Veja alguns casos estarrecedores: Denúncia do então deputado Estadual José Nelto (PMDB), a CELG assinou dois contratos milionários sem a menor justificativa. Segundo José Nelto, a Celg pagou à Interbrasil, de forma irregular, a quantia de R$ 1,123 milhão como parcelas de um total de R$ 12,979 milhões que a estatal teria de pagar por um seguro celebrado em 2004, portanto, no Governo de Marconi Perillo, para cobrir uma liminar que pedia a redução do preço de energia paga pela Celg. O seguro foi uma exigência da Justiça para acatar a tramitação da liminar proposta pelo advogado Adilson Ramos. José Nelto explicou que a princípio, a liminar foi acatada, mas seis meses depois foi derrubada e a estatal foi obrigada a pagar a diferença para a empresa geradora de energia com juros e correção monetária. Segundo José Nelto, a companhia energética tomou outro prejuízo nesse contrato com o advogado, pois teve de pagar também R$ 18 milhões de honorários.
Segundo o deputado Mauro Rubem a Celg foi considerada a segunda pior distribuidora de energia do país, avaliado pelo ranking sobre qualidade de serviço da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A avaliação foi feita no período de janeiro a dezembro do ano passado, com todas as distribuidoras do país. O ranking é elaborado com base no indicador de Desempenho Global de Continuidade (DGC), que leva em conta o número de horas que o consumidor fica sem energia elétrica durante um período e quantas vezes houve interrupção na unidade consumidora. Ainda hoje tem gente que acha que os governos do PMDB foram quem quebrou a CELG, fato desmentido pelo maior marconista de todos os tempos: o finado ex-presidente da CELG, Fernando Cunha Júnior.