiro
No teatro penal brasileiro, a prisão desponta, indiscutivelmente, como a protagonista, a atriz principal, que estreia um monólogo sem fim. Não divide o palco; no máximo, permite que algumas cautelares diversas dela façam uma figuração, um jogo de cena, e isso apenas para manter tudo como sempre esteve... Dados da última contabilidade do Conselho Nacional de Justiça, de junho/2014: 711.463 presos, a terceira maior população carcerária do mundo .
Se por um lado, Foucault tem razão quando admite que Conhecem-se todos os inconvenientes da prisão, e sabe-se que é perigosa, quando não inútil. E, entretanto não ‘vemos’ o que pôr em seu lugar. Ela é a detestável solução, de que não se pode abrir mão, por outro, é preocupante o diagnóstico feito por Ferrajoli de que a prisão tem se convertido no sinal mais evidente da crise da jurisdicionalidade, da tendência de administrativização do processo penal e, sobretudo, da sua degeneração num mecanismo diretamente punitivo.
Perdemos o pudor. Chegamos, conforme anota Carnelutti, a um círculo vicioso, “já que é necessário julgar para castigar, mas também castigar para julgar” . Entre mortos e feridos, vamos nos assumindo como o país que transita – artificialmente – entre rebeliões e mutirões, numa autofagia que faz, então, que o sistema alimente-se de si mesmo. Eis-nos, portanto, adverte Vera Regina P. de Andrade,
“na periferia da modernidade, contando as vítimas do campo de (des)concentração difuso e perpétuo em que nos tornamos; campo que, apesar de emitir sintomas mórbidos do próprio carrasco (policiais que matam, prisões que matam, denúncias que matam, sentenças que matam direta ou indiretamente), aprendeu a trivializar a vida e a morte, ambas descartáveis sob a produção em série do ‘capitalismo de barbárie’, ao amparo diuturno do irresponsável espetáculo midiático, da omissão do Estado e das instituições de controle”.
O (con)texto da prisão, no Brasil, é tão preocupante que sequer se registrou uma mudança efetiva na prática judicial após o advento da Lei 12.403/2011, (dita) responsável por colocar, no plano legislativo, a prisão como a ultima ratio das medidas cautelares. O art. 310 do CPP, alterado pelo diploma normativo citado, dispõe que o juiz, ao receber o auto de prisão em flagrante, deverá fundamentadamente (i) relaxar a prisão, (ii) convertê-la em preventiva quando presentes os requisitos do art. 312 e se revelarem inadequadas ou insuficientes as demais medidas cautelares não constritivas de liberdade, ou (iii) conceder liberdade provisória. E o que verificamos na prática? Simples: que a lógica judicial permanece vinculada ao protagonismo da prisão, que a homologação do flagrante, longe de ser a exceção, figura como regra no sistema processual penal brasileiro. Prova disso é que não houve a tão esperada redução do número de presos cautelares após a reforma de 2011.
A preocupação se agrava quando, além da banalização da prisão cautelar, ainda assistimos a uma redução da potencialidade do principal instrumento apto a questioná-la, qual seja, o habeas corpus, que de “remédio constitucional” passou, recentemente, a causar uma alergia nos Tribunais Superiores, notadamente após a jurisprudência defensiva de não se admitir o seu uso quando substitutivo de espécies recursais cujo procedimento vagaroso e burocrático se distancia da urgência que reclama o pleito de liberdade. Ou seja, como se já não bastasse prender em excesso, ainda se retira da defesa a sua melhor tática de participar do jogo processual.
Se o cenário não favorece o otimismo, que se confundiria, talvez, com certa ingenuidade, não podemos, jamais, nos desincumbir da necessidade de – sempre – resistir. Zaffaroni nos lembra de que “O estado de polícia não está morto num estado de direito real, senão encapsulado em seu interior e na medida em que este se debilita o perfura e pode fazê-lo estalar”. O expediente do qual nos propomos a tratar adiante, a audiência de custódia, cumpre, entre outras, essa finalidade: a de conter o Estado de Polícia, de limitar o poder punitivo.

O processo penal certamente é o ramo do Direito que mais sofre (ou melhor, que mais se beneficia) da normativa dos Tratados Internacionais de Direitos Humanos, não sendo exagero se falar, atualmente, que para se alcançar um devido processo, esse deve ser, não apenas legal e constitucional, mas também convencional. Nesse sentido, Nereu Giacomolli tem absoluta razão quando afirma que:“Uma leitura convencional e constitucional do processo penal, a partir da constitucionalização dos direitos humanos, é um dos pilares a sustentar o processo penal humanitário. A partir daí, faz-se mister uma nova metodologia hermenêutica (também analítica e linguística), valorativa, comprometida de forma ético-política, dos sujeitos do processo e voltada ao plano internacional de proteção dos direitos humanos. Por isso, há que se falar em processo penal constitucional, convencional e humanitário, ou seja, o do devido processo”.
Parece-nos possível identificar, na superação deste enclausuramento normativo que somente tem olhar para o ordenamento jurídico interno, o surgimento, talvez, de uma nova política-criminal, orientada a reduzir os danos provocados pelo poder punitivo a partir do diálogo (inclusivo) dos direitos humanos. É imprescindível que exista uma mudança cultural, não só para que a Constituição efetivamente constitua-a-ação, mas também para que se ordinarize o controle judicial de convencionalidade.
Esse controle pode se dar pela via difusa ou concentrada, merecendo especial atenção a via difusa, pois exigível de qualquer juiz ou tribunal. No RE 466.343/SP e no HC 87.585/TO, o STF firmou posição (por maioria apertada, registre-se) de que a CADH tem valorsupralegal, ou seja, está situada acima das leis ordinárias, mas abaixo da Constituição. Valerio Mazzuoli (e o Min. Celso de Mellono STF) faz uma verdadeira tese para sustentar que todos os Tratados Internacionais de Direitos Humanos ratificados pelo Brasil têm índole e nível constitucional (por força do art. 5º, § 2º da CF). Inobstante a divergência, ambas as posições coincidem em um ponto crucial: a CADH é um paradigma de controle da produção e aplicação normativa doméstica.
Incumbe aos juízes e tribunais hoje, ao aplicar o Código de Processo Penal, mais do que buscar a conformidade constitucional, observar também a convencionalidade da lei aplicada, ou seja, se ela está em conformidade com a Convenção Americana de Direitos Humanos. A Constituição não é mais o único referencial de controle das leis ordinárias.
No que tange à audiência de custódia, o controle da convencionalidade é da maior relevância, na medida em que o art. 7.5 determina:“Toda pessoa presa, detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada por lei a exercer funções judiciais e tem o direito de ser julgada em prazo razoável ou de ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu comparecimento em juízo”.
Diante disso, é inafastável o controle de convencionalidade, para que o sistema jurídico interno se adeque e cumpra com a garantia nos limites definido na CADH, como veremos a continuação. 
Previsão normativa
Como visto, dispõe o art. 7.5 da Convenção Americana de Direitos Humanos (também denominada de Pacto de São José da Costa Rica), que “Toda pessoa presa, detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada por lei a exercer funções judiciais (...)”. No mesmo sentido, assegura o art. 9.3 do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, que“Qualquer pessoa presa ou encerrada em virtude de infração penal deverá ser conduzida, sem demora, à presença do juiz ou de outra autoridade habilitada por lei a exercer funções judiciais (...)”.
O Brasil aderiu à Convenção Americana em 1992, tendo-a promulgada, aqui, pelo Dec. 678, em 6 de novembro daquele ano. Igualmente, nosso país, após ter aderido aos termos do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (PIDCP) naquele mesmo ano, o promulgou pelo Dec. 592. Passados, então, mais de vinte anos da incorporação ao ordenamento jurídico interno dos citados diplomas internacionais de direitos humanos, que gozam de caráter supralegal, por que a relutância em cumpri-los?
Vantagens
A denominada audiência de custódia consiste, basicamente, no direito de (todo) cidadão preso ser conduzido, sem demora, à presença de um juiz para que, nesta ocasião, (i) se faça cessar eventuais atos de maus tratos ou de tortura e, também, (ii) para que se promova um espaço democrático de discussão acerca da legalidade e da necessidade da prisão. O expediente, anota Carlos Weis, “aumenta o poder e a responsabilidade dos juízes, promotores e defensores de exigir que os demais elos do sistema de justiça criminal passem a trabalhar em padrões de legalidade e eficiência” .
A mudança cultural é necessária para atender às exigências dos arts. 7.5 e 8.1 da Convenção Americana de Direitos Humanos, mas também para atender, por via reflexa, a garantia do direito de ser julgado em um prazo razoável (art. 5.º, LXXVIII da CF), a garantia da defesa pessoal e técnica (art. 5.º, LV da CF) e também do próprio contraditório recentemente inserido no âmbito das medidas cautelares pessoais pelo art. 282, § 3.º, do CPP. Em relação a essa última garantia – contraditório – é de extrema utilidade no momento em que o juiz, tendo contato direto com o detido, poderá decidir qual a medida cautelar diversa mais adequada (art. 319) para atender a necessidade processual.
São inúmeras as vantagens da implementação da audiência de custódia no Brasil, a começar pela mais básica: ajustar o processo penal brasileiro aos Tratados Internacionais de Direitos Humanos . Confia-se, também, à audiência de custódia a importante missão de reduzir o encarceramento em massa no país, porquanto através dela se promove um encontro do juiz com o preso, superando-se, desta forma, a “fronteira do papel” estabelecida no art. 306, § 1º, do CPP, que se satisfaz com o mero envio do auto de prisão em flagrante para o magistrado.
Em diversos precedentes, a Corte Interamericana de Direitos Humanos tem ressaltado que o controle judicial imediato assegurado pela audiência de custódia consiste num meio idôneo para evitar prisões arbitrárias e ilegais, já que no Estado de Direito corresponde ao julgador “garantir os direitos do detido, autorizar a adoção de medidas cautelares ou de coerção quando seja estritamente necessário, e procurar, em geral, que se trate o cidadão da maneira coerente com a presunção de inocência”. Já decidiu a Corte IDH, também, que a audiência de custódia é – igualmente – essencial “para a proteção do direito à liberdade pessoal e para outorgar proteção a outros direitos, como a vida e a integridade física”, advertindo estar em jogo, ainda, “tanto a liberdade física dos indivíduos como a segurança pessoal, num contexto em que a ausência de garantias pode resultar na subverção da regra de direito e na privação aos detidos das formas mínimas de proteção legal”.Ao menos duas expressões constantes na redação dos Tratados Internacionais de Direitos Humanos que asseguram a audiência de custódia despertam alguma margem para interpretação.
Referimo-nos, primeiro e rapidamente, à expressão “juiz ou outra autoridade autorizada por lei a exercer funções judiciais”, encontrada na CADH, no PIDCP e também na CEDH. A esse respeito, importa dizer que a Corte IDH interpreta aquela expressão em conjunto com a noção de juiz ou Tribunal prevista no art. 8.1 da CADH, que estabelece que “Toda pessoa terá o direito de ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou Tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou na determinação de seus direitos e obrigações de caráter civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza”.
Desta forma, a Corte IDH já recusou considerar como “juiz ou outra autoridade por lei a exercer funções judicias” (a) a jurisdição militar, (b) o Agente Fiscal do Ministério Público , e (c) o Fiscal Naval . Fácil perceber, portanto, a partir da jurisprudência da Corte IDH, que juiz ou autoridade habilitada a exercer função judicial somente pode ser o funcionário público incumbido da jurisdição, que, na grande maioria dos países (a exemplo do Brasil), é o magistrado.
A segunda expressão a que nos referimos, agora, é sem demora, encontrada tanto na CADH quanto no PIDCP. No sistema regional europeu, a garantia ainda é mais ampla, já que a CEDH exige que o cidadão preso seja apresentado imediatamente ao juiz. Pois bem. O que deve significar a expressão “sem demora”? Falemos, primeiro, do que não corresponde a tal garantia. A Corte IDH já reconheceu a violação do direito à audiência de custódia pela ofensa à celeridade exigida pela CADH em casos de condução do preso à presença do juiz (a) quase uma semana após a prisão, (b) quase cinco dias após a prisão,(c) aproximadamente trinta e seis dias após a prisão, (d) quatro dias após a prisão, entre outros precedentes nos quais restou potencializada a expressão “sem demora” para garantir um controle judicial imediato acerca da prisão. No que se refere ao Brasil, conforme se verá adiante, tramita no Congresso Nacional um Projeto de Lei que, dando cumpridomento à CADH, estabelece o prazo máximo de vinte e quatro horas para ser feita a condução do preso ao juiz.
3.4. Insuficiência do regramento jurídico interno
O Código de Processo Penal brasileiro (art. 306, caput e parágrafo único, do CPP), ao prever que o juiz deverá ser imediatamentecomunicado da prisão de qualquer pessoa, assim como a ele deverá ser remetido, no prazo de vinte e quatro horas, o auto da prisão em flagrante, satisfaz a contento a exigência da audiência de custódia? A resposta é evidentemente negativa, sendo bastante clara a insuficiência do regramento jurídico interno. A esse propósito, a Corte IDH tem decidido reiteradamente que “o simples conhecimento por parte de um juiz de que uma pessoa está detida não satisfaz essa garantia, já que o detido deve comparecer pessoalmente e render sua declaração ante ao juiz ou autoridade competente”, e ainda, que “o juiz deve ouvir pessoalmente o detido e valorar todas as explicações que este lhe proporcione, para decidir se procede a liberação ou a manutenção da privação da liberdade”, concluindo que “o contrário equivaleria a despojar de toda efetividade o controle judicial disposto no art. 7.5 da Convenção”. Logo, conclui-se que a norma contida no Código de Processo Penal não passa por um controle de convencionalidade quando comparada com os Tratados Internacionais de Direitos Humanos a que o Brasil voluntariamente aderiu, especialmente a CADH, cujos preceitos, se violados, podem ensejar a responsabilização do país perante a Corte IDH.
3.5 Implementação no Brasil
Outro argumento recorrente para não se viabilizar, na prática, o direito à audiência de custódia é o de que tal expediente requer uma alteração/inovação legislativa, não sendo franqueado ao Poder Judiciário substituir o legislador para a implementação daquele direito no Brasil. Este argumento, no entanto, é claramente equivocado, seja porque as normas de Tratados de Direitos Humanos são de eficácia plena e imediata, seja porque, igualmente, leciona Mazzuoli, “Não somente por disposições legislativas podem os direitos previstos na Convenção Americana restar protegidos, senão também por medidas ‘de outra natureza’. Tal significa que o propósito da Convenção é a proteção da pessoa, não importando se por lei ou por outra medida estatal qualquer (v.g., um ato do Poder Executivo ou do Judiciário etc.). Os Estados têm o dever de tomar todas as medidas necessárias a fim de evitar que um direito não seja eficazmente protegido”.
Assim, é de se ter por improcedente tal argumento, possuindo a CADH densidade (e potencialidade) normativa o bastante para influir na prática judicial do ordenamento jurídico interno, afastando-nos, com essa orientação, do positivismo nacionalista que predominou do século XIX até meados do século XX, quando se exigia que os direitos previstos em Tratados Internacionais (também) fossem prescritos em normas internas para serem pleiteados em face do Estado ou de particulares.
3.6 Breves considerações sobre o PLS 554/2011
Embora os Tratados Internacionais de Direitos Humanos que asseguram o direito à audiência de custódia não necessitem, conforme visto no tópico anterior, de implemento normativo interno algum, não se pode olvidar que a edição de lei exerce um papel fundamental napromoção do direito, principalmente no caso da audiência de custódia, cuja previsão normativa naqueles Tratados deixa em aberto (cf. o tópico 3.3) a definição de algumas características do instituto. Justamente por isso, aliás, que vemos como uma medida absolutamente salutar o PLS 554/2011, de autoria do Senador Antonio Carlos Valadares, com o seguinte teor:
“Art. 306. (...)
§ 1.º No prazo máximo de vinte e quatro horas depois da prisão, o preso deverá ser conduzido à presença do juiz competente, ocasião em que deverá ser apresentado o auto de prisão em flagrante acompanhado de todas as oitivas colhidas e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública”.
O referido PLS veio a receber, depois, quando em trâmite na Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa (CDH), umaemenda substitutiva apresentada pelo Senador João Capiberibe, a qual, devidamente aprovada – por unanimidade – naquela Comissão, alterou o projeto originário, conferindo-lhe a seguinte redação:
 “Art. 306. (...)
§ 1.º No prazo máximo de vinte e quatro horas após a prisão em flagrante, o preso será conduzido à presença do juiz para ser ouvido, com vistas às medidas previstas no art. 310 e para que se verifique se estão sendo respeitados seus direitos fundamentais, devendo a autoridade judicial tomar as medidas cabíveis para preservá-los e para apurar eventual violação.
§ 2.º A oitiva a que se refere o § 1.º não poderá ser utilizada como meio de prova contra o depoente e versará, exclusivamente, sobre a legalidade e necessidade da prisão; a prevenção da ocorrência de tortura ou de maus-tratos; e os direitos assegurados ao preso e ao acusado.
§ 3.º A apresentação do preso em juízo deverá ser acompanhada do auto de prisão em flagrante e da nota de culpa que lhe foi entregue, mediante recibo, assinada pela autoridade policial, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os nomes das testemunhas.
§ 4.º A oitiva do preso em juízo sempre se dará na presença de seu advogado, ou, se não o tiver ou não o indicar, na de Defensor Público, e na do membro do Ministério Público, que poderão inquirir o preso sobre os temas previstos no § 2.º, bem como se manifestar previamente à decisão judicial de que trata o art. 310 deste Código”.
Perceba-se que o referido Projeto de Lei do Senado, na redação que lhe foi dada pelo substitutivo do Senador João Capiberibe, contém uma normativa praticamente completa sobre a audiência de custódia, sequer abrindo margem para interpretações sobre a autoridade a quem o preso deve ser conduzido (o juiz) ou a respeito do prazo em que tal medida deve ser viabilizada (em até vinte e quatro horas da prisão), além de cercar a realização da audiência de custódia das garantias do contraditório e da ampla defesa quando prevê a imprescindibilidade da defesa técnica no ato.
O PLS 554/2011 passou e foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) em 26.11.2013, chegando, depois, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde foi distribuído para o Senador Humberto Costa (relator) e recebeu, em 25.06.2014, uma emenda substitutiva de autoria do Senador Francisco Dornelles, que se limita basicamente a alterar a versão original do PLS para nele estabelecer que a audiência de custódia também poderá ser feita mediante o sistema de videoconferência. Eis a redação destesubstitutivo:
“Art. 306. (...)
§ 1.º No prazo máximo de vinte e quatro horas depois da prisão, o preso deverá ser conduzido à presença do juiz competente, pessoalmente ou pelo sistema de videoconferência, ocasião em que deverá ser apresentado o auto de prisão em flagrante acompanhado de todas as oitivas colhidas e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública”.
O Senador Francisco Dornelles apresenta como justificativa principal para esta alteração o fato de que “A diminuição da circulação de presos pelas ruas da cidade e nas dependências do Poder Judiciário representa uma vitória das autoridades responsáveis pela segurança pública”, e conclui afirmando que “O deslocamento de presos coloca em risco a segurança pública, a segurança institucional e, inclusive, a segurança do preso”.
O maior inconveninente desse substitutivo é que ele mata o caráter antropológico, humanitário até, da audiência de custódia. O contato pessoal do preso com o juiz é um ato da maior importância para ambos, especialmente para quem está sofrendo a mais grave das manifestações de poder do Estado. Não se desconhece que vivemos numa sociedade em que a velocidade, inegavelmente, é um valor. O ritmo social cada vez mais acelerado impõe uma nova dinâmica na vida de todos nós. Que dizer então da velocidade da informação? Agora passada em tempo real, via internet, sepultando o espaço temporal entre o fato e a notícia. O fato, ocorrido no outro lado do mundo, pode ser presenciado virtualmente em tempo real. A aceleração do tempo nos leva próximo ao instantâneo, com profundas consequências na questão tempo/velocidade. Também encurta ou mesmo elimina distâncias. Por isso, Virilio – teórico da Dromologia (do grego dromos= velocidade) – afirma que “a velocidade é a alavanca do mundo moderno”. Nesse cenário, surge o interrogatório on-line ou videoconferência, que, além de agregar velocidade e imagem, reduz custo e permite um (ainda) maior afastamento dos atores envolvidos no ritual judiciário, especialmente do juiz. Mas, sem dúvida, os principais argumentos são de natureza econômica e de “assepsia”.
A redução de custos é fruto de uma prevalência da ideologia economicista, em  que o Estado vai se afastando de suas funções a ponto de sequer o juiz estar na audiência. Sob o pretexto dos altos custos e riscos (como se não vivêssemos numa sociedade de risco...) gerados pelo deslocamento de presos perigosos, o que estão fazendo é retirar a garantia da jurisdição, a garantia de ter um juiz, contribuindo ainda mais para que eles assumam uma postura burocrática e de assepsia da jurisdição. Matam o caráter antropológico do próprio ritual judiciário, assegurando que o juiz sequer olhe para o réu, sequer sinta o cheiro daquele que está prendendo. É elementar que a distância da virtualidade contribui para uma absurda desumanização do processo penal. É inegável que os níveis de indiferença (e até crueldade) em relação ao outro aumentam muito quando existe uma distância física (virtualidade) entre os atores do ritual judiciário. É muito mais fácil produzir sofrimento sem qualquer culpa quando estamos numa dimensão virtual (até porque, se é virtual, não é real...).
Acrescentando-se a distância e a “assepsia” geradas pela virtualidade, corremos o risco de ver a indiferença e a insensibilidade do julgador elevadas a níveis insuportáveis. Estaremos potencializando o refúgio na generalidade da função e o completo afastamento doeu, impedindo o avanço e evolução que se deseja com a mudança legislativa. A Convenção Americana de Direitos Humanos assegura, em seu art. 7.5, que toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz. Por mais esforço que se faça, existe um limite semântico que não permite uma interpretação tal que equipare presença com ausência...
O direito de defesa e do contraditório (incluindo o direito a audiência) são direitos fundamentais, cujo nível de observância reflete o avanço de um povo. Isso se mede não pelo arsenal tecnológico utilizado, mas sim pelo nível de respeito ao valor dignidade humana. E o nível de civilidade alcançado exige que o processo penal seja um instrumento legitimante do poder, dotado de garantias mínimas, necessário para chegar-se à pena. Nessa linha, é um equívoco suprimir-se o direito de ser ouvido por um juiz, substituindo-o por um monitor de computador. Novamente iremos mudar para que tudo continue como sempre esteve...


Finalizamos esse ensaio registrando a importante atuação da Defensoria Pública da União em prol da implementação da audiência de custódia no Brasil, tendo a instituição já obtido precedentes favoráveis na Justiça Federal de Cascavel/PR e na 2.ª Turma Especializada do TRF-2.ª Reg. , merecendo destaque, ainda, a ação civil pública ajuizada pela DPU/Manaus já noticiada no Conjur. Que os precedentes se multipliquem, que o Judiciário perca – de vez – o receio de se encontrar com o jurisdicionado preso e, principalmente, que a audiência de custódia seja enfim, implementada no Brasil com a aprovação do PLS 554/2011 (sem a faculdade da realização por videoconferência) e também com a mudança de mentalidade judicial rumo à humanização do processo penal.
Além da importância de alinharmos o sistema jurídico interno à Convenção Americana de Direitos Humanos, é crucial uma mudança de cultura, um resgate do caráter humanitário e antropológico do processo penal e da própria jurisdição.


Aury Lopes Jr.
Doutor em Direito Processual Penal.
Professor do Programa de Pós-Graduação – Mestrado e Doutorado – em Ciências Criminais da PUC-RS.
Advogado.
Caio Paiva
Especialista em Ciências Criminais.
Fundador do Curso CEI – Círculo de Estudos pela Internet e editor do site www.oprocesso.com.
Defensor Público Federal
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