domingo, 1 de maio de 2016

PMDB TRABALHA PARA ACABAR COM INVESTIGAÇÕES DA LAVA JATO

Pouco tempo depois que o doleiro Alberto Yousseff foi preso em São Luís tentando pagar propina para a cúpula do Palácio dos Leões, na primeira etapa da Operação Lava Jato em 2014, circulou em Brasília a informação de que o então ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, havia negociado o recebimento de R$ 5 milhões em propinas que seriam divididos com a cúpula do PMDB.Meses depois, quando Ricardo Pessoa, da UTC-Constran foi preso pela Polícia Federal, veio a conformação de que integrantes do alto clero peemedebista haviam achacado o dono da empreiteira, exigindo os R$ 5 milhões. Pessoa confirmou ao Juiz Sérgio Moro que a propina foi paga.A cúpula peemedebista, que inclui o vice-presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o presidente do Senado Renan Calheiros, além do grupo Sarney, já foi citada dezenas de vezes por delatores da Operação Lava Jato. Apenas Lobão foi citado seis vezes, sob a acusação de ter recebido propina, especialmente nas negociações que envolvem as obras das Usinas de Angra 3 e de Belo Monte. O vice-presidente Michel Temer foi citado pelo menos nove vezes.Com tantas menções a seus principais líderes, o PMDB discretamente discute estratégias para garantir que a ascensão ao Palácio do Planalto garanta a paralisia definitiva da Lava Jato. Interlocutores do PMDB acreditam que o grande erro do governo Dilma foi permitir que as investigações da PF avançassem.Enquanto a grande mídia se dedica a narrar a caminhada da presidente Dilma, conduzida ao cadafalso em uma trama liderada pelo peemedebista Eduardo Cunha, Sarney e Temer se dedicam a encontrar uma forma de barrar em definitivo a república de Curitiba.
(Fonte: Blog do Clodoaldo Corrêa)

Nenhum comentário:

Postar um comentário