
Durante a ação policial, foram cumpridos os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão na casa do suspeito. No local, a polícia encontrou munições de calibre 38, um carregador de revólver e duas bombas caseiras. O militar foi indiciado por duplo homicídio, sendo acusado ainda de ter agido por vingança e ter dificultado a defesa da vítima. O militar foi encaminhado para o Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes (RCAT), unidade montada da Polícia Militar de Minas Gerais. O sargento, por sua vez, negou a participação no homicídio, e disse que estava em casa no momento do crime.
De acordo com a Polícia Civil, o policial militar tinha restrições ao uso de armas há três anos por conta de problemas psiquiátricos. Durante esse período, prestou serviços administrativos internos na 7ª Companhia de Polícia Militar de Igarapé, onde foi preso. No entanto, mesmo com a proibição, testemunhas relataram que o policial costumava ostentar um revólver pela vizinhança, o mesmo que teria sido usado no crime. O criminoso, no entanto, alegou que perdeu a arma há cerca de dois anos.
Justiceiro
De acordo com as investigações, o suspeito é conhecido como um “justiceiro” na região onde mora. Segundo a Polícia Civil, O policial não se conformava com o fato de a mulher e a filha serem usuárias de drogas. Ele já teria, inclusive, ameaçado as duas por não aceitar o comportamento. Por esse motivo, as vítimas disseram aos vizinhos que iriam denunciar o homem à Corregedoria da Polícia Militar por traficar armas no bairro.

Fonte: Extra
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