segunda-feira, 1 de julho de 2013

Assassinato na Boca da Mata


O segundo assassinato do final de semana aconteceu as 16: horas e 50 minutos deste domingo na Rua C, Bairro Asa Norte, Wigson Barbosa estava saindo de um Bar quando foi alvejado com dois tiros na cabeça, Wigson trabalhava de pedreiro, era morador da Rua Pio XII Nº 18 Bairro Boca da Mata,São Luis-Ma,

a vitima era casado e pai de uma filha de três anos, o irmão da vitima que chegou ao local minutos depois informou que o irmão estava ultimamente andando com maus companhias.


SARGENTO DA PM É PRESO


 Foi autuado em flagrante durante a madrugada deste domingo, no Plantão da Polícia Judiciária, na Vila Embratel, o terceiro sargento da Polícia Militar do Maranhão, Cláudio Fernando Sousa Carvalho, suspeito de crime de tortura. Ele teria deferido um tiro no pé de um homem que estava preso.O militar disse que o tiro foi acidental e que não tinha intenção de ferir a vítima. 

Tudo teve início quando surgiu uma confusão em uma barraca, no Arraial da Estiva, onde familiares desentendiam-se e tinham ido às vias de fato. Uma guarnição da qual fazia parte o sargento Cláudio Fernando, interveio tentando acalmar os ânimos e os envolvidos na briga investiram contra os policiais que tiveram que usar a força para dominá-los, ocasião em que o sargento Cláudio Fernando chegou a ser agredido sofrendo lesão na boca. 

Na confusão foram detidos Alan Júlio dos Santos Rodrigues, um irmão cuja identidade não foi fornecida pela polícia, o avô e pai de criação de ambos, José Ribamar dos Santos. Este detido por que teria desacato os militares. 

 Conta José Ribamar, que no trajeto que viatura da Polícia Militar fazia com destino ao plantão da Vila Embratel, próximo à estação da Eletronorte, o sargento Cláudio Fernando teria saído com a viatura da estrada, parou o veículo, abriu o xadrez da viatua e fez um disparo de pistola contra o pé de Alan Júlio, que foi levado, pelo próprio PM, ao Hospital Clementino Moura, o Socorrão II, onde permanece internado. 

 O delegado Luis Tinoco informou que ao chegar no plantão, José Ribamar dos Santos denunciou o fato e então deu voz de prisão ao sargento Cláudio Fernando, que foi autuado em flagrante com a presença de um oficial de sua corporação e depois de encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito, visto que apresentava lesões que teria sofrido ao ser agredido por Alan Júlio e familiares. O sargento foi encaminhado à carceragem do quartel do Comando Geral da Polícia Militar, mais conhecido como “Manelão”, localizado no Calhau. 

FLAGRANTE Conforme o delegado Luís Tinoco, o sargento Cláudio Fernando foi autuado em flagrante incurso no Artigo 1º, inciso II, parágrafos 1º, 3º e 4º, inciso I, da Lei 9.455/97, por crime de tortura. José Ribamar dos Santos também foi submetido a exames no IML e depois recolheu-se à sua residência. O delegado Luis Tinoco disse que a vítima Alan Júlio tem problemas de conduta e já chegou a ser detido pela polícia algumas vezes. 

O sargento Cláudio Fernando disse que são infundadas as acusações que lhe estão sendo feitas. Conta que com a ocorrência da confusão, interveio tentando acalmar os ânimos e que então foi desacatado com a guarnição e no momento da detenção dos envolvidos, chegou a ser agredido sofrendo ferimento no lábio inferior. 

“Quando conduzíamos os três para o Plantão da Vila Embratel, o José Ribamar disse que estava passando mal e então paramos a viatura para transferí-lo do xadrez para um dos bancos dianteiros, momento em que Alan Júlio tentou fugir e, ao tentar sacar minha pistola, a arma engatou e acabou disparando uma única vez, acidentalmente, tendo a bala atingido Alan Júlio no pé. Não houve a intenção de feri-lo”, disse o sargento Cláudio Fernando.

NO MARANHÃO DEPUTADOS DENUNCIA REFORMAS DE HOSPITAIS!

Roseana-Sarney-e-Ricardo-Murad-no-Arraial-da-Lagoa-e1369691816536Há pouco mais de 20 dias, meia dúzia de deputados estaduais de oposição foi à Justiça Federal do Maranhão cumprir um dos mais antigos e inúteis rituais de ação política no estado: denunciar um esquema de fraude administrativa de desvio de dinheiro público. As operações suspeitam os oposicionistas, podem ter sido montadas para alimentar o caixa 2 do grupo político do Senador José Sarney, no comando do Maranhão há décadas.
Nas páginas da denúncia apresentada pelos parlamentares descortina-se um esquema irregular de repasses milionários a uma inexplicável, longa e cara reforma de hospitais. Iniciadas em 2009, as obras nunca concluídas do Carlos Macieira, a maior unidade pública do estado, custaram aos cofres maranhenses até agora, 108, 7 milhões de reais. Outro hospital público, o Aquiles Lisboa, especializado em pacientes com hanseníase, virou um sorvedouro de dinheiro do contribuinte graças a uma reforma que dura quatro anos ao custo de 11,4 milhões de reais. No centro dessa fantástica contabilidade está Ricardo Murad, cunhado de Roseana Sarney, por ela nomeado secretário estadual de Saúde em 20 de abril de 2009.
Irmão de Jorge Murad, marido de Roseana, Ricardo esperou oito meses para iniciar o esquema milionário de injeção de verbas no Carlos Macieira, instituição que, como quase tudo no Maranhão, homenageia um integrante do clã. O médico que dá nome ao hospital é sogro de Sarney, avô da governadora. Sob alegação jamais justificada de estado de emergência, o secretário contratou sem licitação em dezembro de de 2009, uma empreiteira do Ceará, a Fujita Engenharia. O contrato previa um investimento de 38,6 milhões de reais nas obras de reforma e ampliação do Hospital.
O prazo de execução: 180 dias. No mesmo mês o governo maranhense adiantou à construtora cearense 2 milhões de reais. A partir dos termos do contrato, portanto, as obras do hospital deveriam estar prontas em junho de 2010. Em agosto daquele ano, contudo, o Diário Oficial do Estado publicou um aditivo para reduzir o valor do contrato a 26,5 milhões de reais, de modo a garantir o andamento da obra, apesar do atraso de dois meses.
Durante o ano de 2010, a Fujita Engenharia recebeu, além dos 2 milhões de reais pagos em dezembro de 2009, mais 23,6 milhões, embora a execução da obra continuasse lenta. Em 7 de junho de 2011, um ano depois de estourado o prazo de 180 dias do primeiro contrato firmado com a construtora, Murad decidiu abrir uma licitação para a mesma obra no hospital. A vencedora foi a Fujita, incrivelmente chamada a realizar o mesmo serviço, reforma e ampliação do hospital, a partir de um novo contrato, desta vez equivalente a 39,5 milhões de reais, com prazo estabelecido de 600 dias (um ano e oito meses) para entrega da obra. Ou seja, além de não ter sofrido nenhuma sanção do governo maranhense por ter recebido cerca de 26 milhões de reais para tocar uma obra emergencial que nunca saiu do papel, a construtora acabou vitoriosa no processo licitatório aparentemente montado para favorecê-la.
Um ano depois, em 6 de julho de 2012, a Fujita seria contemplada com uma prorrogação do prazo de 120 dias, além de um adicional de 6 milhões de reais a título de aditivo contratual. Assim, o valor total do contrato subiu a 45,6 milhões de reais. Tanta generosidade passou a causar desconfiança entre a oposição e os poucos blogs de jornalismo que conseguem furar o controle da mídia no estado, quase toda nas mãos dos Sarneys e aliados, sem falar na forte influência do clã sobre o judiciário, a polícia e o Ministério Público locais. Antes da realização de uma auditoria nas obras, capaz de verificar como foi aplicado a dinheirama repassada à Fujita Engenharia , um misterioso incêndio 45 dias depois do aditivo repassado à empreiteira transformou em cinzas provas da reforma que nunca existiu. Dali a dois meses, em outubro de 2012, Murad decidiu rescindir o contrato com a empreiteira. para a Fujita nenhum problema: a construtora já havia recebido todos os pagamentos.
A partir de então, iniciou-se um processo licitatório que beneficiaria outra empresa do Ceará, a Star Construções, com o novo contrato de reforma e ampliação do Carlos Macieira. Coincidentemente, a Star funciona no mesmo endereço da Fujita em Fortaleza. e não por acaso: os donos de ambas as empresas são os irmãos Carlos Roberto e Lisandro Fujita. Em 9 de janeiro passado, a Star Construções foi contratada a partir de um pregão presencial aberto pela Secretaria de Saúde. Para essa nova fase da interminável reforma do hospital, o governo maranhense destinou mais de 35, 5 milhões de reais. Ao mesmo tempo, Murad abriu uma nova licitação para construção de hospitais de cem leitos em quatro municípios maranhenses: Imperatriz, Caxias, Pinheiro e Santa Inês. Ganha um prato de arroz de cuxá quem adivinhar o vencedor da concorrência. A Star levou e vai tocar os projetos avaliados em 41,8 milhões de reais.
Em Outro Hospital, o Aquiles Lisboa , a ONG de um aliado dos Sarneys recebe 5 milhões de reais.
Processo semelhante ocorreu no Hospital Aquiles Lisboa, também de São Luís. Em 3 de novembro de 2009, a Secretaria de saúde fechou sem licitação contrato de 5,1 milhões de reais com a Cruz Vermelha Brasileira para a prestação de serviços médicos no hospital. Em 9 de abril de 2010, outro contrato no valor de 803,7 mil reais para o mesmo hospital, desta feita para serviços de reforma, foi acertado com a empreiteira Coteb. Não parou por ai. Em 2011, após o encerramento do contrato com a Cruz vermelha, Murad firmou um termo de parceria com Associação Tocantina para o desenvolvimento da Saúde – Bem Viver no valor de 5,1 milhões de reais, com pagamentos mensais de 429 mil reais. O responsável pela Bem Viver é o deputado estadual Antonio Pereira (DEM), um dos principais operadores da família Sarney na Assembleia Legislativa do Maranhão. Em 10 de maio de 2012, a parceria da Associação de Pereira com o governo estadual foi corrigida para 5,5 milhões de reais para o mesmo serviço no hospital Aquiles Lisboa.
Apesar de tanto dinheiro disponível, o lugar está quase em ruínas e funciona apenas em uma das casas do complexo. Homens, mulheres e crianças dividem o mesmo espaço e ha um único banheiro para todos, inclusive para os visitantes. Ainda assim, o gasto mensal de manutenção do hospital é de 500 mil reais. Embora o Mal de Hansen, conhecido popularmente como Lepra, seja uma enfermidade dos tempos bíblicos, o Maranhão é o quarto estado brasileiro com maior índice de incidência da doença no país. Perde apenas para Mato Grosso, Tocantins e Rondônia. Em 2012, dos 29 mil casos de hanseníase detectados no Brasil, 3.302 ocorreram no Maranhão, 305 deles em menores de 15 anos de idade.
“Tudo isso é mais um escândalo”, afirma, resignado, o deputado estadual Marcelo Tavares, do PSB, um dos autores das denúncias. Segundo ele, graças ao prestígio de Sarney no governo federal, a governadora Roseana conseguiu 1 bilhão de reais do BNDES, de um total de 3,8 bilhões a serem emprestados no médio prazo, com a justificativa de reformar hospitais no estado. Procurado por Carta Capital, Murad preferiu não prestar informações sobre as obras.

CODÓ: RICARDO ARCHER PARA ONDE VAI?

Uma baixa importante, senão simbólica, poderá acontecer no arraial do PMDB maranhense, mas precisamente no município de Códo, terra do internacionalmente conhecido pai de santo, Bira do Barão.
Segundo o blog do Acélio, o ex-prefeito, Ricardo Archer, poderá deixar o PMDB ainda este ano. A decisão do sobrinho do legendário peemedebista Renato Archer, ex-deputado federal e ex-ministro de Estado, depende apenas de alguns acertos.
Ricardo, o mais importante herdeiro político de Renato Archer, estaria insatisfeito com o tratamento que tem recebido do PMDB no estado, além de ter sido sondado por interlocutores da oposição para deixar o grupo da governadora Roseana Sarney.
Com a possibilidade da saída de Ricardo Archer do PMDB, algumas questões ficam no ar, por exemplo: para qual partido irá Ricardo Archer? Seu filho, o suplente de deputado federal Ricardinho vai junto? Como fica a relação com o senador José Sarney, seu padrinho político que o levou para o PMDB?