segunda-feira, 28 de março de 2016

Pagamento de propina é prática antiga na Odebrecht, diz ex-funcionária

Uma ex-funcionária da Odebrecht afirma que o pagamento de propinas a agentes públicos é uma prática antiga na empresa, segundo reportagem do Fantástico deste domingo (27). Conceição Andrade trabalhou como secretária do departamento financeiro da Odebrecht por 11 anos e guardou uma lista com mais de 500 nomes de políticos, empresários e agentes públicos que, segundo ela, recebiam propina da empresa na década de 80. A Polícia Federal afirma que está analisando a documentação.Na semana passada, tornaram-se públicas planilhas que mostram doações feitas pela empresa a mais de 200 políticos de 24 partidos. Os políticos negam ter cometido irregularidades. Em despacho, o juiz Sergio Moro afirmou que vai decidir nesta segunda-feira se a lista será encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), já que nela aparecem nomes de políticos com foro privilegiado. O juiz também afirmou que é prematura qualquer conclusão sobre a natureza, lícita ou não, dos pagamentos que fazem parte da planilha.Assim como nas planilhas divulgadas na semana passada, na lista de 1988 guardada por Conceição, os políticos são identificados com apelidos. Um codinome é jargão da Justiça: Capa Preta. Há ainda "Almofadinha", "Ceguinho", "Sabiá", "Mel", "Whisky", "Boca Mole", "Gambá, "Pequeno Suíno", entre outros."Era o próprio pessoal da empresa que dava [esses apelidos aos políticos] de acordo com o momento, de acordo com a figura física de cada um deles", diz Conceição. "Eles faziam isso em tom de deboche."Na última terça-feira (22), os procuradores da Operação Lava Jato afirmaram que havia um setor na Odebrecht dedicado exclusivamente ao pagamento de propinas. Segundo Conceição, quando ela trabalhava na empresa, entre 1979 e 1990, esse setor ainda não existia. "[Antes], eles funcionavam com esquema de caixa dois paralelo ao esquema, à contabilidade da própria empresa. Não tinha um departamento separado como hoje", diz.
Documentação:
A ex-funcionária afirma que guardou em casa, durante 25 anos, documentos que ela diz serem provas da corrupção que testemunhou e de que até fez parte quando trabalhou no departamento financeiro da Odebrecht. Ela diz que foi demitida por contenção de despesas.
"Quando eu fui demitida da empresa, vieram dentro dos meus pertences pessoais. Quando eu cheguei em casa, eu percebi que tinha esses papéis da empresa. Eu não tive mais como devolvê-los. (...) Todos esses anos ficou [tudo] guardado", diz.
Após a demissão, Conceição afirma que entrou na Justiça contra a empresa, cobrando direitos trabalhistas, mas perdeu. Questionada sobre o motivo de ter levado tanto tempo para divulgar os documentos, ela diz que, se fizesse isso na época, "seria uma briga de uma pequena com um sistema todo".

"Eu fiquei com medo de retaliações, de agressões. Inclusive consultei algumas pessoas, e as pessoas me aconselharam a não mostrar", afirma. "Resolvi tornar público [agora] pela situação que o país está passando, e eu vi que era uma oportunidade para contribuir para poder passar esse país a limpo."

Mais de 500 nomes
A lista tem mais de 500 nomes, entre ex-ministros, ex-governadores, ex-prefeitos, senadores e deputados. Alguns dos citados já morreram. Os que continuam na vida pública estão em vários partidos, tanto da base do governo quanto da oposição, e há pelo menos um jornalista. O Fantástico não divulgou os nomes das pessoas que aparecem na lista, pois a polícia ainda não sabe se elas cometeram alguma irregularidade ou não. 

Apesar de a Polícia Federal ainda não poder afirmar que todas as anotações na lista se referem a propinas, Conceição se diz convencida. "Tudo isso era propina. Tudo que tem dentro, toda essa relação que existe nessa lista foi pagamento de propina, de caixa dois", diz.
Além da lista, a ex-funcionária guardou um dossiê com mais de 200 itens, entre bilhetinhos, contas, recibos e anotações feitas à mão.
Em um dos papéis, há um cálculo para pagar a uma pessoa identificada como "Azeitona" a comissão de 2% sobre a obra de irrigação do Formoso. Essa obra, segundo o site da Odebrecht, foi executada em Bom Jesus da Lapa (BA) nas décadas de 80 e 90. O rascunho do cálculo informa que o valor deve ser pago em "dólar black", que era o mercado negro de câmbio na época. Feita a conversão de 2% de mais de 700 milhões de cruzados, a moeda da época, dá US$ 28 mil.
Segundo Conceição, o pagamento em dólar não era incomum. "Havia pagamento em dólar (...) porque isso era exigência do político que ia receber a propina", diz. Outro rascunho da ex-funcionária revela a partilha da propina pela obra da adutora João Pessoa e os valores pagos a "Graviola", "Aviador", "Tênis", "Pardal" e "Pouca Telha".
Conceição diz que chegou a entregar dinheiro para políticos pessoalmente algumas vezes. "Tinham alguns políticos aqui de Salvador que algumas vezes iam receber o dinheiro dentro da própria empresa em 'cash'. E outras vezes a empresa repassava o dinheiro para os gerentes de obra, e eles distribuíam para os políticos daquela região. (...) [Era] bastante dinheiro. (...) Era 100 vezes mais do que eu ganhava", afirma.
Conceição afirma que acredita que, quando entrou na empresa, o esquema já existia, mas não tem certeza. Ela afirma que tudo era feito abertamente. "Todo mundo sabia na empresa. As pessoas do departamento financeiro sabiam e algumas pessoas fora sabiam que a empresa trabalhava com caixa dois", diz. Ela afirma que está disposta a falar com a polícia e com a Justiça se for chamada.
Análise da Polícia Federal
Em setembro de 2015, a ex-funcionária entregou a lista e os documentos para o deputado federal Jorge Solla (PT), que apresentou a documentação na CPI da Petrobras. Solla entregou os papéis também para o Ministério da Justiça, que os repassou para a Polícia Federal. A documentação está com a Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros, no Paraná, já que seria de interesse da Operação Lava Jato.

Neste domingo, a Polícia Federal informou que os documentos estão sendo analisados e que, se comprovada a autenticidade, eles serão incorporados ao banco de dados da Lava Jato, pois as informações podem ajudar a esclarecer pontos da investigação. Segundo a PF, mesmo que os papéis sejam considerados legítimos, não há como processar os envolvidos, pois os crimes já estariam prescritos.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Odebrecht informou que a empresa não vai se manifestar sobre a lista da ex-funcionária.

Confira a incrível evolução patrimonial do "mito" Bolsonaro


Nas eleições de 2006 Bolsonaro declarou um patrimônio de R$ 433.934,48.
Nas eleições seguintes, passados 4 anos, Bolsonaro duplicou os ganhos e declarou R$ 826.670,46.
Na última eleição, Bolsonaro declarou um patrimônio de R$ 2.074.692,43.
Esse patrimônio incluía duas casas na Av Lúcio Costa, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ, nos valores de R$ 400.000,00 e R$ 500.000,00.
Para os fins de semana, uma casa em Angra dos Reis. Avaliada em R$ 98.500,00.
Mas ele ainda possui outros imóveis.
Na sua última campanha, ele recebeu algumas doações. Entre elas, R$ 200.000,00 da Friboi (JBS S/A) e mais R$ 200.000,00 do partido a que era filiado.
Seu salário de parlamentar R$ 33.763,00.
Seu salário de capitão da reserva +- R$ 7.700,00.
Ocorre que, na verdade, casas na mesma região da Barra da Tijuca onde ficam as casas do meu candidato têm o preço médio de R$ 3.000.000,00.
Isso é, seriam duas casas no valor total de R$ 6.000.000,00.
Em Angra dos Reis, um simples terreno no mesmo local onde fica sua casa de veraneio é avaliado em R$ 3.500.000,00.
Bolsonaro afirmou no ano de 2013 para a mídia que pagava a sua campanha exclusivamente com o próprio dinheiro, mas declarou perante a justiça eleitoral doações no valor de R$ 400.000,00 feitas por uma empresa e pelo seu seu antigo partido, o PP, que é o partido mais citado na Lava Jato.
Bolsonaro obteve um aumento patrimonial no último ano de 90,5% e não é nem empresário, investidor ou o Marck Zuckberg.
Imagina se fosse presidente?

PRESO POR TENTAR ROUBAR CUPIM

Neste último fim de semana policiais militares de Caldas Novas prenderam em flagrante Sandro Alves dos Santos (foto) que já tem passagem por homicídio e roubo qualificado (Assaltante). Desta vez o elemento entrou em um supermercado no Setor Santa Efigênia e fez a mão de macaco em um pedaço de cupim, e só servia se fosse "Friboi", o sujeito pegou o pedaço de cupim e socou na calça, pelo lado traseiro, os funcionários perceberam que o elemento que tinha entrado com a bunda seca estava saindo meio avantajado, e acionaram a polícia que chegou e deu aquele baculejo. Na hora que os PMs passaram a mão na traseira do sujeito perguntaram: "O que é isso na sua calça?" O Tony Ramos apareceu atrás dos PMs e disse: "Carne confiável tem nome e só pode ser Friboi!" Bom, o Tony entregou o cara, a casa caiu, e o sujeito foi preso em flagrante, deixou a carne e levou um CANGA LEITÃO e foi conduzido para delegacia de Polícia Civil de Caldas Novas. Esses mão de macaco não toma jeito mesmo! Participaram da ocorrência o sargento Maurílio, Soldado Caldas e o Tony Ramos é claro que delatou o elemento.

Fonte, texto e foto:
Alison Maia - Repórter Policial 

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OLHANDO A RELAÇÃO DE PÁGINAS DO FECEBOOK QUE RECEBEM DINHEIRO PÚBLICO E A RELAÇÃO DAQUELES QUE RECEBEM DINHEIRO DA INICIATIVA PRIVADA,  VÃO DESCOBRIR QUE O NOSSO BLOG É A ÚNICA PÁGINA DA CIDADE DE CALDAS NOVAS QUE SE MANTEM 100% INDEPENDENTE E LIVRE DE INFLUÊNCIA DE TERCEIROS. NOSSA PÁGINA NÃO SE PRODUZ MATÉRIAS PARA AGRADAR  A ou B. SOMOS TOTALMENTE LIVRES E ASSIM FICAREMOS!
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