O ministro Eduardo Braga defendeu nesta quarta-feira (08/4), no Senado, a manutenção do modelo de partilha na exploração do Pré-Sal e a política de conteúdo nacional, que obriga as empresas petroleiras a contratarem fornecedores nacionais. A defesa foi feita durante audiência pública da Comissão de Infraestrutura do Senado, em resposta a um questionamento do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que criticou as atuais políticas.
Segundo Braga, os modelos devem ser mantidos, embora não rejeite a ideia de que possam ser “revisitados”, após todas as discussões e avaliações que estão em curso no setor de petróleo. “A política de conteúdo nacional obrigou a Petrobras a parar de importar a qualquer custo e preço e isso criou muitos empregos no País. Mas isso não quer dizer que não devemos revisitar a política do conteúdo local. Não podemos confundir isso com reserva de mercado ou brecha para a corrupção”, disse.
Ele também argumentou que “o regime de partilha precisa ser revisitado, com a lógica de que a Petrobrás deve ser operadora sempre que for de interesse, não de obrigatoriedade, pois não podemos obrigar a empresa sem que tenha capacidade”, afirmou.
Segundo o ministro, ainda em abril serão anunciados os blocos que serão licitados na 13ª rodada de petróleo, no Pós-Sal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário