TALISCA
Em meados dos anos 60, Belo Horizonte se tornou palco de misteriosos furtos noturnos, quando o ladrão invadia casas sem violência contra as pessoas e subtraía os bens disponíveis. Foram dois anos de incursões na casa do alheio. As casas eram frágeis para arrombamentos, com janelas de madeira e venezianas de taliscas, que eram usadas para entrada de ar. O marginal, usando da destreza que lhe tornou famoso, retirava com facilidade as taliscas, abria a janela, penetrava nas casas e retirava furtivamente objetos diversos. Ao ser preso em 1967, Sebastião Euclides Bonjorni, o “Talisca”, confessou dezenas de furtos e foi condenado a 82 anos de cadeia. Após o cumprimento de sua pena, em torno de 20 anos, foi liberado e tornou-se um dos clássicos casos na crônica policial mineira de reabilitação de um preso.
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