
“Desde pequeno eu gosto de cantar, aí como taxista sempre canto. Quando era motorista particular eu cantava. Cantava quando eu ia pra casa. Então a galera gostava e ficou assim”, disse ele à BBC.
“Tem que cantar para não chorar.”
Gonzaga emigrou da Paraíba para o Rio nos anos 1980. Veio fugindo da seca e não se imagina voltando para a terra natal quase 40 anos depois.
“Na minha infância, eu trabalhava na fazenda de um coronel. Tirando leite de gado, trabalhando na roça”, conta.
“Eu sou gêmeo, era o Cosme e Damião. Só que meu irmão se foi, Deus levou.”
Pelas ruas da sede olímpica, o Bigode segue alegrando a vida dos passageiros que pega. O bom humor normalmente cai bem com os clientes, ele diz.
“Às vezes, meus colegas ficam chateados, porque eles (os passageiros) querem vir comigo”, diz.
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