terça-feira, 21 de outubro de 2014

SEM MEDO, ELE DIZ: AÉCIO É USUÁRIO DE COCAÍNA E LADRÃO

O jornalista Jorge Kajuru conhece muito bem Aécio. Após fazer uma denúncia na TV Band, Kajuru foi demitido a pedido de Aécio. Veja o vídeo: m.youtube.com/watch?v=aZXzVokqmcQ

Aposentado é VAGABUNDO! SABE QUEM DISSE TAL ABSURDO?

FHC diz que aposentado antes dos 50 é 'vagabundo'

da Sucursal do Rio 

O presidente Fernando Henrique Cardoso chamou ontem de "vagabundos" os que se aposentam no Brasil com menos de 50 anos.
"Fiz a reforma da Previdência para que aqueles que se locupletam da Previdência não se locupletem mais, não se aposentem com menos de 50 anos, não sejam vagabundos em um país de pobres e miseráveis", disse FHC.
A frase foi dita quando ele se referia aos benefícios previdenciários que, segundo ele, foram estendidos aos velhos no seu governo. Segundo o presidente, os velhos passaram a ter um programa de renda mínima que não existia.
Ele disse ainda, sem citar números, que houve um aumento do valor médio dos benefícios pagos pela Previdência e acrescentou que esses são aspectos que precisam ser mantidos na reforma.
Mas em seu próprio governo, FHC conviveu ou convive com "aposentados precoces".
Entre as pessoas que se aposentaram antes dos 50 anos estão o deputado Reinhold Stephanes (PFL-PA), ex-ministro da Previdência, e o ex-líder do governo na Câmara, Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA), morto no mês passado.
Stephanes se aposentou aos 47 anos. Luís Eduardo Magalhães, que morreu com 43 anos, tinha aposentadoria proporcional como deputado estadual, mas pediu a suspensão do benefício em 95.
Ainda no seu governo, outros ministros se aposentaram antes dos 60 anos (idade mínima que o governo quer fixar para a aposentadoria dos novos trabalhadores).
É o caso, por exemplo, dos ministros Gustavo Krause (Meio Ambiente), que se aposentou aos 51 anos em 1997, e Francisco Weffort (Cultura), que se aposentou aos 58 anos em dezembro de 1995.
Outro exemplo, considerando-se a idade mínima de 60 anos para os homens proposta pelo governo, é a do economista Edmar Bacha, 56, um dos pais do Real. Ele se aposentou no ano passado como professor universitário.

"MÁ VONTADE DO PSDB COM O NORDESTE É HISTÓRICA"

O governador eleito da Bahia, Rui Costa (PT), endossa tese de seus correligionários de que a região Nordeste do País terá 'desatenção' do governo federal se o candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves, for eleito. Em entrevista ao site Bahia Notícias, o petista diz que há "má vontade histórica" dos tucanos com a região.
Sem meias palavras, Rui Costa afirma que há risco de as obras em curso na Bahia, por exemplo, não serem concluídas se Aécio for eleito por "perseguição". Abaixo o trecho em que o petista fala do "preconceito" do PSDB com os nordestinos e aqui a entrevista completa.
Em relação ao segundo turno, se Aécio for eleito, o senhor acredita que existe a possibilidade das obras não andarem?
Eu acho que muito mais do que uma questão de perseguição ou não, se trata de uma questão de valor e de opção. Eu cito a questão da industrialização. O bloqueio das indústrias do governo a exemplo da Ford que São Paulo e Minas Gerais, com governadores do PSBD, insistem em perseguir a Bahia e perseguir o nordeste glosando os benefícios fiscais que trouxeram para aqui as indústrias. Então, é a forma de pensar deles. O bombardeiro que eles fizeram no Porto-Sul, em Ilhéus, o bombardeio que eles fazem uma vez que vem universidade para aqui. Eles disseram, no passado, que aqui era lugar de turismo e de agricultura. Quando eles votam, sistematicamente, no salário mínimo e o futuro ministro da economia caso ele ganhasse a eleição (Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no mandato de Fernando Henrique Cardoso) diz que o salário mínimo está muito alto, ele vai prejudicar a economia baiana e do nordeste. Isso não sou eu que estou falando, ele diz. Eu só estou analisando para a população, traduzindo o que ele diz e o que vai acontecer com a população. Por isso que eu considero péssimo para a Bahia e para o nordeste uma possível eleição. E não entro nesta história de perseguição porque a Bahia é um estado grande e vamos brigar, com todas as forças, para buscar os recursos. Mas é evidente que eu tenho muito mais diálogo, e terei as portas completamente abertas com a eleição da presidenta Dilma. A má vontade do PSDB com o nordeste é histórica e está presente nos dias de hoje. Um exemplo é a perseguição quanto às indústrias do nordeste.

Fonte: Bahia 247

O PSDB, A PETROBRAS E OS VERDADEIROS INVENTORES DA CORRUPÇÃO

Conheça o Partido que implantou a corrupção na Petrobras - Para enterrar CPI no Senado em 2009; construtora é suspeita de fazer pagamento
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa afirmou em sua delação premiada que o então presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra – morto em março deste ano –, o procurou e cobrou R$ 10 milhões para que a Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobrás, aberta em julho de 2009 no Senado, fosse encerrada. Segundo Costa, o tucano disse a ele que o dinheiro seria usado para a campanha de 2010.
Aos investigadores da Operação Lava Jato, Costa afirmou que os R$ 10 milhões foram pagos em 2010 a Guerra. O pagamento teria ocorrido depois que a CPI da Petrobrás foi encerrada sem punições, em 18 de dezembro de 2009. O senador era um dos 11 membros da comissão – três integrantes eram da oposição e acusaram o governo de impedir as apurações.
A extorsão, segundo Costa, foi para abafar as descobertas de irregularidades nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco – alvo do esquema que levou ao banco dos réus o ex-diretor da estatal e o doleiro Alberto Youssef.
A obra era um dos sete alvos suspeitos na Petrobrás que justificaram a abertura da comissão, em julho.
Segundo o delator, o dinheiro foi pago pela Construtora Queiroz Galvão, citada no caso de superfaturamento e desvios da Abreu e Lima. A obra foi iniciada em 2008, está inconclusa e com superfaturamento comprovado, segundo o Tribunal de Contas da União e o Ministério Público Federal.
A Queiroz Galvão faz parte do Consórcio C II Ipojuca Interligações, contratado por R$ 2,7 bilhões para uma etapa da Abreu e Lima.
É a primeira vez que um nome do PSDB aparece no escândalo de corrupção na Petrobrás. Parlamentares do PT, do PMDB e do PP também foram citados por Costa.
Segundo ação penal da Lava Jato, que tramita na Justiça Federal, em Curitiba, os três partidos da base do governo Dilma Rousseff (PT) cotizaram as diretorias da Petrobrás entre 2004 e 2014 para cobrar propina de até 3% sobre os grandes contratos.
O dinheiro era desviado por contratos superfaturados, notas frias e contas no exterior e abastecia o caixa 2 dos partidos.
Quem operava as lavanderias para o esquema eram o doleiro Alberto Youssef (no caso do PP), o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto (para os petistas) e Fernando Soares (para o PMDB). O doleiro já confessou o esquema e os outros dois negam envolvimento.
O ex-diretor declarou que o então presidente do PSDB estava acompanhado do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), a quem chamou em seu relato de “operador”.
Guerra teria sugerido a ele que “tivesse uma conversa” com Armando Ramos Tripodi, que ocupava o cargo de chefe de gabinete do então presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli.
Atualmente Tripodi ocupa a gerência executiva de Responsabilidade Social da estatal. Fonte é deputado reeleito e aliado do PSB. Ele é diretamente ligado a Paulo Roberto Costa e foi assessor do ex-senador Severino Cavalcanti (PP-PE). Fonte é próximo do senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP.
O delator afirmou que Guerra relatou a ele que o dinheiro abasteceria as campanhas do PSDB em 2010. Naquele ano, o presidente do partido foi o coordenador oficial da campanha presidencial do candidato José Serra. Integrantes da campanha informaram que o ex-senador não fez parte do comitê financeiro.
A CPI – primeira tentativa de investigar a Petrobrás, agora alvo da CPMI – foi encerrada no dia 17 de dezembro de 2009, com o relatório final do senador Romero Jucá (PMDB-RR) sem conclusões concretas.
Comando. Costa, na época da suposta extorsão, era diretor de Abastecimento da Petrobrás e presidente do Conselho de Administração da Refinaria Abreu e Lima. Sob seu comando, o conselho aprovou R$ 201 milhões em oito aditivos contratuais para empresas investigadas na Operação Lava Jato.
Uma das beneficiadas foi a Queiroz Galvão, por meio do Consórcio C II Ipojuca Interligações, que recebeu R$ 200 milhões em uma antecipação de pagamento.
O ex-diretor, que fez delação premiada perante a força tarefa do Ministério Público Federal e agora cumpre prisão em regime domiciliar.

Depoimentos. Costa foi preso dia 20 de março, três dias depois que a Polícia Federal deflagrou a Lava Jato.
Acuado, na iminência de pegar uma condenação superior a 50 anos de prisão – ele é réu em duas ações penais, uma por ocultação de documentos, outra por corrupção e lavagem de dinheiro da Petrobrás –, o ex-diretor decidiu fazer a delação em agosto. Em uma série de depoimentos a um grupo de seis procuradores da República, ele citou pelo menos 32 parlamentares, entre deputados e senadores, que teriam recebido propinas.

Aécio tentou acabar com direitos dos trabalhadores, Lula não deixou

Em 2001,  quando era presidente da Câmara dos Deputados, o tucano se empenhou para aprovar PL de autoria do então presidente Fernando Henrique Cardoso que propunha a flexibilização da CLT; mais tarde, em 2002, Lula arquivou o projeto


Em seu portal, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) publicou, nesta terça-feira (20), texto em que o advogado trabalhista Maximiliano Nagl Garcez relembra medidas tomadas por Aécio Neves contra os trabalhadores brasileiros. O autor recupera episódios como a votação doPL 5.483, proposto em 2001 pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que previa a flexibilização da CLT. À época, Neves era presidente da Câmara dos Deputados e se empenhou para que o projeto fosse aprovado – proibiu, inclusive, que trabalhadores e membros de entidades sindicais assistissem às discussões sobre o PL nas dependências da Casa.
Abaixo, você lê o texto na íntegra:
Candidato anti-trabalhadores trabalhou duro para aprovar projeto que alterava CLT
Por Maximiliano Nagl Garcez (*)
Aécio tem dedicado toda sua carreira para prejudicar os trabalhadores (leia ao final vários exemplos). Hoje veremos outro episódio lamentável de Aécio: quando presidiu a Câmara, o candidato anti-trabalhadores trabalhou duro para aprovar projeto de FHC que alterava o artigo 618 da CLT e deixava vulneráveis direitos dos trabalhadores, entre os quais férias e 13º salário, rasgando a CLT. Tanto trabalhou duro que Aécio chegou ao cúmulo de impedir que os trabalhadores pudessem entrar na Câmara dos Deputados para assistir às votações que retiravam seus direitos. O STF concedeu habeas corpus, obrigando Aécio a permitir o acesso à Câmara, como veremos abaixo.
Eleito em 2002, Lula mandou arquivar o projeto em abril de 2003, impedindo que Senadores do PSDB pudessem aprová-lo.
Veja a seguir trechos de decisão do Ministro Sepúlveda Pertence, do STF (íntegra extraída do site do STF, disponível aqui), concedendo habeas corpus para que trabalhador (João Felício, então Presidente da CUT) pudesse entrar na Câmara (por óbvio, os empregadores podiam entrar livremente…):

“Alega o impetrante – notoriamente, o Presidente da CUT, CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES:
“Graves fatos estão a ocorrer na Câmara dos Deputados, onde todos os cidadãos estão sendo constrangidos e impedidos de ingressar livremente. Indistintamente, têm sido impedidos de ingressar nas dependências do Congresso Nacional, onde hoje se estão realizando discussão e votação de Projeto de Lei (nº 5.483/2001, que dá nova redação ao artigo 618 da CLT, possibilitando que as negociações coletivas prevaleçam sobre e contra a lei) da maior relevância para o presente e futuro das relações de trabalho no Brasil.
Sob pretexto de que houve tumultos na semana antepassada, cidadãos, dirigentes sindicais, procuradores do trabalho, magistrados e advogados estão sendo impedidos de ingressar para exercer o legítimo direito de dialogar e fazer reuniões com parlamentares, inclusive com audiências previamente marcadas. Os fatos ora narrados já são públicos e notórios, a essa altura divulgados pela imprensa e em discursos na tribuna da Câmara dos Deputados, com transmissão direta via rádio e televisão.
Até quando no livre exercício profissional, no momento de redigir o presente habeas corpus, o signatário foi impedido de transitar para redigir esta peça em sala de liderança parlamentar.
Aliás, por imperativo constitucional, as audiências são públicas, conforme art. 69 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
Neste sentido, para que se restaure a liberdade de ir e vir, requer, em caráter urgente, a concessão de liminar, determinando-se a possibilidade de acesso amplo às áreas públicas da Câmara dos Deputados, especialmente o Salão Verde, galerias, gabinetes, comissões, lideranças e respectivos corredores de acesso, bem como a concessão da
ordem em caráter definitivo.”

É indiscutível que as Casas do Congresso Nacional têm amplo poder de polícia no recinto de suas sedes e sobre quantos nela se encontrem.
Esse poder de polícia não envolve, porém, o de impedir o ingresso de cidadãos que pretendam circular nos recintos abertos ao público, seja para tentar acesso aos congressistas, seja para assistir às sessões públicas, observadas, é claro, as normas internas de polícia.
Densa, portanto, a plausibilidade das razões do pedido e patente o risco de frustrar o propósito do paciente-impetrante de ingressar na sede da Câmara dos Deputados para levar, pelos meios adequados, a posição da entidade que preside acerca de projeto de lei em pauta, de relevante interesse para os trabalhadores.
Defiro, pois, a liminar para que – sem prejuízo da observância devida às medidas de policiamento interno da Casa – lhe seja permitido o ingresso na Câmara dos Deputados e nos recintos abertos ao público de suas instalações.
Comunique-se, solicitando-se informações.
Brasília, 21 de novembro de 2001; Ministro SEPÚLVEDA PERTENCE – Relator”
Dias após, em 28.11.2001, Aécio usa a tribuna da Câmara dos Deputados para reclamar da decisão do STF. Aécio, sempre acostumado a nunca ser criticado, ante a blindagem que sua família sempre obteve para ele em Minas Gerais (não é à toa que Lula o chamou de filhinho-de-papai), mostra sua irritação: “O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) – A Presidência concorda com o Deputado José Lourenço e já havia comunicado ao Presidente do Supremo Tribunal Federal que é inadequada a interferência nas ações da Câmara dos Deputados. E a decisão foi revogada. A responsabilidade pela segurança e administração da Casa, assim como pela presença de quem quer que seja em suas dependências é e sempre será da Presidência.” (link para a íntegra extraída do site da Câmara disponível aqui)
Antes disso, Aécio já havia prejudicado os trabalhadores gravemente na Constituinte, conforme consta em artigo no site do Diap (leia aqui), quando tinha apenas 26 anos, votando contra a jornada de trabalho de 40 horas e contra o adicional de hora extra de 100 por cento. Antes disso, Aécio trabalhava “remotamente” no Rio de Janeiro sem concurso como assessor parlamentar de seu pai, deputado do PDS (partido da ditadura miltar), apesar da Câmara dos Deputados estar em Brasília.
Em 2011, novamente Aécio ataca os trabalhadores, votando contra a Lei do aumento real do salário mínimo (Lei 12.382, de 25.2.2011) – veja detalhes em artigos publicados no Viomundo (leia aqui) e Conversa Afiada (leia aqui). E veja aqui como Aécio, o “social”, considera que o salário mínimo não pode ser aumentado com diminuição de emendas parlamentares (Câmara, 29.11.2000).
E em 2011, já como candidato declarado a Presidente, em seu primeiro discurso como Senador defendeu um Projeto de Lei que retirava direitos dos trabalhadores, entre os quais o rebaixamento do FGTS de 8% para 2%, o parcelamento do 13° salário em até 6 vezes, o fracionamento das férias em até três períodos e banco de horas, sem adicional de horas extras. Trata-se do temido Simples Trabalhista (detalhes aqui).
Para os servidores públicos e para todos que pretendem um dia ingressar no serviço público, Aécio tem também um longo passado de arrocho, precarização, terceirização e desmonte da Administração, como se pode verificar aqui.
Como governador de Minas, as obras mais vistosas de Aécio são os dois aeroportos que ele mandou construir em terrenos onde sua família tem fazenda ou nas proximidades das terras dos Neves. As chaves do Aeroporto de Claudio, por exemplo, ficavam com um tio-avô do candidato.
Já quanto aos trabalhadores, ele trata no estilo “linha dura”. A educação foi uma das áreas que mais sofreram no governo dele. Falta infraestrutura, salas de aula precárias, mais de 50% escolas de ensino médio não têm laboratório de ciências nem salas de leitura, 80% sequer tem almoxarifado. Aécio e os governadores que ele colocou em seu lugar deixaram de cumprir, por vários anos, o investimento mínimo de 25% da receita em educação, como determina a Constituição. E para piorar, ele não pagou piso salarial dos professores.
Agora, como candidato a Presidente, enquanto por um lado faz promessas que não vai cumprir, por outro deixa claro sua posição patronal quando se recusa a assinar compromisso contra o trabalho escravo, por exemplo.
O governo do presidente Fernando Henrique foi uma tragédia para a classe trabalhadora. Todos os governantes do PSDB nos Estados têm a mesma prática. Eles cerceiam os direitos trabalhistas, propõem flexibilização e supressão dos direitos trabalhistas para, dizem de forma descarada, garantir o desenvolvimento econômico, o aumento da competitividade e a geração de empregos.
Aécio e seus principais assessores, como o já nomeado ministro da Fazenda Armínio Fraga, caso o tucano vença as eleições, dizem que não têm receio de tomar medidas impopulares, ou seja, demissão e arrocho salarial. Já disseram diversas vezes que o salário mínimo está alto demais. Para eles, isso é prejudicial a economia. Mas, o que vimos nos governos Lula e Dilma é exatamente o contrário. Destaco o compromisso da Presidente Dilma de que os direitos trabalhistas são intocáveis (leia aqui).
A candidatura de Aécio Neves é uma séria ameaça aos trabalhadores, aos sindicatos e até mesmo à competitividade da economia brasileira. Não se pode tratar o trabalhador como uma mera peça sujeita a preço de mercado, transitória e descartável. A luta em defesa dos direitos trabalhistas e de valorização do salário mínimo (que infelizmente teve o voto contrário de Aécio Neves no Senado Federal) é um lembrete à sociedade sobre os princípios fundamentais de solidariedade e valorização humana, que ela própria fez constar do documento jurídico-político que é a Constituição Federal, e a necessidade de proteger o bem-estar dos trabalhadores e trabalhadoras e de toda a sociedade.
O candidato Aécio Neves, ao apresentar opiniões e condutas em toda sua carreira frontalmente contrárias aos trabalhadores, ameaça até mesmo a competitividade do Brasil, pois a implementação de tais temerosas propostas:
- criaria enorme quantidade de trabalhadores precarizados e descartáveis;
- aumentaria a desigualdade social;
- diminuiria o consumo;
- e por fim, prejudicaria não somente a produtividade e a economia, mas toda a sociedade brasileira.

(*) Maximiliano Nagl Garcez é advogado de trabalhadores e entidades sindicais. Diretor da Associação Latino-Americana de Advogados Laboralistas (ALAL) e Mestre em Direito das Relações Sociais pela UFPR. Foi Bolsista Fulbright e Pesquisador-Visitante na Harvard Law School.