O ex-senador Demóstenes Torres pode ter o exercício funcional de procurador de Justiça, no MP-GO (Ministério Público de Goiás), suspenso. A medida cautelar foi protocolada pelo procurador-geral de Justiça do Estado, Lauro Machado Nogueira, no TJ-GO (Tribunal de Justiça de Goiás) na semana passada, mas somente divulgada nesta quinta-feira (28).
Após avaliar os documentos da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, Nogueira fez o pedido judicial por entender que "as ligações de Demóstenes com o grupo são claras e há necessidade de resguardar a credibilidade do MP". O pedido foi distribuído ao desembargador Leandro Crispim.
Após avaliar os documentos da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, Nogueira fez o pedido judicial por entender que "as ligações de Demóstenes com o grupo são claras e há necessidade de resguardar a credibilidade do MP". O pedido foi distribuído ao desembargador Leandro Crispim.
Demóstenes também enfrenta processo administrativo disciplinar no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). No dia 13 de março, os conselheiros do CNMP prorrogaram o afastamento de Demóstenes do MP de Goiás por mais 60 dias e determinaram maior agilidade no processo, pedindo o imediato envio dos autos para a Secretaria Geral.
O processo
O processo disciplinar contra Demóstenes no CNMP foi aberto em outubro de 2012. O pedido aceito por unanimidade pelos conselheiros do Conselho também implicou no afastamento do procurador por 60 dias.
Mesmo afastado, Demóstenes continua a ser remunerado. O afastamento foi prorrogado em 30 de janeiro por igual prazo. Na época, a transferência do processo administrativo, que corria no MP-GO, para o CNMP, foi solicitada por 82 procuradores e promotores do Estado de Goiás.
A carreira de Demóstenes Torres no Ministério Público começou em 1987, mas desde que ingressou na política, em 1999, ele estava afastado do cargo.
Mesmo afastado, Demóstenes continua a ser remunerado. O afastamento foi prorrogado em 30 de janeiro por igual prazo. Na época, a transferência do processo administrativo, que corria no MP-GO, para o CNMP, foi solicitada por 82 procuradores e promotores do Estado de Goiás.
A carreira de Demóstenes Torres no Ministério Público começou em 1987, mas desde que ingressou na política, em 1999, ele estava afastado do cargo.
Após ter o mandato de senador cassado por causa do envolvimento com Carlinhos Cachoeira, apurado pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, ele tentou regressar ao MP, mas agora enfrenta processo administrativo também devido ao caso Cachoeira e uma ação criminal que corre no TJ-GO.
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