ATENÇÃO AGENTES DE SAÚDE DE CALDAS NOVAS, CHEGOU A HORA DE LUTAR
Agentes Comunitários do Rio de Janeiro estabelecem vitória, depois de 120 dias de greve...
Os agentes comunitários de saúde (ACS) de São Gonçalo obtiveram ontem,
23, uma importante vitória: o prefeito Neilton Mulim recuou de sua
decisão e resolveu acatar a proposta da categoria em parcelar o
retroativo de junho a dezembro deste ano em 6 vezes. O parcelamento
inclui o pagamento do 13º salário. A partir de janeiro de 2015, além do
piso de R$ 1.014,00 começar a ser pago integralmente, os ACS receberão
mais R$ 2.030,00 divididos em 6 parcelas iguais de R$ 339,00 referentes à
diferença entre o salário atual e o piso. O adicional de 20% de
insalubridade em cima do salário mínimo será depositado normalmente.
O novo secretário de Saúde, Dimas Gadelha, que também acumula a
presidência da fundação de saúde, entrou em contato com o Sinacs-RJ e
anunciou o recuo do prefeito, ao mesmo tempo em que convocou os
representantes do sindicato para a assinatura de um termo de intenções
entre Executivo e trabalhadores.
Hoje pela manhã, em frente ao Clube Mauá, em manifestação agendada há
uma semana, os ACS receberam a boa notícia: "O prefeito entendeu que
protelar a decisão só ia complicar ainda mais a sua situação. Hoje à
tarde assinaremos o acordo no Ministério Público (do Trabalho) e
realizaremos uma assembleia amanhã (25) que deverá aprovar o fim da
greve", disse Francisco Vilela, presidente do Sinacs-RJ. O acordo
assinado no MPT ainda estabelece reajuste imediato de 7% no salário-base
atual retroativos a 18 de junho de 2014 e garantias aos trabalhadores
que apoiaram o movimento grevista.
Com o problema da implantação do piso resolvido em São Gonçalo, agora o
Sinacs-RJ se concentrará na regularização dos repasses do INSS e FGTS
pela prefeitura e na mudança de regime celetista para estatutário.
"Vencemos uma batalha importante, mas a luta continua. Em agosto
sentaremos com o prefeito para avaliar o cronograma de pagamentos do
INSS e FGTS devidos aos ACS, e também negociaremos a migração de regime
trabalhista. Vamos continuar firmes e alertas", finaliza Vilela.
Fonte: www.agentesdesaude.com
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