domingo, 27 de janeiro de 2013

FARRA COM O DINHEIRO PUBLICO

ESTAMOS ABISMADO DIANTE DO ANUNCIO FEITO PELO PREFEITO MUNICIPAL DE CALDAS NOVAS, QUE ANUNCIA A REALIZAÇÃO DO CARNAVAL POR PARTE DA PREFEITURA. 
A REALIZAÇÃO DO CARNAVAL DESMENTE O DISCURSO FEITO CONSTANTEMENTE PELA ATUAL ADMINISTRAÇÃO DE QUE ENCONTROU A PREFEITURA FALIDA E COM UM ROMBO NAS CONTAS. EM TODAS AS ENTREVISTA QUE FAZ  MAGAL É CATEGÓRICO EM AFIRMAR QUE A PREFEITURA FOI ENCONTRADA SEM DINHEIRO, MAS A REALIZAÇÃO DO CARNAVAL COLOCOU ESSAS AFIRMAÇÕES EM DUVIDA. JÁ QUE NEY VITORINO DEIXOU UM ROMBO NA ECONOMIA DO PODER EXECUTIVO, COMO A PREFEITURA AGORA TÊM DINHEIRO PARA PATROCINAR O CARNAVAL, ALIAS UM DINHEIRO E TANTO, POIS O ELENCO DE CANTORES QUE VEM SE APRESENTAR EM CALDAS NOVAS VAI CUSTAR UMA FORTUNA AOS COFRE PÚBLICOS. DINHEIRO QUE DEVERIA SER INVESTIDO NA SAÚDE,JÁ QUE ELES NÃO SE CANSAM DE DIZER QUE ENCONTRARAM A SAÚDE PUBLICA FALIDA. A NÃO SER QUE ESSAS INFORMAÇÕES NÃO SÃO VERDADEIRAS E ELES ENCONTRARAM  AS CONTAS DA PREFEITURA EM DIAS E COM DINHEIRO DE SOBRA.

A REALIZAÇÃO DO CARNAVAL DE CALDAS NOVAS É UMA FARRA E UM DESPEDICIO DE DINHEIRO PÚBLICO, MAIS UMA VEZ A IRRESPONSABILIDADE SOCIAL E O COMPROMISSO COM O BEM DA COLETIVIDADE É DEIXADA DE LADO.




NOSSO DINHEIRO MAIS UMA VEZ É JOGADO NO LIXO DO DESPERDÍCIO, DESSA VEZ VAI PARA O BOLSO DE CRISTIANO ARAÚJO, ALEXANDRE PIRES, DJ MALUCO, TÁ FERVENDO E COMPANHIA DO CALYPSO, UMA VERDADEIRA FORTUNA PARA BANCAR  UMA FARRA CARNAVALESCA.

DOS 5.561 MUNICÍPIOS APENAS 30% SÃO BEM ADMINISTRADOS


Estudos realizados periodicamente pelo Departamento de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp) indicam que, dos 5.561 municípios brasileiros, apenas cerca de 30% são bem administrados. O critério de avaliação adotado é contábil: têm boa administração as cidades onde a receita tributária é suficiente para pagar as contas e investir em obras. Ou seja, o prefeito não se endivida cada vez que precisa construir uma escola ou uma ponte. Isso permite que a prefeitura se preocupe com outras coisas importantes, como a melhoria dos indicadores sociais. Na maioria das cidades, isso não tem sido possível.
Exemplos de má gestão pública não faltam. Basta folhear os jornais e, todos os dias, é possível encontrar notícias sobre o mau uso do dinheiro público. Diante de um quadro tão desalentador, permita-nos uma simulação no melhor estilo faz-de-conta: e se os municípios brasileiros fossem administrados não por políticos, mas por profissionais com formação técnica e capacidade para implantar modernas ferramentas de gestão? E se, levando essa utopia ao extremo, privatizássemos os municípios - entregando a gestão da cidade para uma empresa especializada, como fazemos com os prédios de condomínios?
Imagine uma prefeitura que lidasse rotineiramente com conceitos como eficiência, lucratividade e produtividade. Em vez de secretários apadrinhados pelos partidos políticos aliados, a prefeiturabuscaria, entre seus profissionais de carreira, os mais habilitados para assumir a gerência de departamentos como saúde, transporte, educação, finanças e administração. Não encontrando um funcionário de carreira com a qualificação necessária para exercer uma determinada função, os headhunters ajudariam a buscar esse profissional no mercado, entre os concorrentes (outras prefeituras) ou entre os parceiros (empresas da cidade). O prefeito, ou o executivo-chefe, poderia ser um profissional da empresa contratada - mediante concorrência pública - para gerenciar os assuntos dacidade por um período nunca inferior a cinco anos.
Formada a equipe de gerentes, é hora de repensar o modelo de gestão. Um ponto fundamental é a saúde financeira. Hoje, a única fonte de receita municipal são os impostos pagos pelo cidadão. Ok, não dá para pensar em lucro numa prefeitura. Mas é possível, sim, trabalhar com uma meta de superávit nas contas municipais. Por que não traçar metas de redução de custos até obter uma folga nos ganhos, que seria revertida em redução de impostos? "A perspectiva de lucro é a grande motivadora de umaempresa, assim como o superávit pode ser o motivador de uma administração pública", diz Aluysio Pontes, especialista em gestão empresarial da consultoria Accenture.
Para manter os funcionários sempre motivados na busca do superávit e no cumprimento de outras metas de desempenho, a prefeitura criaria um plano de carreira em que o mérito prevaleceria sobre o tempo de serviço. Além disso, daria prêmios aos funcionários que atingissem as metas individuais ou departamentais. Uma escola municipal que conseguisse reduzir as despesas ou a taxa de evasão escolar poderia, por exemplo, usar o dinheiro economizado na compra de um ônibus para o transporte de alunos. Para alcançar resultados assim, a prefeitura daria autonomia aos gerentes, que trabalhariam com metas, mas livres das amarras da burocracia. Alguns serviços poderiam ser terceirizados, se isso resultasse em melhor custo-benefício.
Para concluir a transformação, esse município imaginário poderia incentivar a criação de frentes de trabalho e associações com o objetivo de unir talentos e gerar empregos. Por exemplo, em vez de várias bordadeiras trabalharem isoladamente em casa, incentivaria a criação de uma cooperativa que imprimisse a marca do município nos bordados. Unidas numa cooperativa, as bordadeiras poderiam vender em maior quantidade, empregar mais gente, ganhar competitividade e divulgar o nome dacidade.

SALARIO DE VEREADOR!


Em algumas cidades do mundo, vereadores não ganham nada. Em outras, têm apenas um pequeno auxílio. Mas o e-mail que correu a internet nos últimos meses, depois de uma onda de reajustes salariais dos vereadores brasileiros previstos para 2013, é falso. Vereador com salário não é uma realidade apenas no Brasil.
A corrente também propõe uma emenda na Constituição que limita alguns benefícios aos membros da Câmara. E afirma que o serviço do vereador é encarado como dever público em outros países, como se fosse trabalho voluntário. Só no Brasil ele seria um serviço remunerado. "O e-mail tem um fundo de exagero", diz Yi-Shin Tang, do Instituto de Relações Internacionais da USP. "Em alguns países, a atividade de vereador pode exigir dedicação exclusiva e remunerada". Por exemplo: um vereador de Los Angeles, Estados Unidos, ganha em média R$ 24 mil por mês. Isso representa 116% a mais do que osalário de um vereador de São Paulo, que recebe R$ 9 mil mensais. Veja abaixo como outras cidades remuneram seus representantes.
Câmara de lordes
Vereadores americanos costumam ganhar mais que brasileiros

Cidade do México - R$ 0
O cargo de vereador é honorário e não existe nenhum tipo de contribuição. Existem pouco mais de 1,8 mil comitês de bairros, organizados em torno de 9 vereadores e nomeados para servir durante 3 anos.

Nova York - R$ 16 mil
Enquanto um assalariado médio americano ganha R$ 3,9 mil por mês, um vereador nova-iorquino recebe R$ 16 mil, ou seja, 7 vezes mais. A Câmara é composta por 51 membros e o cargo não exige dedicação exclusiva.

Estocolmo - R$ 350
Na capital da Suécia, o salário de um vereador é apenas uma ajuda de custo. Se ele fizer parte de um comitê, pode subir para R$ 790. O valor representa apenas 10% da renda de um assalariado médio sueco, que ganha R$ 7,5 mil mensais.

Paris - R$ 3,5 mil a R$ 6 mil
O salário na capital francesa varia muito porque depende do tamanho da área da cidade em que o vereador atua. Mesmo oscilando, o valor é próximo do salário médio de um francês, que ganha R$ 5 mil mensais.

Toronto - R$ 4,3 mil
Enquanto o salário médio de um canadense é R$ 5,2 mil por mês, um vereador de Toronto, a maior cidade do país, ganha R$ 4,3 mil. A lei não determina uma carga horária a cumprir, mas a função exige dedicação exclusiva.

Rio de Janeiro - R$ 9 mil
Em 2011, o Congresso aprovou aumento salarial dos deputados federais. Em seguida, deputados estaduais tiveram reajuste e, logo, os vereadores. A partir do ano que vem, os membros da Câmara do Rio ganharão R$ 15 mil.

OS MAIORES SALÁRIOS DE PREFEITOS


VEJA os maiores salários de prefeitos em todo o Brasil

Os salários de 12 dos 26 prefeitos das capitais do país aumentaram em 2013. É o que mostra levantamento feito por jornalistas do G1 pelo Brasil*.
remuneração paga aos prefeitos é fixada pela Câmara Municipal de cada cidade.
O maior reajuste em relação a 2012 foi registrado em Salvador (BA), onde o prefeito ACM Neto (DEM) recebe R$ 18.038,10, valor 73,4% superior ao salário de R$ 10.400 do ano passado.
As outras capitais que aumentaram os rendimentos de prefeitos foram Florianópolis (52,3%), Natal (42,8%), Aracaju (40,3%), Campo Grande (36%), Teresina (27,9%), Porto Velho (27,1%), Vitória (24,6%), Belo Horizonte (22,8%), João Pessoa (22,2%), Macapá (13,2%) e Belém (12,7%).
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A assessoria de imprensa do prefeito ACM Neto informa que, “apesar do aumento, aprovado no ano passado, ele ainda tem um dos menores salários do país”. Para o atual presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Câmara (PSDB), embora seja constitucional, o aumento foge do padrão. “Deveria haver um procedimento legal para corrigir o salário. Isso não vai mudar enquanto não houver mudança na Constituição.”
Curitiba tem o maior salário para prefeito
O maior valor bruto é de R$ 26.723,13, recebido em Curitiba (PR) por Gustavo Fruet (PDT) – igual ao teto nacional do subsídio dos servidores, que tem como referência o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em seguida estão os salários de Edivaldo Holanda Júnior (PTC), prefeito de São Luís (MA), que recebe R$ 25 mil, e de Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo (SP), que ganha R$ 24.117,62.
O menor é de R$ 13.964,94, pago no Rio de Janeiro (RJ) ao prefeito Eduardo Paes (PMDB).
Em Curitiba, Fruet fez um anúncio se comprometendo a doar 30% do que recebe a uma entidade ligada à Igreja Católica. Em Belo Horizonte, o reeleito Márcio Lacerda (PSB) diz que devolve parte do salário, no valor de R$ 4.350.
As prefeituras informaram que não há benefícios no cargo, visto que a lei veta remuneração acima do teto fixado pelas assembleias.
Salários pagos aos prefeitos das capitais brasileiras, conforme dados das prefeituras:
CapitalSalário em 2013*Aumento (em %)
CuritibaR$ 26.723,13
São LuísR$ 25.000
São PauloR$ 24.117,62
AracajuR$ 24.00040,3%
Belo HorizonteR$ 23.430,2422,8%
FlorianópolisR$ 22.292,3552,3%
João PessoaR$ 22.00022,2%
Porto VelhoR$ 21.00027,1%
Campo GrandeR$ 20.40936%
MaceióR$ 20.000
NatalR$ 20.00042,8%
PalmasR$ 19.040
MacapáR$ 19.249,0813,2%
GoiâniaR$ 18.460
VitóriaR$ 18.40024,6%
BelémR$ 18.038,1112,7%
SalvadorR$ 18.038,1073,4%
ManausR$ 18.000
TeresinaR$ 16.574,0227,9%
Rio BrancoR$ 16.437,40
FortalezaR$ 15.891,83
Porto AlegreR$ 15.503,58
Boa VistaR$ 15.000
RecifeR$ 14.635
CuiabáR$ 14.300
Rio de JaneiroR$ 13.964,94