terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Dengvaxia: Será mais uma doença transmitida pelo o mosquito?
As Filipinas começaram nesta segunda-feira (22) a primeira campanha de vacinação contra a dengue no mundo. Segundo Sheila Homsani, diretora médica da Sanofi Pasteur, empresa fabricante do produto, a aplicação será feita inicialmente pelos planos de saúde, mas o país pretende ampliar o atendimento para a rede pública.
Brasil, México, Paraguai e El Salvador já registraram a Dengvaxia, nome comercial do imunizante que será utilizado nas Filipinas, mas precisam resolver detalhes burocráticos para a comercialização. No Brasil, o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a vacina saiu no fim de dezembro. Falta agora a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos determinar o preço máximo de venda do produto no país, o que costuma acontecer, em média, três meses após o registro.
Segundo Sheila, o laboratório tem capacidade de produzir 100 milhões de doses por ano e pode fornecer a vacina para o Brasil imediatamente. A expectativa da empresa é que o imunizante comece a ser vendido no país no primeiro semestre de 2016.
A vacina contra a dengue da multinacional é indicada para pessoas entre 9 e 45 anos e protege contra os quatro tipos do vírus da doença. A promessa do fabricante é de 93% de proteção contra casos graves da doença, redução de 80% das internações e eficácia global de 66% contra os quatro tipos de dengue. Segundo o laboratório, o imunizante deve ser aplicado em três doses, com intervalos de seis meses.
Vacina brasileira
O Instituto Butantan iniciou também nesta segunda-feira (22) a fase final de desenvolvimento de uma vacina brasileira contra a dengue, que deverá imunizar em apenas uma dose.
A presidenta da República Dilma Rousseff assinou um contrato entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan para o desenvolvimento da vacina.
O teste clínico do imunizante nacional deve durar um ano e a expectativa do instituto é que a vacina esteja disponível a partir de 2018.
Em 2015, foram registrados no Brasil mais de 1,6 milhão de casos de dengue e mais de 800 pessoas morreram em decorrência da doença.
Polícia Civil de Goiatuba recupera duas cargas roubadas
A Polícia Civil do Estado de Goiás, através da equipe de agentes de polícia lotados na delegacia de Goiatuba, recuperou, no dia 20 de fevereiro, dois conjuntos de caminhão e carreta carregados com secos e molhados. O primeiro foi tomado de assalto no dia 19 de fevereiro, na cidade de Jaraguá.
De acordo com as investigações, o motorista foi abordado no posto do Gaúcho, por três homens armados que o levaram até um cativeiro onde já se encontrava o motorista do segundo veículo. Este, por sua vez, havia sido assaltado em Anápolis, no mesmo dia. Enquanto os motoristas eram mantidos reféns, os veículos e cargas eram transportados até a cidade de Goiatuba.
Em Goiatuba, após investigações, a equipe de agentes identificou o primeiro veículo estacionado em um posto de combustíveis e enquanto fazia a vigia da carga avistou um caminhão em atitude suspeita. Quando encontraram o caminhão suspeito foram recebidos a tiros por bandidos que fugiram abandonando o veículo e uma carreta com uma carga que foi identificada como a roubada em Anápolis.
Os motoristas vítimas dos assaltos foram libertados e ouvidos na Delegacia de Goiatuba. As cargas, avaliadas em mais de R$ 400 mil, foram entregues aos proprietários.
NADA DE JUSTIÇA: OBJETIVO DE MORO É DERRUBAR O GOVERNO
Por Luís Nassif, do Jornal GGN - É irreal o grau de ingenuidade de setores do PT e do governo, aliviados com as informações que constam nos documentos que embasaram a Operação Acarajé, de que não há nenhuma evidência de que o marqueteiro João Santana tenha recebido dinheiro ilegal para as campanhas de Lula e Dilma.
Então, o juiz Sérgio Moro teria autorizado a prisão de Santana por suspeita de financiamento oculto para as campanhas presidenciais na República Dominicana?
É evidente que o objetivo de Sérgio Moro é derrubar o governo. É evidente que Moro está alinhado à oposição e à estratégia de Gilmar Mendes no TSE (Tribunal Superior eleitoral).
Pessoas minimamente antenadas teriam percebido no início a estratégia de Moro – porque é óbvia, pouco sutil. É impressionante, no entanto, a facilidade com que iludiu seus principais alvos, a presidente Dilma Rousseff e seu conselheiro-mor, o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.
Há duas lógicas na Lava Jato: uma, a lógica político-midiática, de criar o clima para o golpe final; e a lógica jurídica.
Juízes só julgam sobre o que está nos autos. Pode-se fazer a campanha política mais radical, mais evidente, desde que não conste dos autos. Constando dos autos, assim que os processos saírem do Paraná, os tribunais superiores poderão reconhecer a parcialidade do juiz e a intenção política da Lava Jato.
A estratégia da Lava Jato foi simples. De posse das informações levantadas, com o poder de editar como bem entendesse, já que aliada à mídia, a Lava Jato direcionou todas as investigações para o lado de Lula e alimentou a mais pertinaz campanha de desconstrução da imagem de uma pessoa pública, desde a campanha contra Getulio Vargas em 1954.
A prisão da nata da malandragem teve como único objetivo recolher informações de ordem política. Depois, todos foram liberados, assim como Alberto Yousseff na Operação Banestado.
A campanha midiática teve por objetivo estimular o clamor popular e a demolir as resistências do Judiciário contra os abusos da operação.
Ao mesmo tempo em que os delegados vazavam toda sorte de factoides, e os procuradores todo tipo de discurso político, os autos permaneceram impolutos: não há nada contra Lula, Lula não está sendo investigado, Lula não é suspeito.
No reino colorido de Brasília, o conselheiro José Eduardo Cardozo acalmava a Rainha Dilma e lhe dizia:
- Viu? Não há o que temer. A operação é republicana.
Ontem, na véspera de se consumar o estupro, começou a cair a ficha das virgens do Planalto de que havia algo de estranho no comportamento de Sérgio Moro.
Provavelmente, é o mais ingênuo governo da história do país. Nem Wenceslau Braz conseguiu superá-lo.
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