O avô do DEM, portanto da mesma linhagem, nasceu como ARENA por arte do Ato Institucional -2, promulgado em 1965 pela nascente ditadura militar, que destroçou o sistema pluripartidário brasileiro originário da Constituição de 1946. Abriu espaço para o bipartidarismo. Criou-se, na mesma tacada, também o velho MDB, que supostamente seria “partido da oposição ao sistema”. Acabou por dar certo. É, hoje, o PMDB, sombra dos partidos no poder. O DEM está se despedindo da cena política, por falta de votos e consistência. Não tem mais força na vida pública brasileira. O grande viúvo que deixa é o prefeito de Salvador, ACM Neto, que ao ser eleito, há apenas dois anos, emergiu como uma estrela com promessa de brilhar na política baiana e, talvez, brasileira.

O Deputado Federal Ronaldo Caiado, que foi eleito senador, fazendo campanha contra o PSDB no estado de Goiás, também poderá deixar o já falecido DEM e ingressar no PMDB, disputando assim o governo do estado em 2018, pois o DEM goiano, apesar da eleição de Ronaldo Caiado, saiu enfraquecido como legenda partidária.
Nenhum comentário:
Postar um comentário