
Conforme o delegado Sandro Meinerz, titular da Defrec, a droga seria do mesmo dono dos 17 quilos de maconha apreendidos na quarta-feira, no bairro Itararé, pela BM. Inclusive, as embalagens da droga seriam iguais. Nessa oportunidade, dois homens, de 20 e 31 anos, foram presos, além de serem apreendidas uma pistola, munição e uma balança. Segundo a investigação, estima-se que o grupo movimentava cerca de 150 quilos de maconha mensalmente.
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Meinerz explica também que, provavelmente, o grupo não apenas fazia a própria venda das drogas, mas fornecia o entorpecentes para traficantes de outras cidades da região.
– É uma coisa que não é de hoje. Nos transformamos (Santa Maria) em um grande polo consumidor e distribuidor de droga para toda a região. Eles estão trazendo droga e redistribuindo. Talvez, sejamos os maiores distribuidores de maconha, que, inclusive, o pessoal achava que estava caindo em desuso – explica o delegado.
Porém, essas apreensões de quarta e sexta-feira nada têm a ver com a dupla presa e o adolescente apreendido na terça-feira, quando foram encontrados 35 quilos de maconha dentro de um Vectra, na BR-287, que vinha de Santiago. O veículo tinha uma fita, que é obrigatória em carros que circulam na Argentina, por isso, o delegado acredita que essa maconha pode ter vindo de lá:
– A droga pode até ser paraguaia. O que mais chama a atenção é a rota diferente. Como ela vinha de Santiago, deve ter entrado por São Borja, mas é difícil de precisar. Como tinha essa fita, é provável que esteve na Argentina.
Conforme Meinerz, a droga das três apreensões está avaliada em cerca de R$ 95 mil.
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