A descoberta de um grupo de neonazistas no Rio Grande do Sul revelou que grupos ultranacionalistas brasileiros estão buscando experiência de combate no exterior, o que desafia o mito popular de que o Brasil é um país sem racismo. A informação foi publicada no jornal britânico de economia ''Financial Times'', que trata o fenômeno no país como novo e preocupante.
Segundo o jornal, o Brasil tem 150 mil ''simpatizantes'' do movimento neonazista.
''Com mais da metade da população que se declara com alguma herança africana, os brasileiros têm orgulho das relações relaxadas entre grupos raciais diferentes. Mas tem havido uma onde de ataques em anos recentes. No ano passado, neonazistas atacaram uma banda punk que defendia direitos iguais para gays'', diz.
Segundo o jornal, a extrema direita ainda é marginal no Brasil, mas políticos ultraconservadores estão tentando preencher o vazio deixado pela crise política no país.
O ''FT'' cita o aumento da popularidade de Jair Bolsonaro como um exemplo disso, e diz que mesmo que ele negue ser neonazistas, críticos o acusam de ter opiniões parecidas com as deste grupo, como o racismo e a intolerância.
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