No Jornal GGN
O número de pessoas mortas pela Polícia
Militar no primeiro semestre deste ano já supera o de 2006, época dos
ataques do PCC em São Paulo. Na época dos ataques, 290 pessoas foram
mortas em resposta aos ataques. Mas entre janeiro e junho de 2014, 317
pessoas morreram, maior número desde 2003, quando também morreram 399
pessoas. O aumento deste ano em relação ao mesmo período do ano passado
corresponde a 111,3%.
Para o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, o
número de vítimas deve ser “relativizado” em comparação ao número de
roubos, o que explicaria o maior número de confrontos – e
consequentemente de mortes. Assim, segundo ele, o percentual do número
de mortos não estaria muito distante do que já houve no passado. O
secretário, contudo, não soube explicar a proporção do aumento desses
confrontos.
Enquanto a proporção de 111,3% corresponde a todo o Estado de São
Paulo, na capital a taxa foi ainda maior: 147% no primeiro semestre em
comparação ao mesmo período do ano passado. Em 2013, o número de mortos
foi de 66, mas este ano saltou para 163. Seguindo na mesma linha do
Estado, a capital também teve o maior número de mortos desde 2003 (238) e
que o ano de 2006 (151), época dos ataques do PCC.
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