
“Não houve continuidade na prática”, reiterou o procurador do TCU – comprovando que o escopo da denúncia dos golpistas contém falhas graves que podem levar ao impedimento de uma presidenta que, com esse depoimento, revela não ter cometido práticas ilícitas na condução de seu governo ao utilizar recursos da Caixa Econômica.
Convocado como testemunha de acusação, Marcelo de Oliveira deixou a oposição em saia justa, desconfortável e preocupada ao ser questionado pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) se ele dispunha desse mesmo gráfico para o ano de 2015. Como resposta o acusador da presidenta Dilma deu a seguinte resposta: “Não. No final de 2014, o governo faz o pagamento da Caixa”.
“Mas e em 2015?”, insistiu Gleisi.
“Em 2015, o governo não deveu mais à Caixa. Isso são recursos utilizados em 2013 e 2014”, reafirmou o procurador Marcelo de Oliveira.
Já o senador Lindbergh Farias disse que essa declaração de um dos acusadores selecionados pela oposição golpista é importante porque mostra que as pretensas “pedaladas” fiscais evocadas por aqueles que perderam as eleições presidenciais de 2014, é referente a 2015 e não a 2014.
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) se mostrou preocupado com o depoimento e, como forma de se defender, acusou os parlamentares que defendem a democracia e o Estado Democrático de Direito de tentarem “desestabilizar emocionalmente o expositor” que faz parte da equipe técnica que analisou e recomendou aos ministros do TCU a rejeição das contas de 2014 do governo Dilma.
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