Garota de programa passou por vários exames |
Um treinador de academias de Curitiba foi preso acusado de matar três garotas de programa nas últimas semanas pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O professor de crossfit de duas academias da cidade, Alexandre Lopes de Pádua Arsênio, 31 anos, foi apresentado à imprensa na manhã desta terça-feira (28). Ele confessou que, após a relação sexual, dava um mata-leão – golpe no pescoço – das vítimas, mas alegou que a intenção era apenas o desmaio para que pudesse roubá-las.
O assassino em série matou prostitutas e travestis, mas foi preso depois de tentar cometer oquarto crime,segundo a Polícia Civil. A DHPP chegou ao professor porque, no último fim de semana, tentou matar uma transexual. Essa vítima procurou os policiais e disse que conseguiu escapar do professor porque se fingiu de morta, de acordo com a polícia.
Segundo ela, que tem 24 anos, a comunicação com o suspeito começou por meio do aplicativo WhatsApp. Ele teria a procurado e marcado o encontro. Segundo depoimento, após a relação sexual, ele teria sentado na cama ao lado dela e a beijado no rosto para, então, dar o golpe. A transexual desmaiou, acordou com uma toalha enrolada no pescoço e aguardou até estivesse sozinha para pedir ajuda.
De acordo com a delegada Ana Cláudia, o suspeito fugia com aparelhos celulares, dinheiro e pertences das vítimas. Câmeras de segurança foram analisadas dos locais onde o treinador agia.
O suspeito foi preso ontem (27) próximo ao Cemitério Municipal de Curitiba. Na casa dele vários pertences pessoais das vítimas foram encontradas. Segundo depoimento aos investigadores, o treinador Alexandre contou que passava por dificuldades financeira e, por isso, roubava as garotas.
O delegado Demétrius Gonzaga de Oliveira do Núcleo de Crimes Cibernéticos (Nuciber) vai examinar os computadores e redes sociais do suspeito para descobrir se há outras vítimas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário