Débora Cristina Rosa de 19 anos estava grávida de 07 meses e durante vários dias vinha lutando entre idas e vindas no Pronto Atendimento Infantil de Caldas Novas (PAI). A jovem gestantes gravida da primeira filha do casal estava com pneumonia e a saúde pública de Caldas Novas não foi capaz de fazer um simples "raio - x" para tratar da doença que foi se agravando. Até que na manhã desta terça feira (29) o marido Eduardo Rocha Silva, 24 anos, levou a esposa já em estado grave para o hospital devido o agravamento da pneumonia e mais uma vez veio o drama da UTI que em uma cidade que arrecada mais de 200 milhões por ano não tem. O casal agonizando esperou até que uma vaga surgiu em Goiânia, mas veio outro drama, cadê a ambulância que não tinha, uma UTI móvel que na cidade que recebeu só do governo federal mais de 14 milhões para saúde não tinha a ambulância, teve que pedir socorro e esperar chegar da cidade de Catalão (133 km de Caldas Novas) porque lá se paga manutenção das ambulâncias e elas estão novas, a ambulância de Catalão chegou mais de uma hora depois. Demorou ainda mais até que a gestante fosse preparada para embarcar... Mãe e filha foram para Goiânia, mas chegando no hospital, minutos depois terminaram as duas mortas.
Fonte: Alison Maia
