quinta-feira, 9 de junho de 2016

Um Serial killers louco,cruel e diabólico:

Ed Gein conversando com o advogado em seu primeiro julgamento (1957)
Edward, mais conhecido como Ed, ou apenas Eddie, sofria de uma aflorada fantasia edípica. Sua mãe o protegia exageradamente quando ainda criança, proibindo-o de conversar com mulheres (“mulher boa é mulher morta”, dizia ela) e com meninos da mesma idade para não incorrer em pecado. Sua vida foi contaminada por crenças religiosas. Sentia ódio de seu pai; sujeito alcoólatra, desempregado e, nas palavras de Gein, “inútil”. Temia ser igual ao genitor. Criou-se, juntamente com seu irmão mais velho e sua mãe, em uma fazenda isolada da cidade, em Plainfield, Wisconsin, nos Estados Unidos. Ir para a escola era uma tortura – seus colegas não passavam um dia sem fazer bullying contra aquela criança tímida e que “parecia uma menina”.
Quando seu irmão e sua mãe morreram, Eddie isolou-se em sua fazenda. Possuía como hábito limpar os cômodos de sua falecida genitora, mas não mantinha a mesma higiene nos outros móveis da casa. O seu quarto, por exemplo, exalava um cheiro intragável, mas ele pouco se preocupava, desde que a sua mãe, mesmo morta, percebesse que as suas coisas estavam asseadas. Com o passar do tempo, Gein foi adquirindo hábitos estranhos. Passou a ler compulsivamente relatos de experiências feitas por médicos nazistas em judeus e livros sobre a anatomia feminina. Mas nada se comparava ao deleite que sentia com o seu principal entretenimento: ler a sessão de obituários e escolher, dentre os mortos, o defunto mais parecido com o de sua mãe.
OS JULGAMENTOS
O julgamento de Ed Gein iniciou em 21 de novembro de 1957 na Corte Judicial de Waushara (cidade próxima à Plainfield, onde os crimes ocorreram). Durante a solenidade, o acusado se declarou como “não culpado” e alegou insanidade. Considerado mentalmente incapaz (e, assim, inapto para ser julgado) foi conduzido ao Central State Hospital for the Criminally Insane, uma instalação médica na cidade de Waupun, em Wisconsin.
Após passar 10 anos na referida instituição médica, Ed Gein foi considerado apto a ser julgado. A nova solenidade iniciou em 14 de novembro de 1968 e durou uma semana. A Defesa insistiu na tese de insanidade. Já a Acusação sustentou que o carniceiro tinha plena ciência dos crimes praticados. Para tanto, arrolou diversas testemunhas, dentre elas técnicos de laboratório que efetuaram a autópsia de Bernice Worden, alguns policiais e também psiquiatras. As evidências materiais, os depoimentos precisos das testemunhas e a confissão anterior do próprio carniceiro (“Como alguém pode me culpar pela morte de Bernice Worden?”) levaram o júri a proferir o inevitável veredicto: Eddie foi considerado culpado de assassinato em primeiro grau.
Alguns dias após, o magistrado Robert H. Gollmar proferiu a sentença. Apesar do veredicto condenatório dos jurados, entendeu – após ouvir médicos arroladas pela Acusação e pela Defesa, em sessão requerida por esta –que Gein realmente não tinha discernimento para compreender o crime praticado. Assim, declarou-o“não culpado por razões de insanidade”. O carniceiro foi escoltado para a mesma instituição médica em que permaneceu por uma década (Central State Hospital for the Criminally Insane), sendo, após, encaminhado para oMendota Mental Health Institute, um hospital psiquiátrico gerenciado pelo Departamento de Serviços de Saúde de Wisconsin.
OS ÚLTIMOS DIAS
Ed Gein passou o resto de sua vida no Mendota Mental Health Institute, um hospital psiquiátrico gerenciado pelo Departamento de Serviços de Saúde de Wisconsin. Era considerado um paciente modelo, sem trazer quaisquer problemas para o instituto, sempre demonstrando bom convívio com os demais pacientes. O superintendente da instituição chegou a dizer que “se todos os nossos pacientes fossem como ele, não teríamos nenhum problema”. Embora amável e dócil na perspectiva de alguns membros da equipe, alguns funcionárias se queixavam que Gein costumava olhá-las fixamente sempre que aparecessem diante dele.
Com câncer, Eddie morreu no dia 26 de julho de 1984 em virtude de uma insuficiência cardíaca e respiratória. Foi enterrado no cemitério de Plainfield, próximo de sua mãe, e apenas a alguns metros das sepulturas que havia violado trés décadas antes para conduzir seus “estudos científicos”. Por ironia do destino, ao longo dos anos sua sepultura foi constantemente vandalizado por populares. A lápide do seu túmulo foi, ao final, também furtada.

05 DIAS PARA CUNHA SE DEFENDER DE ACUSAÇÕES

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu prazo de cinco dias para o presidente afastado da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresentar defesa prévia na ação penal que investiga se ele recebeu propina de pelo menos US$ 5 milhões. O prazo começa a contar a partir da notificação do réu, o que deve ser feito em breve. A decisão foi tomada pelo relator da Lava-Jato no tribunal, ministro Teori Zavascki. Ele também esclareceu Cunha será interrogado apenas no fim das investigações, conforme prevê o Código de Processo Penal.
O STF abriu a ação penal em março contra Cunha e a ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), atual prefeita de Rio Bonito. Segundo as investigações, o parlamentar recebeu a propina de lobistas para, em troca, viabilizar o contrato de navios-sonda pela Petrobras. Cunha é o primeiro réu da Lava-Jato com direito a foro especial.
Nesta quinta-feira, Eduardo Cunha entrou com ação no Supremo pedindo o direito de se defender de qualquer acusação antes que seja julgado o pedido de prisão contra ele feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O pedido de Janot é referente a outro inquérito, diferente do processo que o investiga de ter recebido pagamentos de ao menos US$ 5 milhões, e está sob sigilo.
A defesa do parlamentar chamou o pedido de Janot de “disparatado” e alegou que não há qualquer motivo para prender Cunha. Ainda segundo os advogados, o peemedebista mora no mesmo endereço, a residência oficial da Presidência da Câmara, e está à disposição da Justiça para quaisquer esclarecimentos.
Nesta quinta-feira, a mulher de Eduardo Cunha, a jornalista Claudia Cruz, virou ré na Operação Lava-Jato, sob acusação de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A denúncia contra ela foi aceita pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. Cunha recorre no STF da decisão que desmembrou o processo, e enviou a investigação sobre sua mulher para a primeira instância.
Eduardo Cunha foi afastado da presidência da Câmara ao ter seu mandato suspenso por decisão de Teori, mantida por unanimidade pelo plenário do STF, em 5 de maio. O Supremo não fixou prazo para a duração da suspensão. Cunha recorre da decisão.
O Globo


Esgoto estoura no setor Bella Vista e transforma rua em Riacho de fezes

Um esgoto estourado vem tirando a paciência de comunitários do Loteamento Bella Vista, na zona oeste de Petrolina. Segundo reclamações enviadas através do WhatsApp do Blog, há vários dias o problema acontece na Rua 3 do bairro, transformando a via num ‘riacho’ de fezes.
Moro no Bella Vista há mais de oito anos e nunca vi essa comunidade ficar quatro dias sem esgoto estourado. É muito triste ver tamanha incompetência da empresa responsável pelo esgotamento da cidade. Já virou rotina ter que suportar esse mau cheiro. Parece mais um bairro chamado ‘Péssima Vista”,desabafa um dos moradores. Haja bronca. (foto/divulgação)



Menor é torturado e enterrado vivo até o pescoço em praia nordestina:

Um adolescente de 14 anos sofreu, de acordo com a Polícia Civil, o crime de tortura na praia de Intermares, no município de Cabedelo, na Grande João Pessoa, no fim da tarde desta quarta-feira (8). O menor foi agredido por um grupo de cerca de cinco integrantes, que o amarraram, o enterraram na areia até o pescoço e urinaram na cabeça dele. Dois foram detidos. Segundo o delegado Ademir Fernandes, da 7ª Delegacia Distrital de Cabedelo, onde o caso foi registrado, o garoto estava na praia com o objetivo de surfar e já seria conhecido do grupo agressor.
“Ele estava sentado próximo a uma tenda onde se alugam pranchas de surfe. Nesse momento, um dos suspeitos o agarrou para fazer uma brincadeira de mau gosto. A vítima então mordeu a mão dele e correu para um local próximo, onde ficou assistindo a uma partida de futevôlei”, contou o delegado. Após a fuga, conforme explicou Fernandes, o menor foi surpreendido por outro suspeito e levado novamente até onde estava o grupo, que cometeu o crime enquanto a vítima chorava e se debatia.
“Foi uma agressão mais psicológica do que física, com intuito de punir o adolescente, que não chegou a se ferir”, afirmou o delegado, acrescentando que toda a ação foi filmada pelos suspeitos, que também chegaram a colocar um balde na cabeça do menor quando este já estava enterrado até o pescoço. A polícia teve acesso ao vídeo e pôde constatar a tortura sofrida. De acordo com o delegado, um dos suspeitos ajudou o menor a se desenterrar. Ele então se desamarrou e correu para a pista, onde encontrou uma guarnição da Polícia Militar que havia parado no local para fazer um lanche. Os policiais seguiram indicações da vítima e detiveram dois dos suspeitos, de 21 e 14 anos, enquanto os demais fugiram.

Eles foram ouvidos na 7ª DD e conduzidos para a Central de Polícia Civil de João Pessoa. A vítima prestou depoimento na companhia do pai e já está sob responsabilidade da família. (Blog do Nilson Macedo/ Informações: Chico César)

Adolescente de 14 anos mata irmã de 16 ao brincar com espingarda na BA

Uma adolescente de 16 anos morreu após ser atingida por um tiro disparado acidentalmente pelo próprio irmão, de 14 anos, no distrito de Caiubi, município de Itapebi, na região sul da Bahia, na terça-feira (26). A vítima morreu no local.
Segundo informações da polícia, o irmão da vítima estava brincando com uma espingarda artesanal no interior da casa, acreditando que a arma não estava carregada. O adolescente ficou em estado de choque após a morte da irmã.
Ainda de acordo com a polícia, é muito comum que famílias da região tenham armas desse tipo dentro de casa. Elas são utilizadas para caçar animais e não existe registro para o porte. Os adolescentes moram com os pais, que estavam em casa no momento do disparo.

O delegado Jansen Júnior ainda vai ouvir o depoimento do irmão da vítima, mas garantiu que após a perícia feita no local, o caso foi classificado como acidental. “Não existiu crime, ninguém será detido ou julgado. O que aconteceu foi um triste acidente”, disse. Dessa forma, ficou decidido pela polícia que o adolescente é inocente e nenhum processo será aberto.
O corpo da adolescente foi encaminhado até o Instituto Médico Legal (IML) de Eunápolis e o enterro deve acontecer na tarde desta quarta-feira (27).
Do G1

Parente e Maria Silvia são réus em ação que cobra prejuízo de R$ 5 bi à Petrobras

O novo presidente da Petrobras, Pedro Parente, tem pelo menos um esqueleto no armário do "petrolão" tucano ainda escondido. É réu em ação popular civil desde 2001, em plena era FHC, junto com vários outros diretores e conselheiros da Petrobras, entre eles a nova presidenta do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques.
Mas, mesmo sendo réu e aguardando julgamento pela Ação Popular Nº 2001.71.12.002583-5 (leia abaixo), foi escolhido pelo governo interino de Michel Temer para presidir a empresa a maior e mais importante empresa pública do país.
A ação, que corre na 2ª Vara Federal de Canoas (RS), do Tribunal Regional Federal da 4ª região, foi movida por petroleiros contra um mau negócio feito pela Petrobras, quando a empresa trocou ativos desvalorizados da multinacional Repsol-YPF na Argentina por ativos brasileiros valorizados. A operação causou um prejuízo – oficialmente registrado no balanço de 2001 – de R$ 790 milhões da subsidiária criada para realizar o negócio, conforme já abordamos aqui na Rede Brasil Atual. Corrigido para valores de hoje, esse prejuízo atinge a casa dos R$ 2,3 bilhões.
O valor da causa na ação popular é de R$ 5 bilhões e são réus, além de Pedro Parente e Maria Silvia, José Jorge de Vasconcelos Lima (ex-senador pelo PFL, ex-ministro de FHC, ex-ministro do TCU – ironicamente relator do caso Pasadena), Delcídio do Amaral (ex-diretor da Petrobras no governo FHC, ex-senador pelo PT), Henri Philippe Reichtsul, Luiz Antônio Correa Nunes Viana de Oliveira, Hildo Francisco Henz, Moacir Megiolaro, Hamilton Romanato Ribeiro, Roberto Nagão, Peter Brenner, Albano de Souza Gonçalves, Jorge Marques Toledo de Carmargo, José Coutinho Barbosa, Ronnie Vaz Moreira, Francisco Roberto Andre Gross, Gerald Dinu Reiss, Jaime Rotstein, Zenildo Gonzaga Zoroastro de Lucena. Além das pessoas jurídicas envolvidas.
À época do negócio, Pedro Parente era ministro da Casa Civil de Fernando Henrique Cardoso e compunha o Conselho de Administração da Petrobras. Conselheiros nem sempre podem ser responsabilizados, pois decidem de acordo com o plano de investimento, pareceres e com recomendações da diretoria executiva. O problema desse negócio é que nem leigos trocariam o risco menor no Brasil pelo risco maior na Argentina naquele ano de 2001, quando o país vizinho vivia uma profunda crise cambial, com moratória e fuga de capitais. O prejuízo era anunciado para qualquer um que lesse o noticiário econômico, e pouco meses depois estava consumado no balanço.
O negócio ficou tão mal explicado que o TRF-4 pediu à Petrobras uma perícia para avaliar os ativos trocados. Os réus recorreram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para não ter de apresentar a perícia requerida. Depois de cinco anos de tramitação, só do recurso, este foi julgado e negado. A sentença determinando a realização de perícia finalmente foi publicada no último dia 15 de fevereiro.
Em março de 2002, ao mesmo tempo em que o balanço registrava o prejuízo na Argentina, Parente foi promovido a presidente do Conselho de Administração da Petrobras. E outro negócio ruinoso foi feito no país vizinho. Foi a compra da Perez Companc, alvo de pelo menos duas delações premiadas na operação Lava Jato. Ainda em março de 2014, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse: “Essa compra foi tão desastrada quanto a compra (da refinaria) de Pasadena (Estados Unidos)”. Na verdade, foi muito pior.
O ambiente econômico na Argentina tinha se deteriorado mais ainda em 2002 e o próprio mercado financeiro reprovou a compra na época, fazendo as ações da Petrobras caírem 7% na Bolsa de Valores. No caso de Pasadena, não houve reação negativa do mercado. O negócio foi considerado normal na época e somente anos depois veio a trazer prejuízos por causa de disputas judiciais e da crise do subprime nos Estados Unidos, a partir de 2008.
Mas o mais grave foi a recente delação de Nestor Cerveró. Segundo ele, o negócio rendeu US$ 100 milhões (cerca de R$ 360 milhões) em propinas para integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Acidente com ônibus deixa 16 mortos

Segundo informações do DER e do Corpo de Bombeiros, o coletivo seguia em direção ao litoral em comboio com outros três ônibus, todos transportando estudantes de duas universidades e de uma escola técnica de Mogi das Cruzes para a cidade de São Sebastião.
O trecho é de serra e a visibilidade estava bastante prejudicada pela neblina. O motorista teria perdido o controle da direção do veículo, que bateu contra um rochedo na lateral da pista no sentido contrário e tombado em seguida.
Foram enviadas 20 viaturas dos Bombeiros, SAMU e da Polícia Militar Rodoviária, um total de 67 homens, ao local para o resgate das vítimas.
Pelo Twitter, o Comando dos Bombeiros confirmou a morte de 15 pessoas no local do acidente, entre elas o motorista do ônibus. Outras 30 foram resgatadas com ferimentos, entre leves e graves, e levadas para hospitais de Bertioga, Guarujá e Mogi das Cruzes, mas uma delas não resistiu e também morreu.
A Rodovia Mogi-Bertioga chegou a ficar completamente interditada no local do acidente, nos dois sentidos, para os trabalhos de resgate às vítimas. Neste início de manhã, os motoristas dispõem de apenas uma das pistas, e o tráfego segue alternadamente, sendo monitorado pela Polícia Rodoviária.
Informações: Rádio Jovem Pan/ UOL/CGN

PRF prende homem com 68 quilos de maconha em fundo falso de automóvel

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu um homem que transportava 68,3 quilos de maconha na manhã desta quarta-feira (08) em Nova Laranjeiras, na região centro-sul do Paraná.
A droga estava em fundos falsos, nas portas e sob o assoalho de um automóvel Volkswagen Gol, abordado na BR-277. Preso em flagrante por tráfico de drogas, o motorista tem 34 anos de idade.
Aos policiais rodoviários federais, ele disse que carregou a maconha em Foz do Iguaçu, e que pretendia levá-la até Curitiba.
A pena prevista para o crime de tráfico de drogas varia de cinco a 15 anos de reclusão.
A PRF encaminhou o preso, a droga e o veículo para a Delegacia da Polícia Civil em Laranjeiras do Sul.

Caminhão tomba da PR-158 e carga é saqueada

Um caminhão com placas de São Lourenço do Oeste (SC) tombou na manhã desta quarta-feira (08), na rodovia PR-158. O acidente aconteceu por volta das 6h30 entre Vitorino e São Lourenço do Oeste. O condutor Jones Spanhol não se feriu.
O veículo transportava uma carga de waffer e em poucos minutos foi saqueada por pessoas que passavam pelo local. 

Adolescente de Maringá é acusado de esquartejar pai e jogar corpo ao mar na Espanha

Um adolescente de 16 anos, ex-morador de Maringá, foi apreendido na Espanha acusado de matar o pai, esquartejar o corpo e jogar ao mar, em Santa Cruz de Tenerife, nas Ilhas Canárias. Uma equipe da Guarda Civil encontrou o garoto em um bar, próximo da residência onde ele vivia.
Mergulhadores da Companhia Auxiliar do Porto avistaram uma mala vermelha flutuando e fizeram o recolhimento. Surpreendentemente, dentro da bagagem estava o tronco de um homem. Mais tarde, outra mala foi encontrada com outras partes do cadáver.
A vítima é Claudemir Silva, 37 anos, supostamente assassinado e esquartejado pelo garoto de 16 anos. A Guarda Civil chegou até o adolescente depois do depoimento de vizinhos e um taxista, que viram um garoto com traços marroquinos ou sul-americanos carregando malas.
A investigação dá conta que pai e filho tiveram uma briga, que terminou com a tragédia. Ao repórter Índio Maringá da Rede Massa, a família contou que Silva morava há anos na Espanha, onde atuava como empresário da construção civil. No fim do ano passado, ele veio para o Brasil e convidou o filho para se mudar. 
Na Espanha, os dois começaram a brigar e uma das discussões teria terminado em tragédia. A mãe do falecido recebeu sedativos, pois ficou transtornada ao saber do desentendimento. O avô do garoto estava em Minas Gerais comercializando café e tenta voltar a Maringá para resolver as providências em relação ao corpo. 

Dois são assassinados a tiros em Campina Grande do Sul

Dois homens foram mortos na noite desta quarta-feira (08) no município de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.O crime foi registrado na Rua Inácia Valim Rossi, Jardim Califórnia, quando os dois homens estavam ao lado de uma residência em um terreno baldio. Moradores relataram terem ouvido vários disparos, em seguida encontraram os dois caídos no terreno. O SIATE chegou a ser acionado, mas ao chegar no local nada pôde fazer.Uma das vítimas foi identificada por Marco Roberto Bandeira Santos, 44 anos, e de acordo com a mãe da vítima ele seria usuário de drogas. A outra vítima não portava documentos e não foi identificada no local.Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal de Curitiba.

Mais uma vez, Justiça decreta a prisão de Beatriz Abagge

A Justiça decretou novamente a prisão de Beatriz Abagge e, pelo mesmo motivo das outras vezes, a condenação no crime da morte do menino Evandro Ramos Caetano, ocorrido em 1992, em Guaratuba, no Litoral do Paraná.
Esta é a segunda vez neste ano, que a Justiça determina a prisão da acusada. Em abril a 2ª Vara do Tribunal do Júri, baseada em jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, de que decisões de segundo grau devem ser cumpridas imediatamente. Conforme a Justiça, apesar disso, o Tribunal de Justiça cassou essa decisão e determinou que a Vara de Execuções Penais (VEP) analisasse o pedido de indulto feito pela defesa da acusada. A VEP, por sua vez, teria devolvido o processo ao Tribunal do Júri, que não acatou o pedido de indulto e decretou novamente a prisão.  Até o momento, a acusada não foi presa.

O caso

A Justiça decretou a prisão de Beatriz Cordeiro Abagge, que foi condenada em maio de 2011 a 21 anos e quatro meses de prisão, em regime semiaberto, após ter sido considerada culpada da morte do menino Evandro Ramos Caetano, ocorrida em 1992, em Guaratuba, no Litoral Paranaense, em um suposto ritual de magia negra.
Evandro Ramos Caetano, que na época dos fatos tinha 6 anos, desapareceu no dia 6 de abril, de 1992 e o corpo foi encontrado no dia 12 de abril, em um matagal da cidade, e sem pés, mãos, vísceras e coração. Beatriz e sua mãe, Celina Abagge foram apontada como mentoras do crime e que as partes do corpo da criança teriam sido usadas em um ritual de magia negra. Em 1998, as duas foram julgadas e absolvidas, mesmo após terem confessado o crime.
O Ministério Público recorreu e em 1999, o Júri que as absolveu foi cancelado. Em 2011, 13 anos após o primeiro julgamento, nova sessão foi marcada, ela voltou ao banco dos réus e foi condenada. A defesa de Beatriz alega que a confissão ocorreu porque ela e a mãe teriam sido torturadas. Celina Abagge não voltou a ser julgada por ter mais de 70 anos, e para ela o crime ter sido prescrito.
Outras cinco pessoas apontadas como participantes foram julgadas, sendo três condenados e dois absolvidos.

Telmário Mota diz que vai recorrer do arquivamento de cassação de Jucá

O senador Telmário Mota (PDT-RR) vai recorrer da decisão do presidente do Conselho de Ética da Casa, João Alberto Souza (PMDB-MA), que decidiu arquivar o pedido de cassação do senador Romero Jucá (PMDB-RR). O arquivamento aconteceu no mesmo dia em que a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a prisão de Jucá por obstrução da Justiça, argumento que embasa o pedido de cassação.
"Acho que foi uma decisão autoritária, arbitrária e até ilegal, porque acho que ele devia ter submetido, pelo menos, à Comissão de Ética", disse Mota. O senador afirmou que, como prevê o regimento, ele já colheu cinco assinaturas de membros do Conselho para entrar com o recurso e o pedido deve ser protocolado ainda nessa quarta-feira, 8.
Para Mota, a decisão de João Alberto não foi técnica e, sim, parcial. Ele acredita que o arquivamento pode ter relação com o fato de João Alberto ser do PMDB, como Jucá, ou por ser muito próximo do ex-presidente José Sarney - que também foi flagrado em conversa com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
"Talvez ele entenda que isso pode causar um efeito dominó, que depois de chegar no Jucá, a investigação possa alcançar outros", disse.

Delcídio

Jucá foi flagrado em um diálogo com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado em que o senador fala que é preciso trocar o governo para estancar a "sangria" da Lava Jato.
A situação é semelhante ao caso do ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), que foi preso e cassado acusado de tentar obstruir a Justiça após divulgação de uma conversa em que ele sugeria uma rota de fuga para o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró, preso no âmbito da Lava Jato.
"Entendo que as gravações de Jucá são muito mais fortes. Delcídio tentava obstruir a Justiça com um caso específico, Jucá fala de um pacto para parar a investigação. Não era um nome, ele queria parar a operação como um todo", argumenta Telmário.
Ao pedir a prisão de Jucá, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também teria argumentado que o caso de Jucá é mais grave que o de Delcídio.