O corpo da professora Maria da Conceição Campos, de 42 anos, que estava desaparecida há mais de uma semana, foi encontrado no início da tarde de sábado (28) em um matagal às margens da GO-222, no distrito de Goialândia, em Anápolis, no centro de Goiás. De acordo com o delegado Arthur Fleury, responsável pelo caso, o agente financeiro Cleudimar Rodrigues, de 38 anos, preso suspeito pelo crime, foi quem indicou o local.
“Ele mesmo nos levou até lá. Aí, por volta das 12h, encontramos o corpo. Ele estava caído em um matagal às margens da rodovia. As roupas são as mesmas que ela usava no momento do desaparecimento”, disse ao G1.
O agente financeiro está preso desde quinta-feira (26), suspeito de envolvimento com a morte da professora. Apesar de dizer em um vídeo que a mulher foi assassinada, Cleudimar apresentou várias versões para o caso, dizendo que não foi o responsável pelo crime.
Ele voltou atrás do que havia dito no início da semana e assumiu apenas que se encontrou com ela antes do crime, o que foi registrado por câmeras de segurança do Terminal Maranata, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, que mostram quando ela sai do local para entrar no carro dirigido pelo suspeito. "Encontrei umas seis horas. Do terminal, eu desci o anel viário e fui para um restaurante", relata na gravação feita pela Polícia.
O suspeito voltou a mudar de versão e, agora, levou a polícia até o local onde estava o corpo. “Vamos continuar investigando se mais alguém o ajudou a cometer o crime. Mas não temos mais dúvidas da participação real do Cleudimar, apesar das inúmeras versões que ele apresentou”, ressaltou o delegado.
Por volta das 13h20, o delegado e a equipe da Polícia Civil aguardavam a chegada do Instituto Médico Legal (IML) para a retirada do corpo. "Temos 10 dias para concluir esse inquérito, mas já é fato que o Cleudimar vai ser indiciado por homicídio qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além do crime de ocultação de cadáver", afirmou Fleury.
O suspeito voltou a mudar de versão e, agora, levou a polícia até o local onde estava o corpo. “Vamos continuar investigando se mais alguém o ajudou a cometer o crime. Mas não temos mais dúvidas da participação real do Cleudimar, apesar das inúmeras versões que ele apresentou”, ressaltou o delegado.
Por volta das 13h20, o delegado e a equipe da Polícia Civil aguardavam a chegada do Instituto Médico Legal (IML) para a retirada do corpo. "Temos 10 dias para concluir esse inquérito, mas já é fato que o Cleudimar vai ser indiciado por homicídio qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além do crime de ocultação de cadáver", afirmou Fleury.
Desaparecimento
A família afirma que o agente financeiro devia cerca de R$ 30 mil para a professora. Segundo o delegado, o homem namorava com a mulher para obter vantagens financeiras. Maria da Conceição saiu de casa, em Aragoiânia, às 16h do dia 19 de janeiro para cobrar a dívida do suspeito. Desde então, os parentes não a viram mais.
Segundo o delegado, por volta das 18h, ela encontrou com Cleudimar no Terminal Maranata. Em seguida, foram para um restaurante. Pessoas que estavam no local disseram que a mulher assinou várias folhas de cheque em branco para o suspeito.
A família afirma que o agente financeiro devia cerca de R$ 30 mil para a professora. Segundo o delegado, o homem namorava com a mulher para obter vantagens financeiras. Maria da Conceição saiu de casa, em Aragoiânia, às 16h do dia 19 de janeiro para cobrar a dívida do suspeito. Desde então, os parentes não a viram mais.
Segundo o delegado, por volta das 18h, ela encontrou com Cleudimar no Terminal Maranata. Em seguida, foram para um restaurante. Pessoas que estavam no local disseram que a mulher assinou várias folhas de cheque em branco para o suspeito.
Segundo a filha da professora, horas antes de desaparecer, Maria da Conceiçao estava feliz. No entanto, dias antes, esteve preocupada com dívidas financeiras. “Ela falou ‘tchau, beijo, até mais tarde’, brincando, rindo, estava muito alegre. Há uns três dias eu tinha percebido que ela estava um pouco triste, mas por causa de problemas financeiros", relatou Rayssa.
Fleury afirma que o carro que o suspeito utilizava era no nome da professora e que, uma procuração feita por ela a ele, indica que o agente financeiro já planejava matá-la há quase um mês.
"Ele havia tentado vender este carro desesperadamente. Levou até na concessionária, falando que era de uma tia que havia falecido e ele precisava vender. A vítima era completamente iludida pelo suspeito, que fazia ela pegar empréstimos, fazer financiamentos em que o único beneficiário era ele", disse.
Fleury afirma que o carro que o suspeito utilizava era no nome da professora e que, uma procuração feita por ela a ele, indica que o agente financeiro já planejava matá-la há quase um mês.
"Ele havia tentado vender este carro desesperadamente. Levou até na concessionária, falando que era de uma tia que havia falecido e ele precisava vender. A vítima era completamente iludida pelo suspeito, que fazia ela pegar empréstimos, fazer financiamentos em que o único beneficiário era ele", disse.
Fonte: G1 Goiás
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