Docentes que integram o grupo Mobilização dos Professores de Goiás (MPG) registraram, na manhã desta segunda-feira, 22, boletim de ocorrência por injúria contra o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Na última sexta-feira, durante evento no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON), o tucano atacou os servidores, que estão em greve há 41 dias.
"Alguns radicais, que querem achar que o Brasil é a Venezuela ou é Cuba, quiseram atrapalhar este evento. Talvez tentando me intimidar para que eu não viesse aqui. Radicais, pessoas que são acostumados a baderna, ao desrespeito, à deseducação. Mas eu tenho coragem de enfrentá-los, todos, de cabeça erguida. O professor eu respeito, baderneiro, não!”, vociferou, na ocasião.
No boletim de ocorrência, registrado no 8º Distrito Policial, no Setor Pedro Ludovico, o grupo de professores explicou que compareceu ao CCON para tentar marcar uma audiência com o governador. Logo na entrada, foram obrigados a tirar as camisetas que identificam o movimento por roupas e tiveram os cartazes tomados pela Polícia Militar (PM). Eles contaram que, durante o discurso de Marconi, se manifestaram com palavra de ordens, sendo ofendidos em seguida por Marconi.
O episódio é apenas mais no currículo de chiliques do Marconi Perillo, em público. Acostumado ao grupo de bajuladores que o cerca, o tucano costuma reagir com veemência quando tem seu poder questionado. Não é a toa que foi apelidado de Rei Mandão, no ano passado, durante a campanha eleitoral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário