terça-feira, 25 de novembro de 2014

CALDAS NOVAS FESTEJA A DERROTA DIA A DIA DA INCOMPETÊNCIA

MAGAL, UM PÁSSARO DE VOLTA ÀS CINZAS!

Por: Elias Pires. 

O retorno do Prefeito Evandro Magal à Prefeitura de Caldas Novas em 2012 eu o comparei em um artigo que redigi na época ao pássaro Fênix que segundo a lenda grega ressurgia das cinzas, a situação de Magal era caótica, situação de desprestígio e de abandono total, Magal havia perdido as eleições de forma acachapante para o seu adversário Nei Viturino, o povo o rejeitou nas urnas de tal forma que nem o mais crédulo dos políticos seria capaz de imaginar que diante daquela situação estarrecedora que se abateu sobre ele em tão pouco tempo voltaria de novo ao poder, mais acreditem, foi o que aconteceu, Magal como o pássaro Fênix mencionado na lenda grega ressurgiu das cinzas voltando a ser novamente o prefeito de Caldas Novas, ganhando as manchetes e as principais páginas dos jornais de nosso estado.

Diante deste novo cenário criado em 2012 era de se imaginar que Magal estivesse disposto a alçar voos ainda mais altos tendo como base a cidade de Caldas Novas que lhe havia sido tão generosa, fazendo deste seu mandato o melhor de todos os mandatos já exercido na cidade, um mandato para tapar a boca dos adversários políticos e transformar Caldas Novas em uma cidade modelo, uma cidade administrativamente correta, mais para surpresa da maioria Magal voltou ao poder disposto a administrar a cidade à seu modo antigo, como fez a dezoito anos atrás, assessorado dos velhos apaniguados políticos não pensando na cidade e em virar as costas para os companheiros e cabos eleitorais que vestiram sua camisa na campanha para trazer para perto de si, aproveitadores, pessoas de fora e adversários políticos.

Para os que dizem conhecê-lo bem isto era previsto pois Magal sempre foi assim, vaidoso e sempre rodeado de bajuladores, um Prefeito do tipo estrelinha, que só ele pode aparecer na foto, mais que se esqueci que traz em seu currículo a fama de mal administrador tendo mania de trair companheiros e fazer alianças com inimigos. 

Para a maioria das pessoas com quem tive a oportunidade de conversar, isto era mesmo previsível mais desta vez o poder lhe subiu, entornando pelos quatro cantos da cabeça, mudando radicalmente o seu comportamento pois todos concordam que após as eleições ele já não era o mesmo, o tratamento que passou a dispensar as pessoas passou a ser um tratamento superficial com constrangimentos, feito na presença de todos, nem os secretários conseguem mais ficar sozinhos e a vontade com ele, me confessaram alguns que ainda estão nos cargos simplesmente pelos salários, sem funções e motivações para tal, conforme fiz questão de ressaltar Magal desprezou os companheiros e os cabos eleitorais, alguns que chegaram até a serem locutores, porta-bandeiras e coordenadores de sua campanha, preferindo acolher em seus lugares pessoas de fora e inimigos políticos em troca de cargos e serviços na Prefeitura para os manterem imobilizados, o que justifica por um tempo não ter tido oposição em Caldas Novas e ainda criou dois fortes concorrentes políticos, Magda Mofatto e Marquinho do Prive que a se basear pelos os resultados extraídos das eleições estão agora em condições de igualdade, ou superior, para pleitear a Prefeitura com ele ou com quem quer que seja em 2016, pois ambos obtiveram expressivas votações em Caldas Novas nas eleições de 2014.

Magal só este ano demitiu sem critérios centenas de funcionários públicos municipais e recentemente foi denunciado pelo Ministério Público Estadual por improbidade administrativa, ganhando as principais páginas dos Jornais de nossa cidade, do estado e pais, portanto; administrativamente falando Magal não vai bem, faz uma gestão centralizadora onde nada até agora foi compartilhado com a sociedade e os seguimentos representativos organizados da cidade (ongs, associações, sindicatos, escolas, partidos políticos, igrejas, ministério público, etc.); dando provas inequívocas de não primar sua gestão pelo debate, pela consulta e o diálogo, sua administração é uma administração a meu ver ultrapassada, sem planejamentos e metas haja visto que está indo para o seu terceiro ano de mandato e ainda não conseguiu realizar sequer uma obra de peso na nosso cidade, como estas que vou mencionar que foram prometidas por ele ao povo de Caldas Novas durante sua campanha, senão vejamos: 01-Construção do Hospital Regional para tirar a Saúde dos caos em que se encontra, pois continua faltando de tudo a população, remédios, aparelhos e até médicos, 02- Construção do Parque Agro industrial, para atrair empresas para o município e assim gerar mais empregos, melhores salários e oportunidades de trabalho aos moradores de Caldas Novas, 03- Construção do Paço Municipal, para ajuntar em um único lugar os órgãos e secretarias da Prefeitura para facilitar a vida dos usuários e contribuintes, lembrando que o que fez foi alugar um galpão no centro e instalar o Polpa Tempo que contribuiu para onerar os cofres públicos e congestionar ainda mais o transito no centro da cidade, 04- Construção de um Parque Temático de Exposições Agropecuárias e Leilões, para promoções de eventos duas vezes ao ano em épocas de baixas temporadas, 05- Construção de Galerias Pluviais, para escoar o rio que transborda os setores e o centro da cidade por ocasião do período das chuvas, 06- Construção de uma Feira Coberta, para beneficiar os feirantes e incentivar a venda de seus produtos, 07- Construção do Mercado Municipal, para beneficiar o comercio local e as vendas dos produtos oriundos do município, 08- Construção do Estádio Municipal para práticas do esporte, 09- Asfaltar Todos os Bairros, 10- Instalar o Portal da Transparência na Prefeitura e colocar ao alcance de todos para que possam tomar conhecimento das receitas e despesas do município, dentre outras promessas que fez sem cumprir nenhuma delas pois o que temos visto até agora são suas concentrações com os funcionários da Prefeitura que deixam seus serviços e vão para os chamados eventos semanais onde são apresentados os objetos ganhados junto ao governo estadual e federal, ora objetos escolares, ora viaturas e as vezes serviços corriqueiros da Prefeitura como pinturas de praças e meio fios sendo apresentadas a população como obras significativas, regadas de discursos vazios, fanfarra e foguetórios (muita das vezes que custam mais do que a própria obra).

Diante dos motivos acima expostos para encerrar meu artigo, eu diria que Caldas Novas esta vivenciando ao invés de um progresso planejado e contínuo, um duplo retrocesso, (Político e Administrativo), e eu, que de boa fé, dei asas a este pássaro, agora o vejo bater asas de volta, de volta ás cinzas, ao lugar de onde um dia saiu!


“Você pode enganar algumas pessoas o tempo todo ou todas as pessoas durante algum tempo, mas você não pode enganar todas as pessoas o tempo todo!”. (Abraham Lincoln - Presidente Americano).

POR QUE A JUSTIÇA BRASILEIRA NÃO INVESTIGA E NEM JULGA O PSDB?


Nas últimas entrevistas, o senador Aécio Neves (PSDB), apareceu tentando pautar desesperadamente a mídia na Operação Lava Jato para atacar o governo Dilma e afastar os holofotes dos tucanos. Parece que vai ser difícil agora.
Depois de muita enrolação, com direito a manchetes como “Doações de investigadas na Lava Jato priorizam PP, PMDB, PT e outros”, para não citar PSDB, apareceu o Doutor Freitas. Notinhas tímidas, em letras miúdas, no rodapé de páginas dos grandes jornais informam que o dono da UTC, Ricardo Pessoa, disse em depoimento à Polícia Federal que tinha contato mais próximo com o arrecadador de campanha do PSDB, o Doutor Freitas, Sérgio de Silva Freitas, ex-executivo do Itaú que atuou na arrecadação de campanhas tucanas em 2010 e 2014 e esteve com o empreiteiro na sede da UTC. Ainda de acordo com o depoimento, objetivo da visita do Doutor Freitas foi receber recursos para a campanha presidencial de Aécio.
Dados da Justiça Eleitoral sobre as eleições de 2014 mostram que a UTC doou R$ 2,5 milhões ao comitê do PSDB para a campanha presidencial e mais R$ 4,1 milhões aos comitês do PSDB em São Paulo e em Minas Gerais, além de R$ 400 mil para outros candidatos tucanos.
Depois dos depoimentos de dois executivos da Toyo Setal que fizeram acordos de delação premiada, e afirmaram que existia um “clube” de empreiteiras que fraudava licitações e pagava propinas, misteriosamente o tucano Aécio Neves sumiu da imprensa.
Aécio é senador até 2018, mas também não é mais visto na casa. De 11 sessões, compareceu apenas a cinco. O ex-candidato tucano precisa aparecer para explicar a arrecadação junto à empreiteira, o que, para ele, sempre foi visto como “escândalo do PT”, e outras questões. Como se não bastassem antecedentes tucanos na Operação Castelo de Areia, como se não bastasse a infiltração de corruptos na Petrobras desde o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), como se não bastasse o inquérito que liga o doleiro Alberto Youssef à Cemig, basta observar o caso da construção do palácio de governo de Minas na gestão de Aécio quando foi governador.
Para quem não se lembra, a “grande” obra de Aécio como governador de Minas, além dos dois famosos aecioportos, não foi construir hospitais, nem escolas técnicas, nem campi universitários. Foi um palácio de governo faraônico chamado Cidade Administrativa de Minas, com custo de cerca R$ 2,3 bilhões (R$ 1,7 bi em 2010 corrigido pelo IGP-M). A farra com o dinheiro público ganhou dos mineiros apelidos de Aeciolândia ou Neveslândia.
Além de a obra ser praticamente supérflua para um custo tão alto, pois está longe de ser prioridade se comparada com a necessidade de investimento em saúde, educação, moradia e mobilidade urbana, foi feita com uma das mais estranhas licitações da história do Brasil.
O próprio resultado deixou “batom na cueca” escancarado em praça pública, já que os dois prédios iguais foram construídos por dois consórcios diferentes, cada um com três empreiteiras diferentes.
Imagina-se que se um consórcio ganhou um dos prédios com preço menor teria de construir os dois prédios, nada justifica pagar mais caro pelo outro praticamente igual.
Se os preços foram iguais, a caracterização de formação de cartel fica muito evidente e precisa ser investigada. Afinal, por que seis grandes empreiteiras, em uma obra que cada uma teria capacidade de fazer sozinha, precisariam dividir entre elas em vez de cada uma participar da licitação concorrendo com a outra? Difícil de explicar.
O próprio processo licitatório deveria proibir esse tipo de situação pois não existe explicação razoável. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
No final das contas, nove grandes empreiteiras formando três consórcios executaram a obra. Cinco delas estão com diretores presos na Operação Lava Jato, acusados de formação de cartel e corrupção de funcionários públicos.

Em março de 2010 havia uma investigação aberta no Ministério Público de Minas Gerais para apurar esse escândalo. Estamos em 2014 e onde estão os tucanos responsáveis? Todos soltos. A imprensa mineira, que deveria acompanhar o caso, nem toca no assunto de tão tucana que é. E a pergunta do momento é: onde está Aécio?

RONALDO CAIADO DESPREZA GOVERNAR GOIÁS

O deputado federal e senador eleito por Goiás Ronaldo Caiado (DEM), em entrevista ao Clube de Repórteres Políticos, disse que sua meta a partir do ano que vem será representar Goiás no Senado. O parlamentar foi questionado sobre uma possível pretensão de disputar o governo nas eleições de 2018.
“Cada coisa a seu tempo. Em primeiro lugar, quero exercer o meu mandato como senador. Talvez de todas as crises que tenho enfrentado, talvez nunca tenha passado por algo semelhante como nós vamos ter agora. Mais do que nunca, é o momento de estarmos no Congresso como senador da República, para atuar como defensor de Goiás e do País”, afirma.
O parlamentar argumenta que a votação que recebeu para o Senado não o credencia para uma disputa para o governo de Goiás, somente para ser senador até 2022.
Caiado disse que, no Senado, fará o possível para defender os interesses de Goiás. Para 2015, o desafio será pela governabilidade. Ainda no ano que vem, outro assunto de destaque será a Reforma Política e saber se haverá coincidência de mandatos e o fim da reeleição. O parlamentar acredita que destas discussões sairão outras

POLICIA CIVIL JÁ TEM INFORMAÇÕES SOBRE SUSPEITO DE MATAR EMPRESÁRIO EM GOIÁS

O delegado Thiago Torres, da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios, concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (25) para apresentar detalhes sobre a morte de um empresário, que foi baleado no último domingo (23), no setor Marista, em Goiânia. 
De acordo com o delegado, para não atrapalhar as investigações não será mencionado suspeito de ter matado Anor Pereira da Silva Filho, de 28 anos.
O empresário foi atingido por três tiros no rosto após sair de um bar, localizado no setor Marista, no último domingo. Segundo informações, Anor teria esbarrado em um homem e os dois teriam discutido. Após o desentendimento, Anor saiu do bar e foi em direção ao seu carro. Em seguida, o suspeito também saiu do bar e disparou os tiros contra o empresário, que já estava dentro do carro. 
Em entrevista coletiva, o delegado afirma que as investigações já foram iniciadas e esclarece que o circuito interno de câmeras dentro do bar, onde aconteceu o desentendimento, não estava funcionando no dia do crime.
"Fizemos a apreensão do equipamento para ver se nosso pessoal do serviço de inteligência consegue recuperar alguma coisa porque não tem filmagem a partir do dia 4 deste mês. Nas imediações conseguimos algumas imagens que não são nítidas".
Thiago Torres explica que as imagens coletadas de outros estabelecimentos que filmaram a rua do bar mostram apenas um carro passando na via.
Em relação a autoria do crime, o delegado diz que os tiros foram disparados por dois homens e que aPolícia Civil já tem informações sobre os suspeitos.

CONCURSO PÚBLICO DE CALDAS NOVAS

De acordo com o edital do concurso público da Prefeitura de Caldas Novas, as inscrições deferidas serão divulgadas no dia 2 de dezembro, terça-feira. O último dia para a realização da inscrição foi 19 de novembro, última quarta-feira.
Em seguida, no dia 9 do próximo mês será informado o local de realização de prova objetiva, que será realizada em 14 de dezembro. No mesmo dia também será divulgado o gabarito preliminar.
Em 19 de novembro será publicado o gabarito final. O resultado final da prova objetiva será divulgado em 6 de janeiro.
O processo seletivo será realizado pelo Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Fonte: Diário de Goiás

Estudante é condenada a 13 anos de prisão pela morte do namorado

A estudante Marielle Cardoso Alcântara foi condenada pelo Tribunal do Júri de Anápolis pela morte de seu então namorado, Maximiliano Rodrigues Bandeira, ocorrida no dia 15 de fevereiro de 2007. Ela foi condenada a 13 anos de prisão, por homicídio qualificado. A pena deverá ser cumprida em regime fechado.

A sessão, realizada ontem (24/11), foi presidida pela juíza Nathália Bueno Arantes da Costa. A acusação foi feita pelos promotores de Justiça Lucas César da Costa Ferreira e Tiago Santana Gonçalves. A defesa foi representada por Eugênio Barbosa Lourenço Dias e Rubens Lelis Ferreira.

Segundo detalhado na denúncia oferecida pelo Ministério Público, Marielle Alcântara, à época com 24 anos, descobriu que Maximiliano havia se envolvido com outra pessoa e estava inconformada com a situação. Assim, alegando que queria conversar com a vítima, marcou um encontro na casa de um conhecido e compareceu ao local portando um revólver calibre 38, que havia comprado com o intuito de matar o então namorado e se suicidar. 

Como na residência havia muitas pessoas, Mariele convidou Maximiliano para um outro local, para que pudessem conversar a sós e foram para o Parque da Criança (Matinha), no Bairro Maracanã. Lá, ela pediu ao namorado para que a acompanhasse ao banheiro. No entanto, diminuiu seus passos, retirou da bolsa o revólver e efetuou três disparos, dos quais um acertou a vítima, causando sua morte. (Texto: Cristina Rosa - foto: João Sérgio  / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO) 

Presidente da Câmara de São Domingos e vereador deverão manter distância de testemunha

Acatando pedido formulado pelo Ministério Público, o juiz Demétrio Ornelas Júnior proibiu o ex-prefeito de São Domingos e atual presidente da Câmara Municipal, Rival Gonçalves da Silva, e o vereador João de Lú Gomes da Silva de se aproximarem ou manterem contato com uma das testemunhas na denúncia dos crimes de peculato e formação de quadrilha que ocorriam na cidade, envolvendo autoridades como ex-prefeitos, secretários, vereadores e servidores no desvio de combustível pago com verba pública. A prática foi revelada pelo MP na Operação Sétimo Mandamento, deflagrada em setembro de 2014, resultando na denúncia feita pelos promotores de Justiça Douglas Chegury, Diego Braga e Paulo Brondi contra 29 pessoas.
De acordo com a ordem judicial (clique aqui ), a aproximação pessoal dos dois ou por intermédio de terceiros e também por meio eletrônico está proibida, devendo ser evitado ainda que eles frequentem os lugares que a vereadora testemunha costuma ir, como estabelecimentos comerciais, igrejas, casa de amigos em comum e escolas, mantendo dela distância mínima de 250 metros. O eventual descumprimento à determinação implicará a prisão preventiva de Rival da Silva e João de Lú.
A intimidação
De acordo com os promotores, após o oferecimento da denúncia criminal, a testemunha informou que estava sendo intimidada e constrangida pelos vereadores, dois dos denunciados pelo MP, uma vez que eles imprimiram e distribuíram pelo município cópias de seu depoimento.
Ao analisar os fatos e sentenciar, o magistrado afirmou haver riscos para a instrução criminal, pela intimidação e constrangimentos praticados pelos denunciados. Segundo ele, há fortes indícios de que os vereadores em questão tenham efetivamente feito circular no município cópias do depoimento da testemunha. Isso porque, conforme apresentado pelo MP, uma funcionária da copiadora onde o material foi feito confirmou que o serviço foi encomendado por Rival e João.
Para o juiz, embora não exista proibição legal de extração de cópias de documentos produzidos em processo criminal ou em investigações quando não sigilosas – apesar de não ter sido esclarecido para quem elas teriam sido distribuídas -, a conduta dos representados pode significar constrangimento velado à testemunha, sendo bastante incomum também a prática de divulgá-los. (Cristiani Honório / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO - Foto: arquivo da Promotoria de Justiça de São Domingos)

Corrupção Eleitoral em Goiatuba - Goiás

Após denúncias oferecidas pelo promotor de Justiça Adriano Godoy Firmino, a juíza Sabrina Rampazzo de Oliveira condenou os ex-vereadores de Goiatuba Sieber Marques Buzain, Genusvaldo Galdino de Araújo e Jubes Carlos Marques da Silva, e também Chirley Vieira Cassiano e Elmo Ferreira de Moura, por crimes praticados durante as eleições de 2012, conforme a participação de cada um em esquema para compra de votos.
Consta da denúncia que Buzain, na condição de “detentor de engenhosa engrenagem para a compra de votos”, montou junto com os demais o esquema que consistia na contratação de intermediadores que abordavam eleitores com o oferecimento de dinheiro, o que envolvia também, em muitos casos, o transporte dos eleitores no dia do pleito.
Na ocasião, Buzain chegou a ser preso em flagrante pela prática dos crimes de corrupção eleitoral e posse ilegal de armas e munições. Na sentença, a juíza informa que em relação a este crime houve o desmembramento, com o encaminhamento para a Justiça Comum estadual. A despeito da prisão, o esquema foi mantido pelos demais componentes do grupo. 
A atuação do esquema era dividida em dois grupos distintos, ligados por operações conectadas – o grupo político, organizado e dirigido por Buzain, que colocou a máquina criminosa par funcionar de modo a beneficiar Jubes e Genusvaldo, com apoio de Elmo e Chirley, e o grupo operacional, formado pelos intermediadores na compra, oferecimento, promessa ou até mesmo doação de valores ou de benesses em troca de votos dos eleitores, além do transporte para fazer funcionar o esquema no dia da eleição.
Condenações
Sieber Marques Buzain – Condenado por corrupção eleitoral, por crime eleitoral pelo transporte de eleitores; por formação de quadrilha ou bando. Diante do concurso material de crimes, a pena final pelos crimes cometidos foi fixada em 10 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão e 314 dias-multa.
Genusvaldo Galdino de Araújo - Condenado por crime eleitoral pelo transporte de eleitores, formação de quadrilha ou bando e também por ter dado, oferecido, prometido, solicitado ou recebido, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não tenha sido aceita, de forma continuada. Diante do concurso material de crimes, a pena final pelos crimes cometidos foi fixada em 7 anos, 4 meses e 20 dias de reclusão, além de 228 dias-multa.
Chirley Vieira Cassiano - Condenada por crime eleitoral pelo transporte de eleitores, por formação de quadrilha ou bando e ainda por ter dado, oferecido, prometido, solicitado ou recebido, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não tenha sido aceita, de forma continuada. Diante do concurso material de crimes, a pena final pelos crimes cometidos foi fixada em 8 anos e 1 mês de reclusão, além de 251 dias-multa.
Elmo Ferreira de Moura – Condenado por formação de quadrilha ou bando e por ter dado, oferecido, prometido, solicitado ou recebido, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não tenha sido aceita, de forma continuada. Diante do concurso material de crimes, a pena final pelos crimes cometidos foi fixada em 2 anos e 6 meses e 10 dias de reclusão, além de 7 dias-multa, mas convertida na prestação de serviços à comunidade pelo prazo total da pena, à razão de 7 horas semanais – uma hora para cada dia de condenação, a ser cumprida na entidade a ser designada, e na prestação pecuniária de 10 salários mínimos.
Jubes Carlos Marques da Silva – Condenado por formação de quadrilha ou bando e por ter dado, oferecido, prometido, solicitado ou recebido, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não tenha sido aceita, de forma continuada. Diante do concurso material de crimes, a pena final pelos crimes cometidos foi fixada em 2 anos e 6 meses e 10 dias de reclusão, além de 8 dias-multa, mas convertida na prestação de serviços à comunidade pelo prazo total da pena, à razão de 7 horas semanais – uma hora para cada dia de condenação, a ser cumprida na entidade a ser designada, na prestação pecuniária de 10 salários mínimos.

Outras penalidades
A juíza determinou a perda, em favor da União, do valor de R$ 141.934,00 apreendido durante as eleições, pois ficou comprovado que o dinheiro era usado pelos réus para financiamento do esquema de corrupção eleitoral. Aparelhos notebook e celulares também tiveram seu perdimento decretado a favor do poder público. Foi determinada, por fim, a perda do mandado eletivo Genusvaldo de Araújo. (Cristiani Honório / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)