
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Júlio César Arana
Vargas, após se conhecerem, eles haviam se encontrado apenas uma vez. Na
tarde de quinta-feira (7), o suspeito foi até Portelândia,
onde ela morava, a 30 km de Mineiros, e rendeu a vítima com uma faca na
porta da escola onde ela estuda. A menina foi levada de carro até uma
casa alugada especialmente para servir de cativeiro.
O próprio suspeito foi quem construiu a caixa e planejou o crime com
detalhes. O objeto, que mede cerca de dois metros de comprimento por um
de largura, era revestido internamente com caixas de ovos e isopor, que
criava um isolamento acústico, evitando que gritos de socorro da jovem
fossem ouvidos. Um cano foi colocado em um furo da caixa para que a
vítima pudesse respirar.
Após investigação, o homem foi preso e indicou o lugar onde a garota
estava. "Quando chegamos ao local, ela estava algemada e trancada dentro
da caixa. Parecia cena de filme, aqueles em que o criminoso mantém a
pessoa presa durante muito tempo sem que ninguém perceba", afirmou o
delegado ao G1.
Segundo Vargas, durante a noite, o suspeito usou medicamentos para
dopar a menor e a estuprou. À polícia, a vítima disse que não tinha mais
intenção de manter o romance com o suspeito e acredita que ele não
teria aceitado o rompimento.
O homem, que já tinha passagem por lesão corporal, está preso na cadeia
de Mineiros. Ele foi autuado por estupro de vulnerável e sequestro e
cárcere privado, podendo, caso seja condenado, pegar uma pena entre 10 a
23 anos.
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