A intenção de Alckmin agora é privatizar 60% da rede do metrô paulista, o que isto significa? Que o governador tucano entregará para empresas privadas mais da metade do controle das últimas 3 linhas que ainda estão sobre controle do Estado, pois as outras 6 linhas já estão privatizadas, ou seja, do total de 9 linhas, 6 já são privatizadas e 3 terão 60% de controle privado.
Vale ressaltar que recentemente o “misericordioso” Geraldo Alckmin perdoou dívida de 116 milhões da multinacional Alston perante os cofres públicos e aceitou que o produto contratado seja entregue até 2021, ou seja, com 10 anos de atraso. Todavia a privatização de 60% de 3 linhas está baseada na escassez de recursos públicos para manutenção e melhoramento das mesmas, como o governo estadual poderia abrir mão de 116 milhões se o Estado está quebrado?
Tamanha “generosidade” não é à toa, os esquemas de corrupção, superfaturamento, pagamentos de propina e todo tipo de fraudes norteiam as obras tucanas à frente do metrô de São Paulo, por isso o silêncio da multinacional foi comprada por 116 milhões e o preço para que a corrupção “PSDBista” seja escondida de vez é a privatização de todo o transporte público sobre trilhos, agora falta pouco.
O centro de todo projeto neoliberal de privatizações do Brasil está no Estado de São Paulo, onde os tucanos governam por quase 24 anos, o desmonte do Estado brasileiro está acelerado nas terras paulistas, principalmente nas áreas da educação, saúde e transporte.
Fonte: http://causaoperaria.org.br/
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