sexta-feira, 11 de abril de 2014

UM CANDIDATO A GOVERNADOR PRA LÁ DE SUSPEITO


O tucano Aécio Neves resolveu apoiar um pré-candidato ao governo de Minas Gerais pra lá de suspeito.

O escolhido é o ex-ministro das Comunicações do governo FHC, Pimenta da Veiga, investigado pela Polícia Federal por ter recebido 300 mil reais da empresa de publicidade de Marcos Valério.

Veiga estava tranquilo por não ter sido citado pelo Ministério Público Federal no esquema do#MensalãoTucano e achou que iria escapar.

No entanto, as ações do ex-ministro constam no relatório original da PF. Agora, ele voltou a ser investigado em novo inquérito sobre o caso.

Veiga admitiu ter recebido os 300 mil reais de Marcos Valério e alegou que o dinheiro foi fruto de prestação de serviços advocatícios.

Mas a história não é bem assim!

A Polícia Federal afirma que o ex-ministro não comprovou a prestação de serviços.

Veiga se diz vítima de uma “manobra eleitoreira” e alega que, depois de tantos anos, não possui mais os documentos que comprovem a origem do dinheiro.

A estratégia do tucanato é sempre a mesma. 

Se fazem de esquecidos pra ganham tempo na esperança que a população delete da memória o escândalo do #MensalãoTucano.

JUSTIÇA DE CALDAS NOVAS AFASTA PREFEITO E VEREADORES

O prefeito de Rio Quente, Rivalino de Oliveira Alves (PT) e seis vereadores do município, entre eles o presidente da Câmara Municipal, foram afastados do cargo na manhã desta sexta-feira (11).
Eles estavam sendo investigados pelo promotor de Justiça de Caldas Novas, Pedro Benatti. O Ministério Público havia recebido uma denúncia anônima de que seis dos nove vereadores de Rio Quente estavam recebendo da prefeitura local sem trabalhar em troca de favores políticos. 
Os vereadores afastados são Antero Ribeiro de Castro (PP), Aldo Pereira (PSB), Arlen (PSDC), Brunes da Ambulância (PPL), João Sambanga (PTC) e Galdino Alves Montes (PP). Pela denúncia, os vereadores seriam concursados da prefeitura, mas não cumprem expediente. Prefeito e vereadores foram acusados de improbidade administrativa e corrupção ativa e passiva.

R. Bravense e o seu novo CD

O cantor Raimundo Bravense lançou no inicio de abril o seu novo CD, intitulado JESUS Dirige a minha vida. São 10 faixas inéditas de pura música gospel, com composições suas e a participação do compositor  e poeta Robson Maia. 
Filho natural de Buriti  Bravo, no Estado do Maranhão, mas escolheu Caldas Novas como segunda casa.
Contatos para show: (64) 3455-4672/ (64) 9227-6159 ou (64) 8444-1050



Jovem negro é espancado e morto por populares


O corpo negro ensanguentado e o olhar assustado que você na foto é do menino Alailton Ferreira, de 17 anos, cercado por um grupo armado com pedras, barras de ferro e pedaços de madeira. Momentos depois, ele seria foi alvo de um espancamento coletivo. Desacordado, foi levado ao hospital, mas não resistiu e morreu na noite de terça-feira (8).
Aos gritos de “mata logo” e de vários xingamentos, o espancamento aconteceu às margens da BR 101, na tarde do último domingo (6), no bairro de Vista da Serra II, cidade de Serra, há cerca de 30km da capital Vitória, no Espírito Santo. Só depois de duas horas de muita violência, a Polícia Militar chegou ao local, colocou o jovem na viatura e o levou até a Unidade de Pronto Atendimento. “Os policiais militares descreveram no boletim de ocorrência que foi necessário utilizar spray de pimenta para conter os populares” disse o delegado-chefe do DPJ, Ludogério Ralff.


Acusação de Estupro
O motivo do linchamento foi causado por acusações controversas. Alguns disseram que o jovem teria tentado estuprar uma mulher. Outros que ele seria suspeito de tentar roubar uma moto e abusar de uma criança de 10 anos. Tudo ocorreu no domingo (6), mas até esta quarta-feira, dia em que Alailton foi enterrado, não havia qualquer denúncia ou relato de testemunhas, segundo a Polícia Civil.
O irmão contesta as acusações e diz que o adolescente sofria de problemas mentais: “Ele chamou a menina, ela se assustou e correu para chamar a família. Os familiares e vizinhos correram atrás dele. Por isso as pessoas falaram que ele era estuprador. Se ele quisesse roubar uma moto, teria feito no próprio bairro, mas ele nem sabe pilotar”. Segundo o tio do jovem, foi um ato de covardia. “Ele estava com uns problemas de saúde e ficava assustado com frequência”.
O morador Uelder Santos, 29, em entrevista para um jornal também colocou as acusações sob suspeita: “Ninguém viu esse tal estupro ou mesmo noticias da suposta vítima”.

O HOMEM QUE MATOU BIN LADEN VIVE ESCONDIDO


"Tentem não acertar o filho da puta no rosto" - disse um dos seals (soldados de elite das Forças Armadas americanas). "Mas se estiver escuro e eu só puder ver a cabeça, não vou esperar para que ele detone um colete-bomba", argumentou o outro. "Se tiverem chance, atirem no peito", ponderou um terceiro. Esse terceiro homem é o ex-oficial Matt Bissonnette, 36 anos. Depois de participar de combates no Iraque e no Afeganistão e ser condecorado seis vezes, ele foi recrutado para uma das missões militares mais ousadas de todos os tempos: a captura de Osama bin Laden, em 2011. A operação deu certo, ou quase (Bin Laden foi morto). Mas, irritado com o governo americano, Bissonnette deixou as Forças Armadas - e escreveu um livro contando em detalhes como tudo aconteceu.

A história começa na Carolina do Norte. Ao longo de duas semanas, um grupo de 24 seals foi preparado para invadir a mansão onde Bin Laden supostamente estaria escondido, no Paquistão. A missão foi treinada e ensaiada à exaustão - os americanos chegaram até a construir uma reprodução em tamanho real da casa. Mas, na hora da verdade, tudo aconteceu de um jeito totalmente diferente do planejado.

Abbottabad, Paquistão. 2 de maio de 2011. No meio da noite, dois helicópteros Black Hawk UH-60 se aproximam da mansão. Está completamente escuro, e os soldados usam óculos de visão noturna. Plano: invadir o terceiro andar da casa, onde Bin Laden supostamente estava dormindo. Parte dos militares desceria por uma corda, e a outra daria cobertura por terra. Como havia uma academia militar por perto, o tráfego aéreo era comum na região e o barulho dos helicópteros não despertaria suspeitas.

Só que o primeiro Black Hawk sofreu uma pane e começou a cair - e por pouco a missão não terminou antes de começar. "Eu senti pavor. Sempre imaginei que morreria num tiroteio, não num desastre aéreo", conta Bissonnette. O piloto conseguiu girar o helicóptero e jogá-lo em cima do muro da mansão, amortecendo a queda. Os seals sobreviveram. Mas a estratégia inicial morreu ali. Era hora de aplicar o plano B: invadir a mansão por baixo. Isso significava entrar pela casa de hóspedes, passar por um corredor que levava à casa principal e subir as escadas até chegar ao terceiro andar. Os agentes conheciam a casa de Bin Laden nos mínimos detalhes (sabiam até se cada porta abria para dentro ou para fora), mas agora o risco seria muito maior.

Ao entrar, eles encontraram os irmãos Abrar e Ahmed al-Kuwaiti, funcionários de Bin Laden, que estavam na casa de hóspedes. Ahmed abriu fogo contra os seals, que reagiram - e o mataram. Abrar foi fuzilado junto com a esposa. Três mortos, e a operação mal tinha começado.

Os americanos chegaram à casa principal, cujo primeiro andar estava vazio. No segundo, eles acharam o filho mais velho de Bin Laden, Khalid - que foi morto com um tiro no rosto antes que pudesse esboçar qualquer reação. Os seals começaram a subir a escada rumo ao terceiro andar. Eles não tinham pressa. Ao contrário do que acontece nos filmes, não corriam nem abriam portas bruscamente lançando granadas. Caminhavam devagar e em silêncio. Bin Laden, a essa altura, já sabia da presença inimiga - e provavelmente estava pronto para se defender.

"Meus sentidos estavam superexcitados. Eu tentava escutar o barulho de uma arma sendo carregada ou os passos de alguém", diz Bissonnette no livro. Os americanos estavam em maior número, equipados com óculos de visão noturna e armamento pesado. Mas, se Bin Laden ou algum segurança começasse a atirar, certamente a equipe sofreria muitas baixas. Havia ainda outro risco: para tentar proteger Bin Laden, a mulher e os filhos - que viviam com ele no mesmo quarto -poderiam detonar coletes-bomba e explodir a casa inteira, matando todo mundo.

A tensão e o silêncio eram absolutos. Ao subir os últimos degraus da escada, os seals viram uma cabeça espiar por trás de uma porta. Não dava para reconhecer direito o rosto da pessoa. Será que Bin Laden arriscaria se expor dessa forma? Naquela hora, o primeiro atirador da fila não parou pra pensar. Disparou cinco tiros de fuzil, dos quais pelo menos um pegou na cabeça daquele homem. A equipe avançou para o quarto e encontrou o sujeito caído no chão, ao pé da cama. Ele vestia uma camiseta sem mangas, calças largas marrons e túnica marrom. Não estava armado e não tentou reagir. Estava muito ferido. "Ele já estava à beira da morte, se contorcendo. Eu e o outro invasor apontamos nossos rifles para o peito dele e fizemos vários disparos, até ele parar de se mexer", relata Bissonnette. Duas mulheres e três crianças assistiam à cena e choravam histericamente. Era o fim de Osama bin Laden.

Mas, por alguns minutos, os agentes ainda não estavam certos disso. Os ferimentos de bala tinham afundado o crânio e deformado o rosto do cadáver, que estava completamente ensanguentado - e irreconhecível. A altura, 1,95 m, conferia com a de Bin Laden. Mas o semblante era de um homem mais jovem do que se imaginava. E ele não tinha a barba grisalha pela qual o terrorista era conhecido - a barba era preta.

Para ter certeza, Bissonnette limpou o sangue da face, sacou sua câmera digital e, como em um episódio de CSI, fotografou o cadáver de diferentes ângulos. Do rosto, fotografou principalmente o perfil. O nariz comprido e delgado, marca inconfundível de Bin Laden, tinha permanecido intacto. E era a evidência mais clara de que, sim, tinham matado o homem certo. Mesmo assim, a equipe só comunicou oficialmente a Casa Branca depois de conferir várias vezes os retratos e de obter a confirmação de uma das crianças e uma das mulheres. Os seals coletaram saliva do morto para fazer testes de DNA e tentaram até extrair uma amostra de medula óssea - fincaram diversas vezes uma seringa na coxa de Bin Laden para retirar a amostra de dentro do fêmur, mas as agulhas quebraram. Desistiram.

Armas sem munição
O tempo estava acabando. Do começo da operação até a morte de Bin Laden, haviam se passado 15 minutos. Quanto mais tempo eles demorassem, maiores as chances de chegarem reforços da Al-Qaeda ou mesmo a polícia e o exército paquistaneses, que não sabiam da operação. Além disso, o Black Hawk avariado tinha sido programado para explodir - e eles teriam de fugir no helicóptero que sobrou antes que isso acontecesse. Os atiradores deram uma vasculhada rápida no escritório, localizado no segundo andar, onde recolheram pen drives, cartões de memória e computadores. No quarto, encontraram um vidro de tintura preta - o que explicava a cor da barba. O guarda-roupa era impecavelmente organizado. Todas as roupas estavam dobradas e empilhadas e dispostas com espaços regulares entre si. Numa prateleira sobre a porta, finalmente acharam o que esperavam ver nas mãos de Bin Laden: um fuzil AK-47 e uma pistola - ambos descarregados. Isso mesmo. Sem cartuchos. Bin Laden sabia que estavam vindo para capturá-lo ou matá-lo, mas escolheu não lutar. "Ele estava pronto para travar a guerra [contra os EUA] que propunha? Eu acho que não. Se fosse assim, teria pelo menos pegado a arma e se defendido", teoriza Bissonnette.

Mas, se Bin Laden não tentou reagir, por que foi executado com vários tiros no peito? Antes da missão, um advogado - que Bissonnette não sabe dizer se era da Casa Branca ou do Pentágono - se dirigiu aos seals e foi claro: o objetivo da missão não era o assassinato. "Se ele não representar ameaça, os senhores deverão apenas detê-lo." Só que essa orientação dificilmente seria cumprida. Segundo Bissonnette, os seals estavam irritados com as regras impostas pelo governo Obama - que implantou medidas para tentar coibir a violência militar no Iraque e no Afeganistão. "Quando trazíamos prisioneiros, tínhamos mais duas ou três horas de trabalho com a papelada. A primeira pergunta que faziam aos combatentes presos era: `Você sofreu abuso?¿. Uma resposta afirmativa acarretava uma investigação e mais papéis." A tropa de elite não tinha mais paciência para direitos humanos - principalmente os de Bin Laden.

Os seals embarcaram no helicóptero para voltar a uma base militar americana em Jalalabad, no Afeganistão, deixando para trás as mulheres e crianças que restaram na casa. Elas corriam o risco de se ferir com a explosão do helicóptero defeituoso, mas os americanos simplesmente ignoraram esse fato. "Não tivemos tempo para ajudar", diz Bissonnette. Segundo ele, um dos oficiais foi sentado sobre o cadáver de Bin Laden na viagem de volta. Isso contraria o discurso oficial do governo dos EUA - de que o corpo teve tratamento digno antes de ser sepultado no mar.

No hangar da base militar, uma agente da CIA que havia passado os últimos cinco anos tentando encontrar pistas do paradeiro de Bin Laden aguardava a chegada da tropa. Ao ver o morto, ela chorou. Os atiradores, que haviam passado os dez anos anteriores em missões no Oriente Médio por causa daquele mesmo homem, não. "Nós víamos gente morta o tempo todo. Nós convivíamos com essa feiura, e uma vez terminado o serviço não pensávamos mais no assunto". Mesmo que o serviço fosse matar o homem mais procurado de todos os tempos.

IDENTIDADE REVELADA
Matt Bissonnette, 36 anos, se aposentou logo após a Operação Lança de Netuno (nome oficial da missão que matou Bin Laden). E escreveu o livro Não Há Dia Fácil, no qual conta os detalhes da operação, sob o pseudônimo de Mark Owen. Dias antes da publicação do livro, teve sua identidade revelada pela rede de TV americana Fox News. A informação foi confirmada pelo Departamento de Defesa norte-americano, e o Pentágono ameaçou processar Bissonnette. O livro virou o mais vendido dos EUA. Radicais islâmicos ameaçaram matar Bissonnette, que hoje vive escondido.

Violência no Ceará: mais homicídios que soldados mortos na Guerra do Iraque

Em sete anos e três meses houve 20.740 homicídios, contra 21.428 soldados mortos em oito anos e nove meses. Na média anual, criminalidade cearense supera horror da guerra
Invasões, tiros de metralhadora, explosões e pessoas morrendo como moscas. Um cenário de guerra. E de guerra urbana também. O número de homicídios registrados no Ceará nos últimos sete anos e três meses, durante a gestão do governador Cid Gomes (Pros), pode ser comparado ao de militares mortos em combate na última Guerra do Iraque.
O Tribuna do Ceará fez um levantamento e constatou que, de janeiro de 2007 a março de 2014, foram registrados 20.740 homicídios no Estado (sendo 2.860 por ano). A estatística praticamente se iguala ao número de soldados mortos durante os oito anos e nove meses de guerra no Iraque, de todas as nações em combate, com 21.428 (sendo 2.448 por ano)
A Guerra do Iraque iniciou em março de 2003 e foi encerrada em 15 de dezembro de 2011. Durante o período de conflito, foi reportado que 4.805 combatentes da coalizão ocidental foram mortos, incluindo 4.487 americanos, 179 britânicos e 139 militares de pelo menos 22 outros países. Das forças de segurança iraquiana, foram 16.623 mortes.
Enquanto isso, nos últimos sete anos, que coincide com o governo Cid Gomes, o Ceará – ressalte-se: sem guerra – teve 20.740 vidas interrompidas por causa da criminalidade. Conforme dados colhidos no Mapa da Violência e na Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o número de homicídios (incluindo lesões seguidas de morte e latrocínios) no Estado só aumenta. Enquanto em 2007 foram contabilizados 1.936 crimes de morte, em 2013 o número subiu 130%, com 4.462 homicídios. Nesse último, pode-se dizer que foi registrado um homicídio a cada duas horas.
Epidemia
Em Fortaleza, houve crescimento de 18,4% na quantidade de assassinatos, comparando 2012 e 2013. Apenas no ano passado, a capital cearense registrou 2.017 casos, respondendo sozinha por 45,2% do total de mortes violentas no Estado.
A cidade foi considerada a 13ª mais violenta do mundo em 2013. No ano seguinte, já pulou para a 7ª colocação. E os números oficiais da SSPDS comprovam: somente em 2014, a cada dia, 9,8 pessoas são mortas em Fortaleza.
Segundo relatório da ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, Fortaleza tem uma taxa de 79.42 homicídios a cada 100 mil habitantes, com 2.754 homicídios registrados em 2013. Essa taxa é a 2ª maior do mundo, inferior apenas a Caracas, capital da Venezuela.

Um absurdo: 06 milhões de reais com lojinha de fundo de quintal - Essa é a Caldas Novas!

Empresa NACIONAL MATERIAIS ELÉTRICOS LTDA comercio varejista, fundada em 2011 conforme Cadastro Nacional Da Pessoa Jurídica, pela movimentação de clientes e estrutura física da loja nem da para acreditar que forneceu em 2013 próximo de seis milhões reais em materiais elétricos para Prefeitura Municipal de Caldas Novas.

MAIS UMA MORTE EM HOSPITAL MUNICIPAL DE CALDAS NOVAS


Bebê de 07 meses de idade morre no PAI e família suspeita de erro médico e negligência. Como vereador e advogado me coloquei a disposição da família enlutada para lutar por justiça. Além de esclarecer a circunstância desta morte prematura a administração precisa ser responsabilizada pela dor irreparável que causou a mais uma família de Caldas Novas pela ineficiência do serviço público de saúde.

No berço das milícias A delegacia que mais registra desaparecimentos no Rio de Janeiro é a que recompensou seus policiais com R$9 mil a mais pela queda da "letalidade violenta".


Os policiais de Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, estão entre os que mais se beneficiaram dos bônus pela queda nas estatísticas de “letalidade violenta” no ano passado – a região teve o segundo melhor resultado do estado, atrás apenas da pequena Barra do Piraí, no interior do estado. Em dezembro, o governo anunciou que cada policial da região receberia R$ 9 mil a mais no contracheque pelo cumprimento da meta.
 
De fato, os homicídios caíram bastante por lá. Em 2011, foram registrados 149; em 2012, 106 casos, e apenas 60 homicídios constam nos dados disponíveis dos últimos 12 meses (seis deles registrados como autos de resistência) – correspondendo a uma queda de 60%. Mas os desaparecimentos só aumentaram. Passaram de 212 para 249 entre 2011 e 2012 e já somam 278 casos nos últimos 12 meses. É a delegacia que mais registra desaparecimentos no Estado.
 
Campo Grande é conhecido por moradores e especialistas como o berço das milícias, que continuam a agir com a maior desenvoltura através da cobrança de taxas da população – para autorizar a circulação das vans, dos caminhões de gás, instalar TV a cabo pirata e, claro, fornecer “serviços de segurança”. Esses “serviços” incluem dar fim a “suspeitos” de pequenos crimes ou de importunar a ordem local.
 
“Muitas das milícias são formadas por policiais em atividade. A escala da PM é de 24h de trabalho por 72h de folga. Nestas 72h de folga, o PM vira miliciano. É o bico. E o objetivo da milícia é desaparecer com marginal”, diz o sociólogo Michel Misse, coordenador do Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor do livro “Quando a Polícia Mata”.
 
No dia 31 de julho de 2012, Donício Alves Vianna Júnior, conhecido como Dony e morador da comunidade de Bel Clima, em Campo Grande, desapareceu. Naquela noite, pretendia sair com o primo e com a cantora Anitta – que ainda não tinha caído nas graças do público, apenas na lábia do Don Juan de Bel Clima, com quem tinha um affair. Tudo que se descobriu sobre o desaparecimento do garoto de 22 anos, estoquista de uma empresa que prestava serviços para Michelin, é que ele foi rendido naquela noite por volta das 21h30 por um grupo de quatro homens.

Fui visitar a família de Dony em Bel Clima, uma das grandes ilhas de pobreza que se encontram nesse bairro de classe média, como acontece em todo lugar no Rio de Janeiro. No meio da tarde quente de janeiro, a praça estava iluminada pelo sol incandescente do verão e crianças brincavam despreocupadas nos brinquedos do play. Aliás, como lembram seus familiares, a praça onde Dony desapareceu é muito frequentada, mesmo à noite. Ainda assim os sequestradores não se intimidaram.
 
“Dizem que aqui não tem milícia, só que tem sim. É pior ainda que outros lugares porque aqui ela não dá tanto na vista”, diz Robson da Silva Heringer, primo e melhor amigo de Dony. Antes do desaparecimento, os dois eram unha e carne, compartilhavam segredos. Robson conta que Dony assinou sua sentença de morte ao se envolver com a amante de um dos chefes da milícia local, seu vizinho. “O moleque era ‘pintoso’. E era chato. A gente ia lá para o Camaleão (boate), lá para o lado do RioCentro, e ele pegava geral. Vinha todo dia falando de mulher”, conta o primo enquanto conversamos no local onde o garoto desapareceu.
 
“Onde ele chegava juntava um monte em cima dele, né? A maioria das amizades dele eram com mulher”, concorda a mãe de Dony, Vera Lúcia Vianna, com uma pontinha de orgulho.
 
Dony conheceu a Eva de seu Paraíso semanas antes de desaparecer, no salão onde cortava o cabelo, ali perto. Comentou com o primo que a loira estava dando mole. Pergunto a Robson se o primo sabia que a moça estava envolvida com um miliciano. “Creio que não. Se ele soubesse, não seria tão burro. Mulher tem aos montes por aí”, responde Robson.
 
Na emboscada, os milicianos deram socos, tapas e ameaçaram Dony com um fuzil. Pelo menos um deles vestia uma camisa cinza onde se lia “POLÍCIA CIVIL”. Entraram no seu carro e obrigaram-no a dirigir para o nada.
 
Sem dormir, a família ficou dois dias procurando por ele: foram no Instituto Médico Legal, visitaram favelas, reviraram matagais da zona oeste conhecidos como locais de desova dos milicianos. “Nós rodamos isso tudo atrás do meu filho. Entrei em todas as favelas. Meia-noite estava naquela de Cosmos”, conta Vera Lúcia com a voz cansada e o olhar perdido na tatuagem que fez para o filho no braço.
 
Cosmos é uma localidade que rima com milícia. Lá os integrantes destes bandos andam com uma arma na mão e mulheres, bebidas ou “vagabundos” no outro braço. ”Campo Grande todo é da galera de Cosmos. Tudo que é quadrilha de Campo Grande presta contas lá”, explica Robson. “Cosmos é o quartel-general deles”, diz o pai de Dony.
 
O Fiat Siena preto que Dony dirigia ainda apareceu uma vez depois do sumiço dele. Outro primo do garoto perseguiu de moto o veículo que rodava em alta velocidade pelas estradas de Campo Grande. Derrapou numa curva, caiu, machucou o braço, e nunca mais ninguém viu o carro de novo.

Segundo o inquérito aberto para investigar o caso, não havia policiais civis envolvidos, mas sim quatro policiais militares do 27º (Santa Cruz) e 40º (Campo Grande) batalhões que foram presos. Dois comparsas e a loira continuam foragidos. Enquanto conversamos na calçada, Robson aponta um Renault Sandero com vidros pretos que, segundo ele, foi o carro que abordou Dony no dia do crime. Um dos suspeitos estaria ali dentro, ele diz.
 
“Eles espalharam câmeras por aqui tudo, já devem até ter visto que estamos conversando”, diz Robson. O carro passa lentamente, parece que a não mais do que 5 km/h. Não é possível ver quem está dentro do veículo por causa dos filtros nas janelas do carro, mais escuros do que a lei permite.
 
Para o delegado, fato isolado
O delegado da 35ª DP (Campo Grande), Marcus Drucker Brandão, encarregado do inquérito, me recebe no escritório quase desprovido de mobília, ocupado por uma mesa coberta de pilhas de papéis. Puxo uma cadeira para escutá-lo. Ele começa por criminalizar a vítima, que segundo ele, estava “prestando vestibular para o crime”. “Uma testemunha conta que ele havia dirigido um carro para outro colega tentar matar um miliciano”, diz.
 
Depois disse que o caso de Dony é “um fato isolado” no bairro que, segundo ele, nem tem mais as milícias formadas majoritariamente por policiais. “Hoje estes grupos são o que nos Estados Unidos chamam de gangues. A grande maioria dos policiais e ex-policiais que comandavam as milícias estão presos. Neste vácuo de poder do crime, eles foram substituídos por civis. O problema é que, por continuarem sendo chamadas de milícia, elas passam uma condição oficial, ou oficiosa, para a comunidade”, discursa.
 
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, que destacou a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) para combater as milícias, entre 2007 e 2013, 857 milicianos foram presos, contra apenas cinco em 2006.
 
Brandão diz ainda que a maior parte dos desaparecimentos é de gente que perde o caminho de casa por sua própria vontade. “Há muitas famílias desestruturadas na região.”
 
Não é essa a realidade que apontam as pesquisas acadêmicas. Segundo um estudo recente da antropóloga Alba Zaluar, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da UERJ, em conjunto com Christovam Barcellos, da Fiocruz, a milícia domina 454 das 1001 favelas localizadas no município do Rio de Janeiro – o equivalente a 45%.
 
“Lá (em Campo Grande) estão as milícias. Lá também estava a maior taxa de homicídios do município. É a milícia que está matando. Vai investigar o quê? Começar por onde? Miliciano enterra no meio do mato e acabou. As famílias têm medo. O máximo que elas fazem é registrar o desaparecimento, quando o fazem. Muitos desaparecimentos nem são registrados. Acho inclusive que a maioria dos desaparecimentos que são, na verdade, assassinatos não são notificados”, opina Misse.
 
Com ele concorda Ignácio Cano, autor do livro “No Sapatinho”, sobre a evolução dos grupos paramilitares no Rio de Janeiro: “Apesar do número de denúncias ter caído a partir de 2009, a repressão não conseguiu desarticulá-las (as milícias). Há indicações de que elas continuam atuando normalmente”, afirma.
 
Em seu estudo, Cano propôs um modelo estatístico cruzando dados de denúncias contra milícias e registros de desaparecimentos e homicídios até 2011. Para ele, ficou estabelecida a ligação dos sumiços em Campo Grande com os grupos paramilitares da região. “Elas estão matando menos, mas estão sendo mais discretas nos seus homicídios, recorrendo ao desaparecimento de pessoas como alternativa. Os registros oficiais de desaparecimentos, a despeito das suas limitações, parecem confirmar uma tendência de aumento de casos em locais e momentos que a milícia está mais presente.”
 
Há moradores de Campo Grande que aprovam e outros que temem a atuação das milícias. Um deles, ex-colega de escola de alguns milicianos que atuam sob o codinome de personagens do game Street Fighter, descreve com rigor e certo fascínio um dos métodos utilizados pelos criminosos para desaparecer gente. “Eles fazem um corte do pescoço até o umbigo e retiram as vísceras da pessoa. Aí jogam no rio Guandu. Sem as vísceras, o corpo não boia, afunda.”
 
O rio, que passa por Campo Grande e deságua na Bacia de Sepetiba, é onde está localizada a estação de tratamento de água (ETA) Guandu. A Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE) se orgulha da construção: é a maior do mundo, reconhecida pelo Guinness, o livro dos recordes. Um funcionário da empresa comenta que não há dia que não tiram um cadáver da peneira da ETA Guandu direto para o IML. Desde 1955, sai dali a água que abastece toda a cidade do Rio de Janeiro e boa parte da Baixada Fluminense. O líquido pinga das torneiras insípido, incolor, com cheiro de morte.
 
Na mira do tráfico
Outro caso de desaparecimento investigado nessa reportagem é o de Felipe Rodrigo Pinheiro Venâncio, no dia 22 de novembro de 2008, em Duque de Caxias. Felipe morava na Cruzada São Sebastião, uma ilha de pobreza no coração do Leblon, bairro com o metro quadrado mais caro do Brasil. Construído em 1955 para abrigar os moradores despejados da favela Praia do Pinto, o conjunto habitacional tem 10 prédios e 945 apartamentos construídos em padrão muito inferior ao dos edifícios vizinhos. 

 
Mas o garoto de 20 anos gostava de ficar no apartamento onde morava, no bloco 5. De lá só saía para dar uma passada num bar ao lado ou para visitar familiares em Jacarepaguá, na zona oeste da cidade. No dia fatídico, a contragosto da mãe, Gracilea de Alcântara Pinheiro, cedeu ao pedido da namorada de passar a noite de sábado com ela em Nova Campina, na Baixada Fluminense. A sogra estava de aniversário. Segundo relatos, foi a última festa que o jovem participou na vida.
 
No dia seguinte, o telefone da casa da mãe de Rodrigo tocou por volta das 16 horas. Sua irmã, Patrícia, atendeu. “Meu irmão, não! Meu irmão, não!”, repetia, antes de desmaiar. Do outro lado da linha, a namorada do jovem, Juliana, dizia que Felipe havia sido raptado por três homens enquanto jogava futebol num campo ao lado do “Brizolão”, uma escola de Nova Campina construída durante o mandato do finado governador. E desligou.
 
Sem o telefone ou o endereço da namorada, a família de Rodrigo penou ao iniciar a busca. Na delegacia, só aceitaram registrar o boletim de ocorrência no dia 25, três dias depois do desaparecimento. ”Em todo lugar só faltaram falar que eu era mentirosa. O inspetor que nos atendeu disse: ‘Esta história está muito mal contada’. Eu não podia inventar outra história porque foi o que a Juliana passou pelo telefone. Ela não falou com a gente pessoalmente”, conta a mãe.
 
Diante da família, a polícia atacava a vítima, um jovem negro morador de uma comunidade onde sabidamente existe tráfico de drogas, consumidor ocasional de maconha. Vale tudo para evitar uma investigação aprofundada, como descobriria depois a família de Amarildo.
 
“Eles acham que filho de pobre é tudo traficante, não pode estudar, se formar. Então se acontece alguma coisa é porque é vagabundo”, afirma a irmã do desaparecido. “Ninguém podia dizer que era traficante. Não tinha registro na polícia nem nada. E mesmo se fosse, ele é um cidadão.”
 
Em depoimento ao delegado, Juliana e o pai dela disseram que não sabiam quem poderia ter levado Felipe. Uma semana depois do desaparecimento, porém, o pai de Juliana apareceu na Cruzada com todas as roupas que Rodrigo havia levado para Nova Campina: uma camiseta azul clara, calça bege, uma bermuda, um par de tênis, meias e até a cueca. Também devolveu os documentos do rapaz.
 
“Passei isso para a polícia, mas não colocaram no boletim de ocorrência. Não consegui entender como ele chegou com a roupa toda completa do garoto e os documentos dele. Eu disse para ele pelo menos telefonar para a delegacia, contar o que tinha acontecido. Ele respondeu: ‘Sinto muito. Eu sei quem matou seu filho, mas não posso falar porque eles estão na frente da minha casa 24 horas por dia. Se a gente falar quem fez, vão matar todo mundo. E a Juliana tive que tirar de casa porque eles querem matar ela também.’”
 
Histórias que chegaram aos ouvidos da família dão conta que Juliana teria envolvimento anterior com um traficante de Nova Campina integrante de uma facção rival aos “donos” do comércio de droga da Cruzada. A ex-namorada estaria então nos braços de um inimigo.
 
A investigação da polícia não comprovou esta versão nem qualquer outra. O inspetor que me recebeu na 62ª DP (Imbariê) disse apenas que o caso foi relatado no ano passado ao Ministério Público. Desde então permanece parado, já que não há provas para acusar ninguém da responsabilidade pelo crime.
 
Encontrei a casa que Juliana e sua família moram em Nova Campina, o local onde Felipe teria passado seus últimos momentos. É uma região humilde, as ruas não têm nome e a residência deles foi construída com muitas tábuas de madeira de procedências diferentes. Mandei um recado por uma vizinha para pedir para conversar com eles. Ela me diz que eles ficaram desesperados e pediram para ela falar que não conseguiu encontrá-los. Não querem remoer o caso.
 
Duque de Caxias é a maior cidade da Baixada e responde por 298 desaparecimentos – um quarto do total dos casos registrados entre novembro de 2012 e outubro do ano de 2013. Também é o primeiro município fora da capital fluminense a receber uma UPP, na favela da Mangueirinha, inaugurada em fevereiro.
 
Tive acesso a muitos casos desses casos de desaparecimento ocorridos há 3, 4, 8 e até dez anos que não foram devidamente investigados. Terminaram como o de Felipe, sem identificar responsáveis. Há no máximo indícios. Ninguém é punido. O velho ditado “não há corpo, não há crime” prevalece.
 
Mortes inconclusas
Uma portaria da polícia civil do Rio de Janeiro de fevereiro de 2013 passou a exigir que as delegacias enviem os casos de desaparecimento não solucionados no prazo de 15 dias para a Seção de Descoberta de Paradeiros da Divisão de Homicídios – a mesma que investigou o sumiço de Amarildo. No entanto, nem sempre a norma é respeitada; outras vezes é a seção que não tem como dar conta da demanda.
 
Após uma pressão da Corte Interamericana dos Direitos Humanos, o Senado aprovou um projeto de lei para tipificar os desaparecimentos e transformar os sumiços forçados em crime. A votação ocorreu pouco depois do caso Amarildo. Se aprovado também pela Câmara dos Deputados, a prática será incluída no rol dos crimes hediondos. A pena de prisão pode variar de 6 a 40 anos.  Enquanto isso, prevalece o abandono dos casos.
 
Amarildo estava construindo uma laje no barraco onde morava para fazer um quarto para as filhas. Prometeu à Milena, de seis anos, que não morreria antes de terminar a obra. O dia em que Dony desapareceu foi o seu último de trabalho como estoquista. O dia seguinte seria sua estreia em um novo emprego, mais bem remunerado. Felipe só queria sair de moto nova por aí com a namorada.
 
São mortes inconclusas. Há dias que os familiares sonham no retorno dos sumidos com vida carregando os tijolos da obra, de volta do trabalho ou em cima de uma moto. Noutros, só gostariam de poder enterrá-los com dignidade, sete palmos de paz, o fim da angústia. “Medo? Eu não tenho nem um pouco”, diz a mãe de Dony, que se mudou de Campo Grande para o bairro vizinho de Bangu para evitar o local onde o filho foi visto pela última vez. “Eu tenho vontade de falar com quem fez isso cara a cara. Ele tirou a coisa mais importante da minha vida. Se ele me matar, está fazendo até um favor. Eu só queria ter o prazer de falar ‘você não tem filho, não, seu canalha? Você tirou a vida do meu filho tão jovem. Você não deve saber amar.’”






Policiais sofrem acidente

Dois policiais ficaram feridos em um grave acidente que envolveu uma viatura da Polícia Civil e um Celta no Centro de Curitiba na noite desta quinta-feira (10). A colisão aconteceu por volta das 21h30 na Avenida Visconde de Guarapuava esquina com a rua Barão do Rio Branco. Os policiais faziam escolta de presos e o motorista do outro carro levava a esposa grávida ao hospital, na companhia da filha de 10 anos. Ele reclamou, dizendo que o policial deu de dedo na cara dele logo após o acidente, sem querer saber sobre o estado de saúde das vítimas.
De acordo com informações levantadas no momento do acidente, os policiais foram a Florianópolis (SC) levar dois presos para uma audiência e retornavam à capital. Os dois policias da Divisão de Investigação Criminal (DIC) ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital Cajuru. Os presos não tiveram ferimentos e foram encaminhados por outros policiais civis até o Centro de Triagem.
O tenente Romaniuk contou à Banda B que os socorristas do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) encontraram um dos policiais já na calçada. “Foi uma colisão grave e quando chegamos tinha um policial dentro da viatura e outro já na calçada. Os socorristas orientaram para que eles não se mexessem. Os dois foram levados ao hospital. A mulher do outro motorista foi levada ao hospital por testemunhas porque estava grávida. Aparentemente parece não ter sido grave”, aponta.
Luiz César de Lima, 36 anos, que estava com a esposa e a filha de 10 anos dentro do Celta, disse que o policial o acusou de ter furado o sinal vermelho. “Eu estava vindo pela Visconde dentro de uma velocidade permitida, o sinal abriu e eu fui. Quando eu cruzava a rua, a viatura passou em uma velocidade alucinante. Eu segurei ainda, senão ele ia dar no meio do meu carro. O policial desceu da viatura me dando de dedo, mas eu não furei sinal nenhum. Sem querer saber da situação das pessoas dentro do carro. Um absurdo”.
Não há informações sobre o estado de saúde da grávida e da criança. A Corregedoria da Polícia Civil vai instaurar inquérito para apurar as causas do acidente.



Três alunos são acusados de estuprar menino de 10 anos

Três alunos da Escola Municipal Consulesa Margarida Maksoud Trad, que fica no Bairro Estrela Dalva 2, em Campo Grande, foram levados nesta quinta-feira (10) para a Delegacia Especializada em Atendimento à Infância e a Juventude (Deaij), suspeitos de estuprar um menino de 10 anos. O crime acontecia no banheiro da escola.
A delegada responsável pelo caso, Aline Sinnott, contou que os menores que estupravam o menino de 10 anos têm 13, 14 e 16 anos. A criança contou que o fatos começaram há dois anos e que ela não contou porque sofria ameaças.
O caso veio a tona depois que o menino passou a reclamar de dores e coceiras. A mãe levou o filho a um posto de saúde, ocasião em que o médico constatou uma fissura nas partes íntimas da vítima.
Na manhã desta quinta-feira, a mãe da criança esteve na escola para reclamar com a diretora. Outros pais tiveram conhecimento do fato e provocaram um princípio de tumulto no local.
Equipe da Polícia Militar (PM) foi acionada e encaminhou os adolescentes para a Deaij. Os pais dos infratores acompanharam os filhos.
A delegada Aline Sinnott explicou que já pediu a apreensão dos menores e aguarda a decisão da Justiça porque não teve flagrante neste caso.
Estupro
O menino relatou à mãe e à polícia que os autores esperavam ele ir ao banheiro e então o surpreendiam. Enquanto um segurava a vítima e tampava sua boca, o outro vigiava a porta e o terceiro praticava o crime.

Policial Militar é executado

Em menos de 24 horas três homicídios foram registrados em Imperatriz. O Policial Militar Idelfonso Alves Nogueira , 35 anos, foi assassinado a tiros na porta de sua residência, na Rua São Francisco no bairro Vila Lobão.

De acordo com informações da polícia, o suspeito de cometer o assassinato foi o ex-cunhado da vítima, identificado apenas como “Jailson”. O suspeito teria chegado em uma motocicleta e efetuado os disparos. Logo em seguida fugiu na moto da vítima.

A polícia informou, ainda, que Idelfonso era suspeito de ter matado a cunhada dele, a técnica em enfermagem Jaqueline Amorim, há cerca de dois anos. Ele passou um tempo preso, mas estava em liberdade.

Idelfonso estava afastado da Polícia Militar por determinação da Justiça por apresentar problemas mentais.