segunda-feira, 30 de junho de 2014

O fim das águas quentes de Caldas Novas e Região

O maior complexo de lazer do interior do Brasil com economia sustentada nas águas termais pode está com os dias contados!
O aquífero termal de Caldas Novas e Rio Quente é o maior complexo de águas quentes do Brasil e um dos maiores do mundo, particularmente por se tratar do aquecimento das águas pelo progresso no aumento geotérmico natural da terra. Uma complexa rede de águas que infiltram nas áreas de recargas, dentre estas se destaca a Serra de Caldas Novas, tanto por estar localizada em altitudes mais elevadas quanto por sua espessa cobertura de latossolo com função de absorção das águas de chuva, gradualmente transferidas para aquíferos profundos. Hoje é sabido que a água termal é um bem renovável e perene, desde que explorada de forma correta.
Recebemos informações de que não existe nenhum projeto voltado para a preservação das águas quentes e a fiscalização de poços e das nascentes é feita de maneira précaria e totalmente comprometida.  Não existe um gerenciamento correto, seguro e racional da exploração das águas quentes, sendo assim, podemos afirmar que não se pode garantir a  sua preservação para as gerações futuras.

Essa situação é um verdadeiro descaso das autoridades locais com a defesa do nosso meio ambiente  e com o nosso precioso e lucrativo bem natural, que é  este recurso hídrico termal de Goiás.
Sem querer ser pessimista, mas não se pode esconder a verdade por muito tempo; o certo é que não se tem nenhum modelo correto da exploração das águas quentes. As empresas que exploram as águas termais desconhecem qualquer modelo geológico e matemático para a exploração das águas quentes. Situação que a cada dia é mais preocupante, pois as empresas envolvidas nesta atividade, não tem conhecimento, domínio e informações necessárias para as discussões sobre o uso correto, adequado  de preservação ambiental das águas termais da região.
As autoridades locais fazem vistas grossas para esse problema ou desconhecem  a realidade.
Algo deve ser feito e a conta desse  trabalho deve recair sobre as contas bancarias dos empreendimento que a décadas e décadas tem se beneficiados financeiramente  com a exploração das águas termais. Empreendimentos que nunca se preocuparam  com o futuro de Caldas Novas e Rio Quente. A única preocupação  foi de multiplicarem seus bens econômicos e patrimonial  as custas da exploração desenfreada das nossas águas quentes.
Se não preservar e  fiscalizar, Caldas Novas poderá ficar sem suas águas Quentes!



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