sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Procurador pede prisão de Geraldo Alckmin

Durante quinze dias, o jurista Márcio Sotero se debruçou na documentação da área do Pinheirinho, onde foram expulsas pela tropa de choque da Polícia Militar, no dia 22 de janeiro, milhares de pessoas pobres.

A reintegração de posse foi requerida pela massa falida da Selecta, empresa do especulador Naji Nahas. Ao pesquisar toda a papelada do processo de falência o procurado do Estado fez algumas descobertas até agora não divulgadas por autoridades que tinham este conhecimento.

Márcio Sotero Felipe também é professor de Filosofia do Direito da Escola Superior da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo e exerceu o cargo de Procurador Geral do Estado na gestão Mário Covas.

Dr. Márcio, o que que o senhor constatou na sua pesquisa sobre a massa falida da Selecta?
M.S.F.: Constatei algumas ações que a sociedade deve saber, que as pessoas devem entender. A massa falida da Selecta a rigor hoje não é mais massa falida. Todos os créditos que eles tinham contra a massa falida já foram pagos ou satisfeitos. De que modo foram pagos ou satisfeitos? O que eu sei, pelo processo de falência, é que a própria falida, o próprio Naji Nahas comprou estes créditos. Não existem empregados para receber créditos trabalhistas. Não existe qualquer contrato privado pra ser destinado. Existem dívidas tributárias do município e da União. As dívidas tributárias, elas independem da falência, elas podem ser cobradas a parte. A falência está materialmente finda, de tal modo que existe um despacho de um juiz da falência de cinco anos atrás dizendo literalmente o seguinte a falência está finda e todo o numerário arrecadado será destinado à falida. Não à massa falida, que é outro conceito. À falida. Quem é a falida? É a empresa do senhor Naji Nahas. Ou seja, por que que isto é importante ressaltar? Porque tudo que aconteceu no Pinheirinho, toda esta tragédia, ela resulta no seguinte: beneficia apenas o maior especulador do País, um dos maiores escroques deste País que é o senhor Naji Nahas. Então a pergunta que eu quero fazer é a seguinte: O que que a máquina do Estado de São Paulo, o executivo pela Polícia Militar, o presidente do Tribunal de Justiça, que se empenhou violentamente pra isso? Por que que toda esta máquina foi movimentada pra beneficiar o falida Naji Nahas? E apenas o falido Naji Nahas. Nenhum crédito trabalhista. Nenhum credor de contrato privado. Nada! O único beneficiário desta ação é o senhor Naji Nahas. Eu quero apenas entender. Eu quero apenas fazer esta pergunta ao senhor Governador e ao Presidente do Tribunal de Justiça: Por que esta ação foi realizada desta forma? Por que ação deste porte, que beneficia apenas o senhor Naji Nahas, foi realizada violentando, brutalizando, desgraçando a vida de seis mil pessoas?


Gostaria que o senhor explicasse qual que é também a participação do síndico da massa falida? Por que ele estava presente na tentativa de acordo, pra dar quinze dias, pra não ocorrer a reintegração de posse juntamente com o juiz Luiz Beetwoven Giffoni Ferreira. E o síndico da massa falida estava presente. Então, qual seria o papel deste síndico também já que não existe praticamente a massa falida?

M.S.F.: Olha, isto tudo foge da rotina. Isto tudo foge do padrão de operação de um processo de falência. Na medida em que o síndico da massa falida, que é uma pessoa que não tem relação com a falida, ele é (pode ser) um dos credores, ou alguém nomeado livremente pelo juiz. Mas ele é o representante da massa falida, ele é quem postula pela massa falida, e não o falido que perdeu a capacidade de gerir os seus negócios. Então, ele fez um acordo, ele representa a massa falida, o acordo foi homologado. Por uma razão misteriosa, que ninguém consegue entender, o acordo é esquecido. E dois mil policiais militares fazem esta operação extraordinariamente violenta. Ou seja, há uma série de irregularidades. Eu não vou nem me estender nas irregularidades jurídicas. Havia uma determinação da justiça federal, mil coisas que caracterizam completa ilegalidade disso. No que espanta é que uma certa natureza, uma decisão judicial incondicional, com problemas processuais, em que a única pessoa que representava a massa falida, que era o síndico, tinha concordado com a desocupação (sic: decisão). Não haveria possibilidade de outra decisão. Espanta aqui que a coisa toda tenha acontecido.


Tinha concordado em dar quinze dias, não é isto?

M.S.F.: Havia um acordo em que a massa falida, o síndico da massa falida, concordava com o adiamento da desocupação por quinze dias. E este acordo foi feito na quinta feira, antes de domingo, 22 de janeiro, e no domingo, não obstante o acordo, foi feita a operação.


Este juiz que tava fazendo esta intermediação com os deputados, parlamentares, e também com o advogado e síndico da massa falida, o juiz Luiz Betwooven Giffori Ferreira, este juiz já sabia que não existia a massa falida, não é isto?

M.S.F.: Já sabia. Formalmente há ainda um processo de falência. Formalmente há ainda uma massa falida. Mas eu tenho um despacho, e isto está digitalizado em meu computador, tenho um despacho de cinco anos atrás do juiz Betwooven, Dr. Betwooven, dizendo: todos os credores da falida estão pagos, portanto tudo que for arrecadado, veja, é sim em favor da falida. Ou seja, reverte-se em favor, explicamos, reverte-se em favor do senhor Naji Nahas.


Agora com qual interesse, Dr. Márcio?

M.S.F.: Olha, Marilu, eu não tenho a resposta pra isto. Eu tenho só a minha perplexidade. Eu não vou ser leviano, inconsequente, irresponsável de fazer acusação a altas autoridades. Mas eu como cidadão tenho o direito de fazer uma pergunta. Apenas uma pergunta. Por que o senhor Governador lança a PM com aquela violência extraordinária? Por que o presidente do tribunal de justiça se empenha pessoalmente a ponto de mandar o seu principal assessor pra lá, pra uma ação com esta brutalidade, com esta selvageria, pra favorecer um único escroque? chamado Naji Nahas. É só isso que estas pessoas precisam responder para o povo do Estado de São Paulo. Eu não estou fazendo acusação nenhuma. Eu quero saber por que que a PM vai trabalhar pra Naji Nahas? Por que que presidente do Tribunal de Justiça se empenha desta maneira pra beneficiar o senhor Naji Nahas?


É como o senhor falou, se ainda existessem funcionários, empregados precisando receber os salários. Seria diferente.

M.S.F.: Perfeitamente, houve uma desinformação muito grande, Marilu. A secretária de justiça deu uma entrevista para O Estado de São Paulo, alguns dias depois dos fatos, dizendo:

– Ah, existem créditos trabalhistas que têm que ser respeitados.

Não existem! Não existem créditos trabalhistas. Não existe nenhum empregado miserável passando fome pra receber dinheiro da massa falida. Não existe nenhum credor que vendeu alguma coisa em algum momento que tenha um crédito contra a Selecta pra ser ressarcido. Não existe ninguém. É isso que eu quero ressaltar. Mentira, não é pra pagar crédito trabalhistas, não é pra pagar ninguém. Tudo isto que foi feito só tem um beneficiário, o senhor Naji Nahas.


Que inclusive é impedido de entrar em vários países, não é Dr. Márcio?

M.S.F.: Olha Marilu eu acho o seguinte, sabe? Eu acho que o que aconteceu em Pinheirinho, eu vou mais adiante do que o que você está falando. O que aconteceu no Pinheirinho é crime contra a humanidade. Crime contra a humanidade, segundo o Direito Penal Internacional, Estatuto de Roma, deve ser julgado no Tribunal Penal Internacional. Eu não vejo nenhuma diferença disto que aconteceu ao que fazia um Milesovic. Que é um réu do Tribunal Penal Internacional. Ou não é crime contra a humanidade, às cinco horas da madrugada, invadir, uma força policial armada, helicópteros, uma área onde residiam seis mil pessoas. Simplesmente jogadas no nada. Crianças. Velhos. Doentes. Seis mil pessoas. Se isto não é crime contra a humanidade. O que é crime contra a humanidade? Então, é crime contra a humanidade. Sabe o que eu acho, Marilu?


Sim?

M.S.F.: O senhor Alckmim, o senhor Naji Nahas, e o presidente do Tribunal de Justiça. Pelo princípio da jurisdição universal, eles têm que ser presos em qualquer aeroporto do mundo em que puserem os pés. É isto o Júlio (sic: Baltasar) Garzon fez, por exemplo. Julio (sic. Baltasar) Gárzon que foi punido agora injustamente, lamentavelmente. Pinochet estava em Londres, ele expediu um mandato de prisão contra Pinochet. O Tribunal Penal Internacional tem que expedir um mandato de prisão contra estas pessoas. Contra as autoridades responsáveis por este ato.


Dr. Márcio, mesmo que tivessem problemas trabalhistas, indenizações a serem pagas, mesmo assim, não se justificaria, não é mesmo, este tipo de reintegração?

M.S.F.: Não se justificaria. Absolutamente não. Você lembrou muito bem um aspecto. Em primeiro lugar, é inconstitucional. Por que que é inconstitucional? Porque existe, pela nossa Constituição, uma hierarquia de princípios. O primeiro princípio, que é fundamento da república, isto não é uma questão retórica, é um fundamento da República. Ou seja, tudo que se faz na estrutura jurídica e institucional do País deve está em função disto. Qual é este princípio? O princípio da dignidade humana. Embora existam outros princípios. O princípio da propriedade privada. A Constituição também protege. Nós temos uma Constituição pro sistema capitalista. Nossa estrutura social é capitalista. A propriedade privada é protegida. Mas nós temos uma Constituição social. Então, a propriedade tem que ter uma função social. S seis mil pessoas que estavam lá, estavam dando função social à propriedade. Segunda coisa, o princípio da dignidade humana prevalece sobre o princípio da defesa da propriedade privada. Então, estes dois aspectos fulminam, sem qualquer sombra de dúvida, a decisão da juíza de São José dos Campos. Ela é inconstitucional. Ela não é abrigada pelo nosso ordenamento jurídico. Então, muito bem lembrado, Marilu, podia ter credor trabalhista, podia ter outra espécie de credor. Seis mil pessoas não podem ser jogadas na miséria, colocadas no nada, de uma hora para outra, pra defender um, ou pra garantir um suposto, porque também há dúvidas, direito de propriedade do senhor Naji Nanas.


Exato, mesmo porque houve casos semelhantes que foram decididos de forma diferente, NE?

Márcio Sotelo.: Sim. Há muitos casos. Muitos casos. O desembargador hoje aposentado tem uma decisão clássica sobre isto. Um caso semelhante. Muito menos grave do que este. Uma área que havia pessoas residindo, que ele diz, uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, o mesmo Tribunal de Justiça de São Paulo, em que ele diz que o princípio da moradia digna, da dignidade humana prevalece sobre o da propriedade. Então, nega a reintegração de posse. Nega a desocupação das pessoas. Então, esta é a decisão constitucional.



Fonte: Pragmatismo Político

JOVEM ANTES DE MORRER ANUNCIOU SUA MORTE NO FACEBOOK

A jovem Rennata da Silva prestes a completar 18, cursava  o 3º ano no colégio Marcos Maciel, infelizmente faleceu na madrugada dessa quarta feira 29/10, vitima de infarto, ela morava com os pais  Sr. Luís e dona Nena no Povoado Francilina Zona Rural de Olho d’Água das Cunhãs. A estudante há um bom tempo vinha sofrendo com alguns sintomas e ela acreditava que possivelmente não resistiria. Ela mesma em sua página em rede social foi quem previu a própria morte confira na íntegra a mensagem de  Renata Silva.
Informações dão conta que Rennata Silva teria acordado por volta das  acordou uma 23h: 30 e chamado  seu pai e disse o seguinte “Papai vou morrer” essas foram suas únicas palavras e em seguida o pai dela rapidamente chamou um vizinho que tinha carro e trouxe mais durante o percurso    aconteceu o pior e por volta das 03h:30 ela  faleceu  a caminho do hospital, a triste notícia espalhou pela cidade e Povoado pegando todos de surpresa.


A morte da Jovem Rennata  da Silva teve repercussão nas redes sociais.
Veja o print da sua postagem:

A REFORMA POLÍTICA EM DEBATE

O Partido dos Trabalhadores propõe mudar as regras das eleições para melhorar o sistema político brasileiro, fortalecer a democracia e dar mais transparência ao processo eleitoral. Dessa forma os cidadãos se tornam fiscais e propositores do Poder Público e o Estado é obrigado a tratar os problemas com mais agilidade e em sintonia com os interesses populares.
 
Para isso, é preciso colher pelo menos um milhão e meio de assinaturas para levar ao Congresso Nacional um Projeto de Iniciativa Popular capaz de, a partir da convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva, lançar as bases de um novo modelo de escolha e de representação popular.
 
O Deputado Federal Rubens Otoni defende a Reforma Política desde 2003, quando assumiu uma cadeira no Congresso Nacional. Rubens já foi relator na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania e participou de vários debates e reuniões sobre o tema.
 
Ele acredita que a Reforma vai estar "na agenda" do Congresso e que vai apresentar avanços no próximo ano. “O cidadão deve ter mecanismos de controle mais abrangentes sobre os seus representantes, bem como mais espaços para participar das decisões do governo em todos os níveis”, afirma.
 
O Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, realizado em setembro, chegou a quase oito milhões de votos no País, destes 97,05% votaram no “sim”. Um resultado que significa que 7,5 milhões de brasileiros acreditam na necessidade de realizar mudanças profundas no sistema político do País.

CABO PM DO 24° BPM MORRE

Com grande pesar, a Polícia Militar informa que o Cabo PM ALAOR BRANCO JUNIOR, do 24º BPM/I, não resistiu ao ferimento causado por criminosos que atiraram contra a equipe e, infelizmente, atingiu sua cabeça, durante o confronto pela Rodovia Adhemar de Barros (SP-340), KM 200, Aguaí, às 10h dessa quinta-feira (30), falecendo no PS local.
Por volta das 10h de hoje, os policiais militares do Rádio Patrulhamento do 24º BPM/I, entre eles o Cb PM BRANCO, realizavam patrulhamento pela Rodovia Adhemar de Barros (SP-340), KM 200, Aguaí, quando foram alvejados por criminosos que tentavam os carros-fortes um carro forte e fugiram em quatro veículos : Fiat/Strada, cor preta, Toyota/Hiluz, cor preta, Mercedez Benz, cor preta e Fiat /Strada, cor verde.
Policiais militares do 4° BPRv participaram da ocorrência e foram agredidos a tiros e o Cb PM Belfort foi atingido na região da cintura, sendo socorrido, além de policiais militares que estavam próximos terem sidos atingidos por estilhaços dos vidros das viaturas.
Foram localizadas próximo ao local, cápsulas de munição calibre.556.
O Cb PM BRANCO tinha 45 anos de idade, estava na Polícia Militar há 24 anos e 9 meses, deixou sua esposa e dois filhos.

OS EFEITOS DAS PRISÕES DE POLICIAIS EM GOIÁS

No meio bandido de Anápolis todos sabiam da existência dos encapuzados que agiam como exterminadores de traficantes que não conseguiam pagar as propinas exigidas. Centenas de pequenos traficantes foram executados a mando dos donos de área de tráfico. Os executores sempre foram os encapuzados que agora estão sendo presos pela Polícia Civil e pela Polícia Militar. Além de homens da Força Nacional (Polícia Federal).
Segundo uma fonte que não quer se identificar, as prisões de hoje em Anápolis e Goiânia são apenas o começo. Mas há uma pergunta no ar: será que quando chegar nas altas patentes e nos grandões da política de Goiás, a operação vai continuar ou será camuflada? Essa mesma fonte disse que a operação foi adiada para não ter conotação política e também para que nenhum candidato tirasse proveito da situação.
Além das Policias Civil e Militar de Goiás, fazem parte da operação policiais federais e da Força Nacional. No Quarto Batalhão da Polícia Militar ninguém entra e ninguém sai, até mesmo militares. Os policiais que participam da operação estão fazendo busca em todas as salas do quartel e armários e nos alojamentos. O mesmo está ocorrendo nos quartéis de Goiânia.
Participam da ação criminosa civis, policiais civis e militares. Eles extorquiam os ladrões e traficantes e quando não eram atendidos seriam sumariamente executados. Em troca do serviço, os exterminadores recebiam propinas milionárias dos grandes traficantes que revendiam a área para outros traficantes.
O número de homens que participam da operação Malavita chega a 250 policias de todas as forças acima descritas. Entres os presos estão dois oficiais: Capitão Borba e o tenente Chericatto.
Veja a seguir os nomes dos principais militares presos na operação, além dos que ainda estão sendo procurados:
Washington Filho
Eric Pereira
Capitão Fabiano Borba
Sargento Márcio
Marcos Pereira Santana
Tiago Lacerda
Tiago Marcelino
Vitor Lemos
Welington Veiga
Wanderson (de Goiânia)
Sargento Wilton CPE
Sargento Lúcio (Rotam de Goiânia)
Tenente Chericatto
Fonte: http://www.oanapolis.com.br/

Jasiel Rodrigues Bitico compartilhou a foto dele.
 E aquela historia quando a esmola e muita o santo desconfia o bandido se achava o reizinho mandão. mas pensem realmente quem estava por trás dessa carinha de anjo? com certeza o Lúcifer em pessoa. talvez pode ficar algum tempo atrás das grades e dar um pouco de sossego a sociedade de goias que vem sempre assaltada por toda sorte de calamidades publicas tendo um tenebroso ranking do mais violento do Brasil e etc...

Veja o que Washington Filho disse em sua página:
Washington Filho
há 20 horas
Só esclarecendo aos amigos de verdade, que eu não estou e nunca estive preso. Muita mentira e muita boataria, inclusive vindo de algumas radios sem credibilidade existentes em nossa cidade.

#Triste

ELEIÇÃO DE RONALDO CAIADO NÃO CONSEGUE EVITAR A MORTE DO DEM


 


NOTICIA DO FUTURO: CALDAS NOVAS COMPLETAMENTE ENDIVIDADA

A capacidade de endividamento da prefeitura esteve,
mais uma vez, na pauta de discussões dos vereadores durante a comunicação pessoal no encontro dessa terça-feira, 27. Os parlamentares se mostraram preocupados com os índices depois que foram aprovados financiamentos para obras do município que se aproximaram da casa dos R$ 42 milhões. Esses empréstimos foram para obras do município para ampliação do sistema de esgoto sanitária e ampliação do sistema de água..


O assunto não é novidade nas reuniões e já foi discutido em outras oportunidades como mostrado pelo Blog Luta e Noticia. O debate veio a tona novamente por causa de novo projeto do Executivo protocolado na Câmara que, se aprovado pelo legislativo, garante a prefeitura a contratação de mais R$ 13 milhões em financiamentos para a sequencia das o
bras.

O dilema enfrentado pelos parlamentares é porque da capacidade de 120% da arrecadação a que o município tem direito a se endividar, 64,2% já está comprometida. Fora um débito de R$ 100 milhões referente ao CALDASPREV, dos funcionários da saúde que está na justiça E pode ser julgado a qualquer momento o que travaria a prefeitura caso tenha que pagar a ação. 

“A gente tem que ir com o pé no freio porque o assunto é muito grave”, opinou vereador Arlindo Ceará, que citou a criação de 90 cargos e o pagamento de R$ 18 milhões anuais a empresa M.M. que presta serviços para o DEMAE. O vereador Sílio Junqueira ponderou que administrações passadas não podem ser culpadas pelo endividamento, “mas não podemos empurrar para o futuro”, alertou.
O escalonamento dos salários dos servidores no próximo mês também entrou na conversa e, para Claudio Costa, a prefeitura não arrecadou o que esperava com o Imposto Predial e Territorial Urbano, IPTU, o que foi uma das causas para o atraso no acerto. “Um monte de gente não pagou o IPTU no comércio porque é o inquilino e não o proprietário que paga. Isso pode varrer o comércio do centro”, analisou o vereador se referindo ao aumento do imposto em alguns casos.

Para o vereador Tomatinho, a responsabilidade também é da Câmara que é quem aprova os projetos de financiamentos para a prefeitura. O endividamento tem que ser questionado sim porque essa Câmara será responsabilizada porque somos legisladores. O vereador Sílio ratificou sua posição contrária a algumas aprovações e ponderou que “a obra é importante, mas esta Casa tem que ter responsabilidade com a lei e limite de prazos e operações de crédito”, avaliou. 


Itumbiara, Goiás: Homicídio no Bairro Dom Veloso

A quarta-feira foi sangrenta em Itumbiara, com um homicídio e uma dupla tentativa de homicídio. A morte aconteceu no Bairro Dom Veloso, próximo à Vila Mutirão e aconteceu por volta das 22h na Rua B. Gean Pereira da Silva, 21, fugia num ciclomotor pelas ruas do bairro quando foi alcançado por dois homens que também estavam num ciclomotor e efetuaram os disparos de arma de fogo. As balas atingiram o braço e dorso pelo lado direito e o rapaz caiu no chão. O socorro foi acionado, mas quando os Bombeiros chegaram Gean já estava morto.
A viatura do Sgt Jaime e Sd Leandro, que atendeu a ocorrência, ouviu algumas testemunhas que confirmaram a perseguição e execução. Os autores, que não foram identificados fugiram tomando rumo ao Bairro Marolina. Segundo o BO 96000038, a Polícia Técnico Científica foi acionada, todavia informaram a impossibilidade de comparecer ao local. O corpo então foi liberado para a Funerária. O caso agora será investigado pelo 1º Distrito Policial.
Este foi o sexto homicídio registrado em Itumbiara somente no mês de outubro, o mais violento do ano, além de mais de uma dezena de tentativas de homicídio. De janeiro até agora foram registradas 26 mortes por assassinato.