
A mulher era um arquivo vivo a desfilar por gabinetes de autoridades mineira sobre 1,78 de muitas gentilezas e com maços e maços de dinheiro vivo. Sua morte, por asfixia mecânica, não deixou sangue ou mesmo digitais do assassino. Empurraram para cima do namorado - uma espécie de alpinista social fracassado que via nos envolvimentos da mulher uma maneira de ganhar dinheiro e fama. Mas sabe-se que havia muito mais gente interessada na sua morte do que o explorador de mulheres. A razão era óbvia: ela guardava segredos de cama e da corrupção.
Mas o detalhe grotesco da morte é que mais espantou: o criminoso, após estrangulá-la, jogou raticida na sua boca para sugerir envenenamento com fins de suicídio. Patético - ele esqueceu que morto não consegue engolir.
Dezesseis anos depois, a polícia de Minas pode começar a mostrar que sabe atuar além da conhecida truculência em presídios. São dois casos que tem como ponto em comum o desejo de fazer os mortos parecerem suicidas. Um bom começo.
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