A norte-americana Lindsey Paradiso, de 28 anos de idade, decidiu fazer um aborto na 23ª semana da gestação ao descobrir que a filha, que ela tinha decidido chamar de Omara, tinha um tumor no pescoço, descoberto pela ecografia, que bloqueava suas vias aéreas e tinha, segundo os médicos, apenas 1% de chances de sobreviver até o parto. Mais: Lindsey corria o risco de ficar infértil se não passasse pelo procedimento.
Arrasados depois de toda alegria que tinham sentido ao saber que teriam seu primeiro filho, Lindsey e seu marido, Matt, optaram pelo aborto, que durou mais de 40 horas e foi um processo horrível, como ela contou nas redes sociais. Ao ouvir comentários de Trump, que descrevia como os médicos supostamente arrancam sem nenhuma cerimônia bebês a poucos dias do nascimento dos ventres maternos, ela não teve dúvidas de que era necessário repartir sua história com o resto da sociedade, explicando que o presidente americano transmitia uma visão errada e leviana do aborto realizado nos estágios mais avançados da gravidez. "Não posso deixar que a idiotice dele passasse em branco e os comentários dele afetem pessoas que passaram pelo mesmo que eu", resumiu Lindsey ao explicar sua motivação.
Ela ressaltou que o seu aborto tinha interrompido uma gravidez ardentemente desejada, que ela fez questão de ter a filhinha morta nos braços antes do funeral. Para ilustrar o que seu texto dizia, ela compartilhou fotos suas com a pequena Omara. "O governo não tem nada com isso", arrematou, rechaçando as pressões de ONGs e grupos religiosos que pretendem proibir o aborto nos Estados Unidos. #Mulher
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