quinta-feira, 9 de abril de 2015

CALDAS NOVAS EM ALERTA: MAIS UM ATAQUE DE PIRANHAS

Em 05/01/2015 - Aconteceu em Caldas Novas

Turista sofre ataque de piranhas no Lago Corumbá, em Caldas Novas

Empresário diz que foi mordido no pé esquerdo ao nadar no local, em Goiás.
Ele reclama da falta de sinalização alertando sobre o perigo no lago.

O empresário Rafael Salomão diz que foi atacado por
piranhas ao nadar no Lago Corumbá, em Caldas Novas, no sul do estado. Segundo ele, os peixes o morderam no pé esquerdo e não havia avisos sobre os riscos no local. "Por sorte eu sou adulto e consegui sair bem rápido do lago. Mas se fosse uma criança poderia ser fatal, pois ela nem saberia o que estava acontecendo", afirmou.
Rafael, que mora em Goiânia, passou as festas de fim de ano na cidade e conta que estava acompanhado de outros amigos quando foi ferido. “No momento da mordida eu saí nadando, subi na lancha e puxei um amigo que estava na água”, disse. Após perceber o ferimento, ele procurou o primeiro atendimento em um posto de saúde de Caldas Novas. Depois, seguiu para a capital. Ele terá que tomar remédios por dez dias para evitar infecções.
A esposa de Rafael, a advogada Cristiane Morgado, diz que vai entrar com uma ação na Justiça contra a Prefeitura de Caldas Novas. “Vou juntar o prontuário médico do hospital onde ele foi atendido, toda a documentação do plano de saúde e notas de tudo o que foi gasto. Nosso interesse é que a prefeitura pague por aquilo que não foi informado e que as outras pessoas tomem conhecimento ”, afirmou.
Procurada, a administração municipal informou que vai criar ações de proteção para evitar novos ataques, assim como foi feito no ano passado, quando o servidor público Marcelo Abrahão de Oliveira, 44 anos, perdeu metade de um dedo ao ser mordido por um peixe enquanto nadava no local.
Na época, a Secretaria de Meio Ambiente de Caldas Novas informou que o lago é de responsabilidade de Furnas, empresa de geração e transmissão de energia e que administra a Usina Hidrelétrica de Corumbá. Mesmo assim, disse que solicitou que fossem feitos estudos para avaliar um desequilíbrio ambiental na área.
Em nota, Furnas informou que existem duas placas no local alertando banhistas para a existência de piranhas no reservatório da usina. O comunicado diz ainda que “a empresa, em conjunto com a prefeitura de Caldas Novas, confeccionou novas placas para reforçar a sinalização e ampliar o alerta aos banhistas. A previsão é que as novas placas sejam instaladas até o final desta semana”.
Por fim, Furnas informa que vistorias realizadas por especialistas identificaram que restos de alimentos jogados no reservatório por frequentadores e donos de quiosques, além de restos de animais utilizados como isca em atividades de pesca, podem estar atraindo os peixes para os locais frequentados pelos banhistas.
Em 08 de Março de 2015  aconteceu novamente:
Um jovem comerciante da cidade que pediu para não ter seu nome e imagem divulgada, foi vítima dos ataques das piranhas.
O fato aconteceu por volta das 17 : 00 horas de ontem 08 de abril, em uma cachoeira localizada no lago Corumbá.
Um amigo da vitima que também estava no local e que socorreu o amigo, disse que foi tudo muito rápido, questão de minutos.
Foi o prazo de estacionar a canoa próximo a cachoeira e descerem da mesma, quando entraram na água as piranhas arrancaram um pedaço do dedão do pé da vitima.

Rapidamente eles deixaram o local, a vítima sangrava bastasse e foi levada pelos próprios amigos a UPA para atendimento médico.
Apesar do susto a vítima passa bem.
Fica então o alerta em relação ao lago de Corumbá, para que mais pessoas não sejam vítimas de ataques das piranhas que habitam o local.
Segundo pessoas que trabalham e moram próximo ao Lago os ataques das piranhas tem acontecido com muita frequência.




Mulher consegue fugir após suposto estupro e suspeito morre em troca de tiros com a polícia

Um homem morreu em troca de tiros com a polícia após suposto estupro contra uma mulher de 29 anos no começo da tarde desta quinta-feira (9) na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). De acordo com a Polícia Militar, a vítima conseguiu fugir do suspeito após sofrer o crime. Ela avisou os vizinhos, que acionaram a Polícia Militar. Dentro da casa em que o suposto crime teria ocorrido, na Rua Inácio Wolski, o rapaz recebeu a polícia a tiros e acabou morrendo na reação.
De acordo com testemunhas, a vítima estava bastante machucada e, assim que os policiais entraram na residência, já foram recebidos a tiros. “Ela não chegou a dizer a quanto tempo estava aí, mas rapidamente foi levada pelo Siate ao hospital. Sabemos que ele é estranho e estava morado aí há uns dois meses”, comentou.
Segundo o perito Cunico, assim que a PM chegou, ele já realizou um disparo, que veio a ocasionar a morte. “A casa ficou bagunçada devido a revista, parece que uma mudança estava acontecendo ali, então não é possível saber ao certo o que aconteceu ali”, disse.
Uma pistola 380 foi apreendida pela polícia e o corpo do suspeito foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso.

Jovem é morta por namorado no CE por causa de mensagem em celular

Uma mulher de 21 anos foi morta pelo namorado após uma discussão por causa de uma mensagem no telefone celular do suspeito, na manhã da ultima terça-feira (8), em Juazeiro do Norte, interior do Ceará. 

Segundo informações da Delegacia da Mulher do município, o homem fugiu e levou o celular, por isso, a polícia não teve acesso ao teor da mensagem.

Segundo o escrivão Mário Gomes, testemunhas relataram que a jovem iniciou uma discussão por ciúmes do namorado após ver uma mensagem no celular dele. Irritado, o companheiro de 25 anos foi para a casa dos avós. 

Mas a vítima o seguiu até lá onde continuaram a discutir e ela teria agredido o rapaz, então, ele sacou uma arma e atirou.

A jovem morreu horas depois. A polícia fez buscas pelo suspeito, mas ele não foi encontrado. O companheiro da jovem já responde a outros processos criminais por homicídio e roubo. O caso está sendo investigado.

Mulher é assassinada no Centro de Fortaleza na madrugada desta quinta-feira

Na madrugada desta quinta-feira (9), subiu para 79 o número de mulheres assassinadas no Ceará em 2015. Um crime de morte mobilizou a Polícia Militar, a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a Perícia Forense do Ceará (Pefoce) para o Centro de Fortaleza. Uma mulher de aproximadamente 30 anos de idade, foi executada sumariamente com vários tiros na cabeça. 
O crime ocorreu no cruzamento das ruas Castro e Silva e Teresa Cristina, a poucos metros da Praça Castro Carreira (da Estação) e do Cemitério São João Batista. A vítima, não identificada oficialmente, era conhecida apenas pelo apelido de “Farofa” e, segundo moradores, praticava furtos no Centro da Capital.
Ninguém deu informações precisas sobre quem teria praticado o homicídio. Os moradores disseram apenas que ouviram vários estampidos e, em seguida, encontraram a mulher morta na esquina. Policiais da DHPP devem retornar no dia de hoje ao local do crime para buscar câmeras que possam ter filmado a execução.
Este foi o segundo assassinato no Centro de Fortaleza em menos de uma semana. Na madrugada de sábado de Sexta-Feira Santa, também durante a madrugada, um travesti foi igualmente executado a tiros. O caso ocorreu na esquina das ruas São Paulo e Princesa Isabel. A vítima foi atingida por vários tiros de pistola na cabeça. O assassino fugiu dali em um carro importado e não foi, ainda, identificado.

Plantão
Entre a noite de ontem e a manhã de hoje, a Polícia registrou outros quatro assassinatos, sendo três em Fortaleza (nos bairros Guajiru e José Walter), um na Região Metropolitana de Fortaleza (em Horizonte) e outro no Interior (em Beberibe). E, agora há pouco, a DHPP foi acionada para o segundo caso de homicídio desta quinta-feira (o primeiro foi no Centro).
O assassinato ocorreu há cerca de 20 minutos na Rua Américo Rocha Lima, no bairro Vila Manuel Sátiro, na zona Sul da Capital. Sem detalhes ainda.

JORNALISTA FERNANDO RIBEIRO

Um dos maiores traficantes do CE é morto a tiros

Um homem, apontado pela Polícia como um dos maiores traficantes de entorpecentes do Estado, foi morto na madrugada desta quinta-feira (9), no bairro José Walter. Raphael Henrique Silva de Oliveira, o 'Raphael Arcanjo', estava em um veículo, modeloVolkswagem Golf, junto com a namorada, quando foi abordado por um homem em um moto. O criminoso realizou vários disparos contra o carro, atingindo a vítima. 
Ele ainda tentou fugir, mas acabou colidindo com uma árvore e morreu no local. A mulher, que não teve a identidade revelada, também foi atingida, mas acabou sendo socorrida. 
'Raphael Arcanjo' era conhecido como o "playboy do tráfico". Atualmente ele residia em um condomínio de luxo no Eusébio e era proprietário de um canil, que comercializava animais de raças importadas. Os cães, segundo a Polícia, custavam em média R$ 25 mil cada um e eram vendidos para criadores de outros países, como a Alemanha. 
Ele já havia sido preso, em junho do ano passado, pela Polícia Civil do Ceará,suspeito de ser integrante de uma rede de tráfico interestadual de drogas com atuação direta em Fortaleza e Região Metropolitana. Apesar de ter sido apontado como um dos maiores traficantes do Estado, Raphael estava em liberdade por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), após ter sido beneficiado com um habeas corpus.
Além da venda de drogas, em sua ficha constavam acusações de homicídio e posse e uso ilegal de arma de fogo. Até esta manhã ninguém havia sido preso pela morte de Raphael Arcanjo. 

TERCEIRIZAÇÃO VAI PREJUDICAR ACS e ACE

A terceirização e suas conseqüências para o trabalhador. Projeto de Lei.
I. ESTUDOS E TEXTOS, JURÍDICO DA CONTEE.

A CONTEE apresentará periodicamente estudos a respeito de matéria jurídica de interesse da categoria, conforme consta do Plano de Reestruturação do Jurídico, ora implementado pela Secretaria de Assuntos Jurídicos e Institucionais da Confederação.
Alguns temas foram pensados de início: estabilidade do dirigente sindical; o crime tipificado no pagamento do salário por fora ou falta de registro do contrato na carteira de trabalho (nova disposição inserida no Código Penal); as cooperativas fraudulentas e a lesão aos direitos dos trabalhadores; a redução salarial do professor e a Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho (OJ-244 SBDI-1), dentre outros.
Foi planejado um primeiro texto sobre estabilidade sindical, tanto do ponto de vista das mais recentes decisões dos Tribunais Superiores, limitando o número de dirigentes para efeito de garantia de emprego, quanto das arbitrariedades praticadas no cotidiano envolvendo os sindicalistas portadores de estabilidade no emprego ou mesmo sob o enfoque da urgente necessidade de alteração do artigo 522 da CLT que limita o número de integrantes da diretoria dos Sindicatos, assunto enfocado recentemente pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho.
A ordem dos textos, no entanto, está sendo ditada pelos fatos. O primeiro sobre a terceirização é motivado pela apresentação recentemente de projeto de lei na Câmara Federal, de autoria do empresário e Deputado Federal Sandro Mabel, do PL de Goiás, PL 4.330.
Apenas para registrar, foi apresentado pelo mesmo parlamentar, outro Projeto de Lei no âmbito do Processo do Trabalho, proibindo o compromisso como testemunha de pessoa com ação na Justiça do Trabalho, reivindicando os mesmos direitos. Embora não seja esse o nosso tema de abordagem, serão enviadas cópias aos departamentos jurídicos de nossas entidades filiadas, para análise, com a sugestão e providências de acompanhamento de sua tramitação, em vista de seus efeitos prejudiciais aos direitos dos trabalhadores. Sobre esse último será feita apenas referência, por não se tratar do tema central desse texto.

II. TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA. LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA.

Os efeitos da terceirização no âmbito do ensino particular são bastante conhecidos, de igual forma os prejuízos para os trabalhadores. Tanto a terceirização direta como feita através de cooperativas têm sido utilizadas em nosso sistema jurídico, ilicitamente, como verdadeira mercantilização de mão de obra não permitida em lei, muitas vezes utilizada para a redução de custos e de forma ilegal, sempre em benefício da atividade empresarial e nunca do trabalhador, o mais prejudicado em razão da terceirização dos serviços.
Quando são levados a julgamento pelo judiciário, os Tribunais Trabalhistas têm sido até certo ponto cautelosos condenando o tomador de serviços, descaracterizando muitos atos de terceirização de atividade-fim, mas isso não é suficiente porque a maioria das práticas lesivas não chega à Justiça e por isso as terceirizações fraudulentas continuam a ocorrer com tanta freqüência em nosso meio.
Para levar a efeito a terceirização como locação de mão de obra, que é a prática ilícita mais freqüente em nosso meio, utiliza-se a legislação sobre trabalho temporário – que não tem essa finalidade, mas acaba servindo como caminho. A terceirização não tem ainda lei própria, como enfatiza em sua obra o Procurador do Trabalho Rodrigo de Lacerda Carelli ,
“ Como afirma Ciro Pereira da Silva, “há uma certa tendência em confundir terceirização com a contratação de mão-de-obra temporária. Esta é um processo totalmente diferente, regulado pela Lei n.6.019/74, que permite a criação de empresas “locadoras” de mão-de-obra para fins específicos, como picos de produção e por período predeterminado não superior a três meses. Já a terceirização propriamente dita, aquela em que a prestadora toma a seu cargo a tarefa de suportar a tomadora, em caráter permanente, com o fornecimento de produtos ou serviços, não mereceu até agora legislação própria””.
O fato de não ter uma legislação específica pode ser negativo do ponto de vista da falta de regulamentação, mas nem por isso pode-se admitir seja a sua legalização feita sob a ótima empresarial como parece estar ocorrendo a partir do projeto de Lei do Deputado Sandro Mabel que será comentado.
A falta de legislação específica permite atuação mais livre dos órgãos fiscalizadores, como o Ministério Público do Trabalho que tem desenvolvido importante trabalho, contra a terceirização e ao judiciário, permite uma construção jurisprudencial mais independente, no caso em exame, a jurisprudência dominante sobre terceirização é até certo ponto avançada sob o aspecto de proteção do trabalhador.
O nosso chamamento é para a reflexão de que às vezes é melhor a ausência de legislação sobre a terceirização do que a aprovação de uma lei que venha conferir legitimidade à sanha patronal terceirizante, o que parece ser o caso do projeto de lei em comento.

IV. O PROJETO DE LEI 4.330 E A POSIÇÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

O objetivo principal desse trabalho é apresentar algumas considerações sobre a terceirização, apenas como introdução ao assunto, para na continuidade suscitar a discussão a respeito do projeto de lei apresentado na Câmara. Uma primeira análise crítica do projeto já foi feita pelo Tribunal Superior do Trabalho, a qual apresentamos como anexo, ao tempo em que submetemos ao crivo de nossas Entidades Filiadas, tanto o projeto de lei, quanto as críticas do TST, a fim de que possamos construir nossas críticas e nossa forma de atuação.
Consideramos muito retrógrado o projeto de lei, nos termos em que foi proposto, mas é uma realidade que mais dia menos dia teríamos que enfrentar, e agora é o momento, tanto de abrirmos a discussão, quanto de organizar nossa ofensiva para apresentação de substitutivos e acompanhamento de sua tramitação na Câmara Federal.
Com o mesmo objetivo, apresentamos como anexo, o outro projeto de lei apresentado, em matéria de Processo do Trabalho, por considera-lo também de interesse de nossa categoria, assunto a ser debatido pelos nossos departamentos jurídicos.

V. EM CONCLUSÃO

A CONTEE através da Secretaria de Assuntos Jurídicos e Institucionais e do Jurídico em estruturação estará sempre vigilante quanto a projetos de lei em tramitação. Estamos coletando nos próximos dias projetos na Comissão e Educação da Câmara, em matéria de interesse dos professores e trabalhadores no ensino, enfim, da categoria de nossa representação.
Sobre essa discussão especificamente, a respeito dos projetos de lei apresentados, principalmente o mais polêmico que é o da terceirização, colocamo-nos à disposição tanto para a discussão das ofensivas quanto para colaborar na efetivação das medidas a serem efetivamente adotadas.

Delaíde Alves Miranda Arantes
Assessora Jurídica da CONTEE

VI. ANEXO - ANEXO I
PROJETO DE LEI Nº , DE 2004 (Do Sr. Sandro Mabel)

Dispõe sobre o contrato de prestação de serviço a terceiros e as relações de trabalho dele decorrentes.

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º Esta Lei regula o contrato de prestação de serviço e as relações de trabalho dele decorrentes, quando o prestador for sociedade empresária que contrate empregados ou subcontrate outra empresa para a execução do serviço.
Parágrafo único. Aplica-se subsidiariamente ao contrato de que trata esta Lei o disposto no Código Civil, em especial os arts. 421 a 480 e 593 a 609.

Art. 2º Empresa prestadora de serviços a terceiros é a sociedade empresária destinada a prestar à contratante serviços determinados e específicos.
§ 1º A empresa prestadora de serviços contrata e remunera o trabalho realizado por seus empregados, ou subcontrata outra empresa para realização desses serviços.
§ 2º Não se configura vínculo empregatício entre a empresa contratante e os trabalhadores ou sócios das empresas prestadoras de serviços, qualquer que seja o seu ramo.

Art. 3º São requisitos para o funcionamento da empresa de prestação de serviços a terceiros:
I – prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);
II – registro na Junta Comercial;
III – capital social compatível com o número de empregados, observando-se os seguintes parâmetros:
a) empresas com até dez empregados: capital mínimo de R$ 10.000,00 (dez mil reais);
b) empresas com mais de dez e até vinte empregados: capital mínimo de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais);
c) empresas com mais de vinte e até cinqüenta empregados: capital mínimo de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais);
d) empresas com mais de cinqüenta e até cem empregados: capital mínimo de R$ 100.000,00 (cem mil reais); e
e) empresas com mais de cem empregados: capital mínimo de R$ 250.000,00 (duzentos e cinqüenta mil reais).
§ 1º Convenção ou acordo coletivo de trabalho podem exigir a imobilização do capital social em até cinqüenta por cento dos valores previstos no inciso III deste artigo.
§ 2º O valor do capital social de que trata o inciso III deste artigo será reajustado:
I – no mês de publicação desta lei, pela variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), verificada de novembro de 2004, inclusive, ao mês imediatamente anterior ao do início de vigência desta lei;
II – anualmente, a partir do ano subseqüente ao do reajuste mencionado no inciso anterior, no mês correspondente ao da publicação desta lei, pela variação acumulada do INPC nos doze meses imediatamente anteriores.
Art. 4º Contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato de prestação de serviços determinados e específicos com empresa prestadora de serviços a terceiros.
§ 1º É vedada à contratante a utilização dos trabalhadores em atividades distintas daquelas que foram objeto do contrato com a empresa prestadora de serviços.
§ 2º O contrato de prestação de serviços pode versar sobre o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares à atividade econômica da contratante.

Art. 5º São permitidas sucessivas contratações do trabalhador por diferentes empresas prestadoras de serviços a terceiros, que prestem serviços à mesma contratante de forma consecutiva.

Art. 6º Os serviços contratados podem ser executados no estabelecimento da empresa contratante ou em outro local, de comum acordo entre as partes.

Art. 7º É responsabilidade da contratante garantir as condições de segurança e saúde dos trabalhadores, enquanto estes estiverem a seu serviço e em suas dependências, ou em local por ela designado.

Art. 8º Quando o empregado for encarregado de serviço para o qual seja necessário treinamento específico, a contratante deverá:
I – exigir da empresa prestadora de serviços a terceiros certificado de capacitação do trabalhador para a execução do serviço; ou
II – fornecer o treinamento adequado, somente após o qual poderá ser o trabalhador colocado em serviço.
Art. 9º A contratante pode estender ao trabalhador da empresa de prestação de serviços a terceiros benefícios oferecidos aos seus empregados, tais como atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados, existentes nas dependências da contratante ou local por ela designado.

Art. 10. A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços, ficando-lhe ressalvada ação regressiva contra a devedora.
Parágrafo único. Na ação regressiva de que trata o caput , além do ressarcimento do valor pago ao trabalhador e das despesas processuais, acrescidos de juros e correção monetária, é devida indenização em valor equivalente à importância paga ao trabalhador.

Art. 11. A empresa prestadora de serviços a terceiros, que subcontratar outra empresa para a execução do serviço, é solidariamente responsável pelas obrigações trabalhistas assumidas pela empresa subcontratada.

Art. 12. Nos contratos de prestação de serviços a terceiros em que a contratante for a Administração Pública, a responsabilidade pelos encargos trabalhistas é regulada pelo art. 71 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

Art. 13. O recolhimento das contribuições previdenciárias relativas aos trabalhadores contratados para a prestação de serviços a terceiros observa o disposto no art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.

Art. 14. O contrato de prestação de serviços a terceiros deve conter, além das cláusulas inerentes a qualquer contrato:
I – a especificação do serviço a ser prestado;
II – o prazo para realização do serviço, quando for o caso;
III – a obrigatoriedade de apresentação periódica, pela empresa prestadora de serviços a terceiros, dos comprovantes de cumprimento das obrigações trabalhistas pelas quais a contratante é subsidiariamente responsável.
Art. 15. O recolhimento da contribuição sindical prevista nos arts. 578 e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) deve ser feito ao sindicato representante da categoria profissional correspondente à atividade exercida pelo trabalhador na empresa contratante.
§ 1º A contribuição sindical devida pelo trabalhador de empresa de prestação de serviços a terceiros, contratado para o cumprimento do contrato de que trata esta Lei, é proporcional ao período em que foi colocado à disposição da empresa contratante e consiste na importância correspondente a um doze avos da remuneração de um dia de trabalho por mês de serviço ou fração superior a quatorze dias.
§ 2º Não é devida a contribuição pelo trabalhador se este já houver pago, no mesmo ano, a título de contribuição sindical, importância correspondente à remuneração de um dia de trabalho, nos termos do art. 582 da CLT.

Art. 16. O disposto nesta Lei não se aplica:
I – à prestação de serviços de natureza doméstica, assim entendida aquela fornecida à pessoa física ou à família no âmbito residencial destas;
II – às empresas de vigilância e transporte de valores, permanecendo as respectivas relações de trabalho reguladas por legislação especial.
Art. 17. O descumprimento do disposto nesta Lei sujeita a empresa infratora ao pagamento de multa administrativa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por trabalhador prejudicado, salvo se já houver previsão legal de multa específica para a infração verificada.
§ 1º A fiscalização, a autuação e o processo de imposição de multas reger-se-ão pelo Título VII da CLT.
§ 2º As partes ficam anistiadas das penalidades não compatíveis com esta Lei, impostas com base na legislação anterior.

Art. 18. Os contratos em vigência serão adequados aos termos desta Lei no prazo de cento e vinte dias a partir da vigência.

Art. 19. Esta Lei entra em vigor trinta dias após a publicação.

JUSTIFICAÇÃO

O mundo assistiu, nos últimos 20 anos, a uma verdadeira revolução na organização da produção. Como conseqüência, observamos também profundas reformulações na organização do trabalho. Novas formas de contratação foram adotadas para atender à nova empresa.
Nesse contexto, a terceirização é uma das técnicas de administração do trabalho que têm maior crescimento, tendo em vista a necessidade que a empresa moderna tem de concentrar-se em seu negócio principal e na melhoria da qualidade do produto ou da prestação de serviço.
No Brasil, a legislação foi verdadeiramente atropelada pela realidade. Ao tentar, de maneira míope, proteger os trabalhadores simplesmente ignorando a terceirização, conseguiu apenas deixar mais vulneráveis os brasileiros que trabalham sob essa modalidade de contratação.
As relações de trabalho na prestação de serviços a terceiros reclamam urgente intervenção legislativa, no sentido de definir as responsabilidades do tomador e do prestador de serviços e, assim, garantir os direitos dos trabalhadores.
A presente proposição tem origem no Projeto de Lei nº 4.302, de 1998, que após mais de cinco anos de tramitação, teve a retirada solicitada pelo Poder Executivo. Ressalta-se que durante a tramitação do Projeto de Lei do Executivo, que também alterava a lei do trabalho temporário, travaram-se longos e frutíferos debates sobre o tema, tanto nesta Casa quanto no Senado Federal, que muito enriqueceram a proposta original.
O Projeto de Lei que ora apresentamos exclui os dispositivos que tratavam do trabalho temporário, limitando-se à prestação de serviços a terceiros, e incorpora as contribuições oferecidas por todos os que participaram dos debates do Projeto de Lei nº 4.302, de 1998.
A nossa proposição regula o contrato de prestação de serviço e as relações de trabalho dele decorrentes. O prestador de serviços que se submete à norma é, portanto, a sociedade empresária, conforme a nomenclatura do novo Código Civil, que contrata empregados ou subcontrata outra empresa para a prestação de serviços.
Deve ser destacada a definição da empresa prestadora de serviços como aquela que presta serviços determinados e específicos para a empresa contratante. É a prestadora responsável pela contratação, remuneração e direção do trabalho de seus empregados, podendo, ainda, subcontratar outras empresas para realizar os serviços contratados.
Não há, obviamente, vínculo empregatício entre a tomadora de serviços e os trabalhadores contratados pela prestadora ou seus sócios.
São estabelecidos requisitos para o funcionamento das empresas prestadoras de serviço que visam a garantir o adimplemento das obrigações trabalhistas e previdenciárias. O capital social mínimo estipulado em função do número de empregados é um exemplo.
É prevista, ainda, a possibilidade de ser exigida a imobilização de até 50% do capital social da prestadora de serviços mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.
A nossa proposição define também a figura do contratante que pode ser pessoa física ou jurídica. A inclusão de pessoa física justifica-se pela necessidade de permitir a contratação de prestadoras de serviço por profissionais liberais.
Vários dispositivos estipulam limitações contratuais que protegem o trabalhador, como a vedação de sua utilização, pela empresa contratante, em atividades diversas das estipuladas em contrato com a empresa prestadora de serviços.
O objeto da contratação deve ser especificado. É, no entanto, amplo, podendo versar sobre atividades inerentes, acessórias ou complementares à atividade econômica da contratante.
Uma das situações que muito nos preocupou foi a possibilidade de um trabalhador continuar prestando serviços a uma empresa contratante, ainda que se sucedam várias empresas prestadoras de serviço. Optamos por abordar o tema no art. 5º, permitindo a continuidade do trabalho para a mesma empresa contratante.
A empresa contratante é diretamente responsável pelas condições de segurança e saúde do ambiente de trabalho.
Além disso, caso seja necessário treinamento específico para a realização do trabalho, a empresa contratante pode exigir da prestadora o certificado de capacitação do trabalhador ou pode fornecer o treinamento adequado.
Uma das maiores críticas que se faz à terceirização é a precarização das relações de trabalho dela decorrentes, apresentando altos índices de acidentes do trabalho. Atribuir a responsabilidade à contratante por esse aspecto ligado às condições de trabalho representa uma garantia ao trabalhador e, certamente, contribui para a melhoria do ambiente laboral.
É prevista a responsabilidade subsidiária da contratante quanto às obrigações trabalhistas, sendo-lhe assegurado, obviamente, o direito de ação regressiva contra a prestadora de serviços / devedora.
O projeto inova ao assegurar mediante a ação regressiva, além do ressarcimento dos valores pagos pela contratante, o pagamento de uma indenização equivalente ao valor pago ao trabalhador.
Há, ainda, previsão de responsabilidade solidária quanto às obrigações trabalhistas pela empresa prestadora de serviços que subcontratar outra empresa.
No caso de contratação com a Administração Pública, o projeto remete à Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que“regulamenta o artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências” .
Isso significa que a Administração Pública é solidariamente responsável quanto aos encargos previdenciários, mas não quanto às dívidas trabalhistas.
O contrato de prestação de serviços deve conter a especificação do serviço a ser prestado e o prazo para a sua realização. Deve, além disso, prever a apresentação periódica, pela empresa prestadora de serviços, dos comprovantes de cumprimento das obrigações trabalhistas, o que possibilitará a fiscalização por parte da empresa contratante.
Outro aspecto relevante da proposição é que o recolhimento da contribuição sindical compulsória deve ser feito à entidade representante da categoria profissional correspondente à atividade terceirizada. Aumenta-se, dessa forma, o poder de negociação com as entidades patronais, bem como é favorecida a fiscalização quanto à utilização correta da prestação de serviços.
São excluídas da aplicação da lei as atividades de empregado doméstico, e ainda as atividades de vigilância e transporte de valores, que já possuem legislação específica.
É estabelecida multa administrativa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por trabalhador prejudicado em caso de descumprimento da norma.
É concedida anistia aos débitos, penalidades e multas impostas com base em normas não compatíveis com a lei.
A proposição concede prazo de cento e vinte dias para a adequação dos contratos vigentes aos termos da nova lei, sendo que a vigência ocorrerá trinta dias após a publicação.
Tal prazo, acreditamos, é suficiente para que as partes interessadas tenham ciência das alterações e adeqüem seus contratos.
Destacamos, ainda, que a proposição é fruto de discussão com vários segmentos da sociedade. Tal discussão não está encerrada. Deve, outrossim, ser ampliada, a fim de aprimorar o texto da norma. Colocamo-nos, desde já, à disposição daqueles que queiram contribuir para a regulação dessa matéria, tão relevante para as relações de trabalho no Brasil.

Por considerarmos de alta relevância a regulamentação da terceirização, rogamos aos nobres Colegas pela aprovação deste Projeto de Lei.

Sala das Sessões, em de de 2004.
Deputado Sandro Mabel
2004.12234.999

Obra Cooperativas de Mão-de-Obra – Manual Contra a Fraude, Ed. LTR, SP, 2002, PÁG.37/8.
Autorizado pela CONTEE e Autora a publicação desse trabalho pelas Entidades Filiadas, em seus veículos de divulgação (páginas da internet, jornais, revistas, periódicos e afins) preservando apenas o direito de citação da fonte e autoria.

Fome, pobreza e miséria no todo poderoso Estados Unidos

Cenas de pobreza e miséria aparecem com freqüência em jornais de todo o mundo. Imagens que mostram geralmente a situação extrema em que vivem os povos na África, na América Latina ou no Sul da Ásia. Muito comum também é conhecer através da imprensa mundial a riqueza e o desenvolvimento nos países acima da linha do Equador. Europa, EUA, Rússia e Japão são sempre relacionados com avanço tecnológico, poder aquisitivo e alto nível de bem-estar social. Isso não quer dizer, no entanto, que o mundo seja exatamente assim. O colapso econômico mundial, a maior crise da história do regime capitalista, está levando à tona o que os países ricos sempre fizeram questão de esconder. No país mais rico do mundo, os EUA, milhões de crianças estão muito abaixo da linha de pobreza e denunciam uma realidade cada vez mais difícil de esconder.
O último informe da organização Feeding America (Alimentando a América), que defende a criação de um banco de alimentos nos EUA, revela que pelo menos 12 milhões de crianças estão à beira da fome em todo o país e mais de três milhões e meio de crianças com menos de cinco anos passam fome, uma cifra equivalente a 17% (um em cada seis) das crianças norte-americanas de cinco anos de idade ou menos.
O informe “Insegurança alimentar infantil nos EUA: 2005-2007”, publicado no dia 7 de maio, é a primeira análise por estado que avalia a situação de crianças e bebês que vivem em regiões pobres do país. A organização se baseou em dados coletados pelo Departamento Federal de Agricultura (USDA, na sigla em inglês) e pelo Censo de 2005 e 2006.
Os dados revelam a deterioração das condições de vida da classe trabalhadora nos últimos cinco anos. A partir de 2005, a fome e a pobreza se extenderam rapidamente junto com o aumento do desemprego e com os rebaixamentos salariais.
“Feeding America concluiu que neste período precedente à aparição da crise econômica, em 11 estados mais de 20% das crianças pequenas corriam perigo de passar fome. Lousiana, com 24,2%, tem o índice mais alto de insegurança alimentar, seguido da Carolina do Norte, Ohio, Kentucky, Texas, Novo México, Kansas, Carolina do Sul, Tennessee, Idaho e Arkansas”.
Na Califórnia, os estudos concluíram que uma média 1,6 milhão de crianças se encontravam na extrema pobreza entre 2005 e 2007. No Texas, a média era de 1,47% milhão no mesmo período. Nenhum estado tem menos de 10% de sua população infantil exposta à fome. Até mesmo a “escassamente povoada” Dakota do Norte registrou um índice de 10,9%.
Segundo a USDA, mais de um milhão de pessoas foram inscritas em programas de assistência federal desde setembro do ano passado. Atualmente são 32, 5 milhões de norte-americanos recebendo auxílio alimentar do governo, mas o número pode ser bem maior em razão do aumento do desemprego e da pobreza. Uma grande parcela não teve ainda a oportunidade de se cadastrar. A organização Food Research and Action Center estima que mais de 16 milhões de pessoas estão procurando assistência alimentar federal, mas não conseguiram se inscrever no programa.
Uma reportagem publicada pelo New York Times no dia 9 de maio identificou uma profunda insuficiência dos programas de assistência nos estados. Na Califórnia, por exemplo, só a metade das pessoas que passam fome conseguiu se cadastrar em um programa de vale alimentação. Em outros estados, como Missouri, onde a inscrição das pessoas que reúnem os critérios do programa é de 98%, centenas de milhares de famílias trabalhadoras pobres inscritas estão recebendo cada vez menos ajuda a cada mês que passa.
Em conseqüência disso, cada vez mais famílias norte-americanas estão recorrendo a restaurantes populares e organizações de caridade. Ou então cortam as despesas e passam a consumir produtos mais baratos e de menor qualidade. Esta é a situação da maior potência econômica que a humanidade já conheceu. Cada vez mais milhões de famílias passam fome e perdem suas residências, sendo obrigadas a se alojarem em acampamentos improvisados ou até mesmo dentro de veículos. Estes são os ingredientes para a eclosão de uma enorme situação revolucionária que fermenta no seio da maior classe operária do mundo.

São Luis, 09, de Abril de 2015 Universitária sai para procurar emprego e acabada estuprada e estrangulada

Uma universitária de 17 anos foi encontrada estuprada e morta em um terreno baldio na cidade de Içara, no interior de Santa Catarina. De acordo com a Polícia Civil, há suspeitos, mas a autoria do crime ainda não foi confirmada.
Estudante do 1º semestre do curso de farmácia, Vivian Lais Philippi saiu de casa para entregar currículos em busca do primeiro emprego no dia 4 de março. A jovem era a caçula de uma família com cinco filhos.
Vivian caminharia até a rodovia para pegar ônibus e seguiria viagem até a casa do namorado que fica em Criciúma, cidade vizinha a Içara. Segundo a polícia, ela saiu de casa e foi agarrada na esquina de um loteamento, a menos de 1 km de casa.
Naquele dia, o mato estava bem baixo, o que indica que a jovem foi arrastada. Exames do Instituto Médico Legal apontaram que Vivian levou uma pancada na cabeça. Ela foi levada até um barraco de madeira, onde foi violentada e estrangulada.
No local, foram encontrados um balde, um carrinho de mão e pertences de Vivian. Somente R$ 30 que estavam com ela foram roubados. Segundo a Polícia Civil, já existem suspeitos, mas a confirmação da autoria do crime ainda depende de alguns exames. No corpo de Vivian, foram encontrados alguns vestígios que serão comprovados com material genético dos suspeitos.
DO R7, COM EDIÇÃO DO GI PORTAL

Morreu homem que causou a morte do policial na boate Liquid

Leonardo Martins de Souza estava internado no Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) em virtude dos tiros que recebeu no confronto com o PM Pedro Teodoro na porta da Boate Liquid, no Setor Marista, na sexta,3. A assessoria de imprensa da PM informou que, por volta de 18h30, o hospital divulgou a morte do acusado. Ele não resistiu aos ferimentos causados pelos tiros que levou.
 O policial militar Pedro Teodoro, 29, baleado na última sexta-feira (3), na boate Liquid, no Setor Marista, morreu na madrugada de hoje (8). Ele foi enterrado hoje, em cerimônia com grande participação e comoção por parte dos militares.
O PM, que estava internado no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) desde o incidente, passou por uma cirurgia para a amputação de um dos pés. 
Segundo o coronel Ricardo Mendes, Pedro Teodoro tinha dez anos de profissão. Ele afirmou que o PM colocou sua vida em risco para proteger outras pessoas. Ainda de acordo com ele, a Polícia Civil já instaurou inquérito para investigar o caso, e que, agora, deve ser direcionado para o homicídio do policial.
O caso
O policial, que estava de folga, foi baleado na última sexta-feira (3), na saída da boate Liquid. De acordo com a Rotam, dois homens e duas mulheres criaram uma confusão na entrada do estabelecimento. Um dos homens atirou contra o policial. Durante a troca de tiros, o outro rapaz, Leonardo Monteiro de Souza, também foi baleado.
Ainda segundo informações da Rotam, Leonardo foi deixado no Hospital Lúcio Rebelo pelos demais integrantes do grupo e o policial encaminhado ao Hugo.
Rafael Silva Souza, suspeito de atirar em Teodoro, e Lais Lorrany Rodrigues Vilela foram presos no setor São José neste sábado (4). Com o homem foram encontradas e apreendidas duas pistolas e um colete balístico. Ambos foram encaminhados ao 8º Distrito Policial da capital.

Terceirização é um crime contra direitos trabalhistas: Você foi enganado por seu deputado federal

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8) o projeto de lei 4330/2004, que regulamenta contratos de terceirização no mercado de trabalho. Agora, o projeto será encaminhado diretamente para votação no Senado.
O projeto tramita há 10 anos na Câmara e vem sendo discutido desde 2011 por deputados e representantes das centrais sindicais e dos sindicatos patronais. Ele prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade, desde que a contratada esteja focada em uma atividade específica.
As normas atingem empresas privadas, empresas públicas, sociedades de economia mista, produtores rurais e profissionais liberais. O texto somente não se aplica à administração pública direta, autarquias e fundações.
Representantes dos trabalhadores argumentam que a lei pode provocar precarização no mercado de trabalho. Empresários, por sua vez, defendem que a legislação promoverá maior formalização e mais empregos.
O que é terceirização?

Na terceirização uma empresa prestadora de serviços é contratada por outra empresa para realizar serviços determinados e específicos. A prestadora de serviços emprega e remunera o trabalho realizado por seus funcionários, ou subcontrata outra empresa para realização desses serviços. Não há vínculo empregatício entre a empresa contratante e os trabalhadores ou sócios das prestadoras de serviços.

Atualmente, é a Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que determina que a terceirização no Brasil só deve ser dirigida a atividades-meio. Essa súmula, que serve de base para decisões de juízes da área trabalhista, menciona os serviços de vigilância, conservação e limpeza, bem como “serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador”, “desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta” do funcionário terceirizado com a empresa contratante.

Quais os pontos polêmicos da proposta?

O PL 4330/04 envolve quatro grandes polêmicas, que têm causado protestos das centrais sindicais: a abrangência das terceirizações tanto para as atividades-meio como atividades-fim; obrigações trabalhistas serem de responsabilidade somente da empresa terceirizada – a contratante tem apenas de fiscalizar; a representatividade sindical, que passa a ser do sindicato da empresa contratada e não da contratante; e a terceirização no serviço público. Já os empresários defendem que a nova lei vai aumentar a formalização e a criação de vagas de trabalho.

MAGDA MOFATTO VOTOU PARA TIRAR DIREITOS DOS TRABALHADORES

Acompanhe na relação a seguir quais os deputados que votaram contra ou a favor do regime de urgência para a tramitação do PL 4330, o projeto da terceirização total e indiscriminada que reduzirá direitos dos trabalhadores.
ATENÇÃO
Quem votou SIM está contra os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
Quem votou NÃO foi contra o rolo compressor do Eduardo Cunha para votar essa PL.
Esta lista foi elaborada pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.
Leia também


Como vocês sabem, o projeto de autoria do ex-deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO) é considerado uma das maiores ameaças aos direitos dos trabalhadores.
Como aponta a CUT, o PL 4330 é um projeto de terceirização total e indiscriminada que reduzirá direitos dos trabalhadores. Pelo projeto, as empresas poderão contratar trabalhadores terceirizados para exercer qualquer função, inclusive na área fim. Hoje, essas subcontratações são limitadas às atividades-meio.
“A terceirização não é para regulamentar a situação dos 12 milhões de trabalhadores que estão nessa situação, mas para tornar terceirizados os outros 40 milhões de trabalhadores”, explicou Vagner Freitas, presidente da CUT.
Projeto só beneficia empresas
Pelo projeto, fica sob responsabilidade da empresa terceirizada a contratação, remuneração e direção do trabalho realizado por seus funcionários. Como já havia alertado o deputado Vicentinho (PT-SP), o projeto beneficia apenas as empresas. Ele também denuncia que caso seja aprovado o número atual de 12 milhões de pessoas em regime de trabalho terceirizado passará para 33 milhões.
Isso significa, aponta Vicentinho, “demissões em massa de empregados regularmente contratados para substituí-los por trabalhadores terceirizados, com salários mais baixos”.


MORADORA DO PARQUE REAL DESABAFA: ESTAMOS ABANDONADOS

Hoje resolvi desabafar. Há 5 anos vivemos com o mesmo problema, politicos que são eles. vereadores, que ja sabem do problema, diz que tem projeto de asfalto, e mais. Estamos sem asfalto, sem iluminação adequada, com tanto mato, águas empossadas nos dias de chuvas; risco de dengue e outras doenças. É realmente um descaso. Enquanto itanhanga, bandeirantes e outros com pista cooper, iluminação, praças, internet. Estamos simplesmente abandonados e largados como lixos. E entra prefeito e sai prefeito, vereadores e nada, ninguém toma de providências. 

Portanto meu povo hoje estou a desabafar com essa situação horrorosa.

Nem se quer essas pessoas preocupam com a saúde, que é o mínimo da população. 
Cidade estar  uma verdadeira rua de buracos, pagamos nossos impostos em dia , para chegar nessa situação. Pessoas eu  já vi cair de moto e machucar, carros quebrar os eixos. Isso e uma vergonha. Daqui a pouco nem os turistas querem vir a cidade! E isso é culpa do município.

Enfim oro todos os dias para mudar a situação da cidade. Ladrões soltos, maníacos, estamos pedindo socorro.

Por favor tomem providências ao invés de soltarem foguetes dando glórias por coisas fúteis. 

Meu bairro parque real tá um lixo, minha rua deputado José de assis nem se fala.

Agora veja a situação do setor:









Moradora do Parque Real: